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regula
r
amar
verbo
irregular
medir
Estudo de textos – Crônica sobre formas verbais
eu amo
eu MECo
aula 73
tu amas radical
tu MEDES diferente
ele ama
ele MEDE
nós amamos
nós MEDIMOS
vós amais
vÓs MEDIS
eles amam
eles MEDEM
mesmo
radical
1. e O narrador exime a escola (o ensino formal) de ser a única responsável pelo processo de
aprendizagem, deixando claro que “a gente tinha que se virar por fora”; afirma – ironica-
mente – haver alguns que, sem a devida aplicação, “não sabiam ler”.
2. e O narrador, naquele momento, não poderia imaginar que um dia estaria na atividade do-
cente – como professor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia – e
que iria adquirir “fama de professor carrasco”, vendo “aqueles rapazes e moças pálidos e
trêmulos diante de mim”.
3. b Como diz o narrador, ele se sentia incomodado com essa situação, deixando implícita sua
desaprovação a respeito dessa relação, cujo fundamento é o autoritarismo e não o respei-
to resultante de uma relação saudável entre professor e aluno.
4. c O aluno encarou-o sorridente e conjugou impavidamente o presente do indicativo do
verbo, tomando como paradigma de conjugação o verbo pôr: ponho (“fonho”), pões
(“fões”), põe (“fõe”), pomos (“fomos”), pondes (“fondes”), põem (“fõem”).
5. b Em certos momentos, o autor dirige-se ao leitor, como no final do primeiro parágrafo:
“... mas julgo necessário falar do antigo às novas gerações e lembrá-lo às minhas coevas (ao
dicionário outra vez; domingo, dia de exercício)”. No trecho, ele pede ao leitor que consulte
o dicionário, caso não saiba o significado da palavra “coevas” – que significa “da mesma idade”.
6. b Conforme o texto:
“O vestibular, é claro, jamais voltará ao que era outrora (...). Nada de cruzinhas, múlti-
pla escolha ou matérias que não interessassem diretamente à carreira. Tudo escrito tão
ruybarbosianamente quanto possível...”
7. a O narrador considera “necessário falar do antigo [sistema de ensino/vestibular] às novas ge-
rações” para pôr em relevo certos valores – como nível de ensino e dedicação aos estudos –
que devem (ou deveriam) ser preservados.
8. d Entre outros elementos, o desfecho da crônica, com o aluno conjugando impavidamente
o verbo “for”, garante o efeito de humor que o texto se propõe atingir.
9. c Independentemente de que verbo esteja em pauta, os verbos “ser” e “ir” apresentam as
mesmas formas no futuro do subjuntivo: for, fores, for, formos, fordes, forem.
10. b Trata-se de uma palavra nova, criada pelo autor a partir do nome próprio “Ruy Barbosa” e
do sufixo adverbial “-mente”. O novo advérbio indica o modo como o texto foi escrito.
11. a Trata-se de um adjetivo que significa literalmente “que apresenta progresso; adiantado” e,
figuradamente, “avançado em anos; velho”. Esse sentido pode ser deduzido pelo contexto
em que o adjetivo aparece:
“Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no meu tem-
po; meu e dos outros coroas.”
aulas 74 e 75
tu amas radical
tu MEDES diferente
ele ama
ele MEDE
nós amamos
nós MEDIMOS
vós amais
vÓs MEDIS
eles amam
eles MEDEM
mesmo
radical
1.
Infinitivo Particípio regular Particípio irregular
aceitar aceitado aceito, aceite
acender acendido aceso
benzer benzido bento
cegar cegado cego
eleger elegido eleito
entregar entregado entregue
enxugar enxugado enxuto
expressar expressado expresso
exprimir exprimido expresso
expulsar expulsado expulso
extinguir extinguido extinto
ganhar ganhado ganho
gastar gastado gasto
imprimir imprimido impresso
incorrer incorrido incurso
isentar isentado isento
limpar limpado limpo
manifestar manifestado manifesto
matar matado morto
morrer morrido morto
pagar pagado pago
prender prendido preso
salvar salvado salvo
soltar soltado solto
suspender suspendido suspenso
1. a) Como regra geral, o verbo concorda em pessoa e número com o sujeito da oração. Por isso,
em I, II e III, o verbo ficou na 3ª pessoa do singular (“alcança”, “aprompta”, “cessa”), concordan-
do com os sujeitos “Campos”, “Tristão” e “a necessidade”, respectivamente, que representam a
3ª pessoa do discurso. Em IV, o verbo ficou na 3ª pessoa do plural (“deram”), concordando com
o sujeito “as duas” (Carmo e Fidelia).
b) Em “Entendam lá mulheres!”, o verbo foi usado na 3ª pessoa do plural não em razão de um
termo da oração que fosse seu sujeito, mas como recurso para deixar o sujeito da oração inde-
terminado.
2. Como regra geral, sujeito composto leva o verbo para o plural. No entanto, quando o sujeito
composto está posposto ao verbo, este pode concordar apenas com o núcleo mais próxi-
mo, como no texto de Orígenes Lessa, ou no plural com ambos os núcleos, como no texto de
Machado de Assis.
3. “ele transforma quaisquer animais que o tocam em pedra.”
4. a) importava – importavam
b) misturava – misturavam
c) abalaram
d) fazes
e) começaram
f ) Abraçavam-se
5. A frase não está de acordo com as normas da língua culta, pois não há a devida concordância
entre o verbo (no singular) e o sujeito (no plural). A correta redação da frase deve ser a seguin-
te: Percebiam-se, muito opacamente na neblina intensa, os faróis dos carros.
