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RESUMO DE MATEMÁTICA 10º, 11º E 12º

 GEOMETRIA

Plano (ℝ𝟐 ) Espaço (ℝ𝟑 )

d  ( x 2  x1 ) 2  ( y 2  y1 ) 2 Distância entre dois pontos d  ( x 2  x1 ) 2  ( y 2  y1 ) 2  ( z 2  z1 ) 2

Superfície
( x  a ) 2  ( y  b) 2  r 2 Circunferência ( x  a ) 2  ( y  b) 2  ( z  c ) 2  r 2
esférica

( x  a ) 2  ( y  b) 2  r 2 Circulo Esfera ( x  a ) 2  ( y  b) 2  ( z  c ) 2  r 2

Plano
( x  x1 ) 2  ( y  y1 ) 2  ( x  x 2 ) 2  ( y  y 2 ) 2 Mediatriz
mediador ( x  x1 ) 2  ( y  y1 ) 2  ( z  z1 ) 2  ( x  x 2 ) 2  ( y  y 2 ) 2  ( z  z 2 ) 2

 x  x 2 y1  y 2   x  x 2 y1  y 2 z1  z 2 
M 1 ,  Ponto médio M 1 , , 
 2 2   2 2 2 

u  u12  u 22 Norma de um vetor u  u12  u 22  u 32

( x, y )  ( x1 , y1 )  k (u1 , u 2 ) , k  ℝ Equação vetorial da reta ( x, y, z )  ( x1 , y1 , z1 )  k (u1 , u 2 , u 3 ) , k  ℝ

y  mx  b em que, 𝑚= Equação reduzida da reta -------------

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 Vetores: 𝐴𝐵⃗ = 𝐵 − 𝐴 = (𝑥 − 𝑥 , 𝑦 𝑦 )

Para determinar o ângulo entre os vetores u e v, resolve-se esta fórmula em ordem ao cosseno e de
 Produto escalar 𝑢⃗ ∙ 𝑣⃗ = ‖𝑢⃗‖ × ‖𝑣⃗‖ × cos (𝑢⃗^𝑣⃗)
seguida aplica-se cos 𝛼 desse valor! Os vetores têm sempre de ter o mesmo ponto origem!

 Propriedades do Produto escalar


Se 𝑢⃗ ∙ 𝑣⃗ = 0, os vetores são perpendiculares
Se 𝑢⃗ ∙ 𝑣⃗ > 0 , os vetores formam um ângulo agudo
Se 𝑢⃗ ∙ 𝑣⃗ < 0 , os vetores formam um ângulo obtuso
Se 𝑢⃗ ∙ 𝑣⃗ = ‖𝑢⃗‖ × ‖𝑣⃗‖ , os vetores têm o mesmo sentido e são paralelos
Se 𝑢⃗ ∙ 𝑣⃗ = −‖𝑢⃗‖ × ‖𝑣⃗‖ , os vetores têm sentidos opostos e são paralelos

 Produto escalar conhecendo as coordenadas de um vetor

No plano: 𝑢⃗ ∙ 𝑣⃗ = (𝑎, 𝑏) ∙ (𝑐, 𝑑) = 𝑎𝑐 + 𝑏𝑑 O produto escalar é sempre um número real!


No espaço: 𝑢⃗ ∙ 𝑣⃗ = (𝑎, 𝑏, 𝑐) ∙ (𝑑, 𝑒, 𝑓) = 𝑎𝑑 + 𝑏𝑒 + 𝑐𝑓

 Vetores paralelos
Dois vetores dizem-se paralelos se 𝑢⃗ = 𝑘𝑣⃗ , 𝑘 ∈ ℝ

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 Lugares Geométricos (aplicações do produto escalar)

Plano Condição Espaço


Mediatriz do segmento de reta [AB] Plano Mediador do segmento de reta [AB]

