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29/03/2023, 09:59 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Caderno de Questões ( https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2b3d4 )


Ordenação: Por Matéria

Português

Questão 1: AOCP - Ass Prev (IPE Prev)/IPE Prev/2022


Assunto: Vocábulo "que"

Texto I

Mafalda conhecendo a Liberdade

QUINO. 10 anos com Mafalda. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.

Texto II

Jean-Paul Sartre: “O inferno são os outros” O ser humano é absolutamente livre. Mas isso não é tão simples -e agradável- quanto parece

Estamos condenados a ser livres. Essa é a sentença de Sartre para a humanidade. O filósofo e escritor francês, ao lado do argelino Albert Camus, foi um dos maiores
representantes do existencialismo, corrente filosófica que nasceu com Kierkegaard e reflete sobre o sentido que o homem dá à própria vida. Para Sartre, a existência do
ser humano vem antes da sua essência. Ou seja, não nascemos como uma tesoura, que foi feita para cortar, por exemplo.

Segundo o filósofo, antes de tomar qualquer decisão, não somos nada. Vamos nos moldando a partir das nossas escolhas. Toda essa liberdade resulta em muita
angústia. Essa angústia é ainda maior quando percebemos que nossas ações são um espelho para a sociedade. Estamos constantemente pintando um quadro de como
deveria ser a sociedade a partir das nossas ações — o curioso é que o próprio Sartre era viciado em anfetaminas, ou seja, não foi exatamente um exemplo de conduta.
Defendia que temos inteira liberdade para decidir o que queremos nos tornar ou fazer com nossa vida.

A má-fé seria mentir para si mesmo, tentando nos convencer de que não somos livres. O problema é que nossos projetos pessoais entram em conflito com o projeto de
vida dos outros. Eles, os outros, tiram parte de nossa autonomia. Por isso, temos de refletir sobre nossas escolhas para não sair por aí agindo sem rumo, deixando de
realizar as coisas que vão definir a existência de cada um.

Ao mesmo tempo, é pelo olhar do outro que reconhecemos a nós mesmos, com erros e acertos. Já que a convivência expõe nossas fraquezas, os outros são o “inferno”
— daí a origem da célebre frase do pensador francês.

Em uma França devastada, após o final da 2ª Guerra, liberdade não era exatamente a palavra do momento. Mas as ideias de Sartre inspiraram toda uma geração de
ativistas, como os revolucionários de Paris, em maio de 1968, que ajudaram a derrubar o governo conservador francês. O filósofo ficou conhecido também pela sua
relação com Simone de Beauvoir, outra ilustre filósofa existencialista. Ela foi sua companheira de toda a vida, apesar de nunca terem firmado um compromisso....

Sartre morreu como um filósofo pop. Em 15 de abril de 1980, mais de 50 mil pessoas foram ao seu funeral.

Disponível em: https://super.abril.com.br/ideias/o-inferno-sao-os-outros-sartre/. Acesso em: 27 dez. 2021.

Analise o excerto que segue:

“Essa angústia é ainda maior quando percebemos que nossas ações são um espelho para a sociedade.”

Assinale a alternativa cuja função do “que” seja a mesma empregada no excerto em análise.

a) “(...) existencialismo, corrente filosófica que nasceu com Kierkegaard e reflete sobre o sentido que o homem dá à própria vida.”.

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b) “(...) existencialismo, corrente filosófica que nasceu com Kierkegaard e reflete sobre o sentido que o homem dá à própria vida.”.

c) “Ou seja, não nascemos como uma tesoura, que foi feita para cortar, por exemplo.”.

d) “O problema é que nossos projetos pessoais entram em conflito com o projeto de vida dos outros.”.

e) “(...) deixando de realizar as coisas que vão definir a existência de cada um.”.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1912813

Questão 2: AOCP - AAd (Pref Belém/PA)/Pref Belém (PA)/2022


Assunto: Vocábulo "que"

Solidão, uma nova epidemia

Uma em cada três pessoas sente-se sozinha na sociedade da hiperconexão e das redes sociais

Qualquer um pode sofrer com solidão crônica: uma criança de 12 anos que muda de escola; um jovem que depois de crescer em uma pequena comunidade sente-se
perdido em uma grande cidade; uma executiva que está ocupada demais com sua carreira para manter boas relações com seus familiares e amigos; um idoso que
sobreviveu a sua parceira e cuja saúde fraca dificulta fazer visitas. A generalização do sentimento de solidão é surpreendente. Vários estudos internacionais indicam que
mais de uma em cada três pessoas nos países ocidentais sente-se sozinha habitualmente ou com frequência. (...)

A maioria dessas pessoas talvez não seja solitária por natureza, mas sente-se socialmente isolada, embora esteja rodeada de gente. O sentimento de solidão, no
começo, faz com que a pessoa tente estabelecer relações com outras, mas, com o tempo, a solidão pode acabar em reclusão, porque parece uma alternativa melhor que
a dor, a rejeição, a traição ou a vergonha.

Uma pessoa que se sente sozinha geralmente está mais angustiada, deprimida e hostil, e tem menos probabilidades de realizar atividades físicas. Como as pessoas
solitárias tendem a ter mais relações negativas com os outros, o sentimento pode ser contagioso. Os testes biológicos realizados mostram que a solidão tem várias
consequências físicas: elevam-se os níveis de cortisol – o hormônio do estresse –, a resistência à circulação de sangue aumenta e certos aspectos da imunidade
diminuem. E os efeitos prejudiciais da solidão não terminam quando se apaga a luz: a solidão é uma doença que não descansa, que aumenta a frequência dos pequenos
despertares durante o sono, e faz com que a pessoa acorde esgotada. (...)

Uma análise recente – de 70 estudos combinados, com mais de três milhões de participantes – demonstra que a solidão aumenta o risco de morte em 26%,
aproximadamente o mesmo que a obesidade. (...)

Quando uma pessoa está triste e irritável, talvez esteja pedindo, em silêncio, que alguém a ajude e se conecte com ela. A paciência, a empatia, o apoio de amigos e
familiares, compartilhar bons momentos com eles, tudo isso pode fazer com que seja mais fácil recuperar a confiança e os vínculos e, por fim, reduzir a solidão crônica.

Infelizmente, para muitos, falar com sinceridade sobre a solidão continua sendo difícil, porque é uma condição mal compreendida e estigmatizada. No entanto, dadas
sua frequência e suas repercussões na saúde, teria que ser reconhecida como um problema de saúde pública. Deveria receber mais atenção nas escolas, nos sistemas
de saúde, nas faculdades de medicina e em asilos para garantir que os professores, os profissionais de saúde, os trabalhadores de creches e de abrigos de terceira idade
saibam identificá-la e abordá-la.

As redes sociais podem abrir novas vias para conectar-se com os demais? Depende de como forem utilizadas. Quando as pessoas usam as redes para enriquecer as
interações pessoais, isso pode ajudar a diminuir a solidão. Mas, quando servem de substitutas de uma autêntica relação humana, causam o resultado inverso. Imagine
um carro. Se uma pessoa o conduz para compartilhar um passeio com amigos, que, em geral, é agradável, certamente se sentirá menos sozinha; se dirige sozinho para
cumprimentá-los de longe e ver como os demais estão se divertindo, sua solidão certamente seguirá igual ou até mesmo pior. (...)

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/06/ciencia/1459949778_182740.html> Acesso em: 16 mar. 2019.

Na Língua Portuguesa, as palavras “SE” e “QUE” podem pertencer a várias categorias gramaticais. Assinale a alternativa em que o “SE” está funcionando como partícula
apassivadora e o “QUE” como pronome relativo.

a) “Vários estudos internacionais indicam que mais de uma em cada três pessoas nos países ocidentais sente-se sozinha habitualmente ou com frequência.”.

b) “Os testes biológicos realizados mostram que a solidão tem várias consequências físicas: elevam-se os níveis de cortisol (...)”.

c) “E os efeitos prejudiciais da solidão não terminam quando se apaga a luz: a solidão é uma doença que não descansa, que aumenta a frequência dos pequenos
despertares durante o sono, (...)”.

d) “Quando uma pessoa está triste e irritável, talvez esteja pedindo, em silêncio, que alguém a ajude e se conecte com ela.”.

e) “Se uma pessoa o conduz para compartilhar um passeio com amigos, que, em geral, é agradável, certamente se sentirá menos sozinha; (...)”.

Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/2016266

Questão 3: Instituto AOCP - Recep (CM Bauru)/CM Bauru/2022


Assunto: Vocábulo "que"

Texto 1
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Gato por lebre

Imagine que você está no supermercado ou na farmácia, na seção que vende leite em pó. Ao avaliar as marcas disponíveis, vê que, em algumas latas, o rótulo destaca
que o produto é fonte de cálcio, ferro e zinco, além de conter um “mix” de vitaminas. Parece uma boa opção para crianças, certo? No entanto, se comprar esse produto
pensando que é leite, você estará levando gato por lebre. Embora a embalagem seja muito semelhante à do leite em pó, esse produto é, na verdade, um composto
lácteo – mistura de leite (51% no mínimo, de acordo com a legislação - Instrução Normativa 28/2007, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e de
ingredientes diversos, como soro de leite, óleos vegetais, açúcar e substâncias químicas para dar sabor, aroma, aumentar a durabilidade etc., chamadas de aditivos
alimentares.

