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Enfim as guerras chegavam ao fim, a paz prosperava no mundo enquanto os dragões

morriam no esquecimento, os Daedra presos em seus principados e as antigas criaturas criadas


por Fëahur num tempo longínquo estavam isoladas nas profundezas da terra.
O Focus que sobrou no mundo, acabou se entrelaçando com os animais que viviam
nele, desta simbiose mágica, nasceram os Cuivë. Seres de características com seus ancestrais,
porém, de inteligência superior. Enquanto isso, os antigos Nastamër continuavam suas vidas,
tentando sempre se manter longe dos outros seres e em pequenas comunidades.
O espírito de Maegor, continuou atrelado a Arcastar, porém, sabendo da vista grossa
que os Aedra estavam fazendo ele sumiu, por um longo tempo.
O que marca o início da Era da Alvorada, é o despertar duma misteriosa raça, os Elfos.
Nem o próprio Akatosh sabia de sua origem, e quando buscou respostas no alto, nada foi
respondido. Eles nasceram no rio Nostä, em sua passagem pela floresta de Yerdrim. Eles
nasceram já adultos, este primeiro grupo de elfos foi conhecido como Essëlda.
Os primeiros elfos, possuíam um brilho imenso, que supreendia os próprios Aedra.
Eram místicos por natureza, e tinham dentro de si a capacidade aflorada de manipular o focus e
usar feitiços básicos. Povoaram toda a floresta a qual nasceram, e aquela foi conhecida por eles
como Ezelmár – larverdejante. Passaram anos conhecendo os animais, e se conectando á
natureza. Aos poucos aprenderam a língua das árvores, do solo, do vento, e assim criaram sua
própria língua, o Essërin – Élfico Antigo, literalmente a primeira língua.
Os animais logo se acostumaram com a nova raça, longe daquela floresta, espalhados
mais ao sul da região de Arcar (o continente) floresciam os Cuivë. Estes seres animais, porém
mais sagazes e mágicos se espalharam por todo o mundo, inclusive, os elfos os encontraram e
domaram, afinal, os Essëlda tinham um domínio sobre coisas mágicas.
O mais antigo dos elfos, era a Rainha Quëni, aquela que primeiro inventou a escrita da
língua élfica, e ainda foi quem mandou que se construíssem as casas no topo das árvores, o que
acabou se tornando uma tradição para os elfos. Ela foi a única dos elfos que despertaram do rio
que conhecia a existência do Aedra, e falava do Deus Dragão a todos os outros, que o
veneravam como um pai protetor, e o deus acabou se tornando o patrono dos elfos.
Os anos se passaram, e a primeira geração de Elfos já estava velha, afinal eles tinham o
dom da imortalidade, coisa que nem os Cuivë ou animais normais detinham, nem mesmo os
Nastamër. A segunda geração de elfos, chamada de Tarëldar, ou Tarmer, prosperou.
Os jovens foram além de seus pais, e se espalharam por todo o continente, indo de ponta
á ponta, de Eryn até as Montanhas do Leste, mas dali não ousaram passar, pois sentiram uma
presença maligna.

O espírito de Maegor esperou por muitos anos antes de entrar em ação novamente, e só
o fez quando viu que os Aedra finalmente haviam adormecido de sua vigília constante. Ele
então, que se manteve no leste distante, onde não havia nada senão areia ao sul e neve ao norte.
Foi despertado com os elfos que se aproximaram das montanhas do leste, o pico mais distante
onde seus olhos alcançavam para dentro do coração do continente.
Ele sabia que dentro das cavernas naturais entre as montanhas era onde viviam os
Fëahmer remanescenes das antigas guerras, e que eles o odiavam pelo que ele fez ao seu antigo
líder. Notou também que os elfos, não ficariam ali por muito tempo, pois sentiu que eram
espíritos ligados ás florestas, e montanhas com cavernas e antigos seres malignos não os
interessaria, então o espírito do dragão correu até as montanhas.
Lá ele lançou suas garras, seu espírito era tão maligno que despertou as feras
adormecidas nas cavernas e chacoalhou o espírito dos elfos. Foi um ataque rápido, quando
Lobisomens e Goblins apareceram para os elfos e os sequestraram para si, sem entender nem se
quer porque estavam fazendo aquilo. Foi só então que o espírito de Maegor se revelou. Ele
comandou que os seres malignos torturassem os elfos, e sem se quer pensar duas vezes, aqueles
que um dia odiaram Maegor, o acataram por medo.
Não só o corpo daqueles elfos foi corrompido, mas seus espíritos também, a presença de
Maegor era tão terrível que uma parte de sua maldade sucumbiu a bondade que existia dentro
deles. De Tarëldar, passaram a ser criaturas horrendas, que conheciam apenas o mando de seu
senhor, mas um elfo, foi separado dos outros. Seu espírito foi eliminado pelo rei dragão, e se
tornou um mero espectro que agora obedecia as vontades de Maegor, que tomou o corpo do
belo elfo para si mesmo, o modificando o quanto queria. Com uma pele pálida como a lua, alto
como um troll, esbelto como todos elfos eram, e belo, o dragão assumia seu novo corpo, se
tornando agora Morëdhel – O Elfo Escuro.

