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3° Edição
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 00-5
SEÇÃO I - GENERALIDADES .....................................................................................01-1
INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 01-1
TRÊS VISÕES DO EMB-712 E SUAS MEDIDAS ..................................................................... 01-1
MOTOR ............................................................................................................................. 01-2
HÉLICE ............................................................................................................................... 01-2
COMBUSTÍVEL................................................................................................................... 01-2
ÓLEO ................................................................................................................................. 01-2
PESOS MÁXIMOS .............................................................................................................. 01-3
PESOS PADRÃO ................................................................................................................. 01-3
CARGAS ESPECÍFICAS ........................................................................................................ 01-3
SEÇÃO II - LIMITAÇÕES ........................................................................................... 02-1
INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 02-1
LIMITAÇÕES DE VELOCIDADES .......................................................................................... 02-1
MARCAÇÕES DO VELOCÍMETRO ....................................................................................... 02-1
LIMITAÇÕES DO GRUPO MOTOPROPULSOR ..................................................................... 02-2
MARCAÇÕES DOS INSTRUMENTOS DO GRUPO MOTOPROPULSOR .................................. 02-2
MANÔMETRO DE SUCÇÃO ................................................................................................ 02-5
LIMITES DE PESO ............................................................................................................... 02-5
LIMITES DO CENTRO DE GRAVIDADE ................................................................................ 02-5
FATORES CARGA EM VOO ................................................................................................. 02-6
TIPOS DE OPERAÇÃO ......................................................................................................... 02-6
LIMITES DE COMBUSTÍVEL ................................................................................................ 02-6
SEÇÃO III – PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA .....................................................03-1
INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 03-1
VELOCIDADES PARA OPERAÇÃO EM EMERGÊNCIA ........................................................... 03-1
CHECKLIST OPERACIONAL ................................................................................................. 03-1
FALHAS NO MOTOR .......................................................................................................... 03-1
POUSOS FORÇADOS .......................................................................................................... 03-4
FOGO ................................................................................................................................ 03-5
POUSO COM PNEU FURADO ............................................................................................. 03-7
MAU FUNCIONAMENTO NO SISTEMA ELÉTRICO ............................................................... 03-7
RECUPERAÇÃO DE PARAFUSO........................................................................................... 03-8
PROCEDIMENTOS AMPLIADOS ......................................................................................... 03-8
SEÇÃO IV – PROCEDIMENTOS NORMAIS ............................................................... 04-1
INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 04-1
VELOCIDADES DE SEGURANÇA OPERACIONAL .................................................................. 04-1
CHECKLIST OPERACIONAL ................................................................................................. 04-2
INSPEÇÃO PRÉ-VOO .......................................................................................................... 04-2
14/06/2015 Atualização 02 MC 00-3
Manual Conciso – EMB-712 TUPI
Aeroclube de Ponta Grossa
www.aeroclubedepontagrossa.com.br
ANTES DO ACIONAMENTO ................................................................................................ 04-5
ACIONAMENTO ................................................................................................................. 04-6
APÓS O ACIONAMENTO .................................................................................................... 04-6
TAXI .................................................................................................................................. 04-7
PONTO DE ESPERA ............................................................................................................ 04-7
ALINHAMENTO ................................................................................................................. 04-9
DECOLAGEM ..................................................................................................................... 04-9
DECOLAGEM CURTA ....................................................................................................... 04-10
APÓS A DECOLAGEM ...................................................................................................... 04-10
CRUZEIRO ....................................................................................................................... 04-11
DESCIDA .......................................................................................................................... 04-11
APROXIMAÇÃO ............................................................................................................... 04-11
ANTES DO POUSO ........................................................................................................... 04-12
