Você está na página 1de 15

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA

DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL


 

          

OFÍCIO Nº 566/2021/DIPOA/SDA/MAPA
Brasília, 23 de dezembro de 2021.
Ao Senhor
Antonio Jorge Camardelli
Presidente
Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes - ABIEC
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1912, 14º andar - Conjunto J
CEP: 01451-000 - São Paulo/SP
E-mail: abiec@abiec.com.br

Ao Senhor

Ricardo Santin

Presidente da ABPA

Associação Brasileira de Proteína Animal - ABPA


Av. Brigadeiro Faria Lima, 1912 Conjuntos 20-L e 20-I 20º andar - Jardim Paulistano

CEP: 01452-922 - São Paulo/SP

E-mail: abpa@abpa-br.org

 
Assunto: Questionamentos Ofício Circular 346/2021.
 
Prezados Presidentes,
 
1. Com os nossos cordiais cumprimentos, vimos pelo presente tratar de solicitação encaminhada
conjuntamente por estas  Associações, por meio do Ofício ABPA ABIEC nº 011/2021, relacionadas ao  Ofício Circular
346/2021.
2. Este DIPOA/SDA orienta que os vossos associados sejam orientados à ler com bastante atenção a Portaria
nº 431/2021 e as orientações publicadas pelas áreas técnicas do DIPOA.
3. Informamos que as considerações do DIPOA/SDA estão apontadas na cor azul, frente aos questionamentos
apresentados:

I- As unidades emitentes poderão solicitar outros documentos para respaldar a certificação


sanitária, em casos de suspeita de irregularidades ou necessidade de confirmação de informações
apresentadas; e
Comentário:  Há um receio de que deixar de modo genérico abra precedentes para demandas de
quaisquer outros documentos, tais como fotos de carregamento, temperatura de todos produtos embarcados, relatórios
de produção, o que tornaria trabalhoso.
Resposta: O texto informa que em casos de suspeita de irregularidades ou necessidade de confirmação de
informações apresentadas poderão ser solicitados outros documentos. Esta orientação deve ser genérica, pois não há
como restringir a algum tipo específico de documento, uma vez que dependerá da suspeita encontrada ao analisar a
solicitação do certificado. Ressaltamos que a solicitação de documentação adicional deve ser procedimento de exceção e
não rotina, a não ser que o estabelecimento possua histórico de erros ou irregularidades no processo de certificação
sanitária, o que será considerado perda no controle do processo de certificação.
 
II - Anexo I – Documentação a ser inserida no sistema DCPOA, conforme finalidade da
declaração: 
                Finalidade DCPOA: Solicitação de certificação sanitária (nacional ou internacional), para
produtos destinados ao comércio internacional” e “Respaldar o trânsito nacional para posterior exportação de
produtos para países que não exigem habilitação
Comentário: Indicamos que não haveria necessidade dos anexos "Relatório de Carga para Embasamento
de Certificação Sanitária e Emissão de DCPOA Cárneos" e "Relatório de Rastreabilidade" estejam incluídos a listagem de
documentação obrigatória para DCPOA cujas finalidades são “Solicitação de certificação sanitária (nacional ou
internacional), para produtos destinados ao comércio internacional” e “Respaldar o trânsito nacional para posterior
exportação de produtos para países que não exigem habilitação”
Resposta:  Esclarecemos que os anexos estão indicados como documentos obrigatórios no anexo I,
justamente por serem os documentos padronizados e obrigatórios que devem ser apresentados, sem a necessidade de
apresentação de outra documentação, senão aquela indicada no respectivo Anexo, bem como a documentação
suplementar em caso se suspeitas de irregularidades.
 
III - Finalidade DCPOA: Solicitação de substituição de certificado sanitário
Questionamento: Qual documentação deve ser apresentada para atender ao item b. “documentação que
comprove alteração solicitada”
Resposta: O documento necessário para comprovar a alteração que constará no CSI que será emitido em
substituição ao originalmente emitido, a depender do motivo da substituição. Pode ser a nota fiscal, o relatório de
rastreabilidade ou o relatório de carga para embasamento de certificação sanitária e emissão de DCPOA, o documento de
trânsito (CSN ou DCPOA) que respaldou o trânsito substituto com alguma correção, ou outra documentação pertinente, a
depender do motivo da substituição. Se o documento comprobatório seja o próprio BL, AWB ou manifesto de carga,
sendo estes suficientes para comprovar a alteração, não é necessário apresentar outra documentação comprobatória.
 
Comentário: Em relação ao item c “documento que ateste as condições de temperatura do contêiner e a
integridade do lacre”; em treinamento, a Dra. Claudia informou que este documento poder ser uma declaração da
empresa ou da CIA Marítima. Sugerimos que isto fique claro na legislação
Resposta: O documento que ateste as condições de temperatura do contêiner e a integridade do lacre são
aqueles que atualmente  já são utilizados pelas empresas quando da solicitação do certificado sanitário substituto, os
quais: declaração do estabelecimento responsável pela carga, bem como declaração da companhia marítima, aérea ou de
transporte rodoviário, que a está transportando. A DHC está avaliando informar como exemplo alguns documentos para
facilitar o entendimento.
 
IV - Finalidade DCPOA: Envio de amostras sem valor comercial de produtos de origem animal
com destino a laboratório na União Europeia
Comentário: Sugerimos que o “Croqui do(s) rótulo(s) do(s) produto(s) (se aplicável)” não seja incluído na
listagem de documentação obrigatória para emissão deste DCPOA. A identificação da amostra deve estar conforme
Circular nº148/2018 e Art. 80 da 431/2021.
Resposta: Informamos que atualmente o sistema DCPOA possui a anexação de croqui de rótulo como item
obrigatório, assim, é um quesito que depende de ajuste de sistema pela DTI do MAPA, o que demanda tempo para
ajuste. Neste momento, por ser exigência de sistema, o croqui deve ser anexado. Para que este item seja eximido, seria
necessário o estabelecimento anexar sempre uma declaração específica de rotulagem para amostra. Este item está em
avaliação pelo DIPOA, que já está atuando para excluir a exigência da inclusão de croqui de rótulo de todas as DCPOAs
independente da finalidade.
 