Enquanto isso, os Tarëldar se espalharam por tudo, criando novas cidades. A cidade
ancestral, criada pelos Essëldar, ainda se mantinha em Yerdrim: Mittäorne – literalmente entre-
árvores – a cidade ancestral dos elfos. Mas ainda criaram:
Na região de Adumen, criaram a cidade portuária de Nenassër, Cidade do Mar; Mais ao
norte, perto das montanhas – Pico dos Elfos – criaram Arnom, Perto das Montanhas; e na região
afastada de Erëner, próximo ao Mar Médio, fundaram Valissë, A Cidade Distante. Além de
montarem agrupamentos pelas mais diversas florestas ao redor do continente. Na floresta de
Fornodrim, a cidade de Fornë, Árvores Nortenhas.
Os Tarëldar foram conhecido como os elfos povoadores, pois foram o grupo
responsável por espalhar sua raça por todo o continente. Os antigos elfos, que vieram primeiro,
após longos séculos, decidiram voltar em espírito para o braço dos Aedra, e foram, deixando
agora Arcastar para os Tarëldar governar.
O elfos se subdividiram então, em grupos étnicos. Os que vivam próximos ao mar, no
assentamento de Nenassër se tornaram os Nëldar, os elfos da água, foram os primeiros a
construir navios e descobriram a navegação. Os que viviam em Arnom, ficaram conhecidos
como Nuldär, um povo recluso, fechados até mesmo à outros elfos. Os que continuaram
vivendo nas florestas, incluindo os de Yerdrim se tornaram os Aldär, o povo das árvores,
ligados diretamente com a natureza, os animais, e á religião. Os que foram viver em Valissë, por
estarem numa região descampada, próxima ao mar mas não o suficiente para construir um
porto, tiveram que construir suas casas, e foram peritos na construção de belíssimas casas, todas
detalhadas em madeira, com um pequeno rio passando por dentre dela, e ficaram conhecidos
como Validär, elfos distantes.

Enquanto os elfos prosperavam, Maegor já tinha seu novo corpo, agora era Möredhel.
Tinha sob suas ordens um exército de criaturas horrendas, além de elfos corrompidos por sua
maldade, os Faldär, elfos caídos. Ele parte para o leste, com um corpo físico e tendo seu
conhecimento mágico, ele estava mais poderoso que nunca, e agora, intocável pelos Aedar, que
não possuíam forma física, e tinham destruído as chances de possuí-las após a última batalha
contra os Daedra.
Möredhel foi para as Terras de Areia, onde usou seu poder para despertar os Hlóce, que
acordaram com o chamado de seu novo mestre. Ele foi então em direção ao coração de
Arcastar, para iniciar a destruição de toda a harmonia e paz que existia naquele mundo.
Os elfos começam a sentir algo ruim se aproximando, eles rezam para os Aedra e
pedem respostas. Tamäcil, sabendo da iminente guerra, leva á mente dos elfos, o conhecimento
da guerra, das armas. Mas eles foram completamente contra a ideia, pois não conheciam a
morte, e não desejavam nada daquilo. Antes mesmo que pudessem tomar alguma decisão,
Valissë é atacada, lobisomens devoram os elfos, enquanto os goblins esfaqueiam os fugitivos.
Por fim, os basiliscos destroem toda a cidade.
O rei de Mittaörne, a cidade entre as árvores decide usar o conhecimento que Tamäcil
os deu, e inicia a forja de armas, elas tinham o delicado toque dos elfos, velozes, mágicas por
natureza, possuíam uma bondade intrínseca á elas, a primeira espada forjada é a do próprio rei
Daliör Olho-Esmeralda da Casa de Örne, Ennacin – A primeira Lâmina. Um exército de elfos
foi formado, carregando lanças, arcos, espadas, adagas, e se manteram nos limites da floresta,
esperando pelo inimigo. Quando enfim as gárgulas chegaram, foram surpreendidas por uma
chuva de flechas, e assim iniciou-se a Batalha de Yerdrim.