Mais grave é o risco de confusão com fórmulas infantis e fórmulas de seguimento, alimentos artificiais substitutos do leite materno, indicados para recém-nascidos de até
6 meses e para bebês entre 6 meses e 1 ano de idade, respectivamente. “Embora não exista produto industrializado que se equipare aos benefícios e à proteção à saúde
da mãe e do bebê proporcionados pelo aleitamento materno, as fórmulas infantis e de seguimento são desenvolvidas para suprir as necessidades nutricionais do bebê
quando a amamentação não é possível”, explica Rosana de Divitiis, expresidente e atual conselheira da Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar (IBFAN,
na sigla em inglês) no Brasil.

O composto lácteo, ao contrário, não deve ser oferecido para crianças com menos de 1 ano. Porém, a IBFAN detectou problemas na oferta desses produtos, que podem
levar o consumidor a erro em relação à sua composição e para quem ele é indicado.

Em 2017, a organização fez novamente seu monitoramento anual do cumprimento da legislação que visa a proteger o direito à amamentação no Brasil, a chamada
NBCal, composta por resoluções, portarias e pela Lei Federal nº 11.265/2006, regulamentada pelo Decreto no 8.552/2015. A norma reúne regras sobre rotulagem,
comercialização e publicidade de uma série de produtos que podem atrapalhar o aleitamento materno, desde alimentos (leites artificiais, outros produtos lácteos e
papinhas, por exemplo) a acessórios como chupetas, mamadeiras e bicos.

Adaptado de: https://idec.org.br/materia/gato-por-lebre-0. Acesso em: 13 fev. 2022.

Texto 2

Superalimentos: o que são e como

podem melhorar sua saúde

Cada vez mais as pessoas tem se preocupado em ter uma alimentação saudável. A busca por saúde e bem-estar está diretamente conectada com o que comemos.
Todos os alimentos possuem propriedades específicas e atuam de formas diferentes no organismo. Mas existem aqueles que trazem diversos benefícios que ajudam o
organismo das mais diferentes formas, os chamados superalimentos.

O termo superalimento é empregado para designar os ingredientes que são ricos em nutrientes, sendo muito benéficos ao organismo. Com grande concentração de
vitaminas, proteínas, antioxidantes, fibras e outros, esses alimentos são verdadeiras fontes de saúde. Para se ter êxito com as vantagens que eles oferecem, é
importante incluí-los em um plano alimentar equilibrado.

Adaptado de: https://blog.tudogostoso.com.br/

estilo-devida/ alimentacao-saudavel/superalimentos/. Acesso em: 13 fev. 2022.

No trecho “[...] a organização fez novamente seu monitoramento anual do cumprimento da legislação que visa a proteger o direito à amamentação no Brasil [...]”, do
Texto 1, o “que” empregado exerce a função sintática de

a) sujeito.
b) objeto direto.
c) objeto indireto.
d) complemento nominal.
e) agente da passiva.

Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/2017669

Questão 4: Instituto AOCP - TAE (IF RO)/IF RO/Assistente em Administração/2022


Assunto: Vocábulo "que"

Se é reversível, se joga!

Aline Gomes

Quem me conhece sabe que eu sou a princesa dos ditados, porque a rainha é minha mãe, temos um ditado pra maioria das situações, e quando não temos um
inventamos um nosso. E eu vou criar pra gente começar bem nosso colu-papo: Se é reversível vai sem medo, se não é pensa mais 2 minutos e vai com medo mesmo.
Tá, mas por que que tô dizendo isso?! Senta que lá vem história!

Desde criança sempre gostei de música, eletrônica, natureza e de consertar qualquer coisa, cantei na igreja, alguma coisa dentro de mim me dizia que seria cantora,
escolhi aprender a tocar violão ao invés de inglês, dentre várias decisões fazer computação foi uma delas. É interessante como a decisão da sua formação é tratada
como um definidor de que tipo de pessoa você vai ser, é como se isso te colocasse numa caixinha intransferível pra sempre. No meio desse turbilhão de incertezas que
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estamos vivendo, tenho acompanhado minha sobrinha definir qual curso ela vai fazer, eu já disse logo pra ela, amada infelizmente nessa não posso te ajudar muito, pois
quando eu tive que fazer isso o Brasil era outro lá em 2006. Ter que falar isso pra ela no nosso primeiro papo, me fez ficar bem reflexiva sobre essa parada de escolher
um curso/profissão. Foi dai que comecei a pensar e a observar melhor todas as pessoas com quem trabalho que fizeram migração de carreira e, vou te falar, com certeza
temos muito que aprender com elas, que sangue no olho é o que não falta. [...]

Já faz um tempo que a tecnologia deixou de ser sobre máquinas. É sobre pessoas e suas experiências transformadas em produtos de software, e pra mim quanto mais
gente vinda de todas as áreas estiverem envolvidas nisso, mais rica, acessível, inclusiva, bonita e cheirosa será a tecnologia.

E depois de refletir sobre migração de carreira entendi que o dilema de escolher um curso não precisa ser tão doloroso porque, como diz o meu ditado, se é reversível se
joga, porque enquanto for possível estar aqui, é possível tomar novos caminhos, aprender novas coisas, carreiras e pessoas. Eu corri pra compartilhar essa minha
conclusão com a minha sobrinha e agora com você, desejo aí coragem e leveza por que o que é reversível a gente sempre vai dar um jeito. A tecnologia precisa disso
tudo que você já sabe.

Adaptado de: https://midianinja.org/laisgomes/se-e-

reversivel-se-joga/ Acesso em: 01 dez. 2021.

Sobre os termos destacados em “[...] com certeza temos muito que aprender com elas, que sangue no olho é o que não falta.”, assinale a alternativa correta.

a) O primeiro “que” poderia ser substituído pelas preposições “a” ou “para” sem que isso modificasse a mensagem transmitida pelo excerto.

b) O segundo “que” sinaliza uma relação de consequência entre as orações.

c) Ambos poderiam ser omitidos sem que isso comprometesse a sintaxe do excerto.

d) Ambos atuam ligando termos no interior de uma oração (“temos” e “aprender”, “elas” e “sangue”).

e) O segundo “que” é um pronome relativo com significado equivalente a “qual”.

Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/2095519

Questão 5: Instituto AOCP - Of Sau (PM GO)/PM GO/Médico/Médico do Trabalho (Perícia Médica)/2022
Assunto: Vocábulo "que"

O texto a seguir refere-se a questão.

"TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM"

Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira

É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento
global.

Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar
com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais
provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus número
consistente com o consenso atual.

A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso
americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a
Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas sobre a realidade das
mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

Um memorando trocado entre as companhias diz: "A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima", contou o cientista Kenneth Kimmel,
que expôs a manipulação, em 2015.

Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o
então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira
tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

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E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com
Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de
futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.

Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbonozero- tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Assinale a alternativa em que o “que” é um pronome relativo.

a) “[...] contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação [...]”.


b) “[...] dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas [...]".
c) "[...] ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera [...]”.
d) “Avisou que havia um consenso científico [...]”.
e) “[...] para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade [...]”.

Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/2129243

Questão 6: Instituto AOCP - AFTM (Pinhais)/Pref Pinhais/2022


Assunto: Vocábulo "que"

Queridinho entre jovens, cigarro eletrônico traz riscos ao coração e pulmão

Comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil, mas só ganham mercado
e consumidores

Lilian Monteiro

26/05/2022

Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEF), também conhecidos como cigarros eletrônicos, vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar, heat not burn (tabaco
aquecido), entre outros, têm a comercialização, importação e propaganda proibidas no Brasil, por meio da Resolução de Diretoria Colegiada da Anvisa: RDC nº 46, de 28
de agosto de 2009. No entanto, cada vez mais o produto ganha mercado e consumidores, principalmente, entre os jovens.

Desde 2003, quando foram criados, tais produtos passaram por diversas gerações: os produtos descartáveis, de uso único; os produtos recarregáveis com refis líquidos
(que contêm em sua maioria propileno glicol, glicerina, nicotina e flavorizantes), em sistema aberto ou fechado; os produtos de tabaco aquecido, que têm um dispositivo
eletrônico onde se acopla um refil com tabaco; os sistemas "pods", que contêm sais de nicotina e outras substâncias diluídas em líquido e se assemelham a pen drives,
dentre outros.

[...]

Desenvolvidos como alternativa aos cigarros tradicionais, os cigarros eletrônicos caíram no gosto dos jovens. Em formato de caneta ou mesmo de um celular, eles já são
apontados como a provável causa de várias doenças pulmonares. Contudo, o que pouco se fala é que ele também é prejudicial para a saúde vascular.

Compostos por cartucho (filtro), parte eletrônica e bateria, os vapes conseguem atingir temperaturas que variam entre 300 ºC a 400 ºC — um cigarro tradicional chega a
atingir mais de 800 °C —, o que faz com que certas substâncias químicas altamente tóxicas não entrem em combustão e sigam para o organismo da pessoa em sua
totalidade.

O coordenador de cirurgia vascular do Hospital Biocor, Josualdo Euzébio, diz que no cigarro eletrônico, por ser pulverizado, as partículas são menores que no cigarro
convencional, causando maior penetração no pulmão.

[...]

O que também se sabe é que há risco de eventos cardiovasculares, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e aumento do risco de crise de angina:
"Em relação às doenças cardiovasculares, demanda um tempo para começarem a surgir. Ainda não temos dados, mas sabemos que ele é muito maléfico. Assim, como
no cigarro convencional, a pessoa que começa a fumar não vê os efeitos na primeira semana, porque os dados aparecem após um período. E mesmo após o
rompimento do uso, os danos ainda continuam por determinado tempo no organismo", explica o médico.

