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Direitos Fundamentais
Direitos e deveres individuais e coletivos
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
O estudo agora é sobre os remédios constitucionais, que são as ações mais poderosas previstas
no texto constitucional e que protegerão vários direitos fundamentais. As ações que estudaremos são:
Habeas corpus
Habeas data
Mandado de Segurança
Mandado de Injunção
Ação Popular
Habeas Corpus
Habeas Data
O habeas data cuja previsão está no inciso LXXII do artigo 5º tem como objetivo proteger a liberdade de
informação:
LXXII - conceder-se-á "habeas-data":
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de
registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou
administrativo;
Mandado de Segurança
É um dos remédios mais importantes e que ajuda os concurseiros a lutarem por seus direitos:
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por
"habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for
autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
Muito cuidado com os legitimados para ingressar com Mandado de Segurança coletivo:
1) Partidos políticos com representação no Congresso Nacional
2) Organização sindical
3) Entidade de classe
4) Associação
Mandado de Injunção
O mandado de injunção é um remédio constitucional útil para tornar efetivo direito fundamental
previsto em norma de eficácia limitada. Veja o que diz o inciso LXXI do artigo 5º:
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne
inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à
nacionalidade, à soberania e à cidadania;
Atenção para as duas correntes adotadas pelo STF no julgamento dos mandados de injunção:
1) Teoria concretista geral
2) Teoria concretista individual
Ação popular
Como último remédio temos a ação popular que é fruto do exercício dos direitos políticos.
Vejamos o que diz o inciso LXXIII do artigo 5º:
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao
patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de
custas judiciais e do ônus da sucumbência;