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Os “moldes” que pensamos (crenças) são determinados pela nossa família ou cultura.
Os campos (de consciência) nos ensinam que somos afetados por todas consciências. A minha
realidade não é afetada apenas pelo que eu penso. Temos mais possibilidades que as coisas
aconteçam quando muitas consciências querem a mesma coisa. Isso acontece no sistema
familiar, toda a energia colapsa daquela forma. Todas as coisas estão interligadas.
A constelação nos mostra que as consciências permanecem vivas, especialmente quando algo
não foi resolvido (uma lei foi violada), quando parte da realidade está infeliz. Pela intensidade
da dor, indignação ou injustiça, a consciência segue atuando.
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Boa consciência: pertencimento
Má consciência: exclusão
A consciência pessoal é regida pelo EGO. O ego funciona pela crítica, faz comparações o tempo
todo e, muitas vezes faz o movimento: “eu sou melhor do que tu”. Natureza humana: crítica e
comparação. A consciência pessoal não suporta não pertencer e o tempo inteiro classifica e
discrimina quem pertence ou não (duas pessoas não ocupam o mesmo lugar).
A consciência familiar, por sua vez, está sujeita à consciência da Grande Alma (consciência
universal) que todos pertencem. Portanto, para a consciência familiar e para a consciência
universal, toda exclusão é crime. E quando há dano, necessariamente há compensação.
CONSIÊNCIA UNIVERSAL
CONSICÊNCIA FAMILIAR – 2 nível
CONSICÊNCIA PESSOAL – 1 nível
Homeostase: todos os sistemas tendem ao equilíbrio. Quando um desequilíbrio é gerado, todos
os sistemas devem se organizar para que o equilíbrio seja retomado.
Amor do Espírito: aceita tudo qual como é, simplesmente porque existe. Desconhece o
julgamento (que decide se algo deve existir ou não). Se existe é porque foi criado por um
espírito criador. Assentir a tudo – sim incondicional (assentir # aceitar). Perante o amor do
espírito só cabe assentimento – dizer “sim” ao que foi e ao que é.
Ordens do Amor:
- Assentimento: rendição (render-se a tudo o que é);
- Hierarquia: ordem e respeito;
- Equilíbrio entre dar e receber: devolução e agradecimento;
- Pertencimento: inclusão.
O amor do espírito reintroduz o amor nas relações, reinclui os excluídos, promove a cura.
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O que está por trás de tudo? Quando dizemos ordens do amor, estamos nos referindo ao todo.
Tudo aquilo que nos envolve. São leis sistêmicas.
Pertencimento: ocupar um lugar que, desde logo, deve ser o lugar correspondente. O
sentimento de pertencimento é uma consciência que circula todo o sistema familiar e todos os
que fazem parte procuram preservar. Lei da igualdade de todos.
Ordens do amor: o amor é uma parte da ordem. Primeiro é a ordem, depois flui o amor.
Respeitar quem chegou antes, respeitar as dificuldades. Os pais vieram primeiro, os filhos têm
metade da mãe e metade do pai. Quando o filho se torna maior que os pais – grande perante os
pais, pequeno prante a vida (vida de conflitos, problemas).
Equilíbrio entre dar e receber: o fato de dar ou tomar de outra pessoa cria um desequilíbrio que
mantém viva a relação, até que seja compensado. No casal, a relação vai se compensando, vai
retribuindo, se fortalece na relação de troca. Entre pais e filhos, não há equilíbrio, pois os pais
deram a vida. Tomar a vida é receber aquilo que os pais nos deram, da forma que deram. A
forma de agradecer e equilibrar é dando para os filhos. Para os casais que não têm filhos, o
equilíbrio vem dando para o mundo, fazendo para outras pessoas.
Emaranhamento sistêmico: emaranhamentos nos vinculam, nos prendem, nos tomam. São
repetições. A dor vai passando de geração para geração, sem fim. Padrões de sofrimento,
embaraços familiares. A dor dos pais é cegamente equilibrada pela dor dos filhos.
Boa e má consciência:
- Boa consciência: quando nos sentimos inocentes, pertencentes ao sistema familiar. Olhamos
os padrões do sistema e permanecemos ali;
- Má consciência: quando vai além do sistema familiar, quando consegue fazer melhor. Faz
coisas boas com tudo o que recebeu, fluindo na vida de forma saudável. Se sente culpado
porque abandonou o formato.
Existe um conflito de consciências, fica num movimento oscilativo entre o adulto e a criança.
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Lealdades parentais: injustiças não resolvidas que são repassadas para gerações futuras, numa
espécie de méritos e dívidas, sempre buscando o equilíbrio das injustiças. Aquilo que não for
resolvido será distribuído para gerações futuras – “Tribunal Transgeracional”. Quanto mais
próximos, mais profundos os vínculos.
Conflitos: compromissos verticais (das gerações) competem com os compromissos horizontas
(mesma geração).
Lealdade é um gesto de amor, uma forma de restaurar a inteireza do sistema.
ANÁLISE TRANSACIONAL (Eric Berne): trata da estrutura interna da qual somos feitos. Se
baseia no princípio de que todos somos iguais, todas as pessoas têm a mesma capacidade de
acessar o seu adulto e tomar as suas próprias decisões.
Estados do Eu: vivemos como se fôssemos 3 pessoas em 1, cada uma com sua personalidade
completa.
- Pai: quando age, sente ou pensa movido pela memória antiga de comportamento de alguém
que teve influência sobre ele na infância – figura de autoridade;
- Adulto: age, sente ou pensa com o aqui e agora, com o momento presente;
- Criança: age, sente ou pensa movido por uma memória antiga de uma emoção do passado.
Pode ter sido sua ou adotada de um antepassado.
Quando fala de pai ou criança, se refere ao passado.
Transação: unidade básica de interação social, é o que acontece entre duas pessoas. Premissas
das leis de comunicação. Tipos de transação: complementar, cruzada ou duplo sentido.
Posição existencial: entre 5-6 anos de idade a criança adota uma posição de existir, que guia o
nosso modo de se colocar diante das pessoas e como percebemos os outros. A posição
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existencial descreve como a pessoa se sente em relação ao seu ser, sua existência, aos outros e
à vida em geral.
- Posição maníaca: eu + você +. Tudo está sempre bem, otimismo idealizado;
- Posição depressiva: eu – você +. Eu estou mal e os outros bem;
- Posição pessimista: eu – você –. Tudo é mal;
- Posição paranoide: eu + você –. Tenho uma melhor opinião de mim que os outros;
- Posição realista: eu + - você + -. Bem com as falhas: humanos (autonomia, autocritica adulta).
VÍTIMA
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- Perseguidor: criticam os outros, precisam ter a razão, precisam que os temam, às vezes para
dissimular seus componentes de inferioridade. E, às vezes, se fazem passar por vítimas e, com
isso, conseguem fazer com que o outro se sinta culpado e, então voltam a ser perseguidores;
- Vítimas: para eles nada funciona ou dá certo, as vítimas querem ganhar a estima dos outros
através da vitimização;
- Salvador: oferece uma falsa ajuda a fim de conseguir uma dependência dos outros através
dessa ajuda, mas no fundo lhes desagrada ajudar, esforçam-se para manter a vítima no papel
de vítima, para que possam continuar sendo salvadores.
Os jogos de manipulação funcionam como simbiose: para eu salvar alguém, tem que ter alguém
em perigo.