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Importação e Exportação de Produtos

de Origem Animal (IE/POA) e Protocolos

DEZEMBRO 2020
Marcos André Lopes
Técnico de Fiscalização Federal Agropecuária

Ministério da Agricultura, Pecuária de Abastecimento

Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal

9ª SIPOA/DINSP/DIPOA - Assessoria Técnica de Inspeção de Pescados

Interlocutor Regional SIC/OUVIDORIA-MAPA

Assessoria Técnica Relações Interinstitucionais - 9ª SIPOA/DINSP/DIPOA


Farmácia – USP – Ribeirão Preto

SFA/SP – Março/2005 a Agosto/2008: Bovinos e Aves

Especialização em HACCP (APPCC) - ITAL

SFA/MT – Agosto/2008 a Setembro/2009: Aves

SFA/SC – Setembro/2009: Pescado

Instituto Racine – São Paulo

Estágio na DGAV – EU – Ministério da Agricultura de Portugal – Março a junho 2020


SISTEMAS DE INSPEÇÃO

 SIM: comercialização no município

 SIE: comercialização no Estado

 SIF: comercialização em todo o Brasil e exportação

 SISBI: comercialização em todo Brasil sem exportar

 IMPORTADOS: comercialização em todo o Brasil

 SELO ARTE: obrigatoriedade de registo em órgão de inspeção


PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES

• Lei 1283/1950: obrigatoriedade da Inspeção Sanitária;

• Decreto 9.013/2017: regulamenta a Lei 1283;

• Decreto 10.419: altera o Decreto 9.013/2017;

• RTIQ: Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade;

• Instrução Normativa Nº 22, de 24 de novembro de 2005 (Rotulagem);

• RDC 12 – ANVISA;

• Código de Defesa do Consumidor: Lei 8.078-1990, Regulamentada pelo Decreto 2181-


1997.
PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES

Específicas Importação:

• Instrução Normativa Nº 32 de 3 de julho de 2018 (alterou a IN 51-2011);

• Instrução Normativa Nº 34 de 25 de setembro de 2018: procedimentos de


importação, reinspeção e Regime de Alerta de Importação – RAI.
Estrutura da Fiscalização do MAPA

Secretaria de Defesa Agropecuária – SDA

• VIGIAGRO: Portos de Aeroportos – fiscalização de mercadorias e animais


em trânsito Internacional;
• SSA – Serviço de Sanidade Agropecuária: avalia risco de introdução de
doenças no país;
• DIPOA – SIPOA´s: avalia risco dos produtos aos consumidores.
Fluxograma

1- País com equivalência e inspeção reconhecida pelo Brasil;


2- Estabelecimento Habilitado a exportar para o Brasil;
3- Produto registrado no MAPA;
4- Trâmites fiscais e comerciais, registro da Licença de Importação;
5- Solicitação de Autorização de Embarque;
6- Trâmites de entrada no Brasil;
7- Reinspeção;
8- Liberação para o comércio.
1- Equivalência

Decreto 9.013/2017:

Art. 486. A importação de matérias-primas e de produtos de origem animal somente deve


ser autorizada quando:
I - procederem de países cujo sistema de inspeção sanitária foi avaliado ou reconhecido
como equivalente pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal;

 O País interessado a exportar seus produtos para o Brasil, deverá solicitar a análise de
equivalência do seu sistema de inspeção sanitária, em relação às exigências das
normativas brasileiras.
 O MAPA poderá enviar missão técnica ao País interessado, para analisar a
possibilidade da concessão da habilitação.
1- Equivalência

Condições:
1- Proceder de País com reconhecimento de equivalência de inspeção em relação às
normativas brasileiras;
MAPA faz habilitação do País.

2- Proceder de estabelecimentos autorizados a exportar para o Brasil;


O Serviço Oficial do País Habilitado, inclui os estabelecimentos na lista de habilitados a
exportar par o Brasil.

3- Produto registrado no DIPOA-MAPA.