Adaptado de: https://www.em.com.br/app/noticia/bem-viver/2022/05/26/interna_bem_viver,1369197/queridinho-entre-jovens-cigarro-eletronico-traz-riscos-ao-coracao-e-pulmao.shtml Acesso em: 1


jun. 2022.

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Quanto aos termos destacados no trecho “[...] os produtos de tabaco aquecido, que têm um dispositivo eletrônico onde se acopla um refil com tabaco; os sistemas
"pods", que contêm sais de nicotina e outras substâncias diluídas em líquido e se assemelham a pen drives, dentre outros.”, é correto afirmar que eles exercem a mesma
função do termo destacado em:

a) “Ainda não temos dados, mas sabemos que ele é muito maléfico.”.

b) “[...] o que pouco se fala é que ele também é prejudicial para a saúde vascular.”.

c) [...] o que faz com que certas substâncias químicas altamente tóxicas não entrem em combustão [...]”.

d) “[...] Josualdo Euzébio diz que, no cigarro eletrônico, as partículas são menores que no cigarro convencional [...].”.

e) “[...] a pessoa que começa a fumar não vê os efeitos na primeira semana [...]”.

Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/2251793

Questão 7: Instituto AOCP - Ass Adm (Pinhais)/Pref Pinhais/2022


Assunto: Vocábulo "que"

SAÚDE MENTAL NO TRABALHO

“Trabalhe enquanto eles dormem, estude enquanto eles se divertem”. Muito provavelmente você já ouviu essa e outras expressões semelhantes, indicando que, quanto
mais trabalharmos, maior será nosso sucesso e nossa prosperidade na vida.

Porém, você já parou para pensar sobre as implicações de uma vida em que a centralidade está no trabalho? Já observou como muitas vezes as pessoas estão exaustas,
sem energia para atividades de lazer ou mesmo para estar com amigos e família?

Essa lógica produtivista, em que as pessoas se tornam seus chefes (e, por vezes, seus piores carrascos), ignora que há sempre uma condição de possibilidade (social,
material, cultural) para o alcance de certos objetivos e daquilo que a sociedade considera como sucesso. Além disso, produz, com frequência, adoecimento nos
ambientes laborais, sem estimular que as pessoas questionem a que condições de trabalho estão submetidas e o quanto o estilo de vida laboral pode impactar em sua
saúde de modo global.

Como cuidar da saúde mental no trabalho?

É importante que as empresas pensem em práticas que considerem, na medida do possível, a singularidade de cada sujeito, visando contemplar suas necessidades e
características, tornando as condições de trabalho favoráveis ao bem-estar.

Entre essas práticas, estão, por exemplo, a flexibilização da jornada de trabalho, incluindo possibilidade de home office e de saídas para cuidados com a saúde, como
consultas médicas e psicoterapia, ou até mesmo períodos para oferecer cuidados à família, quando necessário, sem que haja prejuízos ao trabalhador.

Também podem ser pensadas ações para o enfrentamento de dinâmicas negativas e punitivas no ambiente, estimulando que os trabalhadores se sintam confiantes em
participar das decisões que impactam diretamente em suas atividades e também em seu bem-estar.

Por fim, é fundamental trabalhar as relações entre gestores e colegas, para que se crie um ambiente mais cooperativo e menos competitivo, incentivando que haja
constituição, alinhamento e reforço constante de um projeto coletivo de trabalho.

Adaptado de: https://conscienciapsicologia.com.br/saude-mental-no-trabalho%ef%bf%bc/. Acesso em: 3 jun. 2022.

Assinale a alternativa em que o “que” atua introduzindo uma oração que serve de complemento para um verbo.

a) “Essa lógica produtivista, em que as pessoas se tornam seus chefes [...]”.

b) “[...] sem estimular que as pessoas questionem [...]”.

c) “É importante que as empresas pensem em práticas [...]”.

d) “[...] decisões que impactam diretamente em suas atividades [...]”.

e) “[...] uma vida em que a centralidade está no trabalho?”.

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Questão 8: Instituto AOCP - CAmb (Pref J Pessoa)/Pref João Pessoa/2021


Assunto: Vocábulo "que"
Saúde mental em tempos de pandemia Relações sociais, estresse e resiliência

KELLY PEREIRA ROBIS

https://www.tecconcursos.com.br/caderno/Q2b3d4/imprimir 6/21
29/03/2023, 09:59 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

O ser humano tende a buscar prazer em todas as suas vivências. No entanto, momentos ruins fazem parte da vida e precisam ser vividos. Vivências negativas não são
totalmente deletérias: pessoas que estão passando por momentos de estresse tendem a ajudar mais os outros e valorizam muito mais as relações interpessoais. Essas
relações sociais podem contribuir para que a prevenção do adoecimento mental aconteça, podendo fazer parte de um mecanismo chamado resiliência.

A família, sob uma perspectiva antropológica, é um grupo social concreto no qual se estabelece a reciprocidade e a complementaridade que certamente podem ser um
mecanismo de proteção em termos de saúde mental, em tempos de estresse e de isolamento.

Considerando o contexto atual de pandemia, essa relação, que é tão importante, para o ser humano pode ser fragilizada pela mudança abrupta da rotina e por reações
emocionais inerentes ao momento. Dessa forma, a qualidade dos relacionamentos precisa ser valorizada. Problemas individuais devem ser levados em consideração, uma
vez que respostas afetivas como a ansiedade e o medo podem nos tornar mais irritáveis e impulsivos.

Agressividade

Como consequência, podemos imputar ao outro o resultado de uma vivência pessoal, ao sermos hostis e agressivos. Claramente, essa emoção precisa ser “colocada para
fora”, mas, não de forma violenta: dividir o sofrimento e as preocupações por meio do diálogo é consideravelmente mais efetivo e saudável do que uma comunicação
agressiva.

Todavia, o estado emocional do outro também precisa ser levado em consideração, por isso a leitura do ambiente é fundamental. Sinais de estresse podem ser expressos
pela pessoa com quem dividimos o convívio como alterações de sono, apetite, irritabilidade e tristeza.

Diálogo

A abordagem não empática desse sofrimento pode desgastar ainda mais as relações interpessoais, justamente quando mais precisamos delas. Oferecer ajuda com
diálogo aberto e uma visão menos estigmatizada do sofrimento mental, pode ser um grande passo para uma relação saudável.

Em virtude dos fatos mencionados, entende-se que a relação familiar é um elemento importante em tempos de pandemia, todavia, estratégias de cuidado e leitura
emocional do outro e de si mesmo podem determinar a qualidade e a força dessa relação como um aspecto estrutural da saúde mental. Afinal, saúde mental pode
começar pelo olhar acolhedor daqueles que tanto amamos.

Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/artigos/saudemental- em-tempos-de-pandemia-1.234535. Acesso em: 04 dez. 2020.

Assinale a alternativa em que o conectivo “que” esteja sendo utilizado para retomar um termo antecedente.

a) [...] pessoas que estão passando por momentos de estresse tendem a ajudar mais os outros [...]”.
b) “Essas relações sociais podem contribuir para que a prevenção do adoecimento mental aconteça [...]”.
c) “Problemas individuais devem ser levados em consideração, uma vez que respostas afetivas como a ansiedade e o medo podem nos tornar mais irritáveis e
impulsivos.”.
d) “[...] dividir o sofrimento e as preocupações por meio do diálogo é consideravelmente mais efetivo e saudável do que uma comunicação agressiva.”.
e) “[...] entende-se que a relação familiar é um elemento importante em tempos de pandemia [...]”.

Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1661600

Questão 9: Instituto AOCP - Tec MP (MPE RS)/MPE RS/2021


Assunto: Vocábulo "que"
O texto a seguir refere-se a questão.

COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021

Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho
observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também
surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou
um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.

Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode
ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar,
mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar
diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da
pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos.

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29/03/2023, 09:59 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
[...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma
de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os
sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora
temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta,
obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos
matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era
mais jovem? O que pode extrair daquilo?

Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo
válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma
amizade.

Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo
que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões
que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos.

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/comodefinir- objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html. Acesso em: 14 mai. 2021.

Em qual alternativa o termo “que” é um pronome relativo?

a) “[...] podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade [...]”.
b) “[...] sabemos que nunca vamos dedicar muita energia [...]”.
c) “[...] mesmo que seja um personagem de ficção.”.
d) “O que pode extrair daquilo?”.
e) “[...] lembramos que gostávamos de aventuras [...]”.

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Questão 10: Instituto AOCP - Ana MP (MPE RS)/MPE RS/Direito Classe A/2021
Assunto: Vocábulo "que"
Leia os textos que seguem para responder à questão.

Texto I

Texto II

O Bicho,

de Manuel Bandeira (1947)

Vi ontem um bicho

Na imundície do pátio

Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,

Não examinava nem cheirava:

Engolia com voracidade.