𝐴𝐵⃗ ∙ 𝑀𝑃⃗ = 0

Circunferência de diâmetro [AB] Superfície esférica de diâmetro [AB]

𝐴𝑃⃗ ∙ 𝐵𝑃⃗ = 0

Reta tangente a uma circunferência Plano tangente a uma superfície esférica

𝐶𝑇⃗ ∙ 𝑇𝑃⃗ = 0

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| ⃗∙ ⃗|
 Ângulo entre duas retas no plano e no espaço cos(𝑟 ^𝑠) = |cos(𝑢⃗^𝑢⃗)| = ‖ ⃗‖×‖ ⃗‖

 Inclinação de uma reta no plano 𝑚 = tg 𝛼 , em que 𝛼 é a inclinação (ângulo que a reta faz com o semieixo positivo das abcissas)
e m o declive da reta.
Se 𝛼 = 0° , m=0. A reta é horizontal.
Se 𝛼 = 90° , m não está definido. A reta é vertical.

 Relação entre os declives de duas retas

Considere-se as retas 𝑟: 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑏 𝑒 𝑠: 𝑦 = 𝑚′𝑥 + 𝑏′

 As retas são paralelas se 𝑚 = 𝑚′


 As retas são perpendiculares se 𝑚 =−

 Equações cartesianas de uma reta = = Reta que contém o ponto 𝐴(𝑥 , 𝑦 , 𝑧 ) e tem a direção do vetor 𝑢⃗ = (𝑎, 𝑏, 𝑐)
 Se uma das coordenadas do vetor é nula e as outras não nulas, a reta é paralela ao um dos planos coordenados
𝑥=𝑥 ∧ = (caso em que a=0, e a reta é paralela a yOz)
 Se duas coordenadas do vetor são nulas , e a outra não nula, a reta é paralela a um dos eixos coordenados
𝑥 = 𝑥 ∧ 𝑧 = 𝑧 (o vetor é do tipo (0,b,0) , a reta é paralela a Oy)

 Equação cartesiana do plano 𝑎(𝑥 − 𝑥 ) + 𝑏(𝑦 − 𝑦 ) + 𝑐(𝑧 − 𝑧 ) = 0 𝑢⃗

Em ambas as equações trata-se do


 Equação geral do plano 𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐𝑧 + 𝑑 = 0 A plano que contém o ponto
𝐴(𝑥 , 𝑦 , 𝑧 ) e é perpendicular ao
vetor 𝑢⃗ = (𝑎, 𝑏, 𝑐)

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 Formas de definir um plano

Formas de definir um plano

Plano definido por 3 pontos 𝑛⃗ ∙ 𝐴𝐵⃗ = 0


não colineares
𝑛⃗ ∙ 𝐴𝐶⃗ = 0

Plano definido por 2 retas 𝑛⃗ ∙ 𝑟⃗ = 0


concorrentes
𝑛⃗ ∙ 𝑠⃗ = 0

Plano definido por 2 retas 𝑛⃗ ∙ 𝑟⃗ = 0


paralelas
𝑛⃗ ∙ 𝐴𝐵⃗ = 0

Plano definido por uma reta 𝑛⃗ ∙ 𝐴𝐵⃗ = 0


e um ponto exterior à reta
𝑛⃗ ∙ 𝑟⃗ = 0

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 Posição relativa entre dois planos

Planos paralelos Planos perpendiculares

Se dois planos são paralelos, os seus vetores são Se dois planos são perpendiculares, os seus vetores são
colineares. também perpendiculares, ou seja, o produto escalar
(logo podem ser representados pelo mesmo vetor) entre eles é nulo.