ARREMETIDA NO SOLO ................................................................................................... 04-12
ARREMETIDA NO AR ....................................................................................................... 04-12
APÓS O POUSO ............................................................................................................... 04-13
CORTE DO MOTOR .......................................................................................................... 04-13
ABANDONO .................................................................................................................... 04-14
PROCEDIMENTOS AMPLIADOS ....................................................................................... 04-14
SEÇÃO V – SISTEMAS E DESCRIÇÕES ......................................................................05-1
INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 05-1
DESCRIÇÃO GERAL ............................................................................................................ 05-1
ESTRUTURA....................................................................................................................... 05-1
GRUPO MOTOPROPULSOR ............................................................................................... 05-2
COMANDOS DO GRUPO MOTOPROPULSOR ..................................................................... 05-2
TREM DE POUSO ............................................................................................................... 05-3
COMANDOS DE VOO ......................................................................................................... 05-4
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL ............................................................................................... 05-5
SISTEMA ELÉTRICO ............................................................................................................ 05-8
SISTEMA DE SUCÇÃO ...................................................................................................... 05-11
PAINEL DE INSTRUMENTOS ............................................................................................ 05-12
SISTEMA PITOT-ESTÁTICO ............................................................................................... 05-14
SISTEMA DE AQUECIMENTO, DESEMBACIAMENTO E VENTILAÇÃO ................................ 05-15
ALARME DE ESTOL .......................................................................................................... 05-16
SEÇÃO VI – PESO E BALANCEAMENTO ...................................................................06-1
GENERALIDADES ............................................................................................................... 06-1
DETERMINAÇÃO DO PESO E LOCALIZAÇÃO DO C.G. PARA VOO ........................................ 06-1
EXEMPLO DE PESAGEM E LOCALIZAÇÃO DO C.G. DA AERONAVE ...................................... 06-4
INTRODUÇÃO
Generalidades;
Limitações;
Procedimentos de emergência;
Procedimentos normais;
Sistemas e descrições;
Peso e balanceamento;
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
SEÇÃO I
GENERALIDADES
Introdução
A Seção I contém informações básicas sobre os sistemas da aeronave e de interesse
geral, definições e explicações.
MOTOR
Número de Motores: ............................................................................................... 1
Fabricante ................................................................................................... Lycoming
Modelo:.........................................................................................................O 360-A4
Características: quatro cilindros opostos horizontalmente, transmissão direta,
refrigeração a ar.
Potência de Decolagem (limite 5min) ........................................ 180 HP (a 2700 RPM)
Potência Máxima Continua ..................... 180 HP a 2700 RPM ou 178 HP a 2650 RPM
HÉLICE
COMBUSTÍVEL
ÓLEO
PESOS MÁXIMOS
PESOS PADRÃO
CARGAS ESPECÍFICAS
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
SEÇÃO II
LIMITAÇÕES
Introdução
LIMITAÇÕES DE VELOCIDADES
MARCAÇÕES DO VELOCÍMETRO
-Potencia Máxima Continua: ............................... 180 HP a 2700 RPM ou 178 HP a 2650 RPM
-Tolerância da Hélice (rotação com a aeronave parada e ajuste máximo de potência): Não
superior a 2375 RPM e não inferior a 2275 RPM.
Tacômetro:
-Arco Verde (faixa de operação normal): .............................................. 500 RPM a 2650 RPM
-Arco Verde (faixa de operação normal) ....................................... 75° - 245°F (24°C a 118°C)
Medidor de combustível:
MANÔMETRO DE SUCÇÃO
LIMITES DE PESO
TIPOS DE OPERAÇÃO
Esta aeronave está aprovada para os tipos de operações descritos abaixo, quando o
equipamento requerido pelos requisitos operacionais aplicáveis, estiver instalado e
funcionando:
VFR Diurno;
VFR Noturno;
Sob Capota Diurno.
LIMITES DE COMBUSTÍVEL
Capacidade Total: .................................................................. 189,3 Litros (50 U.S Gal.)
Capacidade Total Utilizável: .................................................. 181,3 Litros (48 U.S. Gal.)
O combustível utilizável, neste avião, e fixado em 91 Litros (24 U.S. Gal.) em cada asa.
O combustível não utilizável, neste avião, e fixado em 3,8 Litros (1 U.S. Gal.) em cada asa, em
atitudes de voo críticas.
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
SEÇÃO III
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Introdução
A Seção III contém Checklist e procedimentos amplificados de emergência.
CHECKLIST OPERACIONAL
FALHAS NO MOTOR
-Mistura ......................................................................................................................Cortada
-Master/Magnetos .......................................................................................................Ligados
-Instrumentos do Motor: ..... Checar (Pressão do óleo 60 a 90psi/Temperatura do óleo 24°C a 118°C)
-Partida: ....................................... Acionar (Se a hélice estiver parada, caso negativo, pouso forçado)
(OBS.: Se a operação for satisfatória com qualquer um dos magnetos, continue operando nesse magneto
com potência reduzida e mistura rica até que possa pousar. Se a aspereza persistir, prepare-se para um
pouso sem potência).
