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GABARITO OFICIAL
CEGESP/2021
(Edital nº 09/2020, de 03 de dezembro de 2020)
NOME: ________________________________________________________________________
CPF: __________________________________IDENTIDADE:____________________________
ESCOLA: ___________________________________________SALA:_____________________
CIDADE PROVA: ________________________________________________________________
CONHECIMENTOS PROFISSIONAIS
1ª QUESTÃO - O caput do art. 203 da Lei n. 5.301, de 16/10/1969, que contém o Estatuto
dos Militares do Estado de Minas Gerais (EMEMG), estabelece que o militar “não concorrerá
à promoção nem será promovido, embora incluído no quadro de acesso” quando se
enquadrar nas situações dispostas em seus incisos. Nesse sentido, considerando as
disposições constantes do EMEMG acerca das causas impeditivas de promoção, leia as
assertivas abaixo e ao final marque a alternativa CORRETA em relação ao que se pede:
I - O EMEMG estabelece o impedimento a promoção relacionado ao fato de o militar se
encontrar processado por crime doloso expressamente elencado no referido estatuto.
Contudo, será promovido de forma retroativa caso o militar venha a ser declarado sem
culpa ou absolvido por sentença penal transitada em julgado, desde que se trate de
promoção por antiguidade.
II - O militar que estiver processado por crime doloso elencado no EMEMG, impeditivo de
promoção, em regra, não concorrerá à promoção. Outrossim, sobrevindo absolvição
criminal, passará a concorrer à promoção e, sendo incluído no quadro de acesso, terá o
direito à promoção retroativa.
III - O militar que se encontrar impedido de promoção, por antiguidade ou merecimento, pelo
fato de estar processado por crime doloso elencado no EMEMG, terá direito à retroação
da promoção quando preenchidos os seguintes requisitos: ter sido declarado sem culpa
ou absolvido por sentença penal transitada em julgado; haver requerimento do militar.
IV - O EMEMG trata expressamente da promoção retroativa, tanto no caso de impedimento
relacionado a processo por crime doloso nele elencado, quanto no caso de estar o
militar submetido a processo administrativo de caráter demissionário ou exoneratório.
Outrossim, considerando a independência das esferas judicial e administrativa,
estabeleceu o EMEMG um mecanismo legal de afastamento de tais impedimentos à
promoção quando estiverem presentes, que é a declaração de ação legítima.
A. ( ) Todas as assertivas são falsas.
B. ( ) Apenas duas assertivas são verdadeiras.
C. ( ) Apenas uma assertiva é verdadeira.
D. ( ) Apenas uma assertiva é falsa.
IV - A referida lei produziu substanciais alterações no que tange à submissão dos militares
estaduais a PAD, estabelecendo que a prática de qualquer transgressão disciplinar de
natureza grave, descrita no art. 13 do CEDM, poderá dar ensejo a um PAD, desde que
venha a atentar contra a honra pessoal ou o decoro da classe.
A. ( ) Apenas uma assertiva é falsa.
B. ( ) Apenas uma assertiva é verdadeira.
C. ( ) Todas as assertivas são verdadeiras.
D. ( ) Apenas duas assertivas são verdadeiras.
3ª QUESTÃO - Com fulcro na Lei n. 14.310/2002 (Código de Ética e Disciplina dos Militares
do Estado de Minas Gerais – CEDM) e nas normas administrativas expedidas pela PMMG
que tratam das disposições do CEDM, marque a alternativa CORRETA:
A. ( ) A disponibilidade cautelar é medida administrativa temporária, não sancionatória e
se presta, exclusivamente, a retirar o militar do exercício das funções do local onde
ocorreu o fato. Para que seja declarada a disponibilidade cautelar, por ato
indelegável do Comandante-Geral, é imprescindível a existência de provas da
conduta irregular, indícios suficientes de responsabilidade do militar e a instauração
de processo ou procedimento apuratório.
B. ( ) O CEDM estabelece que quando se tratar de falta ou abandono ao serviço ou
expediente, o militar perderá os vencimentos correspondentes aos dias em que se
verificar a transgressão desde que gravíssima. Assim, toda escala de serviço
imposta ao militar terá como consequência, em caso de falta injustificada, a
imposição dessa determinação legal.
