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PROPRIEDADE INDUSTRIAL
Alunos:
José Eugênio Monteiro de Camargo Filho – 220045077
Filipe Oliveira Vieira - 219046064
Decorre da obrigação de reparar e/ou indenizar por eventuais danos causados. O profissional que,
no exercício de sua atividade, lesa alguém tem a obrigação legal de cobrir os prejuízos. A
responsabilidade civil divide-se em:
Responsabilidade contratual: pelo contrato firmado entre as partes para a execução de um determinado
trabalho, sendo fixados os direitos e obrigações de cada uma.
Responsabilidade pela solidez e segurança da construção: pelo Código Civil Brasileiro, o profissional responde
pela solidez e segurança da obra durante cinco anos; é importante pois, que a data do término da obra seja
documentada de forma oficial. Se, entretanto, a obra apresentar problemas de solidez e segurança e, através de
perícias, ficar constatado erro do profissional, este será responsabilizado, independente do prazo transcorrido,
conforme jurisprudência existente.
Responsabilidade pelos materiais: a escolha dos materiais a serem empregados na obra ou serviço é da
competência exclusiva do profissional. Logo, por medida de precaução, tornou-se habitual fazer a especificação
desses materiais através do “Memorial Descritivo”, determinando tipo, marca e peculiaridade outras, dentro dos
critérios exigíveis de segurança. Quando o material não estiver de acordo, com a especificação, ou dentro dos
critérios de segurança, o profissional deve rejeitá-lo, sob pena de responder por qualquer dano futuro.
Responsabilidade por danos a terceiros: é muito comum na construção civil a constatação de danos a vizinhos,
em virtude da vibração de estaqueamentos, fundações, quedas de matériais e outros. Os danos resultantes desses
incidentes devem ser reparados, pois cabe ao profissional tomar todas as providências necessárias para que seja
preservada a segurança, a saúde e o sossego de terceiros. Cumpre destacar que os prejuízos causados são de
responsabilidade do profissional e do proprietário, solidariamente, podendo o lesado acionar tanto um como o
outro. A responsabilidade estende-se, também, solidariamente, ao sub-empreiteiro, naquilo em que for autor ou
co-autor da lesão.
Responsabilidade Trabalhista
A matéria é regulada pelas Leis Trabalhistas em vigor. Resulta das relações com os empregados e trabalhadores
que compreendem: direito ao trabalho, remuneração, férias, descanso semanal e indenizações, inclusive, aquelas
resultantes de acidentes que prejudicam a integridade física do trabalhador. O profissional só assume esse tipo de
responsabilidade quando contratar empregados, pessoalmente ou através de seu representante ou representante
de sua empresa. Nas obras de serviços contratados por administração o profissional estará isento desta
responsabilidade, desde que o proprietário assuma o encargo da contratação dos operários
Responsabilidade Trabalhista
1 - Responsabilidade contratual: pelo contrato firmado entre as partes para a execução de um determinado
trabalho, sendo fixados os direitos e obrigações de cada uma.
2 - Responsabilidade pela solidez e segurança da construção: pelo Código Civil Brasileiro, o profissional
responde pela solidez e segurança da obra durante cinco anos; é importante pois, que a data do término da
obra seja documentada de forma oficial. Se, entretanto, a obra apresentar problemas de solidez e segurança e,
através de perícias, ficar constatado erro do profissional, este será responsabilizado, independente do prazo
transcorrido, conforme jurisprudência existente.
3 - Responsabilidade pelos materiais: a escolha dos materiais a serem empregados na obra ou serviço é da
competência exclusiva do profissional. Logo, por medida de precaução, tornou-se habitual fazer a especificação
desses materiais através do "Memorial Descritivo", determinando tipo, marca e peculiaridade outras, dentro dos
critérios exigíveis de segurança. Quando o material não estiver de acordo, com a especificação, ou dentro dos
critérios de segurança, o profissional deve rejeitá-lo, sob pena de responder por qualquer dano futuro.
4 - Responsabilidade por danos a terceiros: é muito comum na construção civil a constatação de danos a
vizinhos, em virtude da vibração de estaqueamentos, fundações, quedas de matériais e outros. Os danos
resultantes desses incidentes devem ser reparados, pois cabe ao profissional tomar todas as providências
necessárias para que seja preservada a segurança, a saúde e o sossego de terceiros. Cumpre destacar que os
prejuízos causados são de responsabilidade do profissional e do proprietário, solidariamente, podendo o lesado
acionar tanto um como o outro. A responsabilidade estende-se, também, solidariamente, ao sub-empreiteiro,
naquilo em que for autor ou co-autor da lesão.