 Posição relativa entre reta e plano

Reta paralela a um plano Reta perpendicular a um plano

Se uma reta é paralela a um plano, os vetores da reta e do Se uma reta é perpendicular a um plano, os seus vetores
plano são perpendiculares (produto escalar nulo). são colineares.
(logo podem ser representados pelo mesmo vetor)

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 Interseção entre reta e plano

1. Escrever a equação da reta na forma vectorial


2. Escrever as equações paramétricas da reta, retirando o ponto genérico em função de k
3. Substituir o ponto genérico na equação do plano
4. Determinar o valor de k e substituí-lo no ponto genérico

NOTA:
Se 𝑘 ∈ ℝ, a reta intersecta o plano num ponto
Se 0𝑘 = 0, a reta está contida no plano
Se 0𝑘 = 𝑛º ∈ ℝ\{0}, a reta é estritamente paralela ao plano

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 SUCESSÕES

 Monotonia de uma sucessão 𝑆𝑒 𝑢 − 𝑢 > 0 , a sucessão é monótona crescente.


𝑆𝑒 𝑢 − 𝑢 < 0 , a sucessão é monótona decrescente.
𝑆𝑒 𝑢 − 𝑢 = 0, a sucessão é constante
𝑆𝑒 𝑢 − 𝑢 não tem sempre o mesmo sinal, então 𝑢 é não monótona e devemos apresentar três termos que
evidenciem esse facto.

 Sucessões Limitadas

Uma sucessão diz-se limitada se tem simultaneamente minorante e majorante.

Para averiguar se uma sucessão é limitada, podemos fazer enquadramentos com as seguintes expressões: 0 < ≤ 1 ou 𝑛 ≥ 1

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 Progressões aritméticas e geométricas

Progressão Aritmética Progressão Geométrica

𝑢
Razão 𝑟=𝑢 −𝑢 𝑟=
𝑢

𝑢 = 𝑢 + (𝑛 − 1) × 𝑟 𝑢 =𝑢 ×𝑟

Termo geral ou ou

𝑢 = 𝑢 + (𝑛 − 𝑘) × 𝑟 𝑢 =𝑢 ×𝑟

𝑢 +𝑢 1−𝑟
𝑆 = ×𝑛 𝑆 =𝑢 ×
2 1−𝑟

ou ou
Soma
𝑢 +𝑢 1−𝑟
𝑆= × (𝑛 − 𝑝 + 1) 𝑆=𝑢 ×
2 1−𝑟

Se 0 < 𝑟 < 1:
Decrescente, se 𝑢 > 0
Crescente, se 𝑢 < 0

Se 𝑟 > 0, é crescente Se 𝑟 > 1:


Crescente, se 𝑢 > 0
Monotonia Se 𝑟 < 0, é decrescente Decrescente, se 𝑢 < 0

Se 𝑟 = 0, é constante Se 𝑟 = 1, é constante

Se 𝑟 < 0, não monótona (os seus


termos são alternadamente
positivos e negativos)

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 PROBABILIDADES

 Cálculo combinatório
0! = 1
 Fatorial de um número natural n 𝑛! = 𝑛 × (𝑛 − 1) × (𝑛 − 2) … × 3 × 2 × 1
1! = 1
 Permutações de n elementos 𝑃 = 𝑛!
n!
 Arranjos sem repetição n
Ap 
 n  p !
 Arranjos com repetição n
Ap'  n p
n
Ap n!
 Combinações n
Cp      , n,  p  Ν 0 , n  p
p! p !  n  p !

Quadro síntese

Importa a ordem
dos elementos?

Sim Não

Os elementos Os elementos
repetem-se? repetem-se?

Sim Não

Não
Arranjos com
repetição Entram todos os
Sim elementos na Não Combinações
sequência?

Permutações Arranjos sem repetição Fonte: Neves, Maria Augusta;


Matemática A 12º, Porto Editora
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 Triângulo de Pascal

Propriedades do triângulo de Pascal:

- O primeiro e último elemento de qualquer linha do triângulo é sempre 1.

- Os elementos que se encontram à mesma distância dos extremos são iguais.