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O bicho não era um cão,

Não era um gato,

Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

Disponível em: https://www.culturagenial.com/poema-o-bicho-

manuel- bandeira/ Acesso em: 20 mai. 2021

Texto III

O direito à alimentação adequada e as

restrições decorrentes da pandemia

Por Delcy Alex Linhares

A pandemia da Covid-19 impôs a formulação de políticas públicas voltadas para o estabelecimento de “comunidades seguras”, cujo princípio geral orientador, trazido pela
carta de Otawa da OMS, desde 1976, para o mundo, as nações, as regiões e até mesmo as comunidades é “a necessidade de encorajar a ajuda recíproca – cada um a
cuidar de si próprio, do outro, da comunidade e do meio-ambiente natural”.

Voltou-se a discutir o conceito de “populações vulneráveis”, sob a ótica da saúde e da assistência social, debate que começou no início dos anos 1980, com os estudos
sobre a AIDS, que agora foi revisitado em razão do perfil das pessoas atingidas e das variáveis socioeconômicas que surgiram com o isolamento social imposto pela
pandemia.

No Brasil, medidas restritivas de liberdades individuais, tais como: quarentena, isolamento social, adoção de protocolos sanitários; e, até mesmo fechamento de
fronteiras, foram autorizadas pela Lei 13.979/2020 e passaram a ser exigidas por meio de regras, editadas em todo o país, pelas várias esferas de governo. Tais medidas
têm o potencial de colocar em risco a continuidade do abastecimento de alimentos no país.

O direito à alimentação adequada

A Declaração Universal do Direitos do Homem, em seu artigo 3°, reconhece que: “todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”; e, no art. 25°. 1,
prevê que “toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação

[...]”.

Por sua vez, o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais das Nações Unidas, de 1966, estabelece, em seu art. 11, o “direito de todos de usufruir
de um padrão de vida adequado para si mesmo e sua família, incluindo moradia, vestuário e alimentação adequados, e à melhoria contínua das condições de vida”.

Não é por outro motivo que o Protocolo de San Salvador reconhece expressamente, no seu art. 12, o direito à alimentação e o relaciona com a produção, abastecimento
e distribuição de alimentos.

Por fim, o direito à alimentação adequada foi detalhado no Comentário Geral nº 12 do Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais do Alto Comissariado de Direitos
Humanos da ONU, de 1999 [...].

O abastecimento de alimentos impacta muito mais que nossa dieta. A produção de alimentos traz inegáveis consequências para o meio ambiente, gera reflexos nas
concentrações populacionais e afeta movimentos migratórios de natureza econômica. No entanto, as pessoas têm o direito a ter alimentos saudáveis e culturalmente
adequados, produzidos e distribuídos por métodos sustentáveis, bem como o direito de definir seus próprios sistemas alimentares, o que é chamado de "soberania
alimentar".

Assim, a competência comum, para organizar a atividade de abastecimento de alimentos, não pode ser exercida de maneira que coloque em risco o direito à alimentação
adequada da população. Deve haver uma cooperação mútua para assegurar a manutenção da atividade em todo o país, porque esta se destina ao atendimento de
necessidades inadiáveis da sociedade; e, se não for mantida, coloca em perigo a soberania alimentar de toda a população. [...]

O problema é tão sério que, provocado pelo Conselho Federal da O.A.B., na ADPF 672/DF, o Supremo Tribunal Federal, por intermédio do ministro Alexandre de Moraes,
se posicionou [...] e, ao fim, concedeu-se parcialmente a medida cautelar para:

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29/03/2023, 09:59 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
“RECONHENDO E ASSEGURANDO O EXERCÍCIO DA COMPETÊNCIA CONCORRENTE DOS GOVERNOS ESTADUAIS E DISTRITAL E SUPLEMENTAR DOS GOVERNOS
MUNICIPAIS, cada qual no exercício de suas atribuições e no âmbito de seus respectivos territórios, para a adoção ou manutenção de medidas restritivas legalmente
permitidas durante a pandemia, tais como, a imposição de distanciamento/isolamento social, quarentena, suspensão de atividades de ensino, restrições de comércio,
atividades culturais e à circulação de pessoas, entre outras; INDEPENDENTEMENTE DE SUPERVENIÊNCIA DE ATO FEDERAL EM SENTIDO CONTRÁRIO, sem prejuízo da
COMPETÊNCIA GERAL DA UNIÃO para estabelecer medidas restritivas em todo o território nacional, caso entenda necessário.”

A decisão reputou constitucional a adoção de medidas restritivas de liberdades por parte de entes federativos subnacionais, da mesma forma que se reconheceu a
competência comum destes para a organização do abastecimento alimentar.

[...] Por fim, mesmo que a pandemia da Covid-19 faça com que o estado democrático de direito seja testado ao limite de suas instituições, a constituição ainda se mostra
capaz de unir a sociedade e incentivar a colaboração mútua, de todos, não só para proteger o direito à saúde, mas também para assegurar a alimentação adequada.

Disponível em: https://www.conjur.com.br/2020-abr-26/direito-pos-

graduacao- direito-alimentacao-restricoes-decorrentes-pandemia

Acesso em: 20 de maio de 2021.

Assinale a alternativa em que o conectivo em destaque, presente no texto III, tenha sido usado para retomar um termo anterior, o qual se encontra nos parênteses.

a) “[...] debate que começou no início dos anos 1980, com os estudos sobre a AIDS, que agora foi revisitado [...]”. (retoma “início dos anos 1980”).
b) “[...] em razão do perfil das pessoas atingidas e das variáveis socioeconômicas que surgiram com o isolamento social imposto pela pandemia.”. (retoma “variáveis
socioeconômicas”).
c) “A Declaração Universal do Direitos do Homem, em seu artigo 3°, reconhece que: “todo indivíduo tem direito à vida, [...]”. (retoma “Declaração Universal dos
Direitos do Homem”).
d) “[...] e, no art. 25°. 1, prevê que “toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente [...]”. (retoma “art. 25º”).
e) “O problema é tão sério que, [...], o Supremo Tribunal Federal, [...], se posicionou [...]”. (retoma “o problema”).

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Questão 11: Instituto AOCP - Assist (CM Teresina)/CM Teresina/Legislativo/2021


Assunto: Vocábulo "que"

Psicologia do espaço: as implicações da arquitetura no comportamento humano

Visto que seres humanos passam a maior parte de suas vidas em ambientes fechados, não nos surpreende o fato de que determinadas características do espaço
construído têm um impacto significativo em nosso comportamento psíquico. Condições de iluminação, de escala e proporção assim como os materiais e suas texturas
são características espaciais que emitem informações para nossos sentidos, afetando a maneira como nos relacionamos com o espaço, produzindo um sem fim de
sensações e reações.

Determinadas características do espaço construído são capazes de induzir sensações de tranquilidade e segurança nas pessoas, de fazer com que se sintam bem e
relaxadas ou até de aumentar a concentração e a produtividade dos usuários em seu ambiente de trabalho. Independente de qual sejam as sensações que nos
provocam, não se pode negar que as características dos espaços em que vivemos – ou trabalhamos – desempenham um papel fundamental na maneira como as
pessoas se sentem e como elas se relacionam com o espaço.

No entanto, pessoas foram sendo empilhadas em caixas para servir um sistema de produção em massa destinado a alimentar uma sociedade faminta pelo
consumismo. De fato, o empilhamento, ou verticalização, é um fenômeno que surgiu em resposta à Revolução Industrial e ao consequente aumento exponencial das
pessoas que, em busca de ofertas de emprego, começaram a abarrotar cidades completamente despreparadas para absorver tal contingente humano. As unidades
habitacionais se tornaram mais compactas para que os edifícios pudessem acomodar um número cada vez maior de habitantes.

“As características dos espaços que projetamos são capazes de induzir determinados tipos de comportamento nas pessoas”, diz a psicóloga ambiental e designer de
interiores Migette Kaup. Por exemplo, projetos que incorporam noções de equilíbrio, proporção, simetria e ritmo são capazes de provocar uma sensação de tranquilidade
e harmonia. As cores, por sua vez, também são capazes de provocar sensações de conforto ou estimular a comunicação entre as pessoas. A luz é um universo em si e
depende muito da tipologia de espaço de que estamos falando. Uma luz suave sugere um espaço mais introspectivo, enquanto uma luz mais intensa caracteriza um
espaço mais extrovertido. Para a psicóloga, a iluminação natural abundante é um excelente estímulo à produtividade e ao bem-estar físico e mental das pessoas.

Por outro lado, determinadas características espaciais provocam ansiedade, outras estimulam uma sensação de equilíbrio e serenidade. Acontece que nem sempre
somos conscientes de nossas reações e acabamos agindo sem saber porquê. Irving Weiner, professor de psicologia ambiental do Massasoit Community College de
Middleborough, Massachusetts, afirma que “muitas dessas características ambientais não podem ser vistas ou apreendidas por nossos sentidos, mas, ainda assim, são
capazes de influenciar diretamente o nosso comportamento ou humor”.

Adaptado de: <https://www.archdaily.com.br/br/936143/psicologia-do-espaco-as-implicacoes-da-arquitetura-no-comportamento-humano>. Acesso em: 09 jul. 2020.

No trecho “Determinadas características do espaço construído são capazes […] de fazer com que as pessoas se sintam bem […]”, a palavra em destaque classifica-se
como

a) preposição.

b) conjunção integrante.

c) partícula expletiva.

d) pronome relativo.

e) conjunção causal.

