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Compa Gas
Compa Gas
TÍTULO
PROCEDIMENTO
Ensaio Pneumático
(teste de estanqueidade)
em Redes Internas Prediais de Gás
IDENTIFICAÇÃO COMPLEMENTAR NÚMERO FOLHA
PR-69-981-CPG-010 1/16
CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS
ESTA FOLHA DE CONTROLE INDICA EM QUE REVISÃO ESTÁ CADA FOLHA NA EMISSÃO CITADA E AO DESTINATÁRIO É SOLICITADO
SUBSTITUIR AS FOLHAS SUPERADAS PELAS ÚLTIMAS REVISÕES, DE ACORDO COM A INDICAÇÃO DESTA FOLHA.
CONTROLE DE REVISÕES
REV. CÓD. DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO EXECUÇÃO APROVAÇÃO
0 PL 23/04/03 PARA LICITAÇÃO EO EO
1 RG 03/05/03 REVISÃO GERAL MM EO
2 RG 15/08/05 Revisão Geral e Atualização RR JC
PROCEDIMENTO TÉCNICO
1. Objetivo
O presente procedimento tem por objetivo estabelecer e padronizar os recursos e a
metodologia a ser aplicada, assim como os pontos a serem verificados na realização dos
ensaios pneumáticos, gerando relatórios para análise e histórico das redes internas prediais.
2. Abrangência
Este Procedimento aplica-se às empresas e/ou técnicos montadores e instaladores que atuam
na construção, em reformas e/ou adequações, ou nos processos de conversão, de redes
internas prediais, assim como às empresas e ou entidades que atuarão na aprovação e
certificação dos ensaios pneumáticos.
3. Documentos de referência:
3.1 NT-75-174-CPG-001 – Regulamento para Instalações Internas Prediais de Gás -
RIPGás – da COMPAGAS.
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Rede interna predial - Tubulação que interliga o ponto da instalação a jusante da ERP ou
da EMRP até os pontos de alimentação dos aparelhos de utilização
Rede primária - trecho da tubulação entre o regulador de primeiro e os de segundo
estágios, cuja pressão poderá estar entre 5 kPa (500 mmca) e 150 kPa (1,53 kgf/cm2);
Rede secundária - trecho da tubulação entre o regulador de segundo estágio e os pontos
de consumo e que admite a pressão de no máximo de 5 kPa ou 500 mmca;
Registro de bloqueio manual - dispositivo destinado a interromper o fornecimento de gás
mediante acionamento manual;
Teste inicial – ensaio realizado para detectar a existência de vazamentos em instalações
antigas, determinando a necessidade de reparos ou substituições;
Teste final – ensaio realizado para confirmar a estanqueidade das tubulações, após a
realização de reparos;
Válvula P13 - dispositivo dotado de elemento de retenção, com acessório de fixação
(borboleta), destinado à conexão rápida de reguladores de pressão em botijões de gás 13
kg ou similares, mediante operação manual.
5. Considerações Gerais:
Para efeitos deste procedimento são consideradas “instalações novas” aquelas que, recém
construídas ou em fase de construção, ainda não entraram em operação e encontram-se
em total condição de sofrer qualquer interferência ou alteração e, “instalações antigas”,
aquelas que, por já se encontrarem em operação com algum tipo de gás combustível,
demandam procedimentos prévios de segurança, tal como manobra de válvulas (registros),
queima do gás armazenado na tubulação ou instalação de elementos/acessórios que
permitam o procedimento seguro de expurgo do gás, uso do nitrogênio (N2) como fluido do
ensaio pneumático e outros procedimentos mais;
Todas as instalações prediais, depois de construídas, parcialmente substituídas ou ainda,
que sofreram qualquer alteração ou conserto deverão, antes de sua entrada em operação,
ser submetidas a um ensaio pneumático e seu resultado deverá ser satisfatório, não
devendo ser detectado qualquer vazamento;
Considera-se que nenhum equipamento ou aparelho de consumo de gás deva ser
instalado antes do ensaio pneumático;
Em instalações novas este ensaio deverá ser realizado com a tubulação toda aparente
(antes de embutir, enterrar ou esconder), em todos os trechos que compõem a instalação,
ou seja, desde a estação de regulagem de pressão e/ou medição (ER ou EMR), excluída a
mesma, até as válvulas de ligação de cada aparelho, inclusive;
Sempre que na instalação houver trechos de rede primária e secundária deverá ser
aplicado o respectivo critério de pressão de teste descrito neste procedimento;
O primeiro ensaio pneumático não inclui os conjuntos de regulagem e/ou medição,
medidores e válvulas de segurança, motivo pelo qual deverão ser isolados através das
válvulas (registros) de bloqueio manual ou removidos da instalação colocando “pontes” ou
tampões de extremidade;
De preferência realizar o ensaio em horário e condições que não proporcionem variação de
temperatura;
Caso o ensaio não apresente resultado satisfatório, isto é, tenha sido observada redução
de pressão, os pontos de vazamento deverão ser localizados e corrigidos e o ensaio deve
ser repetido.