A empresa Habilitada a exportar para o Brasil, registra seus produtos no Ministério da
Agricultura do Brasil.
1- Equivalência

Decreto 9.013/2017:

Art. 10. Para os fins deste Decreto, são adotados os seguintes conceitos:
X - equivalência de serviços de inspeção - condição na qual as medidas de inspeção e
fiscalização higiênico sanitária e tecnológica aplicadas por diferentes serviços de
inspeção permitam alcançar os mesmos objetivos de inspeção, fiscalização, inocuidade e
qualidade dos produtos, conforme o disposto na Lei nº 8.171, de 1991, e em suas normas
regulamentadoras;

 Princípio da reciprocidade diplomática: "consiste em permitir a aplicação de efeitos


jurídicos em determinadas relações de direito“, consolidado pela relação diplomática
entre os países acordantes.
1- Equivalência – Consulta Países Habilitados
1- Equivalência – Consulta Países Habilitados
1- Equivalência – Consulta Países Habilitados
1- Equivalência – Consulta Países Habilitados
1- Equivalência – Consulta Países Habilitados
1- Equivalência – Consulta Países Habilitados
1- Equivalência – Consulta Países Habilitados
2- Habilitação de Estabelecimentos

 O País com sistema de inspeção reconhecido pela Autoridade Sanitária brasileira, tem a
prerrogativa de incluir estabelecimentos na lista de habilitados a exportar seus produtos
para o Brasil.
 O estabelecimento estrangeiro interessado a exportar seus produtos para o Brasil, deve
direcionar a solicitação de Habilitação, diretamente para Autoridade Sanitária do próprio
País;
 A avaliação sobre a possibilidade da Habilitação será avaliada, sendo confrontada a
condição do estabelecimento, em relação às exigências do Brasil. Aprovada a solicitação, o
País estrangeiro comunicará o MAPA, sobre a inclusão daquele estabelecimento, no rol de
empresas aptas a exportar para o Brasil.
 Periodicamente, o MAPA poderá auditar o Serviço de Inspeção dos Países estrangeiros,
uma vez constatada irregularidade, o País poderá ser impedido de exportar seus produtos
temporariamente, ou ter sua Habilitação cancelada.
2- Habilitação de Estabelecimentos

 O estabelecimento fabricante deve ser habilitado;

 O estabelecimento exportador deve ser habilitado;

 O Certificado Sanitário Internacional é emitido pelo responsável da


fiscalização do local.
Declaração de Conformidade de POA - DCPOA

 Finalidade: amparar o trânsito de produtos entre o estabelecimento fabricante e o


estabelecimento exportador;
 Substitui a necessidade de Certificados Sanitários Nacionais;
 Emitido pelo próprio estabelecimento produtor e acompanha demais documentos que
garantem a rastreabilidade dos produtos e amparam a emissão dos Certificados
Sanitários Internacionais – CSI.;
 Utilizados unicamente para o trânsito entre o estabelecimento fabricante e o
exportador;
 Exemplo: entrepostos frigoríficos de Itajaí.
3- Registro de Produtos - MAPA

Decreto 9.013/2017:

Art. 486. A importação de matérias-primas e de produtos de origem animal somente deve


ser autorizada quando:

III - estiverem previamente registrados pelo Departamento de Inspeção de Produtos de


Origem Animal;

IV - estiverem rotulados de acordo com a legislação específica;


3- Registro de Produtos - MAPA

Decreto 9.013/2017:
Art. 427. Todo produto de origem animal produzido no País ou importado deve ser
registrado no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal.

§ 1º O registro de que trata o caput abrange a formulação, o processo de fabricação e o


rótulo.

§ 2º O registro deve ser renovado a cada dez anos.

§ 3º Os produtos não regulamentados serão registrados mediante aprovação prévia pelo


Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal.
3- Registro de Produtos - MAPA

Decreto 9.013/2017:
Art. 428. No processo de solicitação de registro, devem constar:

I - matérias-primas e ingredientes, com discriminação das quantidades e dos percentuais


utilizados;

II - descrição das etapas de recepção, de manipulação, de beneficiamento, de


industrialização, de fracionamento, de conservação, de embalagem, de armazenamento e
de transporte do produto;

III - descrição dos métodos de controle realizados pelo estabelecimento para assegurar a
identidade, a qualidade e a inocuidade do produto; e

IV - relação dos programas de autocontrole implantados pelo estabelecimento.


3- Registro de Produtos - MAPA

Decreto 9.013/2017:
Art. 435. Os produtos de origem animal devem ser acondicionados ou embalados em
recipientes ou continentes que confiram a necessária proteção, atendidas as
características específicas do produto e as condições de armazenamento e transporte.