V- Finalidade DCPOA: Envio de amostras sem valor comercial de produtos de origem animal
Comentário:  Sugerimos que a “Licença de importação emitida pela autoridade competente do país
importador, caso haja comprovação da necessidade de envio de certificado Sanitário” não seja incluído na listagem de
documentação obrigatória para emissão deste DCPOA. Propomos a inclusão de “Croqui do(s) rótulo(s) do(s) produto(s),
(se aplicável)” e identificação da amostra conforme Circular nº148/2018 e Art. 80 da 431/2021 O envio de amostras sem
valor comercial é uma necessidade da empresa brasileira em fomentar o produto no exterior, sendo que para este caso
em específico não deveria ser solicitado uma licença pela autoridade daquele país e sim uma identificação da empresa
brasileira como vem sendo realizada pelo Anexo II e III da Circular nº148/2018. Ilustramos com o exemplo do Japão:
apesar do Brasil já estar apto a exportar para o Japão, não é possível emissão de licença por parte de autoridades do
destino.
Resposta:  É necessária a apresentação da licença de importação para que o serviço oficial possa avaliar os
requisitos sanitários a serem cumpridos nos certificados que deverão ser  emitidos e se há condições de emiti-los.
Entendemos que toda a exportação possui uma licença de importação (ou documento equivalente) emitida pela
autoridade competente do  país importador.  Casos em que o país importador não emita a licença de importação para
amostras sem valor comercial, deverá ser apresentada a legislação do país ou documento onde conste as exigências
deste, para que o Serviço Oficial possa dar as orientações pertinentes, bem como possa publicar orientações específicas
para a exportação de amostras por país importador, caso tenha.

VI - No item “Observações”:
[1] Os relatórios de carga previstos nos Anexos II a IV substituem os documentos atualmente inseridos
para respaldo de emissão de DCPOA e solicitação do certificado sanitário e demais documentos de trânsito, sendo
necessário somente a digitalização e inclusão dos mesmos, a depender da finalidade da DCPOA. Tal documentação
será assinada e datada pelo CQ ou RT e inserida digitalmente à DCPOA de solicitação.
[2] No caso de produtos isentos da aposição de rótulo (§4º do art. 439 do Decreto nº 9.013, de 2017), o
estabelecimento deve incluir um documento informando esta condição, segundo modelo definido pelo
estabelecimento.
[3] Para produtos não rotulados destinados a análises laboratorial, o estabelecimento deve incluir no
campo “croqui” do sistema DCPOA um documento informando que o produto “é uma amostra sem valor comercial,
destinada a análise laboratorial”.
Comentário: Sugerimos exclusão da observação 1 e 3, considerando os comentários acima.
Resposta:  Os itens devem ser mantidos, pois trazem orientações pertinentes da documentação a ser
apresentada.
 
Anexo II - relatório de carga para respaldo de solicitação de certificado sanitário e emissão de DCPOA
cárneos (abatedouro frigorífico)
Obs: Os comentários e questionamentos se aplicam aos anexos III e IV nos quais se repetem.
 
“Estabelecimento”, “SIF”, “País de destino”, “Local de carregamento”:
Comentário: estão em duplicata quando comparado aos campos do sistema que são preenchidos para a
emissão da DCPOA.
Resposta: O Anexo II, III e IV são documentos de embasamento para a emissão da DCPOA, portanto tais
dados devem ser informados.
 
“Número de relatório de embarque”:
Comentário: para o item, sugerimos que esta informação poderia constar na própria DCPOA, considerando
que as empresas já possuem documentos com essas informações (romaneio). Desta forma, propomos manter o
documento de romaneio, com estabelecimento de informações mínimas que devem estar contempladas no mesmo.
Resposta: A inclusão ou a exclusão de campos da DCPOA dependem de melhorias no respectivo sistema,
os quais somente são realizados pela DTI do MAPA e dependem da disponibilidade de técnicos de tal Coordenação para a
execução, frente a todas as demandas de melhorias de sistemas do MAPA, bem como da complexidade da melhoria. O
DIPOA já esta realizando as gestões para melhorar as informações a serem inseridas na DCPOA e está avaliando a
pertinência de inserir o campo "Relatório de Embarque". 
Isto posto, esclarecemos que o número do relatório de embarque é somente o número do documento
preenchido pelo estabelecimento no momento do carregamento, onde constam as informações dos produtos
carregados, questões de higiene e temperatura do contentor, do produto, identificação do contentor e lacre, entre outras
informações.  Este documento já é amplamente utilizado pelos estabelecimentos no momento do carregamento,
independente do nome que receba.
Esclarecemos, ainda, que não há necessidade de o estabelecimento criar um novo documento, renomear
o documento que hoje utiliza, nem mesmo anexar este documento na DCPOA. Deve ser apenas informado o número de
identificação para que, em auditoria, esse documento possa ser avaliado.
 
“Itens a serem tachados no CSI (quando aplicável, descrever os itens)”: O documento "Manual de
Solicitação, Verificação e Emissão dos Certificados Sanitários Internacionais (CSI), Certificados Sanitários Nacionais
(CSN) e Guia de Transito pelo SIGSIF", versão 1 de 2004, informa que os itens de CSI que não se aplicam devem ser
"tachados" antes da impressão. Sendo assim, solicitamos que este requisito, por se enquadrar como não aplicável a
produção brasileira, seja padronizado com tachamento no sistema de emissão.
Resposta:  Esclarecemos que o Manual de Solicitação, Verificação e Emissão dos Certificados Sanitários
Internacionais (CSI), Certificados Sanitários Nacionais (CSN) e Guia de Transito pelo SIGSIF", versão 1 de 2004, está sendo
revisado, tendo em vista as mudanças ocorridas no processo de certificação sanitária de 2004 para cá.
Esclarecemos também, que a grande maioria dos certificados já são publicados com seus respectivos
tachamentos. Assim, para os casos de certificados já publicados com os tachamentos, não é necessário indicar quais itens
devem ser tachados.
Ocorre que, alguns modelos de certificados não podem ser publicados com itens já tachados porque o seu
tachamento irá depender da espécie, da forma de apresentação dos produtos, bem como dos tratamentos aos quais
estes foram submetidos. Desta forma, é necessário que o estabelecimento indique o tachamento correspondente para
que o serviço oficial possa avaliar e aplicar no momento da emissão do CSI. 
Tais orientações já constam nas orientações de preenchimento.
Informamos que o MAPA não tem condições de publicar um CSI já tachado para cada tipo de apresentação
de produto X espécie X tratamento X todos os idiomas que teriam que ser disponibilizados.
 
“Produtos recebidos de terceiros (nº CSN, nº DCPOA)” e “O CSI para o destino pretendido necessita da
emissão de Declaração Adicional?”: Comentário: em relação aos itens sugerimos incluir campo no sistema DCPOA.
Resposta:  Reforçamos o anteriormente mencionado que a  inclusão ou a exclusão de campos da DCPOA
dependem de melhorias no respectivo sistema, os quais somente são realizados pela DTI do MAPA e dependem da
disponibilidade de técnicos de tal Coordenação para a execução, frente a todas as demandas de melhorias de sistemas do
MAPA, bem como da complexidade da melhoria. O DIPOA já esta realizando as gestões para melhorar as informações a
serem inseridas na DCPOA.
Especificamente sobre a sugestão, entendemos que, pela quantidade de CNS e DCPOA recebidos de
terceiros que podem estar correlacionadas com o carregamento, não seria ideal que esses dados fossem inseridos na
DCPOA, pela limitação de espaço do documento. Contudo, o DIPOA está avaliando junto a área técnica essa
possibilidade.
 
