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A consulta da avaliação física inicia com uma conversa sobre todo o histórico de saúde do
paciente, estilo de vida, histórico de doenças pessoais e de familiares, dores e lesões,
alimentação, qualidade do sono, entre outros. A avaliação física consiste em:
Bioimpedância
ENVELHECENDO SAUDAVELMENTE
Estresse Oxidativo
Sarcopenia
Instabilidade Genômica
Aumento da inflamação
Em 2019, estima-se que o número de pessoas com mais de 65 anos seja de 21,8 milhões,
o que corresponde a cerca de 10,5% da população total do Brasil. Diante desse contexto, a
procura por qualidade de vida está cada vez mais em foco. Afinal, não basta viver mais, é
preciso envelhecer de maneira saudável e com qualidade de vida.
A falta de atividade física tem relação direta com quase 30% das mortes de cardiopatia,
câncer e diabetes, visto que a mudança de estilo de vida, para uma vida mais saudável
reduziriam a mortalidade. Algumas mudanças no estilo de vida, tais como controle do peso,
ser fisicamente mais ativo, deixar de fumar, controlar a sua pressão arterial,
independentemente da idade, atuam como retardo da mortalidade (MCARDLE, 2015).
Uma das mais importantes alterações que ocorre no envelhecimento é a perda de massa
muscular esquelética, que está em torno de 40%. Essa perda gradativa é conhecida como
sarcopenia, termo genérico que indica a perda de massa, força e qualidade do músculo
esquelético e que tem impacto significante na vida dos idosos dificultando a mobilidade e
execução de tarefas do dia a dia.
1. Benefícios Fisiológicos
2. Benefícios Psicológicos
. relaxamento;
. redução nos níveis de ansiedade e controle do estresse;
. melhor estado de espírito.
3. Benefícios Sociais
. Equilíbrio
. Postura
. Locomoção
. Mobilidade
. Tempo de reação
. Osteoporose
. Dificuldade respiratória
. Dores lombares
. Ansiedade e depressão
. Circulação periférica
O exercício físico, aliada a uma boa alimentação e suplementação alimentar, desde que
autorizados por um médico, são excelentes aliados à saúde dos idosos.
Assim, inicialmente deve ser realizada uma avaliação global que contemple todos os
aspectos do processo de envelhecimento. A avaliação ideal deve incluir testes de força
muscular e de flexibilidade, teste aeróbico, análise postural e determinação da composição
corporal. O objetivo é favorecer um maior ganho de qualidade de vida quando do
envolvimento com atividades físicas.
Mais do que nunca, nossas escolhas e decisões cotidianas – nosso estilo de vida – têm
afetado a maneira como vivemos e por quanto tempo vivemos. Isso vale para todas as
idades da vida, quer dizer, todas as etapas e transições que compõem a vida humana,
incluindo a infância, a adolescência, a vida adulta jovem, a meia-idade, a velhice ativa e a
velhice dependente. Apesar de não se ter uma receita mágica que possa garantir boa
saúde e longevidade a todos, tem-se evidências da ciência e de observações milenares do
dia a dia
das pessoas de que certos comportamentos e decisões em todas as etapas da vida
aumentam as chances de se atingir uma idade avançada, conservando a autonomia e o
bem-estar em sua quase totalidade.
CAPACIDADE FUNCIONAL
A capacidade funcional pode ser entendida como a capacidade de uma pessoa realizar
satisfatoriamente todas as atividades da vida diária sem prejuízo físico ou mental como, por
exemplo, caminhar, passear, lavar louça, dançar, dentre outros.
Na matematica da vida:
5 + 5 + 5 = + SAUDE !
OBESIDADE
Podemos observar facilmente que nas últimas décadas o aumento de doenças crônicas e
complicações metabólicas cresceram de forma alarmante, e entre os principais fatores
estão: o consumo excessivo e inapropriado de nutrientes, o aumento do comportamento
sedentário e a mudança no estilo de vida que é influenciada por fatores socioculturais,
ambientais e econômicos (SEIDELL; HALBERSTADT, 2015).
Uma das formas mais eficazes de tratamento para pacientes obesos, especialmente
aqueles com excesso de gordura abdominal, é a prática de exercícios físicos, pois além de
provocar uma mudança no estilo de vida e reduzir risco de mortes, resulta em diminuição
da circunferência da cintura (adiposidade visceral) e nível de TG circulantes (gordura
ectópica) e, consequentemente, risco cardiometabólico melhorado (DESPRÉS, 2012).
Existem evidências muito sólidas que comprovam que o excesso de gordura depositada na
região intra-abdominal apresenta risco aumentado de eventos cardiovasculares, disfunções
metabólicas e mortalidade precoce. Também se sabe que a gordura depositada nesta
região está relacionada ao maior quadro inflamatório e este potencializa os riscos à saúde.