C. ( ) A transgressão disciplinar de “dormir em serviço” constitui-se numa conduta mais
restrita do que aquela descrita no crime militar previsto no art. 203 do CPM (dormir
em serviço).
D. ( ) O CEDM apresenta uma descrição objetiva, em numerus clausus, de quais sejam os
princípios de boa educação e correção de atitudes para fins do cometimento da
transgressão disciplinar de “deixar de observar princípios de boa educação e
correção de atitudes”.
C. ( ) Ao militar com licença saúde que, devidamente notificado acerca de sua participação
facultativa aos atos de instrução do processo disciplinar de qualquer natureza, não
vier a comparecer e não nomear defensor que o represente, ser-lhe-á designado um
oficial da ativa como defensor “ad hoc” de modo a garantir pleno o exercício do
contraditório.
D. ( ) Levando em conta que o comparecimento do militar acusado em processo
administrativo à audiência para oitiva de testemunha é considerado ato de serviço,
estando o referido militar (acusado) amparado por licença-saúde, não deverá ser
realizada a sua notificação para, caso queira, se fazer presente a esse ato.
6ª QUESTÃO - Uma guarnição Tático Móvel (TM), composta por três policiais militares, com
o apoio da equipe de militares do serviço de inteligência (P2) da respectiva RPM,
procederam à abordagem de um autor de um roubo, que estava portando a arma de fogo
utilizada no crime. Houve resistência à prisão, o comandante e o patrulheiro da guarnição
TM fizeram o uso de suas respectivas armas de fogo, efetuando três disparos cada um.
Apenas um dos militares da P2, em apoio à guarnição TM, efetuou um disparo com sua
arma de fogo. O autor do roubo foi atingido por um dos disparos efetuados pelos militares,
vindo a óbito logo após dar entrada no Hospital para o qual foi socorrido, localizado fora da
área da Unidade onde se deram os fatos. O fato, imediatamente após o ocorrido, foi
comunicado à autoridade de Polícia Judiciária Militar que adotará as providências cabíveis,
devendo tomar por base as diretrizes constantes das Instruções Conjuntas de Corregedorias
que cuidam da matéria. Nesse sentido, leia as assertivas abaixo e ao final marque a
alternativa CORRETA em relação ao que se pede:
I - A regra é que a atribuição de Polícia Judiciária será fixada pelo lugar da consumação do
crime. Assim, a autoridade de Polícia Judiciária Militar que, como regra, adotará as
providências legais será aquela cuja área de responsabilidade territorial está localizado o
hospital para o qual foi socorrido o autor do roubo, já que se trata do lugar onde houve a
consumação do fato com o seu óbito.
II - Estamos diante de uma típica situação de autoria colateral incerta, o que torna
juridicamente inviável a prisão em flagrante dos três militares autores dos disparos de
arma de fogo.
III - Considerando que não foi identificado, no momento da lavratura ao Auto de Prisão em
Flagrante (APF), quem foi o militar que efetuou o disparo fatídico, uma possível medida
a ser adotada pela autoridade de Polícia Judiciária Militar será a não ratificação da
prisão em flagrante, dada a incerteza da autoria.
IV - Partindo-se da perspectiva de que os dados apresentados no enunciado direcionam
para uma provável ação policial-militar amparada por excludente de ilicitude, a lavratura
do APF poderá ser encerrada sem a expedição da nota de culpa e recolhimento dos
militares à prisão, lavrando-se o respectivo despacho não ratificador. Neste caso, além
da consequente instauração de um Inquérito Policial Militar para investigação dos fatos,
deverá a autoridade policial-militar remeter cópia dos autos do APF com o despacho não
ratificador à Justiça Militar para conhecimento, observando-se o prazo de 24 horas,
contado da privação da liberdade.