Questionamento:  Produto recebido de terceiros (Nº CSN, Nº DCPOA) deve-se preencher apenas com
números? Não há necessidade de descrever os produtos?
Resposta:  Conforme orientações contidas nas instruções de preenchimento publicadas, devem ser
informados apenas os números completos CSN e/ou DCPOA que ampararam o trânsito até o estabelecimento.
 
“A exportação se destina a produto de origem animal que não possui modelo de CSI acordado e a
empresa se responsabiliza pela internalização da carga com o modelo de CSI_BR?”:
Comentário: para o item sugerimos incluir na aba de “Termos e Aceites” da DCPOA
Resposta: Reforçamos o anteriormente mencionado que a  inclusão ou a exclusão de campos da DCPOA
dependem de melhorias no respectivo sistema, os quais somente são realizados pela DTI  do MAPA e dependem da
disponibilidade de técnicos de tal Coordenação para a execução, frente a todas as demandas de melhorias de sistemas do
MAPA, bem como da complexidade da melhoria. Informamos, também, que as melhorias devem ser solicitadas para a
DTI em conjunto, não devendo ser encaminhadas alterações que possam ser consideradas pequenas para adequações
pontuais, devido ao fluxo operacional envolvido para todas as melhorias.
 
Questionamento: Caso o destino do produto for a partir de um modelo de CSI acordado, qual deve ser a
resposta? E qual deve ser o procedimento?
Resposta: Para tais casos deve ser informado "Não se aplica".
 
“Prazo estimado de trânsito da carga atende o prazo de validade do CSN, do CSI ou da DCPOA?”:
Comentário:  a resposta para essa pergunta sempre será sim, contudo, caso o prazo não seja atendido,
existem procedimentos descritos conforme Art. 85 da Port. 431/2021 para tratar o assunto. Desta forma, essa declaração
é desnecessária
Resposta: O serviço oficial considera que esta declaração é necessária.
 
“Este relatório será utilizado para a solicitação de emissão de mais de 1 (um) certificado ou de emissão
de mais de 1 (uma) DCPOA? Número de referência SIGSIF e Número de processo DCPOA”:
Comentário:  A referência com a vinculação dos documento utilizados para emissão dos certificados, já
consta no campo “documentos base para certificado” no SIGSIF conforme item 3 do Of. Cir 327/2021. Desta forma,
entendemos que não é aplicável criar um novo procedimento “Inverso” o qual só vai dificultar nas etapas de geração de
documento, causando diversos cancelamentos e correções. Conseguimos esta número somente quando geramos o
espelho do CSI. Contudo, o Anexo II é gerado antes do espelho, pois o Anexo II será utilizado como base para gerar a
DCPOA, e a DCPOA como base para gerar o espelho do CSI. Desnecessário, visto necessidade de criar um “rascunho”
somente para poder obter o número de processo para sua vinculação. Bem como, quando em medida de contingência
não será possível obter este número.
Resposta:  O número de referência é o número utilizado pelo serviço oficial para conseguir localizar no
SIGSIF o espelho do certificado preenchido pelo estabelecimento para que este possa ser emitido. Sem este número, a
unidade emitente não consegue localizar o certificado sanitário, a carta de correção ou a Declaração que está sendo
solicitada. Mesmo que este número seja informado no campo "documentos base para o certificado", o serviço oficial
somente terá acesso a este campo após o estabelecimento informar o tal número de referência para que o documento
seja acessado no SIGSIF.
Portando é uma informação indispensável para que o certificado seja localizado pelo serviço oficial para a
sua análise e emissão.
 
Questionamento:  no caso de haver necessidade de emissão de mais de uma DCPOA, de acordo com as
instruções de preenchimento dos documentos de embasamento para emissão de DCPOA, a empresa deverá indicar os
números de processos das DCPOA inseridas no sistema, neste caso é o número do processo mesmo e não o nº da
DCPOA?​
Resposta: Sim, para este caso, se trata do número do Processo correspondente a DCPOA.
 
“Análises laboratoriais liberatórias para fins de embasamento do certificado”:
Comentário:  Se necessário essa informação, poderia constar na DCPOA em uma nova aba, com campo
“Sim” e “Não”: (se “Sim” – insere dados; se “Não” – desnecessário incluir informações). Esse ajuste exclui a necessidade
de inclusão de documentos complementares e informações para carregamento que não possui laudo.
Resposta:  Reforçamos o anteriormente mencionado que a  inclusão ou a exclusão de campos da DCPOA
dependem de melhorias no respectivo sistema, os quais somente são realizados pela DTI do MAPA e dependem da
disponibilidade de técnicos de tal Coordenação para a execução, frente a todas as demandas de melhorias de sistemas do
MAPA, bem como da complexidade da melhoria. O DIPOA está avaliando junto a área técnica o impacto dessa sugestão e
a sua operacionalização no sistema.
Esclarecemos que não é necessária a inclusão de nenhum documento adicional no sistema DCPOA relativo
às análises laboratoriais liberatórias e informadas na tabela. Somente a tabela com as informações solicitadas é que será
avaliada.
Para cargas que não possuam laudo laboratorial liberatório é dispensado o preenchimento da respectiva
tabela.
 
TABELA 01:
Comentário: Sugerimos que os campos “Espécie Animal”, “Lote e Data de produção ou Rastreabilidade”,
“Análise Laboratorial”, “Laudo Laboratorial”, “Laboratório Responsável”, “nº do CSN/DCPOA”, sejam incluídos em campo
no sistema DCPOA;
Mencionamos que o campo “Estabelecimento Produtor” já consta na DCPOA;
Em relação ao campo “Resultado”, esta sempre vai ser CONFORME, caso contrário, não seria solicitada
certificação, portanto sugerimos que essa informação não seja questionada.
No campo “Data de Abate” não é aplicável para alimentos processados termicamente – informar XXX No
campo “Data Desossa” não é aplicável para miúdos e carne com osso – informar XXX
No campo “Produto” deve-se inserir a nomenclatura padronizada ou denominação de venda. É opcional?
As informações de “Data de Abate” e “Código Rastreabilidade” são semelhantes
Resposta:  Reforçamos o anteriormente mencionado que a  inclusão ou a exclusão de campos da DCPOA
dependem de melhorias no respectivo sistema, os quais somente são realizados pela DTI do MAPA e dependem da
disponibilidade de técnicos de tal Coordenação para a execução, frente a todas as demandas de melhorias de sistemas do
MAPA, bem como da complexidade da melhoria. O DIPOA está avaliando junto a área técnica o impacto dessa sugestão e
a sua operacionalização no sistema.
Os campos que não forem aplicáveis ao produto devem ser preenchidos com "XXX".
Quanto à necessidade de o estabelecimento informar se a análise está CONFORME ou NÃO CONFORME,
este item é de fundamental importância. É de exclusiva responsabilidade do  estabelecimento analisar os laudos
laboratoriais e declarar ao serviço oficial a conformidade. O serviço oficial não irá analisar laudos apresentados pelos
estabelecimentos, exceto nos procedimentos de auditorias.
 