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CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS
O primeiro ensaio pneumático deverá ser realizado sempre com ar ou gás inerte, ficando
proibido o uso de gás de abastecimento ou qualquer outro tipo de gás ou líquido;
O ensaio pneumático deverá ser executado com um conjunto de peças e acessórios, a
exemplo dos indicados nos “kit’s de pressurização”, adequadamente montados entre si
para atender às condições ideais de execução do ensaio, obtendo assim resultados
verdadeiros;
A pressão de ensaio nos trechos de rede primária e secundária deverá ser, para os casos
de novas instalações, de 6,0 kgf/cm2, utilizando-se para indicação um manômetro c/ escala
0 – 10 kgf/cm2 e precisão mínima de 0,2 da unidade. Para os casos excepcionais
previstos no RIPGás, onde a pressão de operação seja de 2,0 kgf/cm2 a pressão de ensaio
deverá ser de 8,0 kgf/cm2;
A pressão de ensaio nos trechos de rede primária de instalações antigas deverá ser de 1,5
vezes a máxima pressão permitida, ou seja, 2,25 kgf/cm2 utilizando-se de um manômetro
c/ escala 0 – 4 kgf/cm2 e precisão mínima de 0,2 da unidade;
A pressão de ensaio nos trechos de rede secundária de instalações antigas deverá ser de,
no mínimo, 1000 mmca, medida por meio de um manômetro diferencial de coluna d’ água
com escala adequada para absorver possíveis oscilações da pressão durante o
procedimento de pressurização;
O termômetro do kit a ser utilizado durante o decorrer do ensaio deve ser digital, dotado de
sonda e ter escala de 0 – 100 ºC com precisão de leitura mínima de 0,5 ºC;
O tempo mínimo de realização dos ensaios depois de estabilizada a pressão deverá ser
de:
- 01 hora para testes de 2,25 - 6,0 - 8,0 kgf/cm2 e;
- 20 minutos para os testes de 1000 mmca.
Para os casos de construção de prumadas e/ou tubulações internas novas em edificações
existentes (habitadas), prever a instalação de avisos nas válvulas de bloqueio internas às
UDAs com os seguintes dizeres: “PERIGO! Instalação em teste. Não mexa.”
Em cada ensaio emitir relatório preenchendo os campos conforme o formulário “Relatório
de Teste de Estanqueidade” mostrado no Anexo 01 – Modelo e no Anexo 03 – Relatório
Padrão COMPAGAS.
PROCEDIMENTO - 1º Ensaio
4. Verificar que o trecho de tubulação a ser testado esteja, se for o caso, desconectado de
reguladores, válvulas de segurança, medidores e de aparelhos de consumo e
providenciar que as suas respectivas válvulas de bloqueio (normalmente de esfera)
instaladas em posição intermediária ao trecho sejam abertas e as demais sejam fechadas
permanecendo cada qual com sua extremidade de saída livre para a atmosfera;
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11. Uma vez decorrido o período de ensaio comparar-se-á as pressões lidas, considerando o
resultado como satisfatório se nenhuma redução de pressão (com a condição de
temperatura relativamente constante) for observada e nenhum vazamento detectado;