A prática de exercício físico pode contribuir para reversão deste quadro, pois facilita o
metabolismo deste tecido adiposo aumentado. Atividades realizadas em intensidades
moderadas a elevadas são as que apresentam melhores benefícios e devem ser,
preferencialmente aeróbias, mas os exercícios resistidos e combinados também podem
apresentar resultados positivos.
DIABETES
O exercício é um forte aliado na predição desse risco nos diabéticos, assim como na sua
redução por meio da prática regular (YARDLEY, 2014).
O treinamento aeróbico (TA) eleva a captação da glicose sanguínea para os músculos por
mecanismos não dependentes de insulina, envolvendo o transportador de glicose (GLUT4),
proteína transportadora da glicose muscular ativada pela contração muscular. Assim, o TA
facilita o metabolismo glicídico e sua eficiência, melhorando a regulação glicêmica, o que
pode ser observado pelas menores concentrações basal e pós-prandial de insulina, bem
como pela redução da hemoglobina A1c (HbA1c) nos diabéticos fisicamente ativos, em
relação aos sedentários (LIN, 2015; SCHELLENBERG, 2013).
O diabético só deve iniciar o exercício físico se a glicemia estiver > 100 mg/ dL, porém
qualquer diabético que aplica insulina só deve começar o exercíciofísico quando a glicemia
estiver acima de > 150 mg/dL (SANTOS, 2017).
HIPERTENSÃO ARTERIAL
No Brasil, estima-se que a hipertensão arterial atinja 32,5% dos indivíduos adultos (18 anos
de idade ou mais), proporção que se eleva a mais de 60% dos adultos idosos (> 60 anos),
contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por doença cardiovascular
(SCALA, MAGALHÃES, MACHADO, 2015).
A prática regular de exercícios físicos é reconhecida como efetiva (Evidência Nível 1),
reduzindo não somente a pressão arterial, mas agindo diretamente na redução e controle
de diversos fatores de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares de
maneira geral (CHOBANIAN et al., 2003; BROOK et al., 2013; PESCATELLO;
MACDONALD; JOHNSON, 2015; WHELTON et al., 2018).
RESPIRATÓRIOS
A reabilitação pulmonar (RP) por meio dos exercícios físicos vem sendo reconhecida como
fator relevante no tratamento de pacientes com DPOC, tendo como objetivo a manutenção
do estado físico dos pacientes e possibilitando maior controle de eventuais complicações
respiratórias e sistêmicas.
OSTEOPOROSE
Osteoporose é um problema de saúde pública que associa fatores genéticos com hábitos
de vida, merecendo atenção dos programas de saúde e instituições de ensino superior,
pois é preciso evidenciar as questões referentes a fatores de risco, avaliação e prescrição
de EF na formação profissional das áreas de atenção básica como um pré-requisito para
avaliação
controle e tratamento da baixa DMO (TUCKER et al., 1999; DRIGO, CESANA; SILVA,
2016).
PARKISON
A prevenção da DP tem alta relevância para a sociedade, uma vez que isso pode reduzir
gastos e melhorar a qualidade de vida. Apesar de não existir uma fórmula clara para a
prevenção da DP, a literatura é consistente em afirmar que o exercício físico regular tem a
capacidade de reduzir o risco de ocorrência da doença.
Uma sessão de exercício físico promove benefícios imediatos em pessoas com DP. Os
principais benefícios encontrados após uma sessão de exercício físico foram na redução do
tremor em repouso, melhora da bradicinesia, aumento na frequência de exercícios
coordenativos, melhora da locomoção e menor tempo em tarefas de raciocínio lógico
(RIDGEL et al., 2011; RIDGEL; VITEK; ALBERTS, 2009).
A saúde é um dos nossos atributos mais preciosos. Mesmo assim, a maioria das pessoas
só pensa em manter ou melhorar a saúde quando esta se acha ameaçada mais seriamente
e os sintomas de doenças são evidentes.
Atividade física e aptidão física têm sido associadas ao bem-estar, à saúde e à qualidade
de vida das pessoas em todas as faixas etárias, principalmente na meia-idade e na velhice,
quando os riscos potenciais da inatividade se materializam, levando a perda precoce de
vidas e de muitos anos de vida útil.
Existem muito poucas pessoas idosas que sejam obesas. A mera observação mostra que
as pessoas obesas tendem a viver menos, e isto é confirmado pelos estudos científicos.
Um artigo publicado na revista Lancet (2009) mostra evidências de que a longevidade
tende a ser reduzida de 2 a 4 anos em pessoas com IMC (índice de massa corporal) entre
30 e 35; para IMC entre 40 e 45, essa redução na expectativa de vida pode chegar a 10
anos (semelhante ao efeito do fumo).
Exercício físico não é um sinônimo de atividade física, tratasse de uma subcategoria desta.
O exercício é atividade física planejada, estruturada, repetida e com o propósito de
melhorar ou manter o condicionamento físico.