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Antibioticos Texto 5º Ano 2019.do 55
Antibioticos Texto 5º Ano 2019.do 55
• Bacteriostáticos e bactericidas
A atividade bactericida ou bacteriostática de um antimicrobiano depende da
CBM e dos parâmetros farmacocinéticos e farmacodinâmicos discutidos acima.
Por isso, um determinado antimicrobiano pode ser bactericida em algumas
situações e bacteriostático em outras.
É consenso que em algumas situações, como em indivíduos
imunodeprimidos ou com infecções em locais de difícil chegada de
polimorfonucleares e do próprio antimicrobiano (como osteomielite, endocardite,
meningite), o uso de um antimicrobiano com atividade bactericida tem grande
importância para o sucesso terapêutico. Porém, antimicrobianos que são em geral
bacteriostáticos como a clindamicina e o cloranfenicol, podem ser bactericidas em
casos de, respectivamente, osteomielite e meningite, devido à alta penetração
tecidual, o que mostra o efeito de um parâmetro farmacocinético na atividade
bactericida de um antimicrobiano.
Por outro lado, em infecções em que as toxinas têm um papel importante,
como a síndrome do choque tóxico, os antimicrobianos bacteriostáticos,
principalmente os inibidores da síntese proteica, são parte vital da terapêutica, por
diminuírem a produção de toxinas bacterianas.
A partir dos estudos farmacodinâmicos verificou-se que, de acordo com seu efeito
bactericida, os antimicrobianos podem ser classificados em:
tempo-dependentes
concentração-dependentes
1. Antimicrobianos tempo-dependentes:
São aqueles cujo efeito bactericida depende do tempo que permanecem acima da
concentração inibitória mínima (CIM ou MIC) para o microrganismo. A maior
eficácia é atingida quanto maior o tempo (T) durante o qual a concentração da
droga fica acima da CIM (T>CIM), mesmo que a concentração máxima atingida
seja pouco maior que a CIM. Quanto maior a porcentagem de tempo que a concentração
do beta-lactâmico estiver acima do MIC dos microrganismos, maior a probabilidade de uma
evolução clinica favorável.
A ação destes antimicrobianos independe dos níveis séricos que atingem. Seu
efeito bactericida não depende da concentração da droga, ou seja, ele será o mesmo se a
concentração do antimicrobiano for igual ou superior ao MIC
Importante:
Na prática, quando utilizamos um antimicrobiano tempo-dependente devemos
procurar maximizar a duração da exposição do patógeno ao fármaco.
Exemplo de maximização de exposição:
São aqueles cujo efeito bactericida depende concentração que o antibiótico atinge
acima da MIC. Quanto maior a concentração do antimicrobiano, maior a atividade
bactericida, mais rápida a erradicação do patógeno.
Exemplo: aminoglicosídeos e fluoroquinolonas. O metronidazol e a anfotericina B
são também antimicrobianos concentração-dependente.
Em resumo:
A escolha da terapia antimicrobiana mais adequada está se tornando cada vez mais
difícil em decorrência do maior número de drogas disponíveis e da maior complexidade
dos mecanismos de resistência desenvolvidos pelos microorganismos. Pequenas
variações em algumas características específicas dos antimicrobianos podem
representar grandes diferenças em termos de eficácia clinica. Dessa maneira, e
importante que o médico conheça melhor as características dos antibióticos disponíveis
para que possa escolher antibióticos mais eficazes, seguros e que exerçam menor pressão
seletiva sobre a microbiota do paciente e/ou da instituição.
• Alteração do receptor
. Bomba de efluxo
3. Alteração do Receptor
Não podendo se ligar ao receptor, o antibiótico não terá nenhuma ação sobre a
célula bacteriana e ela se tornará com isto resistente ao antibiótico. Este é um
exemplo de resistência adquirida por alteração do receptor.
Descobertas em 1928, por Fleming, permanecem até hoje como uma excelente
classe de antimicrobianos. A estrutura básica das penicilinas é composta por um
anel tiazolidínico ligado ao anel β-lactâmico e por uma cadeia lateral. Modificações
na cadeia lateral são responsáveis por diferenças no espectro de ação entre as
penicilinas.
As primeiras penicilinas usadas na prática médica, que foram isoladas a partir do
fungo do gênero Penicillium , são denominadas penicilinas naturais: penicilina G
Cristalina , penicilina G procaína e penicilina G benzatina. Essas penicilinas são
também denominadas de benzilpenicilinas. Também pertence a este grupo a
penicilina V que, por ser resistente à ação do ácido gástrico, é usada por via oral.
As demais são inativadas pela secreção gástrica e, portanto, são de uso
parenteral.