14. Retirar os materiais, equipamentos e avisos (quando for o caso) utilizados na operação.
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3.1. Quando não for possível a realização desta operação, providenciar que a mesma
aconteça utilizando-se do “kit de despressurização e queima de gás” (ver figura 03 –
Anexo 2) a qual deverá ser executada conforme segue:
3.1.1. Selecionar um ponto para conexão do “kit de despressurização e queima de gás”
dando preferência ao abrigo mais próximo do pavimento térreo para proceder a
despressurização do gás remanescente na tubulação;
3.1.2. No abrigo de medidores ou no ponto selecionado fechar o registro de bloqueio
manual (de esfera) e desconectar o ponto à sua jusante ou, quando for o caso,
desconectar a borboleta de acoplamento da válvula P13 que antecede o
regulador de 2º estágio;
3.1.3. Estender a mangueira (ver figura 03) do “kit de despressurização e queima de
gás” desde o abrigo até uma área externa, ventilada e livre de qualquer risco,
onde deverá ficar o conjunto queimador;
3.1.4. Conectar o conjunto queimador com o regulador de pressão (ver figura 03) do
“kit de despressurização e queima de gás”, conectar o ramal do maçarico (ver
figura 03) e o engate rápido da mangueira;
3.1.5. Verificado que estejam os registros do kit fechados, conectar a borboleta de
acoplamento com a válvula P13, (ou outra conexão de adaptação no registro de
bloqueio existente) no abrigo;
3.1.6. Abrir gradativamente o registro de bloqueio, quando existir, no abrigo
selecionado liberando o gás até o conjunto queimador;
3.1.7. Proceder ao acendimento do maçarico e, direcionando a chama sobre o conjunto
queimador, abrir o registro principal do kit liberando o gás e iniciando a queima;
3.1.8. Passado algum tempo de queima e percebido que a chama diminui (o gás está
acabando) bloquear o registro principal e concluir a queima com o maçarico (ver
figura 03); E,
3.1.9. Após conclusão, desconectar a borboleta de acoplamento do kit, da válvula P13.
4.3. Bloquear todos os registros instalados nas extremidades da rede primária, deixando
abertos os instalados em posição intermediária à mesma e plugar onde necessário;
Obs.: no decorrer do teste, os registros nas extremidades da rede, bloqueados,
deverão ficar, com o lado da saída, livres para a atmosfera;
4.5. Verificar a temperatura do fluido de teste. Se houver algum diferencial entre este e
o meio ambiente, aguardar tempo suficiente até haver o equilíbrio dos valores;
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11. Retirar os materiais e equipamentos utilizados na operação e efetuar limpeza nos locais
onde houve trabalho.
3. Consumir o gás residual do ramal queimando-o num aparelho consumidor até a chama
se extinguir;
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11. Reconectar as extremidades abertas com os aparelhos, com os medidores e/ou outros
acessórios originais, mantendo bloqueados os registros;
14. Proceder à verificação visual da estanqueidade das conexões com os aparelhos, através
da aplicação de solução formadora de espuma;
15. Retirar os materiais e equipamentos utilizados na operação e efetuar a limpeza nos locais
onde houve trabalho.
Repetir os procedimentos do teste inicial para rede primária (tópico B.1) exceto o do
item (4.7) o qual deverá ser conforme segue:
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PROCEDIMENTO – 2º Ensaio
2)- O ensaio será realizado com todos os equipamentos de rede instalados e com a pressão e
o fluído de trabalho;
3)- Iniciar o teste inspecionando todas as conexões e acessórios, com solução formadora de
espuma, sanando possíveis vazamentos detectados;
4)- Depois de decorridas 24 horas, refazer a inspeção nas conexões e acessórios com a
solução formadora de espuma, visando à certificação da estanqueidade dos componentes.
5)- Havendo dúvidas quanto a estanqueidade dos componentes, o ensaio deverá ser repetido
nas condições anteriormente descritas.
6)- Após as condições das instalações serem consideradas como satisfatórias, preencher um
laudo de teste informando os períodos de realização e o resultado encontrado.
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Obra:
End.: . .
. .
Empresa:
Responsável Técnico:
Executor:
Certificadora:
Data:
Teste Reteste
Rede Primária Rede Secundária
Especificar trecho da rede . .
. .
. .
. .
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ANEXO 02 - Convenções
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Cliente:
nº UDA
End:...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
Empresa:
Responsável Técnico:
Executor:
Data:
Teste Inicial Rede Primária
Teste Final Rede Secundária
Problemas encontrados:..................................................................................................
.........................................................................................................................................
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.........................................................................................................................................
Conclusão:......................................................................................................................
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.........................................................................................................................................
( ) APROVADO ( ) NÃO APROVADO
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