- A soma de dois elementos consecutivos de uma linha, é igual ao elemento


que se encontra abaixo destes na linha seguinte.

- A soma de todos os elementos da linha n é 2 .


Fonte: http://hugomiguel.com/matematica-triangulo-de-pascal/

 Binómio de Newton O desenvolvimento de (𝑎 + 𝑏) tem 𝑛 + 1 termos.


O grau de cada monómio do desenvolvimento do binómio é igual a n.

 Termo geral do desenvolvimento Tp 1  nC p  a n p  b p

0 ≤ 𝑃(𝐴) ≤ 1
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑖𝑠 Se 𝑃(𝐴) = 0 Acontecimento impossível
 Lei de Laplace 𝑃(𝐴) =
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑖𝑠 Se 𝑃(𝐴) = 1 Acontecimento certo
𝑃(𝐴̅) = 1 − 𝑃(𝐴) Acontecimento contrário de A

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 Propriedades das operações com conjuntos


União de conjuntos Interseção de conjuntos
Propriedade comutativa 𝐴∪𝐵 =𝐵∪𝐴 𝐴∩𝐵 =𝐵∩𝐴

Propriedade associativa (𝐴 ∪ 𝐵) ∪ 𝐶 = 𝐴 ∪ (𝐵 ∪ 𝐶) (𝐴 ∩ 𝐵) ∩ 𝐶 = 𝐴 ∩ (𝐵 ∩ 𝐶)
Propriedade distributiva 𝐴 ∪ (𝐵 ∩ 𝐶) = (𝐴 ∪ 𝐵) ∩ (𝐴 ∪ 𝐶) 𝐴 ∩ (𝐵 ∪ 𝐶) = (𝐴 ∩ 𝐵)𝑈(𝐴 ∩ 𝐶)
Leis de De Morgan 𝐴 ∪ 𝐵 = 𝐴̅ ∩ 𝐵 𝐴 ∩ 𝐵 = 𝐴̅ ∪ 𝐵

 Axiomas

Axioma 1: Qualquer acontecimento A tem probabilidade superior ou igual a zero 𝑃(𝐴) ≥ 0

Axioma 2: A probabilidade do acontecimento certo é 1 𝑃(𝐸) = 1

Axioma 3: Se A e B são acontecimentos incompatíveis, então a sua intersecção é o conjunto vazio 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵)

 Teoremas

Teorema 1: A probabilidade do acontecimento impossível é zero 𝑃(∅) = 0

Teorema 2: A probabilidade de qualquer acontecimento é um número compreendido entre 0 e 1 0 ≤ 𝑃(𝐴) ≤ 1


𝐴∩𝐵 𝐴̅ ∩ 𝐵
Teorema 3: 𝑃(𝐴̅) = 1 − 𝑃(𝐴)

Teorema 4: A probabilidade da união de dois acontecimentos é dada por 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)

𝐴∩𝐵
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) Acontecimentos independentes
 Probabilidade condicionada 𝑃(𝐴|𝐵) =
𝑃(𝐵) 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴) × 𝑃(𝐵)

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 FUNÇÕES
 Regras operatórias das funções exponenciais
am
n
 a m n
a m  b m  ( a  b) m a
Multiplicação Divisão m
a m  a n  a mn am  a 
 
bm  b 
n
1 1
Potência de potência a 
m n
a m n
Potência de expoente negativo a n
 n  
a a
Potência de expoente fracionário 𝑎 = √𝑎 , 𝑛 ∈ ℕ 𝑒 𝑚 ∈ ℝ a 0  1 (qualquer número elevado a zero é 1)

Da definição de logaritmo resulta que:


 Função logaritmo log a x  y  a y  x

 Propriedades operatórias dos logaritmos

Logaritmo do produto log a ( xy )  log a x  log a y Logaritmo da potência log a ( x p )  p log a x


x log b x
Logaritmo do quociente log a    log a x  log a y Mudança de base log a x 
 y log b a