Questionamento: “Laudo Laboratorial”, os DCPOAs que estão aguardando laudo (ex. as que já foram para
entreposto), vai ser possível entrar no mesmo DCPOA para inserir os resultados dos laudos, ou será necessário criar outro
DCPOA?
Resposta: Não é possível entrar no sistema DCPOA para inserir resultados ou qualquer outra informação
em uma DCPOA já emitida, nem é necessário emitir uma DCPOA substituta para atualizar as informações relativas à
análise laboratorial liberatória. A liberação do carregamento será feita na DCPOA de solicitação de CSI, momento em que
o estabelecimento irá informar a conformidade do laudo laboratorial liberatório, bem como relacionando a DCPOA que
se encontrava com pendência. O mesmo procedimento ocorrerá caso seja solicitado um CSN para um novo trânsito
nacional de uma carga que transitou com laudo laboratorial pendente.
Esclarecemos que atualmente, os CSN emitidos com laudo laboratorial pendente também não são
substituídos para inserir a conformidade.
 
Questionamento:  “Laboratório Responsável”, se o laboratório é próprio ou terceiro e o nome do
laboratório. Entende-se que esta informação não é relevante uma vez que a empresa é responsável por apresentar os
resultados confiáveis.
Resposta: Atualmente o serviço oficial considera esta informação como relevante.
 
Tabela 02:
Comentário: “Identificação da entidade religiosa e certificados”. Se necessário essa informação, poderia
constar na DCPOA em uma nova aba, com campo “Sim” e “Não”: (se “Sim” – insere dados; se “Não” – desnecessário
incluir informações).
Resposta:  Reforçamos o anteriormente mencionado que a inclusão ou a exclusão de campos da DCPOA
dependem de melhorias no respectivo sistema, os quais somente são realizados pela DTI do MAPA e dependem da
disponibilidade de técnicos de tal Coordenação para a execução, frente a todas as demandas de melhorias de sistemas do
MAPA, bem como da complexidade da melhoria.
 
Comentário:  Avaliar a remoção deste item, por se tratar de certificação religiosa. (Os aspectos
contemplados no Sistema de Controle de Qualidade são orientados pelas Leis Islâmicas e, portanto, são de
responsabilidade das autoridades religiosas. Caso não seja possível remover – Adotar certificado por carga e não por
produto)
Resposta: Concordamos que o item relativo à certificação religiosa é de responsabilidade das autoridades
religiosas.  Porém, alguns certificados foram acordados com tais requisitos, por isto a necessidade desta informação. 
Caso, no mesmo carregamento haja mais de um produto com certificados distintos, estes devem ser informados nas
respectivas linhas da tabela. 
 
Questionamento:  Entendemos que a última página do relatório de carga (3 de 3) sempre deve ser
entregue assinada mesmo que a carga não tenha análises laboratoriais liberatórias, esta interpretação está correta? É
permitido inserir a assinatura eletrônica do responsável pelo preenchimento do anexo II?
Resposta:  Já foi retirada a necessidade de assinatura dos documentos  "Relatório de Carga para
Embasamento de Certificação Sanitária e Emissão de DCPOA Cárneos" e "Relatório de Rastreabilidade". O responsável
pela emissão da DCPOA é o responsável por todo o embasamento apresentado para a emissão da DCPOA.
 
Questionamento:  O número de identificação do certificado religioso é o que está no Certificado  de
Certificação da Planta ou o Certificado da Carga emitido pela Certificadora para aquela carga específica?
Resposta:  É o número do certificado religioso que será apresentado à autoridade competente do país
importador, ou seja, é o certificado da carga.
 
Questionamento: A Declaração sugerida “declaro que o certificado religioso será apresentado diretamente
à autoridade competente” – Em qual campo deve estar descrita essa informação?
Resposta:  No respectivo campo a que a legenda se refere: "Número ou Identificação do Certificado
Religioso (1)"
 
Para as declarações dispostas ao fim dos anexos, sugerimos que as mesmas sejam inseridas na aba de
“Termos e Aceites” do sistema DCPOA
Resposta:  Reforçamos o anteriormente mencionado que a inclusão ou a exclusão de campos da DCPOA
dependem de melhorias no respectivo sistema, os quais somente são realizados pela DTI do MAPA e dependem da
disponibilidade de técnicos de tal Coordenação para a execução, frente a todas as demandas de melhorias de sistemas do
MAPA, bem como da complexidade da melhoria.
 
• Anexo III - relatório de carga para respaldo de solicitação de certificado sanitário e emissão de DCPOA
cárneos (UBPOA)
Tabela 02
Questionamento:  Neste item, não há instrução de preenchimento quanto ao “PRODUTO”. Devemos
preencher com o produto produzido em nossa unidade ou o produto (matéria prima) recebido pelo fornecedor?
Resposta:  A tabela se refere à origem das matérias-primas, portanto deve ser informado o produto
recebido como matéria-prima e utilizado para a elaboração do produto final a ser exportado.
 
Questionamento:  No campo: O lote e data de produção ou rastreabilidade, deve ser preenchido
informações recebidas na documentação de transito do fornecedor de matéria prima? Ou deve ser preenchido conforme
o produto que a empresa está solicitando certificação?
Resposta:  A tabela se refere à origem das matérias-primas, portanto deve ser inserida a informação
referente ao produto recebido como matéria-prima e utilizado para a elaboração do produto final a ser exportado.
 
Questionamento: A legenda menciona a seguinte instrução: Lote e Data de produção ou Rastreabilidade:
conforme consta no CSN/DCPOA e/ou laudo laboratorial. Indicar intervalo de tempo se for o caso. Caso a empresa opte
por citar a rastreabilidade, poderá informar o nº do Relatório de Rastreabilidade correspondente, conforme modelo
oficial.
No entanto, o relatório de rastreabilidade informado, deverá ser elaboradora pela unidade solicitante do
CSI, correto?
Resposta: A legenda informa que é o Relatório de Rastreabilidade conforme modelo oficial, ou seja, é o
relatório que foi anexado para a emissão da DCPOA de trânsito ou da DCPOA de solicitação do CSN (ANEXO V do Ofício-
Circular 346/2021/DHC/CGI/DIPOA), que ampararam o trânsito do produto.
 
