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Dedico este trabalho aos meus familiares e amigos por me incentivarem com
este trabalho que pacientemente compreenderam-me e contribuíram para a
conclusão do mesmo, Agradeço primeiramente a Deus, por dar-me a vida e, por
proporcionar-me perseverança, entusiasmo diante dos obstáculos que surgiram no
decorrer desse diário.
Explicou que todos deveriam escrever pelo menos uma vez por semana, e
que ela analisaria os registros para ajudá-los a produzir cada vez melhor, antes de
realmente começar a redigir seu diário, quando estiverem dentro de uma sala de
aula com crianças e seus sonhos de lecionar para o público infantil.
Ela se dedicava ao trabalho em casa e na escola. "Prestava atenção à
ortografia, às questões gramaticais e aos aspectos relacionados à coesão e à
coerência.
Hoje já acordei com uma sensação estranha. Talvez por ser o meu primeiro
dia em uma sala de aula, atuando Como professor de educação infantil, com
crianças de 5 anos, em um colégio próximo de minha casa.
Com certeza no segundo dia de aula também foi muito marcante para de um
educador que estava iniciando, mas quem não se lembra do nervosismo, das mãos
trêmulas, da sensação de que não sabe absolutamente nada, essas e outras
expectativas antecedem a vida profissional de qualquer pessoa. Mas em se
tratando do professor, essas características têm sua relevância, por que não se
pode simplesmente improvisar uma aula, estava decidido dá a minha aula conforme
eu havia programado.
Conversei bastante com todos eles, quem eu era e qual meu objetivo
naquela sala de aula, uns prestavam muita atenção no que eu falava, porém outras
crianças não davam a mínima para o que eu dizia, e assim se foi o segundo dia,
sem êxito.
Querido diário.
Hoje decidir fazer uma reunião com os pais dos alunos, para conhecer os filhos
de cada um deles, que também passaram a ser meus filhos, o diálogo que tive serviu
para conhecer os pontos fortes e fracos. Observei que quando os pais criam uma
aproximação com professor, isso certamente tem um poderoso impacto no ano
letivo da criança, o que pode transformar a sua experiência educacional, a relação
de confiança que os pais tiveram em relação ao educador de seus filhos foi
incrível, pois a partir daquele dia, eu tive a certeza que saberia lidar melhor com
meus alunos.
Querido Diário,
Vou me arrumar tomar meu café e encarar a função que escolhi, pois
entendo que no início tudo é difícil, como nas outras profissões que exerci antes de
ser educador.
Bom dia, crianças? Poff...fui recepcionado com uma bola de papel, tudo
bem eram só crianças de 5 anos que não estavam nem um pouco interessados
em estudar, queriam mesmo era brincar, pular, gritar, correr, falei pra eles que
hoje teríamos jogos e brincadeiras na quadra do colégio, foi mesmo que ouvir
seus pais dizerem que não haveria aula hoje, maior alegria, corre, corre... enfim
pelo menos a sexta-feira deu certo.
Hoje no colégio, fiz uma roda de conversa com as crianças na sala de aula,
para conhecer melhor cada um deles e saber o quanto eles se conhecem, pus
uma bola no centro com uma música ao fundo da sala, quando a música parava
o coleguinha tinha que dizer o quanto conhecia o colega ao lado, falando como
ele era, suas características, sonhos, e tudo mais... A dinâmica realmente
funcionou, nunca tinha visto aquelas crianças, tão concentradas para que a bola
caísse em suas mãos e pudessem falar do coleguinha ao lado, batiam palmas,
cantavam, quando a bola passava pelas mãos deles... isso realmente foi uma
jogada de mestre, pois dessa forma vou conhecendo cada um deles aos poucos.
Cláudio
Castanhal, 10 de Junho de 2020.
Cláudio
Castanhal, 11 de Junho de 2020.
Hoje sexta-feira recebi dos pais um bilhete, onde me agradeciam pelo bom
desempenho de seus filhos na disciplina de matemática e nas demais matéria,
nessa manhã me sentir tão contente com a satisfação dos pais e principalmente
com o desenvolvimento visível de assimilação das crianças, pude observar que devo
continuar desenvolvendo métodos e aperfeiçoamento de aprendizagem para meus
pequeninos isso sim é satisfação para qualquer educador.
Cláudio
Castanhal, 15 de Junho de 2020.
Mais uma semana que chega, e hoje vou trabalhar com as crianças as cantigas
de roda, para que iniciem a semana bem dispostos, pois a brincadeira e, portanto
uma parte fundamental da aprendizagem e desenvolvimento da criança, momento
em que ela exercita todos seus direitos e estabelece contato com os campos de
experiências. Particularmente, as brincadeiras têm um papel destacado nas Escolas
Democráticas, cuja preocupação principal é a adaptação entre as novas gerações
e as formas de trabalhar na Educação Infantil.
Cláudio
Castanhal, 17 de Junho de 2020.
Hoje pude observar que minhas crianças têm uma grande dificuldade na
leitura e desde os tempos mais remotos os contos de fadas exercem um grande
fascínio nas crianças. São histórias que aguçam a imaginação e nos despertam para
mundos extraordinários. Além do interesse pela leitura no processo escolar, auxiliam
na formação da personalidade, pois a cada personagem apresentado surge a
capacidade de se identificar e discernir entre o real e o imaginário, hoje contei a
história do João e o Pé de Feijão, elas adoraram e decidir que ao final de cada aula
iria contar uma história, e que seria escolhida por elas.
Uma criança muito me preocupa em sala de aula, Pedrinho, pois observei que
ele é um menino muito quieto, pouco se comunica com seus colegas e isso me
deixou pensativo, conversei com a coordenação e eles sugeriram mais atividades
de interação com a turma, acentuei os momentos lúdicos, uso de livros, gibis, vídeos
e músicas com temas sobre a higiene e utilizar esses materiais como base para dar
início à conversação com as crianças e encorajar a participação do pequeno
Pedrinho nesses tipos de atividades, e nessa quarta-feira feira em diante estarei
acompanhado com mais atenção esses tipos de comportamento de meus alunos e
de todas as crianças no colégio.
Não é que o Pedrinho está se superando, achei que fosse outros fatores
como problemas na família: fazendo com que o Pedrinho ficasse muito tímido, como
também poderia ser uma criança agressiva e autoritária, fazendo com que as outras
crianças se afastam dele, imaginei também que pudesse está relacionado a alguma
agressões.
As agressões, sejam elas físicas ou emocionais, tendem a gerar um
fechamento maior da criança, além de uma renúncia em frequentar a escola, mas
descobri que o menino havia sido transferido de escola há pouco tempo, pois ele
morava em outra Cidade no estado do Pará.
Hoje em minha aula Mariazinha chorou muito, quando seus pais a deixaram
na escola, começou a fazer birra, teimosia, aprendi que nunca se pode ignorar o
choro de uma criança. É preciso ter um olhar atento e entender o que está por trás
daquele choro. O primeiro passo que eu analisei e descartei, foi se era um mal-estar
físico e, sei que não era, conversei com a criança para descobrir a verdadeira causa,
simplesmente acolhi em meus braços, conversei com ela, usando as
habilidades socioemocionais, observei que devo traçar estratégias para lidar com
os pequenos durante a dor.
Abraços meu amigo diário que esteve sempre comigo nas horas difíceis!