 Limites notáveis
n
ex 1 ln( x  1) ex ln x  k
lim 1 lim 1 lim p   (a  1, p  ℝ
) lim 0 lim 1    e k , k ℝ
x 0 x x 0 x x  x x  x
 n

Para a>1:
Para 0<a<1:

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 Levantamento de indeterminações
Indeterminação Tipo de função Como levantar a indeterminação
Polinomial Colocar em evidência o termo de maior grau ou escolher o termo de maior grau presente no polinómio
 Irracional Multiplicar e dividir a expressão pelo seu conjugado
Colocar em evidência o termo de maior grau no numerador e no denominador ou
Racional
 escolher o termo de maior grau no numerador e no denominador
 Depende do tipo de expressão (tenta simplificar-se a expressão ou multiplica-se e divide-se a expressão
Irracional
dada pelo radical)
0 Racional Fatoriza-se o numerador e o denominador de modo a simplificar a fração
0 Irracional Multiplicar e dividir a expressão pelo seu conjugado
0 - Faz-se o produto e obtém-se uma das indeterminações anteriores

 Continuidade de uma função num ponto lim f ( x )  lim f ( x)  f ( a) Se f(a) for igual apenas a um dos limites laterais, diz-se que a função é
x  a xa contínua à esquerda ou à direita de a

 Teorema de Bolzano (corolário): Se f é uma função contínua em ]a,b[ e se f (a )  f (b)  0 ,


então f tem pelo menos um zero no intervalo ]a,b[.

 Assíntotas do gráfico de uma função


 Assíntotas Verticais Diz-se que x  a é assíntota vertical sse lim f ( x )   lim f ( x)  
x  a x a
 Assíntotas Não Verticais:

Diz-se que a reta de equação y  mx  b é assíntota oblíqua sse lim  f ( x)  (mx  b)   0


x 

f ( x)
Determinação de m e b: m  lim b  lim  f ( x)  mx 
x  x x 

Se 𝑚 ∈ ℝ 𝑒 𝑏 ∈ ℝ, a reta de equação 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑏 é assíntota oblíqua O gráfico de uma função tem:


Se 𝑚 = 0 𝑒 𝑏 ∈ ℝ, a reta de equação 𝑦 = 𝑏 é assíntota horizontal - no máximo duas assíntotas não verticais
Se 𝑚 ∈ ℝ 𝑒 𝑏 = ±∞, não existe assíntota oblíqua. - no máximo três assíntotas
Se 𝑚 ± ∞, não existe assíntota oblíqua (já não se calcula o b).

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f (b)  f (a )
 Taxa média de variação t.m.v.a ,b 
ba
A derivada de uma função num ponto,
f ( x)  f ( x0 ) f ( x0  h)  f ( x0 )
 Derivada de uma função num ponto f '( x0 )  lim ou f '( x0 )  lim representa geometricamente o declive da reta
x  x0 x  x0 h 0 h tangente à função nesse ponto!

f ( x)  f (a) f ( x )  f (a ) Toda a função derivável


 Derivadas laterais Se lim  lim  f '(a  )  f '( a  )  f ´(a ) , diz-se que f é derivável em x  a num ponto, é contínua
xa xa xa xa nesse ponto!

 Regras de derivação
Derivada de uma constante k'0 (eu ) '  u' eu
Derivada da exponencial
Derivada da soma (u  v) '  u ' v ' (a u ) '  u ' a u  ln a , a    \ 1
u'
Derivada do produto (u v) '  u ' v  u  v ' (ln u ) ' 
u
' Derivada do logaritmo
 u  u' v  u  v ' (log a u ) ' 
u'
, a    \ 1
Derivada do quociente    u  ln a
v v2
Derivada da potência (u n ) '  n  u n1  u ' Derivada da composta ( f  g ) '( x)  f '( g ( x))  g '( x)