Questionamento: No campo Estabelecimento Produtor, deverá ser o estabelecimento produtor da MP, ou
será o estabelecimento produtor do produto acabado?
Resposta:  A tabela se refere à origem das matérias-primas, portanto deve ser inserida a informação do
estabelecimento produtor da matéria-prima utilizada para a elaboração do produto final a ser exportado.
 
Questionamento:  Para os produtos enlatados, é utilizado diversos CSN de diversos estabelecimentos,
conforme exemplo abaixo. Em cada certificado sanitário mencionado, possui mais de um produto (recortes, carne
industrial, gordura..) com diversas nomenclaturas e muitas vezes há informações de estabelecimento produtor e
estabelecimento de abate. No entanto, são consideradas matérias primas cárneas para nosso estabelecimento. Por este
motivo, há duvidas quanto ao preenchimento do item 13.
Abaixo exemplo de como é feito a rastreabilidade de produtos cárneos atualmente: é identificado apenas
o lote estipulado pela empresa, o CSN, SIF (produtor e abatedouro).
 

 
Exemplo do CSN recebido pelo fornecedor de matéria prima, onde, possui várias MP e muitas vezes o
que difere é a “parte”, como por exemplo a gordura traseira e dianteira

 
Resposta:  Não houve questionamento, apenas foram anexados exemplos de rastreabilidade e CSN e
informado que há dúvida quanto ao item 13, mas não foi esclarecida qual é a dúvida. 
Se a dúvida for relativa à descrição do produto, o  estabelecimento deve informar o nome do produto
recebido como matéria-prima e os respectivos dados relativos a este. Caso necessário, é permitida a inserção de mais
linhas para contemplar todas as matérias-primas.
 
Tabela 3:
Questionamento:  Neste item, não há instrução de preenchimento quanto ao “PRODUTO”. Devemos
preencher com o produto produzido em nossa unidade (ex: carne bovina em conserva) ou o produto (matéria prima)
recebido pelo fornecedor (ex: recorte de bovino sem osso)? Esta dúvida está diretamente relacionada ao campo abaixo.
Resposta: A tabela se refere aos produtos carregados, ou seja, o produto final a ser transitado e fabricado
com a matéria-prima recebida.
 
Questionamento:  No campo: O lote e data de produção ou rastreabilidade. A legenda menciona a
seguinte instrução: Lote e Data de produção ou Rastreabilidade: conforme consta no CSN/DCPOA e/ou laudo laboratorial.
Indicar intervalo de tempo se for o caso. Caso a empresa opte por citar a rastreabilidade, poderá informar o nº do
Relatório de Rastreabilidade correspondente, conforme modelo oficial. No entanto, o relatório de rastreabilidade
informado, deverá ser elaboradora pela unidade solicitante do CSI, correto?
Resposta:  O relatório de rastreabilidade é o modelo oficial publicado, ANEXO V do Ofício-Circular
346/2021/DHC/CGI/DIPOA e deve ser do estabelecimento solicitante do CSI.
 
Questionamento: No campo Nº da DCPOA ou CSN de respaldo para a Matéria-prima. Quando deve ser
preenchido este campo? Pois este anexo servirá como documento de respaldo para emissão do DCPOA, ou seja, não
haverá um número até o momento da inclusão dos documentos de respaldo.
Resposta: Este campo deve ser sempre preenchido com o número da DCPOA ou do CSN que respaldou o
trânsito da matéria-prima que foi utilizada para a fabricação do produto que está sendo carregado.
 
Questionamento: No campo Estabelecimento Produtor. Deverá ser o estabelecimento produtor da MP, ou
será o estabelecimento produtor do produto acabado?
Resposta: Informar o estabelecimento produtor do produto acabado.
 
Tabela 04
Questionamento:  Todas emissões de CSI atualmente enviadas para a Central de Certificação, não é
informado número de certificado religioso, apenas para Arábia Saudita, pois os demais países são apresentados
posteriormente a autoridade competente. Com isso, como devemos fazer? Será obrigatório para outros países que não
Egito ter um número de certificado antes mesmo da Emissão de CSI?
Resposta: Somente é obrigado a informar caso esta informação conste no CSI. Para países que exijam o
certificado religioso, mas não haja qualquer menção de abate religioso no CSI, não há necessidade de preenchimento.
 
• Anexo IV - relatório de carga para respaldo de solicitação de certificado sanitário e emissão de DCPOA
cárneos (EPOA)
 
Tabela 02
Comentário: sugerimos inserir o campo “Resultado de análise laboratorial emitido pelo estabelecimento
produtor” no sistema DCPOA
Resposta:  Reforçamos o anteriormente mencionado que a inclusão ou a exclusão de campos da DCPOA
dependem de melhorias no respectivo sistema, os quais somente são realizados pela DTI do MAPA e dependem da
disponibilidade de técnicos de tal Coordenação para a execução, frente a todas as demandas de melhorias de sistemas do
MAPA, bem como da complexidade da melhoria.
 
• Anexo V - relatório de rastreabilidade nº /sif/aaaa cárneos
Nossa sugestão é que não seja necessário este documento, pois trata-se de um relatório de romaneio,
que todo estabelecimento já possui. Caso não seja aceito temos considerações para alguns itens deste documento:
Comentário: Sugere-se incluir os campos “Data de Abate”, “Data Desossa”, “Peso Bruto(Kg)” no sistema
DCPOA
Resposta:  Este documento é necessário para se padronizar as informações apresentadas e evitar que
unidades emissoras dos certificados exijam informações que constem em outros documentos apresentados por
empresas distintas, levando novamente à solicitações despadronizadas. Além de dispor as informações de forma
uniforme para facilitar a análise das informações pelo serviço oficial.
 
Questionamento: No caso da União Europeia, haverá um relatório de rastreabilidade específico? Pois, de
acordo com a Circ 79/2020, a identificação deste documento deverá estar padronizada desta forma: Número sequencial
(composta por cinco dígitos) /nome do abatedouro/número do SIF – ex.: 00001/XXXXX/SIFYYY
Resposta:  Não haverá relatório de rastreabilidade específico para a União Europeia, o estabelecimento
deverá adotar esta regra de numeração para todos os relatórios emitidos. Porém os documentos base e os requisitos
constam do consolidado do bloco.
 
Questionamento: Uma única carga pode ter várias DCPOA’s devido a quantidade de produtos, com isso
teria que ser feito um relatório de rastreabilidade para cada DCPOA, é possível gerar um relatório para toda a carga com
várias DCPOAs?
Resposta: Poderá ser feito um único relatório de rastreabilidade para toda a carga com várias DCPOA, para
isto podem ser adicionadas a quantidade de linhas necessárias para a identificação dos produtos, seguindo o modelo de
formatação da tabela já disponibilizado.
 
