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BUSCANDO O AUTOCONHECIMENTO DENTRO DA UMBANDA


Aperfeiçoamento Pessoal

Muito bem em nossa aula anterior, vimos a busca do ser por um terreiro/Templo que mais lhe toca a alma. Uma
vez que você já optou por um Templo-Escola passemos agora a ver melhor, de forma mais detalhada, como funciona
um Templo-Escola, ou seja, um Terreiro de Umbanda que se propõe a trabalhar dentro das suas origens.
Sabemos que o significado da palavra Origem, é princípio, nascimento, procedência. Então se tomarmos o
significado “Princípio”, vamos aqui estudar o Princípio da Umbanda, e conseqüentemente o princípio da
mediunidade, dos médiuns e a interligação de TODOS com a ESSÊNCIA UNA, ou ESSÊNCIA ESPIRITUAL.
Entendendo o significado da palavra essência. Uma palavra que no plano físico teve a sua origem, ou seja, a sua
procedência, ou ainda, o princípio do seu uso na língua latina como essentia, e desde a sua procedência que
entendemos a palavra essência como: 1- aquilo que constitui a natureza das coisas; substância. 2 – Existência. 3 –
Idéia principal. 4 – Significação especial; espírito; a essência duma lei. 5 – Filos – O que constitui o cerne de um ser;
natureza. CERNE, dentre todos os significados desta palavra, encontramos uma que diz; a parte mais íntima,
essencial, âmago.
Voltando ao nosso assunto de base, podemos entender então que o nosso trabalho pretende buscar os princípios da
Umbanda, e dentro dela a natureza da nossa existência espiritual. E para falarmos sobre o nosso EU SUPERIOR,
precisamos localiza-lo dentro da FORMA, e é aqui que entram os Terreiros de Umbanda, ou seja, temos hoje um
Movimento Umbandista, que através dos seus terreiros, praticando os mais diferentes rituais, tem o objetivo de
trabalhar para restaurar o Conjunto das Leis Divinas = o AUMBHANDAN.

AUM = Deus – Divindade – Divina


BHAN = Conjunto - Sistema – Regra = AUMBHANDAN
DAN = Lei –Regra – Norma

UMBANDA = CONJUNTO DAS LEIS DE DEUS

Se voltarmos um pouco no tempo vamos ver que lá atrás desde a Raça Lemuriana até meados da Raça
Atlante, a humanidade praticava o Aumbhandan = seguiam fielmente as Leis Divinas. E isto só era possível
porque eram seres altamente evoluídos e possuíam uma grande sabedoria, devido ao alto grau de
aprimoramento moral (pureza de pensamento e sentimento) que traziam. Porém por diversos motivos que
veremos no decorrer dos nossos estudos, os seres se desequilibraram, quando se deixaram levar pelo
orgulho, vaidade, egoísmo, etc... (sentimentos que nos acompanham até os dias atuais) e isto foi motivo para
que O GOVERNO OCULTO DO PLANETA TERRA nos velasse (cobrir com véu, encobrir, esconder, ocultar),
ou seja, escondesse de nós os seres encarnados, a verdadeira tradição, os verdadeiros conhecimentos da
nossa origem e da origem do universo. E para que tivéssemos acesso a esta Sabedoria Divina, de forma lenta,
gradativa, progressiva, nos concede hoje o Movimento Umbandista que através dos terreiros vai
introduzindo em todos os seus filhos novos conceitos, fazendo-nos recuperar lentamente o aprimoramento
perdido. E como sabemos, toda mudança, para ser verdadeira e trazer os resultados necessários, requer
tempo, muita vontade e acima de tudo esforço pessoal, além de ser um trabalho muito árduo e longo, por
isso mesmo, é necessário também muita paciência. Em função disso O Governo Oculto do Planeta, entende
cada “verdade” expressada dentro de cada terreiro.
Mesmo sabendo que cada terreiro realiza os seus rituais de forma diferenciada, pois eles acontecem de
acordo com o que cada dirigente compreende como a sua própria realidade, existe uma meta comum a
todos: A Busca Espiritual.
Eles, (os terreiros) existem, para este fim, levar as pessoas ao encontro da sua essência, não importando para
o Plano Espiritual, se estes rituais acontecem dentro dos aspectos esotéricos (internos – ocultos) ou
exotéricos (aspectos externos – abertos). Sabemos que as pessoas procuram a Umbanda dentro das suas mais

