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A operação de uma firma bancária com vistas a maximizar o retorno das aplicações
encontra duas peculiaridades: o risco individual de iliquidez e o risco sistêmico. O
caráter de bem público da estabilidade do sistema bancário é o principal fator por detrás
dos mecanismos de assistência de liquidez. De modo a entender o mecanismo é
importante entender o problema da gestão de riscos em condições de informação
assimétrica. Na aula passada examinamos de que forma o retorno total de um banco é
determinado a partir da rentabilidade dos seus ativos e do seu grau de alavancagem , que
determinam também seu grau de exposição ao risco.O balancete simplificado de um
banco comercial é o seguinte:
Ativo Passivo
Encaixes (caixa+reservas no Bacen) Depósitos
Empréstimos interbancários Depósitos Interbancários
Empréstimos Empréstimos de redesconto
Títulos Capital e Reservas
1. O retorno de um banco não pode, assim, ser dissociado dos riscos que corre.
Ativo Passivo
Reservas Depósitos pré
Títulos e empréstimos pré Depósitos e outros passivos pós
Títulos e empréstimos pós Capital e Reservas
Além do controle dos “descasamentos” (que podem ser estendidos a outras formas,
como o “descasamento de moedas”, que requerem controles diversos em mercados
com mais de uma moeda na qual os empréstimos e depósitos são denominados),
entretanto, os bancos precisam cuidar de ter manter sob controle o risco de
inadimplência, para manter dentro de limites o risco do ativo. Este será o tópico em
questão na próxima aula.