I - Como regra, a competência para declarar a ação legítima é da Autoridade Militar que
detém o poder disciplinar sobre o militar acusado da prática do crime. Outrossim, como
se tratou de IPM instaurado pelo Comandante do 1º BPM, competia a ele manifestar-se
originariamente acerca da legitimidade da ação de todos os militares investigados,
inclusive aqueles lotados no Btl. ROTAM. O Comandante do Btl. ROTAM não poderá
apreciar o pedido que lhe foi apresentado, de modo a declarar a legitimidade da ação
dos militares que lhes são subordinados.
II - Muito embora exista ato formal do Cmt do 1º BPM que declarou a ilegitimidade da ação
dos militares investigados, é possível, no caso narrado, a revogação do mencionado ato
e a expedição de novo ato de declaração de ação legítima pelo Corregedor ou
autoridade superior a ele.
III - Mesmo tendo surgido novas provas, o Comandante do 1º BPM não poderá rever a sua
própria decisão e declarar a legitimidade da ação dos militares investigados.
IV - O ato expedido pelo Comandante do 1º BPM poderia ser revisto em sede de recurso
administrativo, até mesmo após a eventual instauração do processo criminal na Justiça
Militar. Neste caso, o recurso deve observar o prazo de 60 dias a contar do dia
10/11/2020.
11ª QUESTÃO - Avalie as hipóteses abaixo elencadas sobre a perspectiva da regra geral de
não lavratura do REDS-TC à luz da Resolução n. 4.745/2018-CG, que dispõe sobre a
lavratura do Termo Circunstanciado de Ocorrências (TCO) pela PMMG, e ao final marque a
alternativa CORRETA em relação ao que se pede:
A. ( ) Não se lavrará o REDS-TC pela PMMG apenas quanto as hipóteses constantes das
assertivas I, II e IV.
B. ( ) Em todas as hipóteses constantes das assertivas se lavrará o REDS-TC pela
PMMG.
C. ( ) Em todas as hipóteses constantes das assertivas não se lavrará o REDS-TC pela
PMMG.
D. ( ) Somente se lavrará o REDS-TC pela PMMG quanto as hipóteses constantes das
assertivas I, II e III.
12ª QUESTÃO - De acordo com o Plano Estratégico 2020 – 2023 – 2ª Edição, marque a
alternativa que NÃO CONSTITUI uma iniciativa estratégica relacionada com o “09 Objetivo
Estratégico - Prover suporte logístico adequado ao cumprimento da missão Institucional”:
A. ( ) 1, 1, 2, 1, 2.
B. ( ) 2, 2, 2, 2, 1.
C. ( ) 1, 1, 1, 2, 1.
D. ( ) 1, 2, 2, 1, 2.
“Um policial militar de 39 anos foi preso após ser flagrado nu e embriagado durante o
período que estava em serviço, em um prostíbulo de Jataí, na região sudoeste de Goiás.
Segundo a corporação, o militar teria ido até o local atender uma denúncia relacionada a
porte de arma de fogo, mas chegando ao local, começou a ingerir bebida alcoólica e a se
relacionar com uma prostituta. O G1 não conseguiu localizar a defesa do policial militar até a
última atualização desta reportagem. O caso aconteceu na madrugada do último domingo
(17). De acordo com a PM, o sargento teria ido até a casa noturna acompanhado de um
soldado para verificar se uma pessoa estava portando uma arma de fogo, mas ao chegar lá
não encontraram nada. Conforme o relado da PM no boletim de ocorrência, o outro policial
que acompanhava o sargento chegou a chamá-lo para ir embora por diversas vezes, mas
ele se negou a deixar o prostíbulo e acabou sendo deixado pelo companheiro no local. Ainda
segundo a PM, o comandante do batalhão da região, ao tomar conhecimento do fato,
determinou que o efetivo da equipe que estava trabalhando no dia fosse até a casa noturna
autuar o militar, em flagrante. Consta ainda na ocorrência que ao chegar no quarto onde o
PM estava, ele foi encontrado sem roupa, com a farda e a arma jogadas no chão. Após ser
preso, o policial foi encaminhado para a Corregedoria da Polícia Militar em Goiânia.