Seguinto as gárgulas, centenas aranhas gigantes avançaram, mas as lanças élficas


atravessaram a carne podre das criaturas que tombaram antes mesmo de chegar á floresta.
Seguiram os goblins em número avassalador, e alguns poucos trolls. Os elfos não se assustaram,
eles nunca conheceram a morte, e não a temiam, o brilho dos Aedra estava com eles. Quando
enfim os exércitos se chocam, ecoa sob o ar o grito de dor, e pela primeira vez, aquela floresta,
desde sua criação, sente o gosto de sangue.
Os Goblins são numerosos, mas fracos perto dos elfos, o rei toma a frente de combate,
despejando sangue com sua espada. Os trolls, grandes e resistentes, caem quando flechas atadas
á cordas são presas à eles, e vários elfos puxam-nos para baixo. Uma vez caídos, são
esfaqueados até seu fim. Mas o real perigo se aproximava, quando os elfos caídos e lobisomens
chegam, o ambate enfim começa a ficar disputado.
Daliör se vê sozinho á frente de um lobisomen, mas não fraqueja perante o inimigo, ele
avança, os dois trocam golpes. O besta é rápida, muito mais forte e resistente que o elfo, mas ele
tem uma vantagem, sua inteligência. Ele dá golpes precisos, ele passa de leve sua espada na
parte traseira do joelho da besta, ela perde o equilíbrio. Mais um golpe, na costela, agora a
criatura geme de dor. E por fim, um golpe no olho, atravessando sua cabeça e matando aquele
tão antigo ser, que esperou todo esse tempo para morrer.
Enquanto a batalha segue, os elfos ganham a vantagem, mas em um súbito, Daliör
Olho-Esmeralda é alvejado, primeiro a espada de um Faldär, em sequência as garras de um
lobisomem cravando em seu peito. Os elfos se desesperam sem seu líder, o filho do rei, Ailën
assume o comando. Abalados os elfos começam a perder. Por fim, Möredhel, liberta sua arma
final, e os basiliscos entram no combate. Quando tudo parece perdido, do céu surgem os grifos,
com suas garras eles matam todos aqueles monstros com facilidade. Seguindo eles, Ere´ondö, os
golems. Os elfos são salvos, por alguns dos últimos Nastamër que ainda eram vivos. Muitos
morrem no embate.
No fim, Möredhel perde e se retira com o restante de seu exército. Os elfos recuam para
dentro da floresta, com o corpo do antigo rei.

Os elfos e Nastamër conversam, então finalmente é explicado para o povo da floresta


quem é seu inimigo, os guardiões dizem que sobram pouco deles, e que daí para frente os elfos
teriam que lidar com suas batalhas sozinhos, pois muito dos remanescentes dos antigos filhos
dos Natalë não tinham vontade alguma de se meter em guerras e colocar sua existência em
extinção.
Eles partem, mas não sem antes ensinar os elfos á como domar sua capacidade mágica,
e o que melhor consegue dominar a aptidão, é o novo rei Ailën. Os elfos são deixados sozinhos,
e começam os preparativos para uma nova batalha. Os grifos, porém, se propõe a ficar e ajudar
os elfos nas próximas batalhas. O rei Ailën Montagrifo então montou o mais velho e forte dos
grifos, Beihir. Uma nova lâmina real foi forjada, afinal, com a morte de Daliör sua espada foi
quebrada – a arma de um elfo, quando criada por ele, em tratamento especial, recebe uma parte
de seu espírito.
Estëlrya, Esperança. A lâmina era prateada, e sua bainha era revestida de carvalho e
couro. E sob a ponta dela os elfos marchariam rumo á sua vitória. Alguns grifos departam,
enviados até a cidade de Fornë para conseguir aliados.
Os mais valentes dos elfos de Yerdrim montaram os grifos, os outros se contentaram
com os cavalos. Num dia não esperado, sentiram a presença maligna de Möredhel surgir mais
uma vez. Eles correm até o sul da floresta, e acham um imenso exército de goblins os
esperando, assistidos por basiliscos, e o próprio senhor do mal, com sua espada recém forjada,
Anchalon de lâmina vermelha, e quente como o fogo. A batalha se iniciou quando as flechas
élficas foram lançadas, e suas tropas avançaram. A Segunda Batalha de Yerdrim foi travada.