POUSOS FORÇADOS
-Cintos..................................................................................................................... Ajustados
-Aproximação:
-Aeronave: ..................................................................................................................Evacuar
FOGO
-Bateria/Alternador/Magnetos ..............................................................................Desligados
Tocar no solo com o pneu bom e segurar o mais tempo possível o pneu furado no ar com
uso dos ailerons.
Falha no alternador:
-Alternador ..............................................................................................................Desligado
(Obs.: se o amperímetro marcar zero, desligue os equipamentos elétricos não essenciais, pouse assim que
possível).
RECUPERAÇÃO DE PARAFUSO
-Ailerons: ....................................................................................................................Neutros
(Leme em neutro quando cessar a rotação. Após parada a rotação, recuperar com suavidade).
PROCEDIMENTOS AMPLIADOS
Se a falha do motor tiver sido causada por falta de combustível, a potência não será
recuperada imediatamente após ter sido selecionado o outro tanque: as linhas vazias de
combustível precisarão ser enchidas primeiro e isso poderá levar até 10 segundos. Se a
potência não for restaurada, proceda a um pouso sem potência.
é possível que a potência seja restaurada. Se a falha do motor foi causada por água, a
indicação de pressão de combustível será normal. Se a falha no motor foi causada por falta
de combustível, a potência não será restaurada, logo após ter sido selecionado o outro
tanque. As linhas vazias de combustível precisarão ser enchidas primeiro e isso poderá levar
até 10 segundos. Se a potência não for restaurada, proceda a um pouso sem potência.
capacidade máxima, retornando o comando à posição fechar, quando o gelo tiver sido
totalmente removido.
Em qualquer dos casos acima, se o fogo persistir por mais de alguns segundos, a sua
extinção deverá ser feita mediante o uso dos melhores recursos externos existentes no
local.
A seletora de combustível deve estar na posição fechado e a manete de mistura
posicionada em corte, se for utilizado um recurso externo de extinção.
seguir, certifique-se de que a leitura é realmente zero e não apenas baixa. Ligando qualquer
equipamento elétrico, por exemplo, o farol de pouso. Caso não se observe um aumento na
leitura do amperímetro, pode ser admitida a falha no alternador.
O consumo de energia elétrica deve ser reduzido tanto quanto possível. Verifique se
o disjuntor do alternador está desarmado.
O passo seguinte é tentar rearmar o relé de sobrevoltagem. Isso é feito desligando o
interruptor do alternador (ALT) durante um segundo e ligando-o em seguida. Se o problema
resultou de uma boa condição momentânea de sobrevoltagem (16,5v ou mais), esse
procedimento deverá restabelecer a leitura normal do amperímetro.
Se o amperímetro continuar indicando zero ou se o disjuntor do alternador não
permanecer rearmado, desligue o interruptor do alternador (ALT), mantenha o consumo de
energia elétrica mínimo e pouse assim que for praticável. Toda a carga elétrica estará sendo
suprida pela bateria.
Recuperação de parafuso:
Parafusos intencionais são proibidos neste avião. Caso ocorra um parafuso por
inadvertência, aplique imediatamente a fundo o pedal do leme de direção no sentido
contrário ao da rotação, leve o manche totalmente à frente, enquanto posiciona os ailerons
em neutro e a manete de potência em mínimo.
Assim que o avião parar de girar, neutralize o leme de direção e trave o manche
suavemente para trás, para recuperar a atitude de voo nivelado.
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
SEÇÃO IV
PROCEDIMENTOS NORMAIS
Introdução
A Seção IV contém Checklist e procedimentos ampliados para realização dos
procedimentos normais.
CHECKLIST OPERACIONAL
INSPEÇÃO PRÉ-VOO
Cabine:
-Liquidômetros: ............................................................................................................Checar
Asa direita:
Nariz:
Asa Esquerda:
Fuselagem e Empenagem:
ANTES DO ACIONAMENTO
-Inspeção Pré-Voo:...................................................................................................Completa
ACIONAMENTO
APÓS ACIONAMENTO
-Pressão do Óleo:. ...................................... Checar (Obs.: sem indicação em 30 seg. cortar o motor).
