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         O(A) condutor(a) SEBASTIAO CAMILO LOPES, portador(a) do CPF


024.173.526-72 e CNH 03648938374 categoria AC expedida pelo DETRAN/MG, no
período de 07/07/2016 a 09/11/2016, foi autuado por infrações de trânsito previstas no
Código de Trânsito Brasileiro, fato este gerador de suspensão do direito de dirigir.

          Formalmente citado(a) e notificado(a) o(a) condutor(a) renunciou ao direito de


defesa e entregou a CNH para início do cumprimento da punição.

DO JULGAMENTO:

          Da análise dos fatos que ensejaram o procedimento administrativo, passo a


analisá-los:

                  A resolução 723/2018, em seu artigo 24, inciso I, estabelece o prazo de 05


(cinco) anos da pretensão punitiva do Estado e o seu § 1º, inciso I, c.c. § 3º, inciso I
estabelece que o prazo para contagem da prescrição se inicia no dia subsequente ao
encerramento da instância administrativa referente à penalidades de multas que em um
período de 12 meses vierem a totalizar 20 pontos na carteira com 2 multas gravíssimas
ou 30 pontos na carteira com 1 multa gravíssima ou 40 ou mais pontos na carteira e
interrompe-se com a notificação de instauração do processo administrativo.

Sendo assim a interrupção do prazo prescricional se deu no dia 27.05.2021,


conforme notificação – correios e/ou edital, devendo este julgador levar em
consideração para julgamento todas às infrações.

No mérito:

          Todos os prazos processuais foram cumpridos.

          Ao analisar as infrações que levaram ao processo administrativo também


verifiquei sua regularidade.
          Não enxerguei, no mérito, nenhum fato que o eximisse da responsabilidade pelas
infrações cometidas no período de 07/07/2016 a 09/11/2016, período este em que
atingiu a quantidade de 57 pontos por infrações de trânsito.

          Considerando ser o responsável pelas infrações cometidas, deve por elas
responder, conforme artigos 257, § 2º e 3º e 259, § 4º, ambos do Código de Trânsito
Brasileiro, sendo que ao atingir a quantidade de 47 pontos incorreu também no disposto
do artigo 261, inciso I, do Código de Trânsito Brasileiro, com punições previstas nos
artigos 256, III, e 268, II, do Código de Trânsito Brasileiro.

          Destarte, verificada a regularidade das infrações constantes no resumo, não há no


presente procedimento administrativo qualquer nulidade a ser sanada, eis que o mesmo
tramitou em conformidade com a legislação supramencionada, razão pela qual, pugna-
se, pela aplicação da penalidade tendo em vista que o condutor foi efetivamente
notificado.

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