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SUMÁRIO
LEI 11.671/2008 E DECRETO 6.877/2009 .......................................................................................................... 2
TRANSFERÊNCIA E INCLUSÃO DE PRESOS EM ESTABELECIMENTOS FEDERAIS DE SEGURANÇA MÁXIMA .. 2
CONSIDERAÇÕES INICIAIS .......................................................................................................................... 2
PESSOAS SUBMETIDAS AO SISTEMA PENITENCIÁRIO FEDERAL (ART. 2º, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI N.
7.210/1984) ................................................................................................................................................... 3
PERFIL CRIMINOLÓGICO ................................................................................................................................ 3

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LEI 11.671/2008 E DECRETO 6.877/2009

TRANSFERÊNCIA E INCLUSÃO DE PRESOS EM
ESTABELECIMENTOS FEDERAIS DE SEGURANÇA MÁXIMA
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A Lei nº 11.671/2008 trata da transferência e inclusão de presos em estabelecimentos
penais federais de segurança máxima. A inclusão pode ocorrer do Sistema Penitenciário
Estadual para o Federal ou ser o preso incluído diretamente no Sistema Penitenciário Federal.
A transferência dar-se-á de um presídio federal para outro. A inclusão ou transferência possui
dois requisitos ALTERNATIVOS:

INTERESSE DA SEGURANÇA PÚBLICA OU DO PRÓPRIO PRESO

CONDENADO OU PROVISÓRIO

PACOTE ANTICRIME 13.964/2019

Art. 3º Serão incluídos (GRIFO PRÓPRIO) em estabelecimentos penais

federais de segurança máxima aqueles para quem a medida se
justifique no interesse da segurança pública ou do próprio preso,
condenado ou provisório.
O Pacote Anticrime passou a descrever a inclusão e os procedimentos rotineiros:
 A inclusão em estabelecimento penal federal de segurança máxima, no atendimento
do interesse da segurança pública, será em regime fechado de segurança máxima,
com as seguintes características:
I - Recolhimento em cela individual;
II - Visita do cônjuge, do companheiro, de parentes e de amigos
somente em dias determinados, por meio virtual ou no parlatório,
com o máximo de 2 (duas) pessoas por vez, além de eventuais
crianças, separados por vidro e comunicação por meio de
interfone, com filmagem e gravações;
III - banho de sol de até 2 (duas) horas diárias; e
IV - Monitoramento de todos os meios de comunicação, inclusive
de correspondência escrita.
 Os estabelecimentos penais federais de segurança máxima deverão dispor de
monitoramento de áudio e vídeo no parlatório e nas áreas comuns, para fins de
preservação da ordem interna e da segurança pública, vedado seu uso nas celas e
no atendimento advocatício, salvo expressa autorização judicial em contrário.
 As gravações das visitas não poderão ser utilizadas como meio de prova de
infrações penais pretéritas ao ingresso do preso no estabelecimento.
 Os diretores dos estabelecimentos penais federais de segurança máxima ou o
Diretor do Sistema Penitenciário Federal poderão suspender e restringir o direito
de visitas previsto no inciso II do § 1º deste artigo por meio de ato fundamentado.
 Configura o crime do art. 325 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940
(Código Penal), a violação ao disposto no § 2º deste artigo-Revelar fato de que tem
ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a
revelação.

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NÃO CONFUNDA:
Presos submetidos ao regime disciplinar Presos submetidos ao regime disciplinar
ordinário (Lei 13.964/2019 altera diferenciado (Lei 13.964/2019 altera
11.671/2008, Art.3º, II) 7.210/1984, Art.52, III):

visita do cônjuge, do companheiro, de visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas

parentes e de amigos somente em dias
determinados, por meio virtual ou no
parlatório, com o máximo de 2 (duas)
pessoas por vez, além de eventuais
crianças, separados por vidro e
comunicação por meio de interfone,
com filmagem e gravações;
por vez, a serem realizadas em
instalações equipadas para impedir o
contato físico e a passagem de objetos,
por pessoa da família ou, no caso de
terceiro, autorizado judicialmente,
com duração de 2 (duas) horas;

PESSOAS SUBMETIDAS AO SISTEMA PENITENCIÁRIO FEDERAL

(ART. 2º, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI N. 7.210/1984)
 Preso definitivo: preso condenado com sentença transitada em julgado;
 Preso provisório: preso, não sentenciado e preso condenado, ainda pendente
recurso do Ministério Público.

PERFIL CRIMINOLÓGICO
Segundo o Artigo 3° para a inclusão ou transferência, o preso deverá possuir, AO MENOS,
uma das seguintes características:
Ter desempenhado função de liderança ou participado de forma relevante em
organização criminosa;

A Lei 12.850/2013 define organização criminosa:

Art 1° § 1º - Considera-se organização criminosa a associação de 4
(quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e
caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente,
com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de
qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas
penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam
de caráter transnacional.

Ter praticado crime que coloque em risco a sua integridade física no ambiente
prisional de origem;

Estar submetido ao Regime Disciplinar Diferenciado – RDD;

Lei 7210/1984 – Art. 52. A prática de fato previsto como crime

doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da
ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou
condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar
diferenciado…

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Ser membro de quadrilha ou bando, envolvido na prática reiterada de crimes

com violência ou grave ameaça;

Código Penal - Art. 288.Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas,

para o fim específico de cometer crimes: (Redação dada pela Lei nº
12.850, de 2013)

Estar envolvido em incidentes de fuga, de violência ou de grave no sistema

prisional de origem;

Ser réu colaborador ou delator premiado, desde que essa condição represente
risco à sua integridade física no ambiente prisional de origem.

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