Pelo processo de fermentação do fungo Penicillium é possível produzir formas
diferentes de penicilinas: F, G, K, O, X e V. Na prática clínica só são usadas a
penicilinas G e V.
CLASSIFICAÇÃO:
São divididas em:
penicilinas naturais ou benzilpenicilinas;
substituto, por via oral, da penicilina G-procaína, sendo indicada para tratamento de
Deve ser oferecida longe de refeições de 6/6h. Apenas para uso oral, de 6/6 horas.
ESPECTRO DE AÇÃO:
Gram-positivos: Streptococcus pneumoniae; S. pyogenes; S.viridans,
S.bovis. Isoladamente, não é eficaz contra infecções enterocócicas
sérias. A maioria dos Staphylococcus aureus são resistentes.
Gram-negativos: Neisseria meningitidis; Neisseria gonorrhoeae (taxas
de resistência superiores 50%; sensíveis a ceftriaxona).
Anaeróbios: Pasteurella multocida (transmitida ao ser humano por mordida
de animais); Clostridium perfringens (intoxicação alimentar); Clostridium
tetani (tétano); Fusobacterium (encontrado na cavidade oral); Actinomyces
israelii (e outras espécies do gênero, relacionadas com actinomicose);
embora a penicilina seja ativa contra muitos Bacterióides (principais cepas
da orofaringe), ela não é ativa contra B.fragilis (infecções pélvicas e intra-
abdominais; produtores de betalactamases); quando se suspeita de
infecções por esse agente, deve-se usar outro antibiótico (metronidazol ou
carbapenêmicos); Peptococcus e Peptostreptococcus
Espiroquetas: Treponema pallidum; Leptospira interrogans; B.
burgdorferi (doença de Lyme)
INDICAÇÕES:
Infecções estreptocócicas:
o a)- Streptococcus pyogenes ou beta-hemolítico do grupo A:
amigdalite estreptocócica (benzatina); infecções cutâneas: celulite,
erisipela, piodermite ou fasceíte, quando o estreptococo é identificado;
prevenção da doença reumática (benzatina);
o b)- Streptococcus pneumoniae: pneumonia pneumocócica: cristalina
e procaína; meningite pneumocócica (quando causada por cepas de
pneumococos sensíveis; quando causadas por cepas resistentes ou
com resistência intermediária, não se recomenda o uso de penicilina G
pelo risco de falha ao tratamento)
o c)- Streptococcus agalactie ou do grupo B: infecções neonatais,
bacteremia primária, infecções do trato genital feminino, pneumonia,
endocardite, infecções ortopédicas, pneumonia, infecções de partes
moles, meningites ou infecção do trato urinário.
o d)- Estreptococos do grupo Viridans: Estas bactérias compõem a
microbiota normal das vias aéreas superiores, trato genital feminino,
trato gastrintestinal, mas principalmente da cavidade oral. São agentes
importantes de endocardite infecciosa, cujo tratamento recomendado é
a penicilina G cristalina isoladamente ou a associação desta com a
gentamicina (aminoglicosídeo), por via endovenosa.
Infecções por Neisserias: meningite meningocócica (Neisseria meningitidis)
Infecções por alguns anaeróbios:
Sífilis: as penicilinas naturais são os antibióticos de escolha para o tratamento
das diferentes formas da sífilis
Efeitos Colaterais
Importante lembrar!
O teste cutâneo não impede a ocorrência do choque anafilático,
uma vez que este não é dose dependente. A penicilina deve ser administrada em
instituições de saúde pela possibilidade de reação grave. Não deve ser
administrada em farmácia.
Ampicilina: apresenta meia-vida de 1,2 horas, não devendo ser utilizada com intervalos
maiores que 6 horas. Tem boa distribuição em todos os compartimentos orgânicos e
atinge concentrações terapêuticas no LCR, líquido pleural, articulações e fluidos
peritoneais na presença de inflamação e após administração parenteral. Apesar de
disponível em apresentações para uso oral, a ampicilina deve ser reservada para uso
parenteral, pois para as infecções leves a moderadas a amoxicilina, por via oral, constitui
melhor opção.
Intervalo:
A amoxicilina tradicionalmente era utilizada de 8/8h
Hoje, através dos conhecimentos farmacodinâmicos, sabe-se que ela pode ser
utilizada de 12/12 horas (independente da dose de 50 ou 90 mg/kg), sem prejuízo
de sua ação.
Utiliza-se de 12/12 horas principalmente quando a dose é alta (90mk/kg),
mas pode ser utilizada de 12/12h mesmo na dose de 50mg/kg.
Em que situações a amoxicilina não deve ser utilizada de 12/12 horas?