§ 1º O material utilizado para a confecção das embalagens que entram em contato direto
com o produto deve ser previamente autorizado pelo órgão regulador da saúde.

§ 2º Quando houver interesse sanitário ou tecnológico, de acordo com a natureza do


produto, pode ser exigida embalagem ou acondicionamento específico.
3- Registro de Produtos - MAPA
3- Registro de Produtos - MAPA
3- Registro de Produtos - MAPA
3- Registro de Produtos - MAPA
3- Registro de Produtos - MAPA
3- Registro de Produtos - MAPA
3- Registro de Produtos - MAPA
3- Registro de Produtos - MAPA

 Produtos regulamentados: registro automático;


• RTIQ – exemplos: Peixe Congelado (IN 21/2017)
• Decreto 9.013 – exemplo: quibe (Artigo 296 do Decreto 9.013/2017)

 Produtos não regulamentados: análise prévia, requer aprovação de registro.

 Produtos registrados devem atendem ao disposto em legislações de outros órgãos:


• ANVISA;
• INMETRO;
• IBAMA.
3- Registro de Produtos - MAPA
3- Registro de Produtos - MAPA
3- Registro de Produtos - MAPA

Art. 443. Além de outras exigências previstas neste Decreto, em normas complementares e
em legislação específica, os rótulos devem conter, de forma clara e legível:

VII - data de fabricação, prazo de validade e identificação do lote;


3- Registro de Produtos - MAPA
3- Registro de Produtos - MAPA

Resolução – RDC Nº360 de 23 de dezembro de 2003 – ANVISA:

3. Declaração de valor energético e nutrientes

3.1. Será obrigatório declarar a seguinte informação:

3.1.1. A quantidade do valor energético e dos seguintes nutrientes:


· Carboidratos;
· Proteínas;
· Gorduras totais;
· Gorduras saturadas;
· Gorduras trans;
· Fibra alimentar;
· Sódio
4- Registro da Licença de Importação

 Importador
• Cadastrado no SIPOA do local de reinspeção;
• Cadastro na plataforma Brasil-Cidadão;

 Protocolo no Sistema LECOM:


• Requerimento de Importação;
• Extrato da LI, em exigência, com parecer da SSA;
• Cópia do registro do produto e croqui do rótulo;
• Formulário do local de reinspeção.
5- Solicitação de Autorização de Embarque;

 LECOM: Sistema de protocolo e distribuição de processos.

O importador deve inserir:


• Cadastro do Importador no SIPOA;
• Cadastro e procuração do Despachante junto ao MAPA;
• Extrato da Licença de Importação no SISCOMEX;
• Cópia do registro e croqui do rótulo;
• Formulário do local de reispeção.
6- Trâmites de entrada no Brasil;

 Importador apresenta a solicitação na Unidade VIGIAGRO de entrada no Brasil;


 Existem pontos específicos de ingresso no País, de acordo com os produtos
importados;
 Fiscalização do VIGIAGRO:
• Conferência de lacres da origem nos contentores;
• Verificação do Certificado Sanitário dos produtos;
• Análise documental e comparação da compatibilidade entre os produtos dos
contentores e o informado na documentação;
• Análise de rotulagem dos produtos, comparando com o croqui protocolado.
6- Trâmites de entrada no Brasil;

 Depois da fiscalização do VIGIAGRO:


• As cargas em conformidade são liberadas, com a emissão da DAT e remetida para o
local de reinspeção no SIF indicado;
• Carga liberada para correção de rotulagem no SIF de reinspeção, com anuência do
SIPOA;
• Carga reprovada é rechaçada para o País de origem;
• Carga reprovada na reinspeção é reexportada para o País de origem.
6- Trâmites de entrada no Brasil;

Decreto 9.013/2017
Art. 12. A inspeção e a fiscalização industrial e sanitária de produtos de origem animal
abrangem, entre outros, os seguintes procedimentos:
XVI - certificação sanitária dos produtos de origem animal;
6- Trâmites de entrada no Brasil;
Decreto 9.013/2017

Art. 486. A importação de matérias-primas e de produtos de origem animal somente deve


ser autorizada quando:
I - procederem de países cujo sistema de inspeção sanitária foi avaliado ou reconhecido
como equivalente pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal;
II - procederem de estabelecimentos habilitados à exportação para o Brasil;
III - estiverem previamente registrados pelo Departamento de Inspeção de Produtos de
Origem Animal;
IV - estiverem rotulados de acordo com a legislação específica; e
V - vierem acompanhados de certificado sanitário expedido por autoridade competente do
país de origem, nos termos acordados bilateralmente.
6- Trâmites de entrada no Brasil;