Os Goblins, mais numerosos do que a última vez, deram um certo trabalho pros elfos,
que estavam em menor número e ainda fatigados. Os basiliscos e grifos travaram uma árdua
batalha, os lobisomens avançaram rapidamente pelas linhas élficas, mas os lanceiros logo
encontraram as bestas e começaram a expulsar os seres horrendos dali. O rei Ailën, pediu para
desmontar do grifo, mas antes que ele o deixasse próximo de Möredhel. Os outros cavaleiros-
grifos, foram levados com ele, e a comitiva dos grifos, como ficou conhecido esse grupo de
elfos avançou na linha inimiga, abrindo espaço até o real alvo.
A companhia foi assistida pelos grifos, protegidos dos basiliscos, mas tiveram que
batalhar contra aranhas e trolls até chegarem até o senhor do escuro. No fim, o rei élfico
encontrou seu adversário, que o esperava ansioso. Eles travaram então uma batalha.
Möredhel era Maegor, o senhor dos dragões, reencarnado no corpo élfico, poderoso e
sábio na arte das trevas. Suas habilidades, eram infinitamente maiores que as de seu inimigo, e
ele confiou nisso. Sua espada lançava rajadas pequenas de fogo contra Ailën, que desviava com
uma velocidade incrível. Irritado, Möredhel cravou sua espada no chão, e num feitiço antigo,
lançou uma sombra contra seu inimigo. O elfo ficou desnorteado, quando no meio das sombras
uma lâmina golpeou seu braço direito, e sua própria espada caiu.
A sombra passou, e enfim o senhor do escuro se aproximou de seu inimigo, desarmado.
A lâmina de Anchalon emitia uma onda de calor insuportável, e o rei elfo, suando, perdia suas
forças, como se estivesse sendo drenado. Ele pede a Tamäcil que o ajude, ele ergue a mão pro
alto e pede á Akatosh forças. Neste momento, Möredhel ri, e proclama: “Seus deuses não tem
poder contra mim, eu sou mais antigo, mais poderoso...Paarthunax não tem poder contra mim!”.
Ailë usa um feitiço simples, e sua espada vem á sua mão, na hora que seu inimigo desfere um
ataque. Ele segura o ataque do rei dragão, e o empurra para longe, a lâmina de sua espada
começa a brilhar, seu inimigo cria um círculo de fogo ao redor dos dois, o calor mais uma vez
drena as forças de Ailë.
O rei elfo sabe que agora estava sozinho, ali dentro, só suas forças contariam. Ele figa
em postura de combate, e os dois travam uma batalha fervorosa. Numa rápida troca de golpes e
esquivas, Ailë usa diversos feitiços, ele cega seu oponente com uma forte luz, e desfere um
ataque em sua perna. Em sequência Möredhel cria um chicote de fogo em suas mãos e chicoteia
seu inimigo, o elfo caí em dor, mas não antes de empurrar seu inimigo com o focus. A batalha
se acirra, mas no fim, Ailë sem forças cai de joelho, aceitando a derrota.
Maegor, se sentia humilhado, estava machucado, com cortes por todo o corpo, feitos por
um simples elfo. Ele enfim aponta sua lâmina em direção do inimigo, mas quando vai desferir
seu último ataque, Ailë o surpreende, com uma Magia Elemental, um feitiço avançado. Raizes
saindo da terra prendem a mão de Möredhel por um breve segundo apenas, o suficiente, para
Ailë socar o inimigo em sua cara e fugir de uma iminente morte. Quando ele passa o círculo de
fogo, vê que os elfos tinham ganhado, e que a ajuda de Fornë havia vindo.
Maegor desaparece, e Ailë volta para casa, o herói que usando apenas de sua força,
enfrentou o inimigo mais mortal que poderia enfrentar.

Ailë funda o reino de Mittaörne, renomeando para, Dalinör em homenagem ao seu pai.
A capital, seria ainda a cidade ancestral dos elfos, com o nome inalterado. Os elfos de
Fornodrim, juram aliança e soberania á Ailë.
Maegor se exila, humilhado pela sua última derrota. Ele vai ao extremo Leste, para as
terras de Areia e some com seu exército.
Incia-se a Primeira Era de Arcastar.

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