-Flaps: ........................................................................................................................Recolher
TAXI
PONTO DE ESPERA
- Mistura: ......................................................................................................................Checar
(Obs.: Empobrecer suavemente observando o aumento de RPM até o corte, após toda rica).
-Manômetro de Sucção:................................................................................................Checar
ALINHAMENTO
-Bússola ....................................................................................................................Coerente
DECOLAGEM
-Potência:................................................................................................................... Máxima
DECOLAGEM CURTA
-Potência:................................................................................................................... Máxima
-Flaps: ............................................ Recolher suavemente até a posição 10° após atingir 65Kt
-Flaps: ........................................................................................................................Recolher
-Potência:..................................................................................................................... Ajustar
CRUZEIRO
DESCIDA
Normal:
-Potência:.................................................................................................................. Reduzida
APROXIMAÇÃO
ANTES DO POUSO
-Motor: .........................................................................................................................Ajustar
ARREMETIDA NO SOLO
-Potência:................................................................................................................... Máxima
ARREMETIDA EM VOO
-Potência:................................................................................................................... Máxima
APÓS O POUSO
CORTE DO MOTOR
ABANDONO
-Calços .........................................................................................................................Colocar
-Hélice:........................................................................................................................ Vertical
PROCEDIMENTOS AMPLIADOS
Abastecimento:
Devemos nos certificar de que a aeronave encontra-se abastecida com pelo menos o
mínimo requerido para voo, lembrando que para navegações o tanque deve estar
completamente cheio limitado a quatro horas de voo para prevenir quaisquer imprevistos
durante a navegação. O abastecimento deve ser feito apenas com AVGAS 100LL (coloração
azul) ou 100 (coloração verde).
Antes do acionamento:
Antes da partida do motor os freios de estacionamento devem estar aplicados. Em
seguida, a seletora de combustível deve ser posicionada para o tanque mais cheio.
Acionamento:
Quando pronto para acionar, executar o Checklist de Acionamento na ordem correta,
a aeronave deve estar com os freios aplicados, mistura rica, master ligada (somente
bateria), bomba elétrica checada, check de área já efetuado e a luz anti-colisão acesa.
Podem ser efetuadas duas maneiras de partida: a partida fria e quente. Na partida fria
avançaremos a manete de potência três vezes, já na quente avançaremos uma só vez, e
deixaremos avançado 1 cm para acionamento em ambos os casos e mistura cortada.
Quando o motor acionar, coloca-se mistura rica.
Após acionado, ajustar o tacômetro para 1000 RPM e verificar a indicação da pressão
do óleo, caso a mesma não apresente nenhuma indicação em 30 segundos deve-se cortar o
motor. A mistura deve ser levemente corrigida e o alternador ligado. Os equipamentos
elétricos devem ser acionados (rádio, transponder STBY 2000 e luz de navegação) e a
comunicação inicial estabelecida.
Taxi:
Antes de iniciarmos o taxi devemos nos certificar que os calços foram removidos, e o
check de área foi feito. Devemos usar o mínimo de freio possível durante o taxi e suavidade
nos pedais. Os freios devem ser checados durante o taxi individualmente e após juntos para
certificar sua atuação. O taxi deve ser efetuado seguindo a centerline da pista com a
triquilha da aeronave.
Ponto de espera:
Para posicionar-se de maneira correta no ponto de espera o correto a fazer é
posicionar-se a 45° com o eixo da pista para o lado da cabeceira em uso, definida após
observar a biruta e a direção do vento, para melhor visualização das aeronaves no circuito.
Nesse momento devemos realizar o Checklist do Ponto de Espera na ordem correta e nos
certificar de que a temperatura mínima do óleo foi atingida, e que os magnetos não
ultrapassaram uma queda máxima de 175 RPM nem uma diferença maior que 50 RPM
entre ambos checados a 2000 RPM. Devemos observar se o alternador está apresentando
carga positiva, verificar o painel de avisos, verificar se há indicação de pressão de
combustível e efetuar os briefings de decolagem e emergência nesse momento. A
realização do cheque de área é essencial, observando cada perna cuidadosamente antes do
ingresso na pista.
