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1–

A implantação de programas de compliance na área trabalhista demonstra o


reconhecimento da importância que o capital humano possui nas organizações.

É de extrema importância que as empresas tenham consciência de que o


descumprimento da legislação trabalhista, além de gerar significativo passivo,
pode prejudicar o clima organizacional, com altos índices de absenteísmo e
queda de produtividade; Nesse sentido verificaria a existência dos seguintes
programas na instituição:

 Código de Conduta, Regulamento Interno e Políticas das Empresas;


 Controles Internos;
 Treinamentos;
 Canais de Denúncia;
 Investigações internas;
 Due Dilligence;

Um caso pratico de não compliance com a legislação trabalhista seria o


assédio moral praticado por um superior ao seu liderado imediato,o qual acaba
violando diretamente os direitos de personalidade do empregado, impondo
assim riscos ao ambiente de trabalho e à continuidade do contrato laboral, com
reflexos danosos à saúde física e psíquica do empregado.

2-
Relativo á questão da duração da jornada de trabalho em empresas onde
realizaria auditoria, aplicaria os seguintes testes práticos no que se refere
aos itens:

- Banco de Horas: No que tange a confrontar dados com os registros do


ponto.

- Confirmaria a existência de horas para lançar ou baixar do banco de


horas.

- Verificaria o controle da jornada/horários: No quesito da “manutenção” do


ponto (atestados, faltas legais, ...).

- Controle do período de concessão das férias.


3–

Podemos aplicar os seguintes testes junto ao RH para realizar a verificação


junto aos quesitos no que tangem a contribuições previdenciárias:
- Conferir e fechar cálculos do INSS/FGTS/IRRF

- Reajustes salariais: validar os aumentos salariais ocorridos na folha de


salários

- Retenção INSS notas fiscais de terceiros: empreitada, cessão de mão-de-


obra e principalmente, construção civil.

- Trabalhador terceirizado com direito à aposentadoria especial: verificar


acréscimo na alíquota de retenção do INSS na nota fiscal de serviços

4–
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 46 – Mensuração do Valor Justo,
a definição de Valor Justo é:  “o preço que seria recebido pela venda de um
ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma
transação não forçada entre participantes do mercado na data da
mensuração”.

Em outras palavras, o valor justo é uma avaliação baseada no mercado e


não em critérios definidos pela entidade.

Principais aplicações do Valor Justo são:

–Títulos e valores mobiliários;


– Derivativos;
– Combinações de negócios;
– Reavaliação de ativos;
– Teste de Impairment;
– Reconhecimento de receitas;
– Propriedades para investimento;
– Ativos biológicos;
– Outros

O caso prático de compliance baseado no valor justo basicamente deve se


referir as práticas e recursos que garantam a segurança das informações
corporativas de maneira estratégica, isto para resguardar os interesses de
todos os stakeholders — sócios ou acionistas, clientes, fornecedores,
parceiros; Outro ponto que podemos destacar é as práticas de compliance
é que a organização acaba aderindo á sua política interna com o intuito de
identificar os riscos corporativos do negócio, riscos estratégicos,
operacionais, financeiros, entre outros; Dando assim o tratamento
adequado para cada situação, bem como eliminar, assumir, compartilhar
ou transferir o risco , de modo que o mercado perceba que os riscos estão
sendo bem administrados proporcionando assim uma boa gestão de
continuidade de seu negócio.

5 – Bom, o conceito de ganho de capital é a diferença positiva entre o valor


de alienação de bens ou direitos e o respectivo custo de aquisição. Levando
assim em consideração que o prejuízo apurado em uma alienação não
pode ser compensado com ganhos obtidos em outra, ainda que ocorridas
no mesmo mês.