Em casos graves
Indicações:
Em via oral a amoxicilina é de primeira escolha para infecções de vias aéreas (amigdalites,
otite média aguda, sinusites, pneumonias de tratamento ambulatorial), sendo eficaz contra
pneumococos, Haemophilus e Moraxella, pois a amoxicilina oferece maior comodidade
posológica, podendo ser dada a cada 8 ou 12 horas, não se altera com a presença de
alimentos e tem menos efeitos colaterais gastrointestinais.
A ampicilina causa mais diarréia e dor epigástrica que a amoxicilina quando feita via oral, além
de que deve ser dada de 6/6horas. Tem as mesmas indicações da amoxicilina. Por via
endovenosa alcança níveis satisfatórios no LCR, é a segunda escolha no tratamento das
meningites bacterianas (associada ao cloranfenicol; a primeira opção atual para tratamento das
meningites recai sobre as cefalosporinas de 3ª geração, como ceftriaxona).
Resistência deve ser considerada quando há falha no tratamento com dose adequada.
A oxacilina tem potência elevada quando associada a aminoglicosídeos.
Efeitos colaterais:
o DOR LOCAL (IM)
o FLEBITE (EV)
o REAÇÕES ALÉRGICAS: RASH, EOSINOFILIA, HEMÓLISE
Espectro:
Espectro: gram-positivos (estafilococo sensível à oxacilina), gram-
negativos( enterobactérias, Pseudomonas) e anaeróbios (B. fragilis)
Indicações:
Septicemia (including bacteremia) por Klebsiella spp., E. coli, S. aureus, por P.
aeruginosa (ou outras Pseudomonas species)
Pneumonias por S. aureus, H. influenzae, ou Klebsiella spp.
Infecções ósseas e articulares por S. aureus
Infecções de pele por S. aureus, Klebsiella spp.*, or E. coli*
Infecções do trato urinário (complicadas e não-complicadaspor E. coli, Klebsiella
spp., P. aeruginosa (or other Pseudomonas spp.*), Citrobacter spp.*, Enterobacter
cloacae*, S. marcescens, or S. aureus*
Infecções ginecológicas: endometrite por P. melaninogenicus*, Enterobacter spp.
(including E. cloacae*), E. coli, K. pneumoniae*, S. aureus, or S. epidermidis
Infecções abdominais: peritonite causad por E. coli, K. pneumoniae, or B. fragilis*
group
Dose:
≥3 meses, <60 kg: 50 mg/kg/dose baseado na ticarcilina .
Infecções leves a moderadas: 200 mg/kg/day de 6/6 horas;
Infecções graves: 300 mg/kg/dia de 4/4 horas.
≥60 kg:
Infecções leves a moderadas: 3.1 gramas of TIMENTIN (3 gramas of ticarcillin and
100 mg de ácido) a cada 6 horas;
Infecções graves: 3.1 gramas a cada 4 hours.
Infusão EV: em 30 minutos
II. MACROLÍDEOS:
POSOLOGIA: 4X AO DIA
EEFITOS COLATERAIS
A eritromicina é barata, mas causa náuseas e/ou vômitos em até 1/3 dos
pacientes (MUITOS EFEITOS COLATERAIS GASTROINTESTINAIS)
Há relatos do aumento de casos de estenose hipertrófica do piloro em
recém- nascidos tratados com eritromicina. Faz parte do protocolo tratar
recém-nascidos e crianças com eritromicina, quando as mesmas foram
expostas a alto risco de algumas doenças bacterianas, entre elas a
coqueluche. Em 157 recém-nascidos que foram tratados com o antibiótico
citado por terem sido expostos à coqueluche, sete desenvolveram estenose
hipertrófica do piloro ao longo dos próximos sete meses. Todas as crianças
usaram o antibiótico com menos de 3 semanas de vida.
PORTANTO: em menores de 1 mês, para tratamento da coqueluche,
preferir azitromicina pelo risco maior de estenose hipertrófica de
piloro com eritromicina
INDICAÇÕES:
AZITROMICINA:
ESPECTRO:
O espectro de ação é semelhante ao da eritromicina, diferenciando-se
desta por ter espectro mais amplo, principalmente em relação a germes
Gram-negativos, como H.influenzae. Mesmo nos patógenos onde a
eritromicina tem boa atividade, como em Moraxella, Legionella, Neisseria, a
azitromicina é melhor, sendo muitas vezes mais ativa contra H. influenzae.
POSOLOGIA:dose única diária;
Concentração tissular prolongada, dura 5 d ou mais após término do
tratamento; nível tissular 10-100x maior que o sérico (evitar em
bacteremias)
A meia-vida sérica da azitromicina é de 14 a 20 horas, e nos tecidos é
bastante longa podendo atingir mais de 60 horas. Também permanece por
longo tempo em meio intracelular. Por apresentar meia-vida longa, a
azitromicina mantém concentrações teciduais efetivas e elevadas, mesmo
quando os níveis séricos estão abaixo da CIM dos microrganismos
sensíveis, o que permite administra-la por períodos curtos de cinco dias ou
até dose única nas uretrites por Chlamydia.