1. a) O humor decorre da antítese entre revistas – índice de leitura rápida – e livros – índice de
leitura demorada. Desse modo, os livros sugerem uma longa espera.
b) Não. O leitor da tira precisa ter um tipo de conhecimento chamado enciclopédico (normal-
mente resultante de sua formação cultural) para a correta decodificação do texto. No caso, o
leitor precisa saber que Guerra e paz, de Leon Tolstói, A revolta de Atlas, de Ayn Rand, e Crime e
castigo, de Dostoiévski, são obras muito volumosas e, por isso, a espera será muito longa.
2. a) Quando o sujeito é constituído pela expressão “a maioria dos/das...”, o verbo pode concordar com
o núcleo “maioria”, na 3ª pessoa do singular, ou com o adjunto adnominal, representado
pelo substantivo, na 3ª pessoa do plural:
“A maioria dos consultórios tem revistas.”/ “A maioria dos consultórios têm revistas.”
b) Não, pois a norma-padrão da língua não admite o emprego de ter com sentido existencial,
ou seja, em lugar de haver.
c) Na maioria dos consultórios há revistas.
3. a) desconhece/desconhecem
b) sobrevoa/sobrevoam
c) beneficiaria/beneficiariam
d) quer
4. a) conhecem
b) veio
c) participaram
d) surgirão
e) teve
f ) confraternizam
5. a) paga – foste
b) calam – consentimos
c) assina/assinamos
d) atesta – pode
6. a) deseja
b) desejarão/desejaremos
c) deseja
7. a) deve
b) compraram
c) compraram/comprou
d) lê
e) declarou
8. a) são
b) evitou
c) permanece
aula 80
cortante
cortante
dor
dor muda
muda
e aguda
aguda
desse
desse instante
instante
Chove
Chove chuva
chuva
Chove
Chove sem
sem parar...
parar...
1. A tira fundamenta seu humor no recurso da paronomásia, ou seja, na aproximação das pala-
vras “prequência” e “sequência”, que apresentam semelhança fônica.
2. a) Havia/a via
b) tremas/temas
c) Houve/ouve
3. Cruz e Sousa explora a sonoridade das palavras por meio dos recursos da:
• assonância: efeitos expressivos com a repetição de vogais:
“alvuras castas, virginais alvuras”
• aliteração: efeitos devidos à repetição de consoantes:
“Braços nervosos, brancas opulências,
brumais brancuras, fúlgidas brancuras”
4. e Não se observa no texto a repetição intencional de vogais ou consoantes para criar um
efeito fonético.
5. O exemplo encontra-se no verbete paronomásia, pois associa dois termos de semelhança
fonética e significados diferentes: “sonho”/“sanha”.
6. O slogan utiliza a rima interna “diferente”/“consciente” e as assonâncias que a estruturam na
repetição das vogais i e e.
1. Trata-se de uma viagem sem destino certo; eles fogem da seca sem rumo definido.
2. Conforme o texto, “A seca aparecia-lhe como um fato necessário”, ou seja, uma fatalidade da
natureza, algo que não se podia evitar.
3. Ela está na origem da sua “desgraça”: torna impossível a vida no Sertão; obriga-o a uma
mudança e a uma fuga indesejadas; ocasiona o êxodo.
4. “planície avermelhada”, “rio seco”, “galhos pelados da caatinga rala”, “lama seca e rachada que
escaldava os pés”.
5. Palavras como “infelizes”, “famintos” e “desgraça” colaboram para a caracterização dos persona-
gens como indivíduos oprimidos pela fatalidade da seca, a qual agrava a situação dos pobres,
marginalizados e excluídos da sociedade.
6. Trata-se de um texto essencialmente narrativo com elementos descritivos.
7. O narrador, em 3ª pessoa, é onisciente, como se vê em diversas passagens, dentre as quais:
“Fabiano levantou-se com a consciência tranquila”.
8. “Fabiano ia satisfeito. Sim senhor, arrumara-se”; “Isto para ele era motivo de orgulho. Sim
senhor, um bicho”.
9. “Ele, a mulher e os filhos tinham-se habituado a camarinha escura, pareciam ratos”; “Você é um
bicho, Fabiano”.
10. A verossimilhança fica prejudicada pois há uma enorme distância entre a brutalidade do
narrador-personagem e a sofisticação da narrativa feita por ele.
11. a) O texto deixa evidente que o narrador vive um momento de aguda solidão, aludindo a fatos
vividos no passado.
b) Há o presente, tempo da narração (composição das memórias), e o passado, tempo dos
acontecimentos.
c) Trata-se de uma narrativa memorialista.
d) Paulo Honório diz “sou forçado a escrever”, pois, a partir da escrita, ele procura compreender
a si mesmo, sua vida e o seu relacionamento com Madalena.
12. Dentre as possibilidades: “A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me
deu uma alma agreste”; “Loucura estar uma pessoa ao mesmo tempo zangada e tranquila”.
Há também a própria perturbação psicológica vivida pelo personagem: “Emoções indefiníveis
me agitam (...) Agitam-se em mim sentimentos inconciliáveis (...)”.
13. “Irritado contra quem? Contra mestre Caetano. Não obstante ele ter morrido, acho bom que vá
trabalhar”; “A toalha reaparece, mas não sei se é esta toalha sobre que tenho as mãos cruzadas
ou a que estava aqui há cinco anos”; “Uma coruja pia na torre da igreja. Terá realmente piado a
coruja?”; “Esqueço que eles me deixaram e que esta casa está quase deserta”.