Para os campos “Data de Congelamento/Tratamento” e “n° Peças”:
Comentário:  Sugestão de excluir “data de congelamento/tratamento”, ou se restringir as espécies,
considerando que não seria viável esse controle no abate de todas as espécies. Sugestão seria colocar no mesmo campo
“número de peças ou volume” para contemplar outras espécies em que número de peças não se aplica.
Resposta: Existem certificados que constam a informação da data de congelamento, sendo esta a data de
início do processo de congelamento. A empresa tem esse dado em seus controles.
A quantidade de peças deve ser informada  quando da solicitação de certificado de partes animais
(quartos/grandes cortes). Nos casos de caixas ou sacos inserir NÃO SE APLICA (NA).
 
 
Questionamento: O lote está descrito no plano de auto controle e entendo que vai variar entre empresas,
o mesmo é realmente necessário visto que já tem uma coluna referente à rastreabilidade dos produtos?
Resposta: O lote é o que identifica o produto a ser certificado e que teve seu controle e análises realizados
pela empresa para atender aos requisitos do país importador, sendo a base da rastreabilidade.
 
Questionamento:  É necessário inserir todos os números de lotes que compõem a carga? Ou pode ser
utilizado o intervalo (o mais antigo e o mais novo)?
Resposta: No documento de rastreabilidade devem constar todos os lotes, visto que há possibilidade de
inclusão de quantas linhas forem necessárias.  Este documento é o que permite visualizar todos os produtos e lotes
desses produtos constante na carga.
 
Questionamento: É necessário descrever todas as datas de abate que compõem aquela carga? Ou pode
ser usado o intervalo (a mais antiga e a mais nova)? Em caso de ser todas as data é necessário colocar as datas completas
ou posso descrever dessa forma: 02,03,05,06/11/2021?
Resposta: Como já é realizado pelas empresas, o relatório de rastreabilidade deve conter todas as datas
envolvidas na carga, podendo descrever as datas de forma simplificada dentro do mês (Ex: 01, 02, 05, 10/11/2021).
 
Questionamento: É necessário descrever todos os códigos de rastreabilidade que compõem aquela carga?
Ou pode ser usado o intervalo (o mais antigo e o mais novo)?
Resposta:  Nos casos em que se aplica a utilização dos códigos de rastreabilidade poderá ser utilizada o
intervalo devido a descrição detalhada da data de abate. Somente nos casos de recebimento de terceiros deverão ter a
descrição de todos os códigos de rastreabilidade.
 
Questionamento: É necessário descrever todas as datas de desossa que compõem aquela carga? Ou pode
ser usado o intervalo (a mais antiga e a mais nova)? Em caso de ser todas as data é necessário colocar as datas completas
ou posso descrever dessa forma: 02,03,05,06/11/2021?
Resposta: Como já é realizado pelas empresas, o relatório de rastreabilidade deve conter todas as datas
envolvidas na carga, podendo descrever as datas de forma simplificada dentro do mês (Ex: 01, 02, 05, 10/11/2021).
 
Questionamento: Data de produção/ Data de congelamento/ Tratamento/ Data de validade: É necessário
descrever todas as datas que compõem aquela carga? Ou pode ser usado o intervalo (a mais antiga e a mais nova)? Em
caso de ser todas as data é necessário colocar as datas completas ou posso descrever dessa forma:
02,03,05,06/11/2021? Data de Congelamento/ Tratamento: Nesse caso para os produtos resfriados que saem da
embalagem e seguem direto para a câmara de estocagem de resfriado, não seria necessário informar? Ou esse
“Tratamento” está se referindo a esse tipo de produto? Em caso de ser todas as data é necessário colocar as datas
completas ou posso descrever dessa forma: 02,03,05,06/11/2021?
Resposta: Como já é realizado pelas empresas, o relatório de rastreabilidade deve conter todas as datas
envolvidas na carga, podendo descrever as datas de forma simplificada dentro do mês (Ex: 01, 02, 05, 10/11/2021). Para
produtos resfriados não há necessidade de mencionar o tratamento. Contudo, quando submetidos a maturação, esta
deve ser informado.
 
Questionamento: Nº de peças/ Nº Volumes/ Peso Bruto e Peso Líquido: É correspondente a cada Lote/
Rastreabilidade/ data de abate/ data de produção? Ou pode ser o total de todas os lotes/ rastreabilidades/ data de abate
e data de produção, daquele produto? É muito variável, é relevante?
Resposta:  As peças e volumes devem ser correspondentes a cada identificação dos lotes para fins de
controle da empresa quanto ao seu estoque por rastreabilidade. Essas informações serão pontos de verificação oficial do
SIF quando da fiscalização ou auditoria.
 
Instruções de preenchimento dos documentos de embasamento para emissão de DCPOA: Relatório de
carga para embasamento de solicitação de certificado sanitário e emissão de DCPOA cárneos (abatedouro)
“6.Produtos recebidos de terceiros: informar os números completos do(s) CSN e/ou DCPOA  que
ampararam o trânsito até o estabelecimento. Deverá ser informada a NOTA FISCAL no caso de recebimento de
produtos oriundos de outros órgãos fiscalizadores, como no caso de raspas e aparas para produção de gelatina para
exportação.”
Questionamento: Produto recebido de terceiros (nº CSN, nº DCPOA). Apenas informar os números? Não
há necessidade de descrever os produtos?
Resposta:  Já respondido em item anterior. 
 
“10. Este relatório será utilizado para a solicitação de emissão de mais de 1 (um) certificado ou de
emissão de mais de 1 (uma) DCPOA? SIM/NÃO.
10.1. Caso haja a necessidade de emissão de mais de 1 (um) certificado, a empresa deverá indicar os
números de referências dos certificados inseridos no SIGSIF.
10.2. Caso haja a necessidade de emissão de mais de 1 (uma) DCPOA, a empresa deverá indicar os
números de processos das DCPOA inseridas no sistema.”
Questionamento: Nesse caso é o número do processo mesmo e não o nº da DCPOA?
Resposta:  Já respondido em item anterior. 
 
“11. A exportação se destina a produto de origem animal que não possui modelo de CSI acordado e a
empresa se responsabiliza pela internalização com modelo de CSI_BR? Informar SIM/NÃO.”
Questionamento: E se caso o destino do produto for a partir de um modelo de CSI acordado, qual deve ser
a resposta? E qual deve ser o procedimento?
Resposta:  Já respondido em item anterior. 
 