Fundamentação: art. 2º da Instrução Normativa SRF nº 84/2001, enumera as


Operações sujeitas à apuração do ganho de capital, sendo estas: 

a) alienação, a qualquer título, de bens ou direitos ou cessão ou promessa


de cessão de direitos à sua aquisição, tais como as realizadas por compra e
venda, permuta, adjudicação, desapropriação, dação em pagamento,
procuração em causa própria, promessa de compra e venda, cessão de
direitos ou promessa de cessão de direitos e contratos afins;
b) transferência a herdeiros e legatários na sucessão causa mortis, a
donatários na doação, inclusive em adiantamento da legítima, ou atribuição
a ex-cônjuge ou ex-convivente, na dissolução da sociedade conjugal ou
união estável, de direito de propriedade de bens e direitos adquiridos por
valor superior àquele pelo qual constavam na Declaração de Ajuste Anual
do de cujus, do doador, do ex-cônjuge ou ex-convivente que os tenha
transferido.
 Já a fundamentação: art. 3º da Instrução Normativa SRF nº 84/2001. Fala
diretamente dos Contribuintes do imposto sobre ganho de capital que são
as pessoas físicas, residentes no Brasil, que aufiram ganho de capital na
alienação, a qualquer título, de bens ou direitos, localizados no País ou no
exterior, quando adquiridos em reais.

São também contribuintes as pessoas físicas residentes no exterior, que


aufiram ganho de capital na alienação, a qualquer título, de bens ou direitos
localizados no Brasil, observados os acordos ou tratados celebrados com o
país de residência do contribuinte.

Fundamentação: art. 4º da Instrução Normativa SRF nº 84/2001, trata


diretamente das isenções:

- Isenções e não incidência;


- Isenções do ganho de capital;
- Bens de pequeno valor;
 

A partir de 16 de junho de 2005, é isento do imposto de renda o ganho de


capital auferido na alienação de bens e direitos de pequeno valor, cujo
preço unitário de alienação, no mês em que está a se realizar, seja igual ou
inferior a:  

a) R$ 20.000,00 (vinte mil reais), no caso de alienação de ações negociadas


no mercado de balcão;
b) R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), nos demais casos.

1- Apuração do valor

 Os limites referidos no tópico (DOC 2012\213) anterior são considerados


em relação:

a) ao bem ou direito ou ao valor do conjunto de bens ou direitos da mesma


natureza, alienados em um mesmo mês;

b) à parte de cada condômino ou co-proprietário, no caso de bens


possuídos em condomínio, inclusive na união estável;

 c) a cada um dos bens ou direitos possuídos em comunhão e ao valor do


conjunto dos bens ou direitos da mesma natureza, alienados em um
mesmo mês, no caso de sociedade conjugal.

2- Alienação do único imóvel


 
Não está sujeita à apuração do ganho de capital a alienação, por valor igual
ou inferior a R$ 440.000,00 (quatrocentos e quarenta mil reais), do único
imóvel que o titular possua, individualmente, em condomínio ou em
comunhão, desde que, nos últimos cinco anos, não tenha efetuado
alienação de imóvel, a qualquer título, tributada ou não. 

O limite de R$ 440.000,00 (quatrocentos e quarenta mil reais) é considerado


em relação à parte de cada condômino ou co-proprietário, no caso de bens
ou direitos possuídos em condomínio ou ao imóvel possuído em
comunhão, no caso de sociedade conjugal.

3- Venda de imóvel residencial para compra de outro


 

A partir de 16 de junho de 2005 é isento do imposto de renda o ganho


auferido por pessoa física residente no País na venda de imóveis
residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias
contados da celebração do contrato, aplique o produto da venda na
aquisição, em seu nome, de imóveis residenciais localizados no País.

- A opção pela isenção de que trata este tópico é irretratável e o


contribuinte deverá informá-la no respectivo Demonstrativo da
Apuração dos Ganhos de Capital da Declaração de Ajuste Anual. 

- O contribuinte somente poderá usufruir do benefício de que


trata este tópico uma vez a cada 5 (cinco) anos, contados a partir
da data da celebração do contrato relativo à operação de venda
com o referido benefício ou, no caso de venda de mais de um
imóvel residencial, à primeira operação de venda com o referido
benefício.
 No caso de venda de mais de um imóvel, o prazo será contado a partir da
data de celebração do contrato relativo à primeira operação.