Propriedade Industrial
Conceituaremos propriedade industrial como ramo do Direito Empresarial que visa a proteção dos interesses
relativos aos inventores, designers e empresários no que tange às suas invenções, modelo de utilidade, desenho
indústria, marcas e concorrência desleal.
“O direito de propriedade industrial compreende, pois, o conjunto de regras e princípios que conferem tutela
jurídica específica aos elementos imateriais do estabelecimento empresarial, como as marcas e desenhos
industriais registrados e as invenções e modelos de utilidade patenteados.”[1]
“Os países a que se aplica a presente Convenção constituem-se em União para a proteção da propriedade
industrial.
2) A proteção da propriedade industrial tem por objeto as patentes de invenção, os modelos de utilidade, os
desenhos ou modelos industriais, as marcas de fábrica ou de comércio, as marcas de serviço, o nome comercial e
as indicações de proveniência ou denominações de origem, bem como a repressão da concorrência desleal.
3) A propriedade industrial entende-se na mais larga acepção e aplica-se não só à indústria e ao comércio
propriamente ditos, mas também às indústrias agrícolas e extrativas e a todos os produtos fabricados ou naturais,
por exemplo: vinhos, grãos, tabaco em folha, frutos, animais, minérios, águas minerais, cervejas, flores, farinhas.
4) Entre as patentes de invenção compreendem-se as diversas espécies de patentes industriais admitidas nas
legislações dos países da União, tais como patentes de importação, patentes de aperfeiçoamento, patentes e
certificados de adição, etc.”[2]
A proteção a propriedade industrial tem sem momento embrionário na Inglaterra, em 1623, com a edição do Statute
of Monopolies, donde precipuamente prestigiou-se utensílios, ferramentas de produção e inovações tecnológicas.
Com a União de Paris, convenção da qual o Brasil é participe desde seu início, teve sua vigência iniciada na data
de 07 de julho de 1883, denominada então de Convenção da União de Paris – CUP. O principal objetivo da CUP
foi o de determinar os princípios disciplinares da propriedade industrial.
“A Convenção de Paris, pela abrangência que conferiu ao conceito de propriedade industrial, consolidou uma
nova perspectiva para o tratamento da matéria. Os direitos dos inventores sobre as invenções, e os dos
empresários sobre os sinais distintivos de sua atividade, juntamente com as regras de repressão à concorrência
desleal,passaram a integrar um mesmo ramo jurídico.”
“Art. 5o Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes
de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e
econômico do País;”
Por certo, a propriedade industrial encontra abrigo na Lei no 9.279, de 14, de maio de 1996, a qual regula direitos
e obrigações relativos à propriedade industrial. Referida lei determina os direitos de exploração exclusiva das
respectivas propriedades industriais: patentes (carta – patente) que trata da invenção e do modelo de utilidade;
registro (certificado) o qual se refere ao desenha industrial e a marca.
As Patentes de Invenção são os documentos destinados a proteger invenções. Mas o que seriam,
exatamente, invenções? Uma definição muito concisa para a palavra, à luz da propriedade industrial,
seria: uma solução que atende a uma demanda ou problema técnico no campo tecnológico. Exemplos
famosos de invenções: o telefone, o computador pessoal lançado 1981, etc.
Já os Modelos de Utilidade se distinguem das invenções por constituírem uma pequena melhoria na
função de algum objeto, mais do que propriamente uma inovação profunda. Geralmente trata-se de
uma nova forma ou arranjo de um objeto que produz um efeito de melhoria em seu funcionamento ou
mesmo em sua produção industrial. Como exemplos de Modelos de Utilidade, podemos mencionar a
tesoura para canhotos, tesoura para poda, organizadores de objetos, etc.
Marcas: Pode-se definir marca como qualquer sinal visual distintivo e exclusivo que esteja associado a
um serviço ou produto. Elas servem, entre outros motivos, para distinguir, aos olhos do cliente, entre
um produto (ou serviço) e outro. Há três grandes tipos de marcas; as nominativas, que consistem em
combinações de letras que podem ou não formar nomes e números; as figurativas, que consistem em
desenhos ou imagens, como os logotipos; e as mistas, que consistem em uma mistura das duas
anteriores.
Referências:
Responsabilidade civil do engenheiro e trabalhista:
https://www.creasp.org.br/responsabilidades-profissionais/
https://melinarizzo.jusbrasil.com.br/artigos/249955488/responsabilidade-civil-do-engenheiro
Propriedade Industrial:
https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-169/a-propriedade-industrial-segundo-a-legislacao-
brasileira/
https://oconsultorempatentes.com/o-que-e-propriedade-industrial/