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Ainda assim não saiu nada? Chame o Santo Google, ou então passe pelo
sumário de livros envolvendo o tema (falarei depois das dicas de escrita
livre). O ideal é “entrar no clima”: conheça bem seu assunto, escute
músicas, encontre artigos, veja filmes sobre estas mesmas ideias e com
certeza em algum momento você terá suficiente material para escrever ao
máximo em seu bloquinho de notas.
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É essencial fazer uma separação lógica, para que o leitor entenda aonde
você quer chegar (aquela velha história). É difícil, mas é possível, pense
bem, o que você enquanto escritor quer defender e como você vai fazer
isso? E qual seria o argumento contrário? E uma solução que equilibraria os
dois pontos de vista? Nas escritas livres o mecanismo não é muito distante
daquilo, o difícil é fazer uma narrativa cativante, sem ser técnica, que no fim
das contas volte nesta mesma dialética: isso já vai ser questão de sua
criatividade.
Depois disso com certeza deu pra desenvolver no mínimo três páginas do seu
trabalho, ou até mesmo da sua escrita livre. “Ah, mas o mínimo pedido é de
15 páginas.” Certo, calma, respire, não é tão difícil assim. Se Victor Hugo
conseguiu escrever “Os miseráveis” em cinco volumes de mais ou menos
mil páginas cada um, você consegue escrever 15 linhas sobre um
assunto, seja ele técnico ou não.
Com certeza agora você deve ter conseguido soltar algum coisa em cima
do papel. Repita na sua divisão do trabalho, em cada tópico, os passos
anteriores, para ficar bem organizado. Também não hesite em reler várias
vezes o texto, às vezes ao ler podem surgir novas ideias. “Mas não é uma
tese, quero escrever um romance!”.
Saudações!
Mariló