Segundo a PM, policial foi preso em flagrante inicialmente por embriaguez durante o serviço,
mas pode responder por outros crimes militares.” (Disponível em:
<https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2021/01/18/pm-e-preso-em-servico-apos-ser-flagrado-
nu-e-embriagado-em-prostibulo-de-jatai-diz-policia.ghtmll>).
A. ( ) I, II, e IV apenas.
B. ( ) Todas estão corretas.
C. ( ) III e IV apenas.
D. ( ) I, II e III apenas.
PRIMEIRA COLUNA
SEGUNDA COLUNA
( ) Utilizar-se de cargo ou função pública ou invocar a condição de agente público para
se eximir de obrigação legal ou para obter vantagem ou privilégio indevido.
( ) Descumprir determinação de sigilo das investigações que envolvam a
ação controlada e a infiltração de agentes.
( ) Deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao preso por ocasião de sua
captura ou quando deva fazê-lo durante sua detenção ou prisão.
( ) Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa
relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que
mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize
no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.
( ) Recusar ou omitir dados cadastrais, registros, documentos e informações
requisitadas pelo juiz, Ministério Público ou delegado de polícia, no curso de
investigação ou do processo.
21ª QUESTÃO - Observe o artigo abaixo, intitulado “Cadeia de custódia da prova digital à
luz da lei 13.964/19 (Lei Anticrime)”, publicado pelo UOL e de autoria de Lorenzo Parodi: “A
cadeia de custódia pode ser definida como o conjunto de procedimentos documentados que
registram a origem, identificação, coleta, custódia, controle, transferência, análise e eventual
descarte de evidências.
O conceito de preservação da cadeia de custódia no processo penal, diz respeito à garantia
de integridade e, por consequência, credibilidade e prestabilidade da prova, mas, também,
ao exercício do contraditório pelas partes que devem ter acesso a una (sic) prova
certamente íntegra, sem esquecer o Juiz, que é o destinatário da prova.
A atenção à cadeia de custódia no processo penal é comum e crescente em muitos países.
Da mesma forma, no Brasil, a preservação da cadeia de custódia e a necessidade de
considerar imprestável a prova quando sua cadeia de custódia tiver sido quebrada, por se
tratar, nesse caso, de prova de integridade duvidosa, pois contaminada até pela simples
possibilidade de adulteração, foram objeto de importantes estudos jurídicos cujas teses
foram acolhidas, em muitos casos, pelas cortes brasileiras e acabaram formando
jurisprudência.
Destacam-se, neste sentido, os brilhantes e profundos estudos e obras do preclaro professor
Geraldo Prado, certamente o pioneiro no Brasil das teses envolvendo cadeia de custódia.
Finalmente, com o advento da lei 13.964/19 (Lei Anticrime), e a consequente introdução
no CPP dos arts. 158-A até 158-F, apareceu a primeira formal e legal definição de cadeia de
custódia e o reconhecimento de sua relevância.
De acordo com a mencionada lei, a cadeia de custódia das evidências (ou vestígios)
compreende, resumidamente, os seguintes procedimentos ou etapas:
I- Reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial interesse para a
produção da prova pericial;
II - Isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas;
III - Fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local de crime ou
no corpo de delito;
IV - Coleta: ato de recolher o vestígio, respeitando suas características e natureza;
23ª QUESTÃO - Sobre o crime de omissão de cautela, previsto na Lei n. 10.826/2003 - que
dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o
Sistema Nacional de Armas - SINARM, define crimes e dá outras providências e suas
alterações, marque a alternativa CORRETA:
Fonte: O
Decreto 9.785/19 e as armas de fogo de uso restrito. Disponível em Armas de fogo de uso restrito |O
Decreto 9.785/19 e as armas de fogo... (canalcienciascriminais.combr). Acessado em: 15 Jan. 2021.
I - Não sendo o caso previsto no §2º, do art. 247, do Código de Processo Penal Militar
(relaxamento de prisão), a comunicação da prisão em flagrante à autoridade judiciária,
que se dará por meio do encaminhamento do auto de prisão em flagrante, deverá
ocorrer em até 24 horas da privação da liberdade.