 Aplicações das derivadas


 Monotonia de uma função: Se f '( x )  0 num intervalo, então f é estritamente crescente nesse intervalo
Se f '( x )  0 num intervalo, então f é estritamente decrescente nesse intervalo
Se f '( x )  0 num intervalo, então f é constante nesse intervalo

 Sentido da concavidade e segunda derivada: Se f ''( x )  0 num intervalo, então f tem concavidade voltada para cima 
Se f ''( x )  0 num intervalo, então f tem concavidade voltada para baixo 

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 TRIGONOMETRIA

 Razões trigonométricas num triângulo retângulo


Conversão entre graus e radianos:
cateto oposto a
sen   
hipotenusa c
cateto adjacente b
cos   
hipotenusa c
cateto oposto a
tg   
cateto adjacente b

 Valores de algumas razões trigonométricas


    3
 (rad ) 0  2
6 4 3 2 2
sen  1 2 3
0 1 0 1 0
2 2 2
cos  3 2 1
1 0 1 0 1
2 2 2
tg  3
1 3 0 n.d. 0 n.d 0
3

 Relações trigonométricas (redução ao 1º quadrante)


  3 3
        
2 2 2 2
     3   3 
sen( )   sen sen(   )  sen sen(   )   sen sen      cos  sen      cos  sen       cos  sen       cos 
2  2   2   2 
cos( )  cos  cos(   )   cos  cos(   )   cos 
     3   3 
tg(  )  tg tg(   )  tg tg(   )  tg cos      sen cos       sen cos       sen cos      sen
2  2   2   2 

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 Fórmulas trigonométricas

Fórmulas básicas Fórmulas da soma e da diferença Fórmulas do ângulo duplo


cos(   )  cos  cos   sen sen
sen 2  cos 2   1 cos(   )  cos  cos   sen sen cos(2 )  cos 2   sen 2
sen sen(   )  sen cos   sen cos 
tg 
cos  sen(   )  sen cos   sen cos  sen(2 )  2sen cos 
1
1  tg  
2
tg  tg 
cos 2  tg (   ) 
1  tg tg  2tg
1 1 tg(2 ) 
1 2  tg  tg  1  tg 2
tg  sen 2 tg (   ) 
1  tg tg 

 Equações trigonométricas
 Equação do tipo senx  a , a  [ 1,1] : 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 𝛼 ⟺ 𝑥 = 𝛼 + 2𝑘𝜋 ⋁ 𝑥 = 𝜋 − 𝛼 + 2𝑘𝜋 , 𝑘 ∈ ℤ
 Equação do tipo cos x  a , a  [1,1] : 𝑐𝑜𝑠 𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 𝛼 ⟺ 𝑥 = 𝛼 + 2𝑘𝜋 ⋁ 𝑥 = −𝛼 + 2𝑘𝜋 , 𝑘 ∈ ℤ
 Equação do tipo 𝑡𝑔𝑥 = 𝑎, 𝑎 ∈ ℝ: 𝑡𝑔𝑥 = 𝑡𝑔𝛼 ⟺ 𝑥 = 𝛼 + 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ

 Função periódica Uma função é periódica se existe um número positivo p tal que f ( x  p )  f ( x) , x  D f , em que p é o período da função.

 Limites notáveis lim → =1

 Regras de derivação

( sen x) '  cos x ( sen u ) '  u 'cos u


(cos x) '   sen x (cos u ) '  u 'sin u
1 u'
(tg x) '  (tg u ) ' 
cos 2 x cos 2 u

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 NÚMEROS COMPLEXOS

 Números complexos na forma algébrica, z  a  bi


 Igualdade de números complexos a  bi  c  di  a  c  b  d
 Números complexos conjugados Se z  a  bi , o seu conjugado é z  a  bi
 Números complexos simétricos Se z  a  bi , o seu simétrico é  z   a  bi
 Operações com números complexos Adição e subtração: (a  bi )  (c  di )  (a  c )  (b  d )i
Multiplicação: ( a  bi )  (c  di )  ( ac  bd )  (bc ad)i
a  bi a  bi c  di Multiplica-se o numerador e o denominador pelo conjugado do
Divisão:  
c  di c  di c  di denominador!

