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Cirurgia Do Baço
Cirurgia Do Baço
CIRURGIA DO BAÇO
ANATOMIA: através do qual as artérias e veias gástricas fazem seu
‣ Desenvolve-se durante a 5° semana trajeto;
de gestação a partir das células ‣ Ligamento preesplênico, espleno diafragmático e
mesenquimais;
esplenocólico. {dão sustentação do órgão para que
‣ Ó rg ã o c u n e i f o r m e , l o c a l i z a d o ele não que solto na região do hipocôndrio esquerdo}
posteriormente no quadrante
superior esquerdo do abdome;
Baços acessórios =
‣ Ta m a n h o m é d i o é d e ‣ Consistem em proliferações de tecido
aproximadamente 12cm de esplênico, com incidência de 20%;
comprimento, 7 cm de largura e 3 a ‣ Aumentam em casos de distúrbios
4cm de espessura, peso médio 150g, variando entre hematológicos;
80 a 300g;
‣ São decorrentes da falta de
‣ Órgão sólido mais acometido no trauma abdominal coalescência dos botões esplênicos;
fechado, por ser o mais friável {delicado} de todos os ‣ Localizam-se próximos ao baço, nos
órgãos abdominais;
ligamentos esplênicos ou no grande
epiplon.
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B. Diagnóstico laboratorial =
- Feito através do estudo das hemácias,
leucócitos e plaquetas, assim como o
mielograma, estudo dos linfócitos B e T, da
‣ A inervação do baço é proveniente do plexo celíaco; imunoglobulina M e dos componentes do
‣ No hilo esplênico encontram-se os gânglios que sistema complemento;
necessária a esplenectomia;
- Em casos de hipertensão portal podem ser
realizadas a arteriogra a e a
FISIOLOGIA: esplenoportogra a. Sendo a arteriogra a
Função de reservatório = também utilizada para detectar massas
• Diariamente passam cerca de 350 litros de sangue esplênicas;
pelo baço;
• Provavelmente a função mais importante do baço - Exame de imagem => radiogra a pra
seja a ltração mecânica, que graças a sua visualização de fratura de costela;
microrganismos contra os quais o hospedeiro não - Vantagem - rápida e bastante e caz na detecção
possui nenhum anticorpo especi co;
de hemorragia intraperitoneal ou ruptura de
vísceras ocas e não ser operador-dependente;
leucócitos;
‣ Tomogra a - exame capaz de fazer o
• Em torno no 5º mês de gestação a medula óssea diagnóstico da lesão esplênica de forma
assume o papel predominante da hematopoese;
direta;
plasmáticas;
Função metabólica =
• A hemoglobina é degradada no interior dos
macrófagos esplênicos, formando a bilirrubina
indireta;
DIAGNÓSTICO:
A. Diagnóstico clínico = dados sugestivos de doença/
lesão esplênica seriam ->
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ESPLENECTOMIA =>
- Tipos: Total ou parcial;
- Indicações: Trauma grave onde não é possível ra ar,
sendo esta a indicação mais frequente; Anemias
hemolíticas e púrpuras; Esplenomegalia – pelo
desconforto, pelo risco de ruptura e do
hiperesplenismo secundário; Cisto, tumores e
abcessos; Hipertensão porta; No câncer do corpo
TRATAMENTO: gástrico, do ângulo esplênico do cólon e de órgãos
- Durante muito tempo quase todos os pacientes com vizinhos onde a drenagem linfática é feita para os
lesão esplênica eram tratados com esplenectomia;
linfonodos esplênicos; Na doença de Gaucher,
- Contudo, devido à ocorrência de inúmeros casos de sarcoidose, Sindrome de Felty, cirrose com
infecção grave por encapsulados em hipertensão porta, nanismo esplênico e linfoma;
‣ Tóraco-abdominal: Na incisão abre-se a cavidade ‣ O leito esplênico pode ser drenado ou não.
torácica e a abdominal;
Se houver possibilidade de formar
‣ Vídeo-laparoscopia: Procedimento mais recente, coleções de líquidos, drena-se o espaço
utilizada para remoção de baços pouco volumosos;
subfrênico esquerdo com dreno tubular,
conectado à um frasco sanfonado onde
ESPLENORRAFIA => previamente fez-se vácuo;
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Rafael de Souza 6ºp.
• Pacientes submetidos a esplenectomia total • Ruptura esplênica, lesões viscerais, reação
devem receber imunização ativa, com vacinas alérgica ao contraste, entre outras.
trauma esplênico que poupa um segmento do • Cateterismo da artéria femoral por via
órgão, sem haver lesão extensa a nível de hilo. percutânea. Com o auxilio de imagens projetadas
• Contra-indicações: Paciente em radioscopia ou computadores, o cateter é
hemodinamicamente instável e em casos de falta avançado em sentido proximal até o tronco
de experiência da equipe médica. celíaco;
dos limites de coloração, para dentro da - Já foi observado que o baço é capaz de manter suas
á re a c i a n ó t i c a . E v i t a n d o a s s i m o atividades devido à irrigação colateral formada a partir
sangramento excessivo no local da diérese dos vasos vindos dos ligamentos suspensores e
esplênica; xadores do órgão;
‣ Hemostasia na face remanescente do - Indicações: Casos nos quais a hemorragia não foi
baço, com pontos em U, evitando contida pela sutura ou por outras técnicas de
esgarçamento do parênquima;
conservação esplênica e também na operação de
‣ Pode-se ainda reforçar a hemostasia com Warren, onde o baço é volumoso e existe
sutura de epiplon ou gelfoam na superfície hiperesplenismo;
cruenta do baço.
- Técnica: A ligadura da artéria é feita na borda superior
do pâncreas;
AUTOTRANSPLANTE DE TECIDO ESPLÊNICO => - Complicações: A mais comum é a necrose do órgão
- Consiste em implantar fragmentos do baço no que ocorre devido a falha na formação da circulação
abdome, sendo reservado para os casos de extensa colateral, sendo nesse momento necessário a
laceração o que inviabilizaria a manutenção do órgão esplenectomia.
no local, na tentativa de reduzir a sepse pós
esplenectomia;
- Ainda em fase de experimentação, técnica pouco
utilizada, observou-se que o local onde melhor o
enxerto se adere é o epiplon;
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