Alinhamento:
Nesse momento é realizado o Checklist de Alinhamento, devemos sempre verificar se
a seletora de combustível está posicionada para o tanque mais cheio, bomba de
combustível ligada, capa do pitot removida, porta e janelas bem fechadas, luz de pouso
ligada e o transponder em modo ALT.
Decolagem normal:
Ao atingir 65Kt ajustam-se os flaps em 10°, e após acelerando a aeronave para 80Kt
seguindo em uma subida normal.
Cruzeiro:
Nesse momento devemos ajustar a potência para 2300 RPM, corrigir a mistura e
checar os instrumentos do motor, não esquecendo também de efetuar a mudança de QNH
para QNE se necessário.
A fim de manter o avião na melhor compensação lateral durante o voo de cruzeiro, o
combustível deve ser usado alternadamente de um e de outro tanque, em intervalos de 30
minutos.
Lembre-se que a bomba elétrica de combustível deve estar sempre ligada antes de
mudar a seletora de combustível para o outro tanque e deve permanecer ligada durante
um curto período após esta operação. A fim de evitar que a troca se faça precipitadamente
e para garantir a continuidade do fluxo de combustível, a seletora de combustível deve ser
posicionada para o outro tanque, antes que se esgote o combustível do tanque em uso. Se
houver indícios de uma pane seca, durante qualquer fase do voo, posicione imediatamente
a seletora de combustível para o outro tanque e ligue a bomba elétrica e combustível.
Aproximação:
Na aproximação devemos seguir o Checklist de Aproximação na ordem correta, não
esquecendo de fazer a troca de QNE para QNH (se necessário), colocar a seletora de
combustível no tanque mais cheio, manter os cintos e bancos ajustados e fazer o briefing
de aproximação, pois a comunicação em cabine é sempre de suma importância para que
não haja desentendimento entre o instrutor e seu aluno.
Arremetida no ar:
Devemos aplicar toda a potência certificando-se de que o aquecimento do carburador
está fechado e manter velocidade coerente com o flap anterior a ser ajustado, após ajusta-
se o flap e, se necessário, repete-se o procedimento até ser ajustado flap 10° ou 0°.
Arremetida no solo:
Após controlar a reta ajustam-se os flaps em 10° e aplica-se toda a potência. Ao atingir 70Kt
devemos com suavidade cabrar até que a aeronave deixe o solo acelerando para 80Kt e
prosseguindo em subida normal.
Após o pouso:
Após o pouso e com a reta controlada devemos recolher os flaps, mudar o
transponder para Off, corrigir a mistura, desligar a bomba de combustível e desligar o farol
de pouso após livrar a pista.
Corte do motor:
Com a aeronave já estacionada, porém ainda acionada, devemos nos certificar que
todos os equipamentos elétricos foram desligados, manter o freio de estacionamento
aplicado e potência a 1000 RPM, podendo assim cortar a mistura e desligar os magnetos,
alternador e bateria.
Abandono:
Devemos seguir o Checklist de Abandono na ordem correta para não esquecermos de
nenhum item, e certificar que foram colocados as capas internas, capa do pitot, calços,
hélice na posição vertical para ajudar na circulação de ar para o motor e que todos os
documentos e materiais de voo foram retirados e guardados em seus respectivos lugares.
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
SEÇÃO V
SISTEMAS E DESCRIÇÕES
Introdução
Esta seção contém descrições de operação da aeronave e seus sistemas.
DESCRIÇÃO GERAL
O EMB-712 Tupi é um avião monomotor, inteiramente metálico, de asa baixa, trem de
pouso triciclo fixo. Dispõe de acomodações para um máximo de 4 ocupantes e possui um
bagageiro com capacidade de 91kgf. O motor tem potência máxima de 180 HP.
ESTRUTURA
Com exceção do berço do motor, de partes do trem de pouso, de diversos outros
componentes que são de aço e de partes construídas em material plástico, tais como
carenagem do motor e pontas das asas, da deriva e do estabilizador, toda a estrutura
primária do avião é de liga de alumínio. É proibida a execução de manobras acrobáticas
com esta aeronave, uma vez que sua estrutura não foi projetada para suportar fatores de
cargas de acrobacia.