Na hipótese acima, estarão isentos somente os ganhos de capital auferidos


nas vendas de imóveis residenciais anteriores à primeira aquisição de
imóvel residencial.

A aplicação parcial do produto da venda implicará tributação do ganho,


proporcionalmente, ao valor da parcela não aplicada.

No caso de aquisição de mais de um imóvel, a isenção aplicar-se-á ao ganho


de capital correspondente à parcela empregada na aquisição de imóvel
residencial.
Relativamente às operações realizadas à prestação, aplica-se esta isenção,
observando que:

a) nas vendas a prestação e nas aquisições à vista, à soma dos valores


recebidos dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data da
celebração do primeiro contrato de venda e até a(s) data(s) da(s)
aquisição(ões) do(s) imóvel(is) residencial(is);

b) nas vendas à vista e nas aquisições a prestação, aos valores recebidos à


vista e utilizados nos pagamentos dentro do prazo de 180 (cento e oitenta)
dias, contado da data da celebração do primeiro contrato de venda;

c) nas vendas e aquisições a prestação, à soma dos valores recebidos e


utilizados para o pagamento das prestações, ambos dentro do prazo de
180 (cento e oitenta) dias, contado da data da celebração do primeiro
contrato de venda.

Nota: 
- Não integram o produto da venda, para efeito do valor a ser
utilizado na aquisição de outro imóvel residencial, as despesas de
corretagem pagas pelo alienante. 

- Considera-se imóvel residencial a unidade construída em zona


urbana ou rural para fins residenciais, segundo as normas
disciplinadoras das edificações da localidade em que se situar.
 

O disposto neste tópico aplica-se, inclusive:

 a) aos contratos de permuta de imóveis residenciais;

 b) à venda ou aquisição de imóvel residencial em construção ou na planta.

 O disposto neste tópico, entretanto, não se aplica, dentre outros:

 a) à hipótese de venda de imóvel residencial com o objetivo de quitar, total


ou parcialmente, débito remanescente de aquisição a prazo ou à prestação
de imóvel residencial já possuído pelo alienante;

b) à venda ou aquisição de terreno;

c) à aquisição somente de vaga de garagem ou de boxe de estacionamento.


Já a inobservância das condições acima estabelecidas importará em
exigência do imposto com base no ganho de capital, acrescido de:

a) juros de mora, calculados a partir do segundo mês subsequente ao do


recebimento do valor ou de parcela do valor do imóvel vendido; e

 b) multa de ofício ou de mora calculada a partir do primeiro dia útil do


segundo mês seguinte ao do recebimento do valor ou de parcela do valor
do imóvel vendido, se o imposto não for pago até trinta dias após o prazo
de 180 (cento e oitenta) dias da venda do bem.

4 - Não incidência do imposto sobre o ganho de capital


 

Não incide o imposto sobre o ganho de capital decorrente de:

a) indenização do valor do imóvel rural na desapropriação para fins de


reforma agrária; 

b) indenização por liquidação de sinistro, furto ou roubo, relativo ao objeto


segurado.

6 – O ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) é um


tributo que incide sobre heranças e doações, possui algumas regras
específicas e com isso acaba gerando algumas dúvidas.

O (ITCMD) que é um tributo de competência estadual, sua aplicação,

alíquotas, cálculos e procedimentos acabam variando de estado para

estado. Porém o imposto está previsto na Constituição Federal, mais

precisamente no artigo 155, e também no Código Tributário Nacional,

aparecendo entre os artigos 35 e 42.

No caso dos planos de previdência privada o Imposto sobre Transmissão

Causa Mortis e Doação não pode incidir ITCMD ao saldo remanescente do

investimento sendo que este pode ser vinculado a familiares do investidor;

Porém não pode ser considerada como herança tanto as aplicações em

VGBL e PGBL, sob pena de violação das disposições constantes no art.155, I,


da CF/1988 C/C o art. 145, I, a, da Constituição do estado do Rio Grande do

Sul, pois o seu resgate não pressupõe a causa mortis, nem tampouco se

transmite aos herdeiros pelas regras de sucessão hereditária.

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