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Questão 12: Instituto AOCP - Proc (CM Teresina)/CM Teresina/2021


Assunto: Vocábulo "que"

A SUA SUPERDESENVOLVIDA HABILIDADE DE LER MENTES

Renato Caruso Vieira

Você é encarregado de conduzir uma reunião com quatro diretores de filiais da sua empresa: a Srª A., o Sr. B., a Srª C. e o Sr. D. Dirigindo-se à sala de reuniões,
você é recebido, ainda no corredor, por um de seus assessores, com quem trava o seguinte diálogo:

Você: — Todos os diretores chegaram?

Assessor: — Alguns chegaram.

Adentrando a sala, você avista, já acomodados e preparados, a Srª A., o Sr. B., a Srª C. e o Sr. D. Confuso, você interpela discretamente o assessor:

— Por que você disse que alguns dos diretores haviam chegado se todos eles já chegaram?

— Tudo o que eu disse foi que alguns dos diretores haviam chegado. A Srª A. e o Sr. B são alguns dos diretores e eles chegaram. Portanto, eu falei a verdade.

Apesar de reconhecer a consistência lógica irretocável da justificativa, você dificilmente absolveria seu assessor da culpa de ter feito mau uso da linguagem. [...]

A correta interpretação de uma sentença proferida por um falante depende da habilidade de reconhecimento das intenções que ele pretendeu comunicar com aquela
escolha de palavras. E a escolha de palavras do falante depende da avaliação que ele faz da habilidade do ouvinte de reconhecer as intenções comunicadas por ele.
Assim, a culpa pelo mau uso da linguagem que atribuímos ao assessor, na narração ilustrativa que introduziu este texto, adveio de sua incapacidade de reconhecer a
indução à inferência de “somente alguns [diretores chegaram], mas não todos” provocada pela escolha de palavras que fez naquele contexto particular.

[...] Podemos identificar as interações conversacionais como constantes exercícios de metarrepresentação (representação mental da representação mental do outro)
sustentados pela superdesenvolvida habilidade humana de “leitura de mentes” [...].

A “leitura de mentes”, que conceitualmente se confunde com a capacidade de reconhecimento das intenções alheias, é uma adaptação humana com participação em
todas as grandes conquistas evolutivas da nossa espécie em termos de cognição social. Não se observa no reino animal capacidade comparável à humana de
comunicação, de cooperação, de compartilhamento de informações, de negociação. [...]

Adaptado de: <http://www.roseta.org.br/pt/2020/03/16/a-sua-superdesenvolvida-habilidade-de-ler-mentes/>. Acesso em 13 jul. 2020.

A respeito dos itens destacados em “Por que você disse que alguns dos diretores haviam chegado se todos eles já chegaram?”, assinale a alternativa correta.

a) Ambos têm a mesma função no excerto.

b) “Se” indica que o sujeito da oração “todos eles já chegaram” é indeterminado.

c) “Que” é uma conjunção que introduz o complemento do verbo “disse”.

d) “Que” é um pronome relativo que se refere ao termo “disse”.

e) “Que” poderia ser substituído por “quando” sem que isso alterasse o sentido do excerto.

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Questão 13: Instituto AOCP - Ag (ITEP RN)/ITEP RN/Técnico Forense/2021


Assunto: Vocábulo "que"

Qual foi o 1º esporte?

Considerando que acertar presas com lanças era algo comum inclusive entre os neandertais, pode-se dizer que o lançamento de dardos foi a modalidade inaugural. Há
evidências arqueológicas de que os seres humanos já treinavam para a tarefa no intervalo entre saídas para caça, há cerca de 70 mil anos. É provável que competissem
entre si. Se você não estiver convencido por essa versão – afinal, praticar o arremesso era essencial para conseguir o almoço, e não uma tarefa feita por lazer –
podemos avançar no tempo para os primeiros registros de exercícios físicos realizados pelo mero prazer de realizá-los. Uma caverna no Egito contém desenhos de 6 mil
anos que representam pessoas nadando – talvez por diversão. Placas de pedra sumérias de 4 mil anos retratam humanos lutando em um contexto não bélico. Um pouco
depois, 3,2 mil anos atrás, os egípcios passaram a praticar um esporte semelhante ao boliche contemporâneo. E os persas já praticavam o avô do polo, montados em
cavalos, há 2,5 mil anos.

Fonte: VAIANO, Bruno. Oráculo. Revista Super Interessante, n. 424, p. 62, fev/2021.

Assinale a alternativa em que o termo em destaque tem a função de retomar um elemento mencionado anteriormente.

a) “É provável que competissem entre si.”.


b) “Considerando que acertar presas com lanças [...]”.
c) “[...] desenhos de 6 mil anos que representam [...]”.
d) “[...] pode-se dizer que o lançamento de dardos [...]”.
e) Há evidências arqueológicas de que os seres humanos [...]”.

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29/03/2023, 09:59 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Questão 14: Instituto AOCP - ATF (ITEP RN)/ITEP RN/Administração/2021


Assunto: Vocábulo "que"

Inteligência Interpessoal para aprender

Abril, 2019 by EITools

As pessoas que possuem a inteligência interpessoal são capazes de compreender outras pessoas e estabelecer relações frutíferas e saudáveis. Elas sabem exatamente
como motivá-las, trabalhar e cooperar com elas, além de liderá-las com eficiência. Esse tipo de inteligência é bastante parecido com a inteligência emocional. A única
diferença é que na última, a pessoa consegue dominar suas próprias emoções a fim de ter relações melhores com as outras pessoas. Já na inteligência interpessoal, o
indivíduo tem um profundo conhecimento das pessoas com que se relaciona.

Relacionamento implica em conviver, dividir, interagir, colaborar, compartilhar espaços, situações, opiniões, tarefas, responder adequadamente aos desejos, motivações,
temperamentos e humores dos que nos cercam, enfim, relacionar-se é viver em comunidade e estas atitudes fazem parte do que fundamenta a inteligência interpessoal,
ou inteligência social, como tem sido nomeada atualmente.

A inteligência social permite expandir a capacidade de entender as pessoas e, consequentemente, melhorar a forma de se relacionar com elas, podendo criar um clima
positivo e de cooperação em qualquer contexto da nossa vida. Se soubermos compreender nossas próprias emoções e as dos outros, saberemos reagir a situações de
forma mais adequada e produtiva.

Pessoas socialmente competentes são as que contribuem na maximização de ganhos e na minimização de perdas para si e para aquelas com quem interagem. Segundo
eles, os encontros sociais se dão em determinados contextos e situações específicos e são regidos por normas da cultura mais ampla ou da subcultura. Portanto, além da
dimensão pessoal (conhecimentos, sentimentos, crenças), o uso competente das habilidades sociais depende também da dimensão situacional (contexto onde ocorrem
os encontros, status do interlocutor, presença/ausência de outras pessoas etc.) e da cultura (valores e normas do grupo).

Considerando essas dimensões, o desempenho socialmente competente é aquele que expressa uma leitura adequada do ambiente social, ou seja, decodifica
corretamente os desempenhos esperados, valorizados e efetivos para o indivíduo em sua relação com os demais. Em termos efetividade, é possível atribuir competência
social aos desempenhos interpessoais que atendem aos seguintes critérios:

– Consecução dos objetivos da interação: são variados e embora seja um importante indicador, este não é um critério a ser considerado isoladamente;

– Manutenção ou melhora da autoestima: relaciona-se com pensamentos e sentimentos elaborados pelo indivíduo a partir de seus comportamentos e das
consequências deste no ambiente;

– Manutenção ou melhoria da qualidade da relação: indicador que está relacionado ao compromisso com a relação. Duas pessoas, coerentes no pensar, sentir e
agir, tendem a pautar-se pela honestidade nas relações, garantindo confiança e troca de estimulação positiva;

– Equilíbrio de ganhos e perdas entre os parceiros da interação: verifica-se o equilíbrio quando todos obtêm o máximo de ganhos e o mínimo de perdas [...];

– Respeito e ampliação dos direitos humanos básicos: direito de expressar nossas opiniões corresponde ao dever de respeitar a opinião dos demais [...], os
direitos são válidos para todos e cada direito corresponde a um dever.

Adaptado de: https://dnapersona.com.br/blog/documentos/inteligenciainterpessoal- para-aprender/.

Acesso em: 02 mai 2021.

Analise as afirmações a respeito do “que” em destaque na expressão “As pessoas que possuem a inteligência interpessoal são capazes de compreender outras pessoas e
estabelecer relações frutíferas e saudáveis.” e assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma.

a) Introduz uma informação com função de restringir.


b) É um dêitico, pois retoma o termo anterior “pessoas”.
c) Pode ser substituído por “as quais”.
d) É um pronome relativo que tem relação com um substantivo.
e) É uma conjunção integrante, pois estabelece ligação entre as expressões.

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Questão 15: Instituto AOCP - Per (ITEP RN)/ITEP RN/Criminal/Área Geral/2021


Assunto: Vocábulo "que"

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29/03/2023, 09:59 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Ética Profissional: o que é e qual a sua importância

A ética profissional é um dos critérios mais valorizados no mercado de trabalho. Ter uma boa conduta no ambiente de trabalho pode ser o passaporte para uma carreira
de sucesso. Mas afinal, o que define uma boa ética profissional e qual sua importância? Acompanhe!

A vida em sociedade, que preza e respeita o bem-estar do outro, requer alguns comportamentos que estão associados à conduta ética de cada indivíduo. A ética
profissional é composta pelos padrões e valores da sociedade e do ambiente de trabalho que a pessoa convive.

No meio corporativo, a ética profissional traz maior produtividade e integração dos colaboradores e, para o profissional, ela agrega credibilidade, confiança e respeito ao
trabalho.