 Potência de base i i n  i r sendo r o resto da divisão inteira de 𝑛 ∈ ℕ por 4.


 Raiz quadrada de um número real negativo Se a    , a  1 a  1  a  i a

 Números complexos na forma trigonométrica



Seja z  a  bi um número complexo, ao qual corresponde no plano de Argand o ponto P(a,b) e o vetor v  (a, b) .

Módulo de um número complexo z    a 2  b2


A forma trigonométrica é dada por: 𝑧 = |𝑧|𝑒 = |𝑧|(𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝑖𝑠𝑒𝑛𝛼)
Argumento do número complexo 𝑡𝑔𝛼 = , 𝑐𝑜𝑚 𝑎 ≠ 0

 Igualdade entre números complexos |𝑧 |𝑒 = |𝑧 |𝑒 ⟺ |𝑧 | = |𝑧 | ∧ 𝛼 = 𝛼 + 2𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ


 Números complexos conjugados 𝑆𝑒 𝑧 = |𝑧|𝑒 , 𝑜 𝑠𝑒𝑢 𝑐𝑜𝑛𝑗𝑢𝑔𝑎𝑑𝑜 é 𝑧̅ = |𝑧|𝑒
 Números complexos simétricos 𝑆𝑒 𝑧 = |𝑧|𝑒 , 𝑜 𝑠𝑒𝑢 𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 é − 𝑧 = |𝑧|𝑒 ( )
 Operações com números complexos Multiplicação: 𝑧 × 𝑧 = |𝑧 |𝑒 × |𝑧 |𝑒 ⟺ |𝑧 | ⋅ |𝑧 |𝑒 ( )

| | | |
Divisão: =| |
=| |
𝑒( )

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Potenciação: 𝑧 = |𝑧|𝑒 = |𝑧| 𝑒 ( )


,𝑛 ∈ ℕ
Radiciação: √𝑧 = |𝑧|𝑒 = |𝑧| 𝑒 , 𝑘 ∈ {0,1,2, … , 𝑛 − 1}

Nota: As imagens geométricas das raízes de índice n de um número complexo, encontram-se sobre uma circunferência de centro na origem e raio

, e dividem a circunferência em n partes iguais, cada uma com amplitude .

Essas raízes são os vértices de um polígono regular de n lados e centro na origem do referencial!

 Domínios planos e condições em ℂ

Reta vertical Re ( z  z1 )  r x  x1  r em que x1 representa a parte real do número complexo z1


Reta horizontal Im ( z  z1 )  r y  y1  r em que y1 representa a parte imaginária do número complexo z1
Circunferência z  z1  r
Círculo z  z1  r Centro na imagem geométrica de z1 e raio r
Exterior do círculo z  z1  r
Mediatriz do segmento de reta [ z1 z2 ] z  z1  z  z2
z  z1  z  z2 Semiplano que contém a imagem geométrica de z1
Semiplano limitado pela mediatriz de [ z1 z2 ]
z  z1  z  z2 Semiplano que contém a imagem geométrica de z2
arg ( z )   Semirreta com origem no ponto (0,0), e que tem de amplitude  com o semieixo positivo Ox
arg ( z  z1 )   Semirreta com origem na imagem geométrica de z1 , e que tem de amplitude  com o semieixo positivo Ox
Semirreta
Semirreta com origem na imagem geométrica de z1 , em que o lado origem faz amplitude  com o semieixo
  arg ( z  z1 )  
positivo Ox , e o lado extremidade tem de amplitude    com o mesmo eixo

Explicações de Matemática Joana Diogo 19

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