“13. Identificação da entidade religiosa e certificados (se aplicável): informar a(s) datas de abate, a
entidade religiosa responsável e o(s) números ou identificação do certificado religioso.”
Questionamento:  Especificamente para o Egito, uma vez que não é fornecida cópia do certificado
religioso, informar “declaro que o certificado religioso será apresentado diretamente à autoridade competente”. Não
deve ser anexado o certificado religioso.
Esse número é o que está no Certificado de Certificação da Planta ou o Certificado da Carga emitido pela
Certificadora para aquela carga específica? 
Resposta:  Já respondido em item anterior. 
 
A Declaração sugerida “declaro que o certificado religioso será apresentado diretamente à autoridade
competente” - Onde (qual campo) deve estar descrita essa informação?
Resposta:  Já respondido em item anterior. 
 
Essa tabela é específica para exportação para o Egito, ou para outros mercados que exigem halal
também?
Resposta:  A tabela Identificação da entidade religiosa e certificados é somente para países que exigem a
apresentação de certificados halal e que haja menção do abate religioso no CSI. Para países que exijam a certificação
halal, mas que não haja qualquer menção no CSI, não é necessário o preenchimento.
 
No campo Número ou identificação do certificado religioso padronizamos que colocaremos o número do
certificado anual emitido pela Fambras para outros mercados. Isto pois, o certificado emitido pela Fambras também é
gerado após a saída da carga do estabelecimento. Enviamos à Fambras apenas um formulário para solicitar a emissão
do certificado, do qual não possui numeração sequencial.
Resposta:  Não ficou claro o apontamento realizado. Ressaltamos que deve ser informado o número do
certificado Halal relativo ao carregamento a ser exportado, como já é realizado hoje.
 
Instruções de preenchimento dos documentos de embasamento para emissão de DCPOA: relatório de
carga para embasamento de solicitação de certificado sanitário e emissão de DCPOA cárneos (EPOA)
"Relatório de Rastreabilidade", conforme modelo constante no Anexo V deste Ofício-Circular, a  serem
utilizados, respectivamente, por estabelecimentos classificados como abatedouro frigorífico e unidade de
beneficiamento de carne e produtos cárneos (UBPC);
Sendo assim, para o anexo IV que refere-se a documentação obrigatória de EPOA, não deveria estar
vinculado ao Relatório de Rastreabilidade. Essa informação poderia constar na DCPOA (Hoje as empresas já possuem
documentos com essas informações). Desta forma, seria mais prático manter esse documento como um anexo. Exemplo:
Nome do produto, quantidade, datas, lote, destino, local de carregamento, nº do registro, etc.
Resposta:  Não é necessário apresentar o relatório de rastreabilidade para o EPOA neste primeiro
momento.
 
Considerações gerais e perguntas sobre outras questões não tratadas no documento
ASSUNTO: CSI EUA
Para emissão de DCPOA e até mesmo emissão de CSI pelo antigo sistema (SEI), sempre foram anexados
os documentos de respaldo abaixo:
- Nota fiscal; Relatório de peso líquido; Revisão 100% do produtos; Relatório de incubação de amostras;
Laudos laboratoriais; Relatório de rastreabilidade dos produtos; Verificação de préembarque; Croqui do rótulo.
No entanto, pela nova circular, são estabelecidos os documentos abaixo: Documento que seriam
anexados para certificação, segundo o Anexo I do OFÍCIO-CIRCULAR Nº 346/2021/DHC/CGI/DIPOA/SDA/MAPA:
- Relatório de carga para embasamento de certificação sanitária e emissão de DCPOA cárneos (ANEXO
III); Relatório de rastreabilidade (ANEXO V); Documento Fiscal; Croqui do rótulo; Declaração adicional (se aplicável);
Declaração de provedoria de bordo (se aplicável);
Com isso, entende-se que os documentos abaixo não serão mais necessários como respaldo para
emissão de CSI?
- Relatório de peso líquido; Revisão 100% dos produtos; Relatório de incubação de amostras; Verificação
de pré-embarque;
Resposta:  Tendo em vista que são exigências específicas de um mercado, quando da solicitação de
certificação para os EUA os documentos adicionais previstos nos consolidados devem ser incluídos além daqueles já
exigidos pelo Oficio-Circular 346/2021/DHC/CGI/DIPOA.
 
ASSUNTO: CSI para amostras para fins comerciais
Para amostras para fins comerciais, o entendimento é que a certificação sanitária internacional ocorra
exclusivamente no VIGIAGRO com SIF -periódicos? Ou poderá ser realizada na central de certificação?? Lembrando que
as amostras são enviadas lacradas a maioria através de courrier
Resposta:  Para as amostras a emissão do CSI normalmente irá ocorrer pelo VIGIAGRO, uma vez que estas
são exportadas como carga solta em porão de navio ou de aeronave, conforme previsto na Portaria SDA 431/2021.  Casos
de exportação por courrier, solicitamos que seja apresentado o fluxo de exportação para avaliação dos procedimentos
pelo DIPOA.
 
ASSUNTO: Remessa de carga aérea
Para remessa de carga aérea (EXPORTAÇÃO), o entendimento é que a certificação sanitária internacional
ocorra exclusivamente no VIGIAGRO em estabelecimentos com SIF -periódicos?? Ou poderá ser realizada na central de
certificação?
Resposta:  Para as amostras a emissão do CSI normalmente irá ocorrer pelo VIGIAGRO, uma vez que estas
são exportadas como carga solta em porão de navio ou de aeronave, conforme previsto na Portaria SDA 431/2021.  
 
ASSUNTO: Número máximo de produtos por DCPOA
Atualmente são quatro linhas e é exigido por alguns AFFAs que cada corte seja um produto, é possível
considerar “Produto” = Carne resfriada de bovino sem osso – Cortes?
Resposta:  O DIPOA está trabalhando junto à DTI para o aumento do número de produtos na DCPOA.
Esclarecemos que é possível considerar o "produto" como "carne resfriada/congelada de xxxx  - (informar todos os
cortes). Exemplo - carne congelada de bovino sem osso - acém, patinho, pá, coxão mole.
Esclarecemos, no entanto, que o registro do produto também deve estar conforme esta descrição. Caso
cada corte do produto tenha sido registrado individualmente, deverá também ser citado individualmente, uma vez que
ainda há exigência da correlação com o rótulo na DCPOA. Tal exigência está sendo revista pelo DIPOA. Tão logo se consiga
e melhoria no sistema, não haverá mais a exigência de anexar o croqui do rótulo na DCPOA.
 
ASSUNTO: Descrição de contentor
Acreditamos que bastaria repetir a placa da carreta em contentor, correto?
 

Resposta:  As orientações de preenchimento da DCPOA foram publicadas por meio do Ofício-Circular


347/2021/DHC/CGI/DIPOA. Devem ser seguidas as orientações contidas em tal documento.
 