Contudo, há ainda muitas dúvidas acerca do que é ética, por isso, antes de falar sobre ética profissional, é importante entender um pouco sobre o que é ética e qual é a
diferença entre ética e moral. Confira:

O que é ética?

A palavra Ética é derivada do grego e apresenta uma transliteração de duas grafias distintas, êthos que significa “hábito”, “costumes” e ethos que significa “morada”,
“abrigo protetor”.

Dessa raiz semântica, podemos definir ética como uma estrutura global, que representa a casa, feita de paredes, vigas e alicerces que representam os costumes. Assim,
se esses costumes se perderem, a estrutura enfraquece e a casa é destruída.

Em uma visão mais abrangente e contemporânea, podemos definir ética como um conjunto de valores e princípios que orientam o comportamento de um indivíduo
dentro da sociedade. A ética está relacionada ao caráter, uma conduta genuinamente humana e enraizada, que vêm de dentro para fora.

Embora “ética” e “moral” sejam palavras usadas, muitas vezes, de maneira similar, ambas possuem significados distintos. A moral é regida por leis, regras, padrões e
normas que são adquiridos por meio da educação, do âmbito social, familiar e cultural, ou seja, algo que vem de fora para dentro.

Para o filósofo alemão Hegel, a moral apresenta duas vertentes, a moral subjetiva associada ao cumprimento de dever por vontade e a moral objetiva que é a obediência
de leis e normas impostas pelo meio.

No entanto, ética e moral caminham juntas, uma vez que a moral se submete a um valor ético.

Dessa forma, uma ética individual, quando enraizada na sociedade, passa a ter um valor social que é instituído como uma lei moral.

A ética profissional é o conjunto de valores, normas e condutas que conduzem e conscientizam as atitudes e o comportamento de um profissional na organização.

Além da experiência e autonomia em sua área de atuação, o profissional que apresenta uma conduta ética conquista mais respeito, credibilidade, confiança e
reconhecimento de seus superiores e de seus colegas de trabalho.

A conduta ética também contribui para o andamento dos processos internos, aumento de produtividade, realização de metas e a melhora dos relacionamentos
interpessoais e do clima organizacional.

Quando profissionais prezam por valores e princípios éticos como gentileza, temperança, amizade e paciência, existem bons relacionamentos, mais autonomia,
satisfação, proatividade e inovação.

Para isso, é conveniente que se tenha um código de conduta ética, para orientar o comportamento de seus colaboradores de acordo com as normas e postura da
organização.

[...]

Cultivar a ética profissional no ambiente de trabalho traz benefícios e vantagens a todos, uma vez que ela proporciona crescimento a todos os envolvidos.

Adaptado de: https://www.sbcoaching.com.br/etica-profissionalimportancia/.

https://www.tecconcursos.com.br/caderno/Q2b3d4/imprimir 13/21
29/03/2023, 09:59 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Acesso em: 10 mai. 2021.

Analise o trecho a seguir e assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma sobre o termo em destaque em: “A vida em sociedade, que preza e respeita o bem-
estar do outro, requer alguns comportamentos que estão associados à conduta ética de cada indivíduo.”.

a) É uma conjunção que liga os itens da oração.


b) É um pronome relativo.
c) Tem a função de retomar o termo anterior.
d) Introduz uma oração, nesse caso, com função de apresentar mais informações sobre o termo antecedente.
e) É um dêitico, pois tem a função de fazer uma referência.

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Questão 16: Instituto AOCP - Prof (Teresópolis)/Pref Teresópolis/Língua Portuguesa/2021


Assunto: Vocábulo "que"

O Leão e o Rato

Certo dia, estava um Leão a dormir a sesta quando um ratinho começou a correr por cima dele. O Leão acordou, pôs a pata em cima, abriu a bocarra e preparou-se para
o engolir.

- Perdoa-me! - gritou o ratinho - Perdoa-me desta vez que eu nunca o esquecerei. Quem sabe se um dia não precisarás de mim?

O Leão ficou tão divertido com esta ideia que levantou a pata e o deixou partir.

Dias depois o Leão caiu numa armadilha. Como os caçadores o queriam oferecer vivo ao Rei, amarraram-no a uma árvore e partiram à procura de um meio para o
transportarem.

Nisto, apareceu o ratinho. Vendo a triste situação em que o Leão se encontrava, roeu as cordas que o prendiam.

E foi assim que um ratinho pequenino salvou o Rei dos Animais.

Jean de La Fontaine

Texto adaptado.

Fonte: https://www.pensador.com/frase/ODEwNDAw/

Em “Nisto, apareceu o ratinho. Vendo a triste situação em que o Leão se encontrava, roeu as cordas que o prendiam.”, os termos em destaque exercem função,
respectivamente, de

a) conjunção subordinativa / conjunção coordenativa.

b) partícula de realce / pronome indefinido.

c) pronome indefinido / pronome relativo.

d) pronome interrogativo / pronome interrogativo.

e) pronome relativo / pronome relativo.

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Questão 17: Instituto AOCP - Ag (FSNH)/FSNH/Atendimento/2021


Assunto: Vocábulo "que"

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29/03/2023, 09:59 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Disponível em: https://super.abril.com.br/

superarquivo/417/. Acesso em: 11 abr. 2021.

(Obs.: os textos dispostos em letras menores, que não se encontram no enunciado central

“A corrida pela vacina”, não serão utilizados para se responder às questões)

Covid: vacina brasileira pode criar memória imunológica por 12 anos

Versamune ainda vai passar por testes em humanos,

que serão capazes de mostrar mais detalhes sobre o nível da imunização

Pesquisadores brasileiros buscam a produção de uma vacina contra a covid-19 que seja 100% nacional. Isso poderia diminuir custos e agilizar a imunização em massa
no país. A Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, desenvolveu a Versamune, em parceria com a Farmacore Biotecnologia e a norte-americana PDS
Biotechnology.

O consórcio entrou com pedido junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para iniciar os testes clínicos em humanos e espera uma resposta da agência.

Enquanto as autorizações não chegam, é possível dizer que os testes em animais foram muito promissores.

De acordo com Helena Faccioli, CEO da Farmacore, os testes pré-clínicos mostram que a vacina não causou danos aos animais.

“Estudos demonstram que a Versamune é segura, não apresentou efeitos tóxicos nos animais e tem grande capacidade de ativação de anticorpos, especialmente de
células T (células de defesa que ajudam a combater agentes infecciosos)”, afirmou.

Qual é a expectativa da resposta imunológica da Versamune? [...]

“A Versamune tem a capacidade de ativar todo o sistema imunológico que impede não só a entrada do SARS-CoV-2 para dentro das células como também matam as
células já infectadas. Acreditamos que o imunizante gere uma memória imunológica de até 12 anos”, contou o professor.

Como o imunizante foi desenvolvido?

O imunizante foi desenvolvido pela junção de uma réplica da proteína S1, que é um pedacinho da proteína spike, parte do SARS-CoV-2 responsável pela entrada do vírus
nas células humanas, com uma nanopartícula.

Essa combinação é injetada no organismo das pessoas, e a expectativa é que o sistema imunológico crie anticorpos contra esse pedaço do coronavírus e bloqueie
instalação dele nas células.

Além disso, essa nanopartícula induz a ação dos linfócitos T. Então, mesmo que a proteína S1 não produza a resposta esperada, os linfócitos ativados neutralizariam o
novo coronavírus.

"Ao contrário das tecnologias de vírus e adjuvantes, essa vacina gera uma resposta imune muito específica, direcionada e poderosa, com capacidade de gerar memória
imunológica no organismo e prevenir futuras reinfecções", diz Faccioli. [...]

Qual foi o pedido feito na Anvisa? [...]

Se aprovado pela Anvisa, o teste será feito com 360 voluntários saudáveis, com idade entre 18 e 55 anos, e em um segundo momento, de 55 a 75 anos.

No período de 3 a 4 meses, serão avaliados os efeitos colaterais e se os voluntários produziram anticorpos contra o vírus da covid.

A partir de bons resultados, será feito o pedido para a fase 3. A última etapa de testes vai durar cerca de seis meses, e 10 mil voluntários serão testados. [...]

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29/03/2023, 09:59 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Qual a capacidade de produção da Versamune?

A capacidade de produção diária do imunizante ainda não está definida, porque o consórcio ainda negocia com indústrias brasileiras para a fabricação em grande escala
das doses. [...]

Quais os custos da vacina? [...]

“O preço será determinado na fase de escalonamento industrial, mas terá o custo médio das vacinas que estão sendo usadas hoje no Brasil”, garantiu. [...]

“O investimento inicial do governo federal, exclusivo para as pesquisas não clínicas realizadas sob coordenação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, foi de
aproximadamente 3 milhões de reais.” [...]

Disponível em: https://noticias.r7.com/saude/covid-vacina

brasileira-pode-criar-memoria-imunologica-por-12-anos-10042021.

Acesso em: 11 abr. 2021.

Assinale a alternativa que apresenta o “que” com valor anafórico, ou seja, retomando uma informação anterior.

a) “Pesquisadores brasileiros buscam a produção de uma vacina contra a covid-19 que seja 100% nacional.”.
b) “[...] é possível dizer que os testes em animais foram muito promissores.”.
c) “[...] os testes pré-clínicos mostram que a vacina não causou danos aos animais.”.
d) “Estudos demonstram que a Versamune é segura, [...]”.
e) “[...] e a expectativa é que o sistema imunológico crie anticorpos contra esse pedaço do coronavírus [...].

