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1.1. “Diz que nom há de vir cá/sem Joana de Valdês.” (vv. 481-482); “Nom quero eu entrar
lá.” (v. 484), “No é essa barca que eu cato.” (v. 486).
2.1. Os objetos encontram-se enumerados nos vv. 490-502.
2.2. a., b., d., e., g., h.
2.3. a. “Seiscentos virgos postiços” (v. 490), “casa movediça;/um estrado de cortiça/com
dous coxins d’encobrir” (vv. 498-500); b. “cinco cofres de enleos” (v. 494); d. “alguns furtos
alheos,/assi em joias de vestir” (vv. 495-496), “guarda-roupa d’encobrir” (v. 497); e.
“Seiscentos virgos postiços” (v. 490), “Três almários de mentir” (v. 493); g. “três arcas de
feitiços”
(v. 491); h. “essas moças que vendia” (v. 502).
3.1. Brísida afirma que merece ir para o Paraíso, pois foi uma mártir durante toda a vida. Foi
açoitada e teve de suportar vários tormentos devido à sua atividade. Chega mesmo a dizer
que, se ela for para o Inferno, toda a gente irá para lá.
4.1. Para agradar ao Anjo, Brísida recorre à estratégia da sedução, ou seja, fala para ele com
uma linguagem elogiosa (“Barqueiro mano, meus olhos”, v. 517, “minha rosa”,
v. 522, “meu amor, minhas boninas”, v. 528), realçando algumas das suas características
(“anjo de Deos”, v. 522, “olho de perlinhas finas!”, v. 529).
5.1. a., d., e.
5.2.1. a. convencer as raparigas a entrarem no mundo da prostituição; b. retirar da vida de
miséria; c. não encontrar “dono”, alguém que tome conta delas.
5.3. Gil Vicente critica o clero normalmente corrupto e os que promovem a prostituição.
6.1. “Ora entrai, minha senhora” (v. 553), “se vivestes santa vida,/vós o sentirês agora” (vv.
555-556). O Diabo é irónico, quer ao tratar Brísida por minha “senhora” (com deferência,
sugerindo a nobreza de carácter e estatuto social) quer ao concluir que, se esta viveu uma
vida santa, depois da morte sentiria os efeitos dessa santidade (o Diabo sabe que a
Alcoviteira não viveu uma vida santa e que vai ser castigada por isso).