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variadas formas, mas com certeza em sua maioria, pela dor. Dor esta que pode se apresentar por males
físicos, afetivos, sentimentais, financeiros, e tantos outros. E todos vão com a ansiedade de resolverem estas
dores, com muita urgência, e é exatamente neste momento que “aparece” “alguém” apontando um terreiro
de Umbanda. É verdade que nos primeiros instantes TODOS relutam muito, relutam o máximo que podem
por vários motivos, e um dos principais motivos que conhecemos e que faz com que as pessoas rejeitem a
Umbanda, é o preconceito, pois existe muita discriminação com relação a Umbanda, e quem freqüenta um
terreiro de Umbanda, carrega o peso da discriminação da sociedade. Porém, como aquele “probleminha”, ou
aquela dor, vai ficando cada vez pior, acaba não tendo muito jeito e a pessoa após muita resistência, dentro
do seu desespero, não encontrando nenhuma outra solução, acaba cedendo, ou seja, acaba aceitando ir a um
Terreiro de Umbanda. Muitas pessoas durante muito tempo negam que estão freqüentando a Umbanda,
outros até já se tornaram médiuns da corrente mas ainda se casam, batizam seus filhos em outra religião
(que afinal dá mais status), outros acabam desistindo e depois de um tempo voltam. Vão e voltam, vão e
voltam... várias vezes, pois tem dificuldades para entender qual é a missão de um verdadeiro terreiro de
Umbanda. Bem a partir do momento em que consegue vencer todos esses tropeços, dificuldade de acreditar
totalmente que ali é o lugar que está procurando, esta pessoa sente que “algo”, uma “força” que ela não
consegue explicar, está presente ali., então resolve ir ficando. E então,.... na medida em que vai se
entregando, vai percebendo que ali é um solo sagrado, que é ali dentro deste pequeno Templo que inicia a
sua busca, a partir de um processo de aperfeiçoamento, percebe que começa a despertar “algo” dentro de si.
E então, mesmo ainda sem ver os “resultados” que porventura estava esperando, esta pessoa consciente ou
mesmo inconsciente vai “percebendo” os acontecimentos dentro do terreiro através das Três Formas de
Apresentação que dentro deste terreiro se manifestam, que são:
Entidades utilizando a roupagem fluídica de:
 Crianças representando os antigos povos da Raça Branca e Amarela;
 Caboclos representando a Raça Vermelha;
 Pais Velhos representando a Raça Negra.
Para as pessoas simples este lugar, passa a ser sereno, familiar, acolhedor.
Para os orgulhosos, vaidosos, com seus desvios de comportamento, este é mais um lugar onde eles
poderão através de suas incorporações, dar ordens, mandar, exigir. Mesmo aqueles orgulhosos que levam
uma vida mais simples acreditam que o “seu” caboclo é mais forte, o “seu” Exú é mais temido. E usam disto
para extravasar as suas fraquezas, mostrara os seus desvios, em nome de uma entidade espiritual que está
nele incorporada.
De qualquer forma o que O Governo Oculto do Planeta afirma, é que isto é aceito desde que os seres
espirituais utilizem a comunidade terreiro, para libertar os seus inconscientes, limparem-se dos entulhos
causados pela cargas pesadas que se acumularam ao longo do tempo, inclusive, ao longo das encarnações, e
descobrirem a sua verdadeira essência. Aliás, é exatamente para isto, que O Governo Oculto do Planeta nos
empresta o Movimento Umbandista para que através dele nós possamos nos resgatar e com ele resgatar o
Aumbhandan,
Para os que conseguirem este trabalho, de crescimento e aprimoramento, em um curto espaço de tempo,
isto será ótimo. Sim porque através da sua atuação dentro deste templo, vai aos poucos abandonando as
ilusões e buscando através do mediunismo o resgate dos seus desequilíbrios vários e cada vez mais
desenvolvendo um trabalho limpo, honesto, honrado, de verdadeira caridade, percebem também que vão
progredindo a cada trabalho realizado. Podem inclusive, perceber que através do trabalho espiritual ele tem
o privilégio de se dividir com alguém, se trabalhando para libertar-se do egoísmo e tantos outros
desequilíbrios que traz. Pois inclusive no exato momento da incorporação está se permitindo dividir-se com
“alguém”. Sim dentro do Terreiro, através da incorporação, mais diretamente, nós podemos experiênciar o
abandono do nosso egoísmo, nos desvinculando do nosso ponto de vista, permitindo que Outras
Consciências através de nós possam aconselhar, direcionar e ajudar outros seres. Com este exemplo nos
ensinam a ter desapegos, nos libertarmos do orgulho (aprendendo com o problema do outro) e darmos
início ao nosso processo de busca pelo nosso autoconhecimento – ou aperfeiçoamento pessoal assim
atingindo o tão buscado altruísmo.
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