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Questão 18: Instituto AOCP - Ana (FSNH)/FSNH/Gestão do Trabalho/2021


Assunto: Vocábulo "que"

A conexão açúcar-opioides O açúcar e os adoçantes agem sobre os mesmo receptores cerebrais afetados pelo ópio

Bruno Garattoni e Eduardo Szklarz

Em 1991, cientistas da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, demonstraram que a sacarose (açúcar comum) tem efeito analgésico. Bebês que tomaram 2 ml de um
solução contendo 12% dessa substância, logo antes de um exame de sangue, choraram 50% menos com a agulhada do que os demais, que haviam ingerido 2 ml de
água. É um efeito interessante (e que também foi verificado no procedimento de circuncisão), mas não prova uma ação direta, neuroquímica, sobre o cérebro: os bebês,
afinal, talvez só estivessem distraídos com o sabor do açúcar.

Cinco anos mais tarde, pesquisadores da Universidade Tufts, também nos EUA, deram um passo à frente: provaram que, em ratos de laboratório, o açúcar potencializava
o efeito da morfina, um analgésico opioide. Nas cobaias que haviam sido alimentadas com sacarose ao longo de três semanas, a injeção de morfina chegava a ser duas
vezes mais potente. Parecia haver, portanto, uma relação entre os receptores opioides (que existem por todo o sistema nervoso e respondem a substâncias produzidas
pelo organismo, como a endorfina, bem como a medicamentos derivados do ópio, como a morfina e a heroína).

Em seguida, os cientistas tiveram a ideia de testar a naloxona, um remédio usado para tratar o vício em morfina e heroína. Ele se encaixa nos receptores opioides,
reduzindo a síndrome de abstinência dessas drogas (que é fortíssima, podendo até matar). E, em ratos, também teve outro efeito: fez com que os bichinhos comessem
menos açúcar. Com os receptores opioides ocupados pela naloxona, o cérebro da cobaia ficava satisfeito, e ela não sentia vontade de comer açúcar. Essa hipótese
também foi testada em humanos, num estudo da Universidade de Michigan, que administrou naloxona para 40 mulheres. O medicamento cortou a vontade de ingerir
doces. Mas isso só aconteceu nas voluntárias que tinham o hábito de comer muitos alimentos açucarados – sugerindo que elas haviam se tornado, de alguma forma,
neurologicamente dependentes do açúcar.

Em 2005, cientistas da Universidade de Princeton finalmente conseguiram demonstrar o mecanismo do vício em açúcar, condicionando ratos a comer alimentos doces.
Quando isso acontecia, seus cérebros disparavam dopamina (neurotransmissor associado a situações prazerosas). Depois de algum tempo, o cérebro se adaptava a um
nível aumentado dessa substância, reduzindo a quantidade de receptores de dopamina – e aumentando o número de receptores opioides, mudanças similares às
observadas em cobaias viciadas em heroína.

Adaptado de “Revista Superinteressante”:

https://super.abril.com.br/especiais/como-a-comida-controla-o

cerebro/. Acesso em : 09 abr. 2021.

Assinale a alternativa na qual o termo “que” tem a função de integrar uma oração substantiva a uma oração principal, não possuindo, portanto, um significado referencial.

a) “Bebês que tomaram 2 ml de um solução contendo 12% dessa substância [...]”.


b) “[...] num estudo da Universidade de Michigan, que administrou naloxona para 40 mulheres.”.
c) “Mas isso só aconteceu nas voluntárias que tinham o hábito de comer muitos alimentos açucarados [...]”.
d) “[...] cientistas [...] demonstraram que a sacarose (açúcar comum) tem efeito analgésico.”.
e) “Nas cobaias que haviam sido alimentadas com sacarose [...]”

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Questão 19: Instituto AOCP - Adv (FUNPRESP-JUD)/FUNPRESP-JUD/2021


Assunto: Vocábulo "que"
Texto

https://www.tecconcursos.com.br/caderno/Q2b3d4/imprimir 16/21
29/03/2023, 09:59 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Filosofia em dois desenhos

Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas.
Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no
cimento.

Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas
convergentes.

Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.

Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a
outra.

Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum
congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a
fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura
paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.

Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de
rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a
calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.

Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não
conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.

Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.

Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado
não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços
impeditivos).

Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais,
destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofia

em-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item.

Em “Avançando nessa teoria chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal.”, os vocábulos “que” pertencem a mesma classe gramatical e
apresentam a mesma função textual: retomar um termo previamente exposto na oração.

Certo
Errado
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Questão 20: Instituto AOCP - Ass (SANESUL)/SANESUL/Administrativo/2021


Assunto: Vocábulo "que"

SOLTEIRO SIM, SOZINHO TAMBÉM

Ao contrário do que cantou Tom Jobim, aparentemente é possível, sim, ser feliz sozinho – e isso quem diz é um estudo da Universidade de Auckland, não algum sucesso
qualquer de funk ou pagode. Feita com neozelandeses de 18 a 94 anos, a pesquisa revelou que, diferentemente das pessoas que buscam intimidade, aquelas que
preferem evitar conflitos são mais felizes solteiras, independentemente do gênero ou do período da vida em que se encontram.

Até agora, estudos sobre relacionamento costumavam indicar que os comprometidos são ligeiramente mais felizes e saudáveis que os solteiros. A lógica parece simples:
o apoio de um parceiro ajudaria a lidar com o estresse cotidiano, o que provocaria maior sensação de bem-estar. “Mas mesmo as melhores relações podem ser difíceis e
expor o indivíduo a mágoas e decepções”, explica a autora do estudo, a psicóloga Yuthika Girme. Em alguns casos, são motivo inclusive de ansiedade e depressão. E,
para certas pessoas, passar por isso simplesmente não vale a pena.

(Adaptado de: MARASCIULO, Marília. Solteiro sim, sozinho também. Revista Galileu. Out. 2015.)

Sobre os termos destacados em “[...] a pesquisa revelou que, diferentemente das pessoas que buscam intimidade [...]”, assinale a alternativa correta.

a) Ambos têm a mesma função sintática.

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29/03/2023, 09:59 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
b) O segundo é um pronome que retoma o termo “pessoas”.

c) O primeiro poderia ser omitido sem que isso causasse prejuízo sintático ao período.

d) Ambos pertencem à mesma categoria morfológica.

e) O segundo poderia ser substituído por “a qual” sem que isso causasse prejuízo sintático ao período.
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Questão 21: Instituto AOCP - Ag Soc (N Hamburgo)/Pref Novo Hamburgo/2020


Assunto: Vocábulo "que"
ENTENDENDO DIALETOS

Clara Braga

Quem já teve a oportunidade de conviver minimamente com uma criança, sabe que o processo de aprender a falar pode render boas histórias.

As crianças, antes de desenvolverem 100% dessa habilidade, parece que criam um dialeto. E engana-se quem acha que o dialeto de todas as crianças é igual e que, se
você entende o que seu sobrinho ou priminho fala, vai entender todas as crianças.

O dialeto da criança é tão complexo que, com exceção de poucas palavras que todas parecem falar de uma forma igual, só aquela criança fala aquela língua e só uma
pessoa entende 100% do que está sendo dito: o ser que eu chamo de “pãe”.

“Pãe” seria a mistura do pai e da mãe, pois raramente um dos dois entende tudo o que o filho está dizendo, eles podem entender a frase toda pelo contexto, mas decifrar
e compreender palavrinha por palavrinha, é um trabalho de grupo.

Às vezes pode parecer complicada essa coisa de não entender o que a criança está querendo dizer, mas confiem, em alguns momentos isso pode ser bom.

Outro dia estava em um restaurante com meu filho e, como toda criança, ele ficou um tempo sentado e depois foi explorar a redondeza. Fui acompanhando e, no
caminho, encontramos uma avó que estava acompanhando a neta enquanto a mãe jantava no mesmo restaurante onde estávamos.

A senhora começou a puxar assunto com meu filho, na tentativa de aproximar a neta. Meu filho se mostrou aberto à aproximação e ia respondendo tudo que a senhora
perguntava. Lá pelas tantas, quando eu já estava surpreendida com a quantidade de palavras que a senhora estava entendendo do dialeto do meu filho, ele decidiu pegar
algo com a mão e mostrar para a senhora e para a pequena netinha o quão forte ele era. Foi então que a senhora soltou a frase: uau, como você é forte!

Ele respondeu com uma de suas frases prediletas, aprendida por causa de seu interesse e do vício do pai pelo universo dos heróis: Hulk esmagaaaaaa! Mas ele não disse
com um ar doce, ele disse como se estivesse com raiva e de fato esmagando o que estava na sua mão, tudo isso enquanto olhava bem nos olhos na netinha da senhora.

Eu fiquei um pouco assustada e com receio do que viria depois, já dei um riso meio sem graça e estava procurando uma desculpa para aquela frase nada acolhedora.
Porém, os santos do dialeto me salvaram. Quando ouviu a frase a senhora logo respondeu para meu filho: ah sim, você é forte porque come manga! Vou dar muita
manga para minha netinha, assim ela fica forte como você!