A fuselagem é de estrutura semimonocoque e incorpora uma porta dianteira, no lado
direito, para acesso à cabine, e uma porta de carga situada na parte traseira desse mesmo
lado. A asa é semi-afilada com perfil laminar NACA 652-415. A longarina traseira da asa
além de suportar cargas de torque e arrasto serve também de suporte para os ailerons e
flaps. Os flaps de 4 posições são comandados mecanicamente por meio de uma alavanca
localizada entre as poltronas dianteiras. Quando totalmente recolhidos, os flaps ficam
travados e o flap direito pode ser utilizado como degrau de acesso à cabine. Cada asa
contém um tanque de combustível.
GRUPO MOTOPROPULSOR
O motor instalado no EMB-712 Tupi é Lycoming, modelo O-360-A4M, de quatro
cilindros opostos horizontalmente, com transmissão direta, equipado com carburador e
potência máxima de 180 HP a 2700 RPM. Os combustíveis requeridos são 100 (coloração
verde) ou 100LL (coloração azul). Os acessórios instalados consistem de um motor de
partida, um alternador de 14 V/60 A, dois magnetos, uma bomba de sucção, uma bomba de
combustível, um carburador e um filtro de ar tipo seco.
Os gases de escapamento são expelidos pela parte inferior da capota do motor. A
capota do motor foi projetada de forma a permitir a refrigeração do motor em todas as
condições normais de voo.
A hélice de passo fixo constitui uma peça única, forjada em liga de alumínio.
selecionadas, o que pode ser feito através da alavanca de ajuste de fricção, localizada no
painel lateral direito da caixa de manetes.
Uma seletora de aquecimento do carburador está localizada na parte inferior do
painel de instrumentos à direita da caixa de manetes e possui duas posições de controle
(aberto e fechado).
TREM DE POUSO
O EMB-712 Tupi está equipado com um trem de pouso triciclo fixo. O trem de pouso
principal possui conjuntos de freio com disco simples.
A roda de nariz é comandável em um ângulo de 30° para cada lado, por meio dos
pedais do leme e atuação dos freios. Um dispositivo provido de mola, incorporado ao tubo
de torção dos pedais do leme de direção, auxilia na centragem do leme e proporciona a sua
compensação. Um sistema de cabo elástico incorporado ao mecanismo de comando da
roda de nariz reduz a força de comando e amortece impactos e choques durante o taxi. Um
COMANDOS DE VOO
O avião está equipado para duplo comando. Um sistema de cabos aciona no sentido
apropriado as superfícies de comando, ao serem movidos os comandos de voo. A superfície
de comando horizontal (estabilizador) é do tipo inteiramente móvel com um compensador
anti-servo montado no seu bordo de fuga. Esse compensador tem dupla finalidade de atuar
como uma superfície de compensação e auxiliar as forças de comando de arfagem. A
compensação é realizada por meio do volante do compensador, localizado no pedestal dos
comandos de voo, entre as duas poltronas dianteiras.
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
SISTEMA ELÉTRICO
SISTEMA DE SUCÇÃO
Para proteção dos giroscópios, está instalada no sistema uma válvula reguladora de
pressão de sucção que deve estar regulada para uma indicação de sucção de 5,0 ± 0,1
pol.Hg, regulagem esta que proporciona o funcionamento normal dos instrumentos
giroscópicos. Ajustes mais altos danificam os giroscópios, ao passo que ajustes mais baixos
farão com que os mesmos não sejam confiáveis. A válvula reguladora está localizada atrás
do painel de instrumentos e é acessível pela parte inferior do mesmo.
PAINEL DE INSTRUMENTOS
SISTEMA PITOT-ESTÁTICO
ALARME DE ESTOL
A buzina de alarme de estol está ativada por um sensor instalado no bordo de ataque
da asa esquerda. O sensor ativa a buzina quando a aeronave estiver entre 5-10Kt acima da
velocidade de estol.
Uma leve trepidação irregular e ligeira atitude de arfagem podem também proceder
um estol.
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
SEÇÃO VI
PESO E BALANCEAMENTO
GENERALIDADES
d. Divida o momento total pelo peso total, para determinar a localização do C.G. para o
voo.
e. Empregando os valores dos itens (a) e (d), localize um ponto no gráfico “limites de
peso e C.G. do avião”. Se o ponto estiver dentro dos limites de peso e C.G. do avião, o
carregamento satisfaz os requisitos de peso e balanceamento para o voo.
INTENCIONALMENTE EM BRANCO