ASSUNTO: Emissão com base em gerado É possível duplicar outras DCPOA’s com base em outras salvas em
rascunho, referente a mesma carga?
Resposta:  O DIPOA está verificando o questionamento junto à DTI.
 
ASSUNTO: Item 14 da DCPOA Será necessário aferir a temperatura individual de cada produto ou podemos
preencher este item conforme planos de amostragem previstos nos programas de autocontrole da empresa?

Resposta:  Atualmente o formulário da DCPOA exige que sejam informadas as temperaturas para cada
produto. O DIPOA está trabalhando junto à DTI para alteração deste campo na DCPOA.
 
ASSUNTO: Portaria 431/2021 – Art. 44 item b e Art. 45 item III
Se mandarmos cada Pallet ou caixa de produtos para transporte aéreo, já lacradas da origem, poderá ser
feito CSI na origem?
Art. 44. A emissão do certificado sanitário nacional é obrigatória para o trânsito de produtos, nas seguintes
situações:
b) portos, aeroportos, postos de fronteira, aduanas especiais ou recintos especiais de despacho aduaneiro
de exportação que disponham de unidade de Vigilância Agropecuária Internacional, quando destinados à exportação
como carga solta em porão de navio ou de aeronave ou quando ocorrer a transferência do produto para o contentor de
exportação nesses locais; e
Art. 45. A emissão do certificado sanitário internacional é obrigatória para o trânsito de produtos, para fins
de exportação, nas seguintes situações:
III - de portos, aeroportos, postos de fronteira, aduanas especiais ou recintos especiais de despacho
aduaneiro de exportação que disponham de unidade de Vigilância Agropecuária Internacional, nos casos de contentores
submetidos a vistoria física realizada por esta unidade, pela autoridade aduaneira ou por outros órgãos de fiscalização,
para os casos de países que não aceitem a aposição de carimbo de reinspeção no certificado sanitário internacional.
Resposta:  Se a carga for exportada como carga solta em porão de navio ou aeronave ou ocorrer a sua
transferência para o contentor de exportação em portos, aeroportos ou postos de fronteira, o CSI deverá ser emitido pelo
VIGIAGRO.
 
Considerações:  Mesmo com a publicação da Portaria nº 431, as Centrais de Certificação solicitam que
sejam entregues a documentação física em 100% dos processos até segunda ordem.
Resposta:  A ordem foi dada pela Portaria SDA 431/2021:
Art. 46. O estabelecimento deverá requerer a emissão do certificado sanitário ou da guia de trânsito, à unidade
emissora, por meio de declaração de produtos de origem animal.
§ 1º A unidade emissora do certificado sanitário ou da guia de trânsito deverá realizar a conferência dos documentos
de respaldo para certificação anexados à declaração de produtos de origem animal, por meio eletrônico.
Para os casos em que já estiver em vigor  a solicitação do certificado sanitário mediante emissão de DCPOA, a
documentação deverá ser anexada à DCPOA e a conferência deverá ser por meio eletrônico. Caso a unidade emitente
exija a apresentação dos documentos em via física, deverá ser comunicado ao SIPOA de jurisdição para as providências
necessárias junto à unidade emitente.
 

Considerações: Campo “lotes” na DCPOA possui limitações de caracteres (60), isso faz com que ocorra a
necessidade de novas linhas para o mesmo item, sendo que estes poderiam ser  anexados no relatório de controle de
cada estabelecimentos.
Resposta:  Enquanto não houver aumento da capacidade de caracteres pela DTI do MAPA os lotes poderão
ser informados apenas nos documentos de respaldo. O estabelecimento deverá anular com XXX o campo na DCPOA e
informar nas "observações" que os lotes constam no relatório de carga.
 
Considerações: Sobrecarga de sistema: seria viável realizar um teste nos estabelecimentos.
Resposta:  A DTI do MAPA está avaliando a estabilidade do sistema. Novas instruções serão repassadas
caso necessário. O ideal é que o sistema de emissão de DCPOA esteja sendo utilizado para que não se tenha problemas
de falta de capacitação de pessoal no momento da entrada em vigor da exigência contida na Portaria 431.
 
Considerações:
Certificação em Centrais:  Prazos para emissão dos certificados: o prazo de 5 dias para emissão de CSI
(Portaria 196/2021) poderia ser revisto para que a agilidade a ser obtida com processo de digitalização; como advento da
Portaria 431/21, vamos ficar na dependência da emissão dos certificados e todo este tempo de espera pode
comprometer entregas.
Resposta:  O estabelecimento não precisará digitalizar diversos documentos, deverá apenas inserir os
documentos que constam no Anexo I do Ofício-Circular 346/2021/DHC/CGI/DIPOA. Para que o prazo de 5 dias seja
reavaliado devem ser apresentadas justificativas fundamentadas para a análise do DIPOA. Reforçamos que em
monitoramento mensal de indicadores de gestão do DIPOA, o prazo para emissão dos certificados sanitários, embora seja
de 5 dias, os mesmos tem sido emitidos dentro de 39 horas, menos de 2 dias.
 
Considerações: Priorização da emissão do CSI nos casos de embarques rodoviários; ideal 24h - No caso das
exportações via caminhões, precisamos liberar o veículo para viagem no mesmo dia do carregamento ou no máximo no
dia seguinte.
Resposta:  Para melhor avaliação, solicitamos que seja  apresentada uma fundamentação mais detalhada
deste fluxo de exportações por meio rodoviário que justifique a demanda.
 
Considerações: Sistema já mostra sinais de “fadiga” Há quedas ou lentidões constantes. Como a mudança
implantada pela Portaria 431, considera-se que a pressão no sistema deve aumentar. Como o DIPOA trata este risco?; Há
planos para melhorar o SIGSIF?
Resposta: A DTI do MAPA está avaliando a estabilidade do sistema e novas instruções serão repassadas em
caso de necessidade. O importante de se ter em mente é que o DIPOA está acompanhando de perto com a equipe
técnica e de Suporte à Gestão o desempenho dos sistemas e busca alternativas para prevenir quaisquer descontinuidade
nas exportações.
Permanecemos à disposição para eventuais esclarecimentos que se fizerem necessários.
 
Atenciosamente,
 
ANA LUCIA DE PAULA VIANA
Diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal

Documento assinado eletronicamente por ANA LUCIA DE PAULA VIANA, Diretor(a) do Departamento de Inspeção de
Produtos de Origem Animal, em 23/12/2021, às 19:27, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art.
6º,§ 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site


http://sistemas.agricultura.gov.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 19271151 e o código CRC
BD0AA9C4.

Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo Ala A, 4º Andar, Sala 401,   - Bairro Zona Cívico-Administrativa – Telefone: (61) 3218-
2014/2684   

CEP 70043900 Brasília/DF 

Referência: Processo nº 21000.106753/2021-31 SEI nº 19271151

Você também pode gostar