Fiquei aliviada com a interpretação que ela fez da frase que, para mim, ele tinha dito com muita clareza. Muito melhor uma neta comendo muita manga do que
traumatizada com um bebê que estava prestes a ficar verde e esmagar as coisas ao redor. Acho que vou optar por mostrar para ele desenhos com frases mais amigáveis,
ele está indo bem no processo da fala, mas talvez algo mais dócil ajude no processo de socialização.

Disponível em: <http://www.cronicadodia.com.br/2020/01/entendendo-dialetos-clara-braga.html>. Acesso em: 04 fev. 2020.

Sobre o vocábulo destacado no trecho “Fiquei aliviada com a interpretação que ela fez da frase que, para mim, ele tinha dito com muita clareza.”, assinale a alternativa
correta.

a) Tem a função de introduzir uma oração independente, que tem sentido completo quando isolada.
b) Faz referência ao termo anterior, “interpretação”, tratando-se de um elemento coesivo do texto.
c) Introduz uma oração explicativa.
d) Apresenta a conclusão do alívio sentido pela narradora.
e) Poderia ser substituído por “porque”, e o sentido da frase seria mantido.
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Questão 22: Instituto AOCP - AFTM (Pref Betim)/Pref Betim/2020


Assunto: Vocábulo "que"

Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) O “que” empregado no trecho “Atravessamos o espaço numa bola que não controlamos [...]”, do Texto 2, é um pronome relativo.

( ) O “que” empregado no trecho “Atravessamos o espaço numa bola que não controlamos [...]”, do Texto 2, é uma conjunção integrante.

( ) Quando exerce a função de demonstrativo, o “que” pode ser precedido por pronomes demonstrativos.

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29/03/2023, 09:59 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
( ) Quando funciona como conjunção, o “que” pode exercer diferentes funções sintáticas.

a) V – V – F – V.
b) V – F – V – F.
c) F – V – F – V.
d) V – V – F – F.
e) F – F – V – V.
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Questão 23: Instituto AOCP - Ed Soc (Pref Betim)/Pref Betim/2020


Assunto: Vocábulo "que"

No excerto “Eu li que as famílias assistem tv [...]”, o termo em destaque pode ser classificado, quanto a sua função sintática, como

a) uma conjunção integrante, a qual introduz o complemento do verbo que a antecede, indicando o que foi lido.
b) uma conjunção causal, a qual introduz uma oração subordinada que explica a causa da leitura.
c) um pronome relativo, que retoma o conteúdo sobre o quê foi lido pelo personagem.
d) uma conjunção explicativa, a qual introduz o complemento do verbo que a antecede, indicando o que foi lido.
e) uma conjunção coordenativa, a qual introduz uma oração coordenada que explica o que foi lido pelo personagem Calvin.
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Questão 24: Instituto AOCP - Of Adm (Pref Betim)/Pref Betim/2020


Assunto: Vocábulo "que"
O termo destacado em “Como teríamos resolvido se o desconhecido Seu Antônio, fazendo corridas havia apenas 15 dias, não fosse um homem de palavra, que queria,
além de tudo, apenas 20 reais pela viagem?” tem como função

a) unir orações independentes, as quais possuem sentido isoladamente.


b) introduzir uma oração independente, ou seja, coordenada, que apresenta uma explicação.
c) fazer referência a um termo anterior, no caso “um homem de palavra”, retomando-o.
d) iniciar uma oração adverbial, que mostra uma circunstância de modo.
e) substituir o termo “palavra”
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Questão 25: Instituto AOCP - AssSoc (Pref Recife)/Pref Recife/20 Horas/2020


Assunto: Vocábulo "que"

TEXTO I

Janeiro branco: campanha chama atenção para saúde mental dos brasileiros Projeto de psicólogo pega carona no começo do ano para estimular
pessoas a refletirem sobre seu bem-estar emocional

Marilia Marasciulo

O Brasil está no 11º lugar do ranking de países mais ansiosos do mundo: são 13,2 milhões de pessoas com algum transtorno de ansiedade por aqui. E nós já fomos os
primeiros dessa lista. Dá para entender, portanto, porque o psicólogo mineiro Leonardo Abrahão decidiu criar, em 2014, a campanha Janeiro Branco. O objetivo é chamar
atenção para a saúde mental e promover conhecimento e compreensão sobre temas como depressão, ansiedade e fobias.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma a cada quatro pessoas vai sofrer com algum transtorno mental durante a vida. Só a depressão afeta mais de 300
milhões de pessoas em todo mundo e é a principal causa de incapacidade. Mesmo assim, ainda de acordo com a OMS, os investimentos dos países no tratamento não
correspondem à alta demanda.

Um dos principais focos da campanha — que conta com palestras, rodas de conversa, distribuição de folhetos informativos, entre outras ações em diferentes estados
brasileiros — são os jovens. De acordo com os idealizadores, nos últimos três anos o número de atendimentos no SUS a jovens com depressão aumentou 118%.

A escolha do mês de janeiro não é por acaso: o período de fim de ano e início de um novo pode causar ou aumentar a ansiedade pela frustração de não ter cumprido
metas ou anseio por mudanças. Embora seja liderada por psicólogos e outros profissionais da área, a ideia é que, aos poucos, uma cultura da saúde mental seja
fortalecida e disseminada na sociedade brasileira, com desmistificação de crenças populares sobre o assunto. Disponível em:

https://www.tecconcursos.com.br/caderno/Q2b3d4/imprimir 19/21
29/03/2023, 09:59 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
<https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/01/janeiro-branco-campanha-chama-atencao-para-saude-mental-dos-brasileiros.html>. Acesso em: 13 jan. 2020.

Em “Um dos principais focos da campanha — que conta com palestras, rodas de conversa, distribuição de folhetos informativos, entre outras ações em diferentes estados
brasileiros — são os jovens.”, o “que”, em destaque, tem a função de

a) retomar “a campanha”.
b) retomar “focos da campanha”.
c) introduzir uma oração que completa o sentido de “foco”.
d) introduzir uma oração que indica o local onde a campanha ocorre.
e) fazer referência a “ações”.

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Questão 26: Instituto AOCP - AssSoc (Pref Recife)/Pref Recife/30 Horas/2020


Assunto: Vocábulo "que"

Texto I

Culpa

Mario Prata

Por que a culpa? É o que eu tenho perguntado à minha psicanalista.

No princípio era o verbo e eu achava que só eu me sentia culpado. Com o passar do tempo (e da verba), fui descobrindo que todo

criador tem culpa. Não no cartório. Mas na consciência.

Vou tentar explicar.

Todo mundo acha que a pessoa que vive de criar, ou seja, um criador, não faz nada o dia inteiro. Fica só pensando. É verdade. O

problema é que ninguém considera o trabalho de pensar como ofício. Daí a culpa ensimesmada. Será que só pode ser considerado trabalhador o sujeito que fica o dia
inteiro numa mesa de escritório, ouvindo pela janela olha a uva de Atibaia, melancia barata, melancia barata?

Você vê uma frase num out-door tipo refresca até pensamento. São três palavrinhas mágicas. O sujeito que inventou isso deve

ganhar uma fortuna por mês. O que ninguém entende é que ele trabalha há vinte neste ofício. Pode ser que a frase tenha saído de um estalo. Mas um estalo vinte anos
depois. Não precisa ser nenhuma brastemp para se ter uma ideia dessas. Ou precisa? Mas o povo pensa: ganhar essa fortuna para escrever uma bobagem dessas?

Para aliviar meu sofrimento, penso no Romário que trabalha umas dez horas por mês e ganha 100 mil dólares. Será que ele tem

culpa? O Chico Buarque, que fica meses sem trabalhar, jogando futebol, será que ele acorda com culpa? E o Erasmo Carlos? Tem uma culpa tremendona?

Vou almoçar fora e quase emendo com o fim do dia. Bebendo cerveja. Mas pensando. Pensando nessas besteiras que vocês

estão a ler agora. Juro que eu trabalho, gente. Penso, invento, crio. E esses funcionários fantasmas, que trabalham em várias repartições e nunca comparecem? Será
que eles não têm culpa? Será que só eu me sinto culpado neste país?

Uma vez perguntei para o Chico Buarque, que acabava de acordar às duas da tarde, se ele não tinha culpa. Já tive. Superei. E o

Caetano Veloso que nunca acorda antes das quatro (da tarde)?

Foram anos e anos de culpa para conseguir escrever esta crônica. Mas saiu. Mas não adiantou nada. Continuo com culpa. Acho

que eu nunca deveria ter saído do Banco do Brasil. Não bater ponto desnorteia a minha vida.

Adaptado de: <https://marioprata.net/cronicas/culpa/>. Acesso em: 13 Jan. 2020.

Em “Todo mundo acha que a pessoa que vive de criar, ou seja, um criador, não faz nada o dia inteiro.”, o “que”, em destaque, tem a função de

a) retomar “a pessoa”.
b) retomar “todo mundo”.
c) introduzir uma oração que completa o sentido de “acha”.
d) introduzir a oração “não faz nada o dia inteiro”.
e) anunciar “um criador”.

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https://www.tecconcursos.com.br/caderno/Q2b3d4/imprimir 20/21
29/03/2023, 09:59 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Gabarito
1) D 2) C 3) A 4) A 5) A 6) E 7) B
8) A 9) A 10) B 11) B 12) C 13) C 14) E
15) A 16) E 17) A 18) D 19) Errado 20) B 21) B
22) B 23) A 24) C 25) A 26) A

https://www.tecconcursos.com.br/caderno/Q2b3d4/imprimir 21/21

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