II - Será considerada competente para conhecer do processo o juiz a quem couber
conhecer, por distribuição, do auto de prisão em flagrante.
III - O militar preso, independentemente da motivação ou natureza do ato, será
obrigatoriamente apresentado, em até 24 horas da comunicação do flagrante, à
autoridade judicial competente para ser ouvida sobre as circunstâncias em que se
realizou sua prisão.
IV - Estando o militar preso acometido de grave enfermidade que o impossibilite de ser
apresentado ao juiz no prazo de 72 horas, deverá ser assegurada a realização da
audiência no local em que ele se encontre e, nos casos em que o deslocamento se
mostre inviável, deverá ser providenciada a condução para a audiência de custódia
imediatamente após restabelecida sua condição de saúde.
I - Área de segurança é a área na qual a Polícia Militar tem o domínio da situação, não
havendo, presumidamente, riscos à integridade física e à segurança dos envolvidos. É o
espaço onde o policial militar deve, primeiramente, se colocar durante a intervenção,
evitando se expor a perigos desnecessários.
II - Considera-se preparo mental o processo de pré-visualizar os prováveis problemas a
serem encontrados em cada tipo de intervenção policial-militar e ensaiar mentalmente as
possibilidades de respostas. Essa antecipação desencadeia um conjunto de alterações
fisiológicas e psicológicas, colocando o policial militar num estado de prontidão que
ampliará sua capacidade de resposta a cada situação.
III - O pensamento tático é norteado pelo quarteto: área de segurança, área de risco, ponto
de foco e ponto quente.
IV - No processo de abordagem policial, considera-se Intervenção nível III, aquela adotada
nas situações em que há certeza do cometimento da infração, caracterizando ações
repressivas. Neste caso, a avaliação de riscos indica a iminência de algum tipo de
agressão (Risco de nível III e estado de alarme - Vermelho). Os policiais militares
deverão estar prontos para o emprego de força, quando assim a situação exigir, sempre
com segurança, e observando os princípios da legalidade, necessidade e
proporcionalidade.
A. ( ) I, II e III, apenas.
B. ( ) I, II e IV, apenas.
C. ( ) Todas estão corretas.
D. ( ) III e IV, apenas.
A. ( ) O tempo previsto para a execução da blitz policial não poderá superar 2 horas
ininterruptas de atividades, de modo a não comprometer o objetivo e a qualidade
das operações policiais. Conforme avaliação feita pelo PM Comandante da
operação, no local, o tempo poderá ser redefinido, em caráter excepcional, desde
que autorizado pelo coordenador do policiamento.
B. ( ) Durante as operações blitz, antes da abordagem, deve manter-se no estado de
alerta. É importante estar precavido e considerar que a sua segurança deve ser
priorizada, tanto em relação ao fluxo do trânsito, quanto a uma possível reação por
parte do abordado ou de outras pessoas no veículo. Deve-se sempre usar os
equipamentos de segurança.
C. ( ) As operações blitzen devem possuir caráter preventivo, ainda que objetivem reprimir
alguma modalidade criminosa particular. Diante de algum acontecimento que
demandar abordagem de pessoas específicas envolvidas no cometimento de crimes,
o tipo da operação deve ser modificado, assim como o formato, que deverá se
adequar às operações de cerco ou bloqueio, pois proporcionarão melhores
condições de segurança aos envolvidos.
D. ( ) Em situações de fuga, a operação deverá ser imediatamente remanejada do local,
dando início à perseguição e cerco e bloqueio, sendo que um integrante da equipe
deverá repassar as informações ao COPOM ou correspondente, preferencialmente
via rede-rádio, sobre o ocorrido, transmitindo os dados (local, características do
veículo/ocupantes e rota de deslocamento), para fins de rastreamento e abordagem.
A. ( ) No interior dos aquartelamentos, deverá ser destinado 5% do total das vagas para
idosos. Para as pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida, deverá ser
destinado 2% das vagas localizadas na parte externa do aquartelamento, após
prévia autorização do respectivo órgão de trânsito municipal, de forma a garantir a
melhor comodidade e mobilidade a essas pessoas.