 Cargas com irregularidades:


• Notificação da Autoridade Sanitária do País de origem;
• Empresa fabricante do País de origem poderá ser colocada em Regime de Alerta de
Importação – RAI;
• Novas cargas desse fabricante serão obrigatoriamente vistoriadas e reinspecionadas
pelo VIGIAGRO;
6- Trâmites de entrada no Brasil;

 Regime de Alerta de Importação


IN Nº 34 de 25 de setembro de 2018:

Art. 23. O Regime de Alerta de Importação - RAI é o regime de controle reforçado ao qual o
estabelecimento estrangeiro é submetido em caso de não conformidades detectadas nos
procedimentos de reinspeção.

https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/importacao-e-
exportacao/importacao/arquivos/LISTASDEESTABELECIMENTOSEMRAI12.11.2020.pdf
6- Trâmites de entrada no Brasil;
 Regime de Alerta de Importação
IN Nº 34 de 25 de setembro de 2018:

Art. 24. O RAI será aplicado aos produtos de origem animal de estabelecimentos
estrangeiros, em caso de constatação de irregularidades durante os procedimentos de
reinspeção relacionadas a:
I - identidade e qualidade;
II - padrões de conformidade físico-químicos, microbiológicos, histopatológicos e de
biologia molecular;
III - presença de resíduos de medicamentos e de substâncias contaminantes;
IV - presença de parasitos;
V - alterações, adulterações, fraudes e falsificações; e
VI - outras que impliquem em risco a saúde pública
6- Trâmites de entrada no Brasil;
 Regime de Alerta de Importação
IN Nº 34 de 25 de setembro de 2018:

Art. 25. Serão amostradas no mínimo as próximas 10 (dez) importações consecutivas do


mesmo fabricante e do mesmo produto.

Art. 26. A carga amostrada no RAI permanecerá retida na zona primária até a avaliação dos
resultados dos ensaios laboratoriais e dos achados de reinspeção.

Art. 27. O DIPOA deve comunicar à autoridade sanitária estrangeira da inserção do


estabelecimento em RAI.
7- Reinspeção;
IN Nº 34 de 25 de setembro de 2018:
Art. 14. A reinspeção de que trata esta Instrução Normativa compreende:
I - a verificação das condições de integridade das embalagens, dos envoltórios e dos
recipientes;
II - a rotulagem, as marcas oficiais de inspeção, os lotes e as datas de fabricação e de
validade;
III - a avaliação das características sensoriais, quando couber;
IV- a coleta de amostras para análises físicas, microbiológicas, físico-químicas,
histológicas e de biologia molecular, quando couber;
V - o documento sanitário de trânsito;
VI - as condições de manutenção e de higiene do veículo transportador e o funcionamento
do equipamento de geração de frio, quando couber; e
VII - o número e a integridade do lacre de origem ou do correspondente serviço oficial de
controle do estabelecimento de procedência, quando couber.
7- Reinspeção

Características de Frescor:
• OLHOS
7- Reinspeção

Características de Frescor:
• Guelras
7- Reinspeção

Características de Frescor:
• Guelras
7- Reinspeção

Características de Frescor:
7- Reinspeção

Características de Frescor:
• Lesões Cutâneas
7- Reinspeção

Características de Frescor:
• Lesões Cutâneas
7- Reinspeção

Características de Frescor:
• Lesões Cutâneas
7- Reinspeção

Características de Frescor:
• Lesões Cutâneas
7- Reinspeção

• Parasitas Salmão Selvagem:


7- Reinspeção

• Parasitas Salmão Selvagem:


7- Reinspeção

• Parasitas Salmão Selvagem:


7- Reinspeção

Características de Frescor:
• OLHOS
7- Reinspeção

Características de Frescor:
• Guelras
7- Reinspeção

Características de Frescor:
• Guelras
7- Reinspeção

Características de Frescor:
7- Reinspeção

Características de Frescor:
• Lesões Cutâneas
7- Reinspeção

Características de Frescor:
• Lesões Cutâneas
7- Reinspeção

Características de Frescor:
• Lesões Cutâneas
7- Reinspeção

Características de Frescor:
• Lesões Cutâneas
7- Reinspeção

• Parasitas Salmão Selvagem:


7- Reinspeção

• Parasitas Salmão Selvagem:


7- Reinspeção

• Parasitas Salmão Selvagem:


7- Reinspeção

• Parasitas Salmão Selvagem:


7- Reinspeção

• Parasitas Salmão Selvagem:


7- Reinspeção

• Filé de Polaca do Alasca – Theragra chalcogramma


7- Reinspeção

• Oxidação Lipídica
7- Reinspeção

• Salmão Selvagem adição de corante com óleo:


7- Reinspeção

• Filé com over soaking e sem over soaking:


7- Reinspeção

• Filé de pescado (esquerda da foto) após prova de over soaking com aspecto muscular
fragmentado e perda da arquitetura muscular
8- Liberação para o comércio

Decreto 9.013/2017

Art. 487. A circulação no território nacional de matérias-primas e de produtos de origem


animal importados somente deve ser autorizada após:
I - fiscalização pela área competente da vigilância agropecuária internacional do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e
II - reinspeção pela área competente da vigilância agropecuária internacional ou pelo SIF.
8- Liberação para o comércio

Decreto 9.013/2017

Art. 487. A circulação no território nacional de matérias-primas e de produtos de origem


animal importados somente deve ser autorizada após:
I - fiscalização pela área competente da vigilância agropecuária internacional do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e
II - reinspeção pela área competente da vigilância agropecuária internacional ou pelo SIF.
§ 1º Após o procedimento de fiscalização, deve ser fornecido documento de trânsito,
com base nos elementos constantes do certificado sanitário expedido no país
exportador, que deve seguir até o local de reinspeção.

§ 2º A critério do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, a reinspeção


de matérias-primas e de produtos de origem animal importados pode ser dispensada,
ficando a circulação destes autorizada após a fiscalização de que trata o inciso I do
caput.
8- Liberação para o comércio

• Após os procedimentos de reinspeção, uma vez aprovado, o produto poderá ser


destinado a comercialização em todo o território nacional;
• Produtos importados e utilizados como matéria prima na fabricação de outros
produtos de origem animal destinados à exportação, deverão ser oriundos de países
também habilitados a exportar para o destino final;
• Produtos que sejam portadores de alguma irregularidade constatada através de
análises laboratoriais realizadas durante os procedimentos de reinspeção, com
resultados disponibilizados após a sua liberação, deverão passar por procedimento
de recolhimento;
• Estocagem de produtos já reinspecionados: em qualquer local que contenha no
mínimo Alvará Sanitário expedido pela Vigilância Sanitária, para o acondicionamento
de alimentos da mesma natureza.
8- Liberação para o comércio

• Decreto 2181-1997:
Art. 12. São consideradas práticas infrativa:
IX - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço:
a) em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes, ou, se
normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas -
ABNT ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial - CONMETRO;
b) que acarrete riscos à saúde ou à segurança dos consumidores e sem informações
ostensivas e adequadas;
c) em desacordo com as indicações constantes do recipiente, da embalagem, da
rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua
natureza;
d) impróprio ou inadequado ao consumo a que se destina ou que lhe diminua o valor;
8- Liberação para o comércio

• Decreto 2181-1997:
Art. 13. Serão consideradas, ainda, práticas infrativas, na forma dos dispositivos da Lei
nº 8.078, de 1990:
I - ofertar produtos ou serviços sem as informações corretas, claras, precisa e
ostensivas, em língua portuguesa, sobre suas características, qualidade, quantidade,
composição, preço, condições de pagamento, juros, encargos, garantia, prazos de
validade e origem, entre outros dados relevantes;
II - deixar de comunicar à autoridade competente a periculosidade do produto ou serviço,
quando do lançamento dos mesmos no mercado de consumo, ou quando da verificação
posterior da existência do risco;
III - deixar de comunicar aos consumidores, por meio de anúncios publicitários, a
periculosidade do produto ou serviço, quando do lançamento dos mesmos no mercado
de consumo, ou quando da verificação posterior da existência do risco;
8- Liberação para o comércio

• Lei 8.078-1990:
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador
respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados
aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem,
fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem


solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por
aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da
embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes
de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
Importação de amostras sem valor comercial
 Memorando Circular Nº148/2018/DHC/CGI

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