B. ( ) Em caso de ações e operações policiais militares em eventos, fica proibido o
posicionamento de viaturas em locais como passeios, praças, rotatórias, canteiros
centrais, etc., sendo que a Guarnição deverá atentar para aspectos de segurança
dos pedestres e demais usuários da via.
C. ( ) Nas vias públicas, em situações de normalidade, o estacionamento se dará junto à
guia da calçada, preferencialmente, com a parte frontal direcionada no sentido da
via, em condições de garantir uma saída emergencial segura, devendo respeitar as
normas gerais de circulação no trânsito, conforme previsto na Lei n. 9.503/1997
(CTB), evitando, principalmente, o cometimento das infrações previstas no artigo 181
do mesmo diploma legal.
D. ( ) Nas ações rotineiras e operações preventivas, o posicionamento das viaturas se
dará conforme a natureza, objetivo e local da operação, devendo, a Guarnição,
priorizar os locais com baixa visibilidade, facilitando desta maneira a abordagem e
prisão de eventuais infratores.
A. ( ) Esta estratégia busca atuar nas consequências do crime como forma de solução
temporária de incidentes específicos e prevenção a longo prazo para crimes
semelhantes em territórios diferentes, quebrando o ciclo até uma ação mais
planejada.
B. ( ) Para criar uma resposta adequada, os Comandantes utilizam as informações
obtidas a partir da experiência profissional de cada integrante da guarnição, redes
sociais, a própria comunidade, de pesquisas, etc., perpassando pelas três fases que
compõem o método de solução de problemas.
C. ( ) A terceira fase do Método IARA é a análise e corresponde ao desenvolvimento das
ações adequadas para enfrentamento do problema que foi claramente identificado e
detalhadamente avaliado.
D. ( ) O policiamento orientado para o problema utiliza-se do método analítico SARA
(modelo IARA), sendo que o primeiro passo desse ciclo é reconhecer que as
ocorrências que possuem um mesmo padrão de repetição são “incidentes” de um
problema maior e que precisam ter suas origens/causas bem compreendidas para
ser solucionado.
A. ( ) I, II e III, apenas.
B. ( ) I e IV, apenas.
C. ( ) I, II e IV, apenas.
D. ( ) Todas estão corretas.
I - É fundamental entender que, com base nas análises pós-incidentais, é muito comum
que cidadãos locais, em momento algum, tenham entrado em contato com os
criminosos, o que não permite subsidiar uma ação antecipatória.
II - De forma objetiva, os policiais militares devem procurar estabelecer confiança em
relação a população e comerciantes locais, de modo a montar e instruir os grupos de
interesse a buscarem (de forma sútil) e repassar (de maneira imediata) quaisquer
informações sobre um fato que guardem similaridade com o perfil construído.
III - São exemplos simples, mas contundentes (sob a ótica do monitoramento) os idosos,
aposentados e demais usuários costumeiros dos espaços públicos locais. Estes podem
ser considerados como parte valiosa de um sistema de produção de informações.
IV - A preparação mental do público local (atenção, assimilação e compartilhamento) deve
ser feita mediante convocação específica para tal fim. A percepção do perigo pode
fazer a comunidade contribuir com informações e melhorar a sensação de segurança.
Pensando assim, é sabido que há populações interioranas em que a congregação
religiosa consegue abarcar extratos sociais diferentes. Neste momento uma única
mensagem (os avisos paroquiais ao fim da celebração católica, por exemplo) pode
alertar os criminosos que passarão a ter conhecimento que estão sendo monitorados,
devendo ser evitado, sob pena de perder a oportunidade de uma ação surpresa por
parte da força policial.
A. ( ) II e III, apenas.
B. ( ) I, II e III, apenas.
C. ( ) II, III e IV, apenas.
D. ( ) Todas estão corretas.
A. ( ) I, II e III, apenas.
B. ( ) II, III e IV, apenas.
C. ( ) Todas estão corretas.
D. ( ) I e IV, apenas.
RASCUNHO
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RASCUNHO DO GABARITO
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