CLARITROMICINA
ESPECTRO:
• semelhante ao da azitromicina
POSOLOGIA:
• 2 x ao dia; necessário uso por cerca de 10 dias
INDICAÇÕES:
as mesmas da azitromicina
A claritromicina não deve ser usada na gestação ou na insuficiência
hepática grave.
III. CEFALOSPORINAS
São antimicrobianos ß-lactâmicos, que apresentam pouca toxicidade, tendo como
mecanismo de ação a inibição de parede celular. São classificadas em gerações,
que se referem à atividade antimicrobiana e características farmacocinéticas e
farmacodinâmicas e não necessariamente à cronologia de comercialização.
Seu espectro de ação varia com sua geração, sendo as primeiras gerações mais eficazes
para cocos GRAM positivos e as gerações posteriores com maior espectro atingindo
também GRAM negativos. Raramente são usadas como de 1ª escolha, sendo reservadas
como drogas alternativas.
Indicações
http://www.nhu.ufms.br/v2/images/antibioticoprofilaxia_cirurgica.pdf
Contra-indicações
Seu uso não é adequado em infecções nas quais os agentes etiológicos
são Haemophilus influenzae ou Moraxella catarrhalis (sinusite, otite
média e algumas infecções do trato respiratório baixo).
Como não atravessam a barreira hematoencefálica, não devem ser
utilizadas em infecções do sistema nervoso central.
Indicações
. ORAIS: INFECÇÕES respiratórias LEVES E MODERADAS : OMA e sinusites
(como 2ª escolha, se houver falha da primeira opção, que geralmente é
amoxicilina)
As cefalosporinas orais são drogas de segunda escolha para infecções
respiratórias adquiridas na comunidade, nas quais a penicilina, ampicilina ou
amoxicilina constituem a primeira opção, tais como a faringo-amigdalite
estreptocócica, a otite média aguda, a sinusite aguda e a pneumonia comunitária.
Nesta, podem ser empregadas no tratamento ambulatorial de formas leves ou, em
esquema seqüencial, após período inicial por via parenteral. Tais cefalosporinas
podem ser empregadas para os casos refratários de otite média, diante da
suspeita da participação do pneumococo penicilino-resistente. Também podem ser
empregadas no tratamento de infecções urinárias .
. PARENTERAIS:
CEFOXITINA E CEFUROXIME : utilizadas na profilaxia ( em substituição às CEF
I) e tratamento de infecções cirúrgicas ( anaeróbios), porém POSSUEM UMA
DESVANTAGEM: são potentes indutoras de produção de betalactamases por
enterobactérias
OBS:CEFALOSPORINAS DE 2ª GERAÇÃO
NÃO DEVEM SER UTILIZADAS PARA TRATAMENTO DE MENINGITES
( nem mesmo cefuroxime; preferir CEF III)
Ceftriaxona – Efetivo contra bacilos entéricos GRAM negativos e Haemophilus influenzae, com
atividade variável contra cocos GRAM positivos, havendo poucas cepas de pneumococos
resistentes a este.
Seu uso em neonatologia é contra indicado por ser um antibiótico de alta ligação proteica, com
possibilidade de ligação com albumina e conseqüente deslocamento da bilirrubina propiciando
a ocorrência de kernicterus.
Ceftazidima- Espectro semelhante a ceftriaxona, com uma importante particularidade que é sua
ação contra Pseudomonas aeruginosa. Utilizada em infecções com provável participação de
Pseudomonas aeruginosa na etiologia; devem ser associadas a outras drogas
antipseudomonas para prevenir a seleção de cepas resistentes durante o tratamento:
aminoglicosídios, quinolonas, aztreonam ou penicilina antipseudomonas(ticarcilina,
piperacilina).
infecções graves
infecções hospitalares severas, nas quais há suspeita ou confirmação da
presença de enterobactérias do gênero Klebsiella, Serratia, Enterobacter,
Proteus, Morganella ou Providentia (associação de ceftriaxona ou
cefotaxima com um aminoglicosídeo)
meningites em crianças até os cinco anos de idade (ceftriaxona, como
alternativa ao esquema ampicilina + cloranfenicol))
meningites no período neonatal: (cefotaxima associada ou não à
gentamicina, como alternativa ao esquema com ampicilina e gentamicina)
sepse, pneumonia, celulite, ósteo-artrite, infecções intra-abdominais
falha terapêutica no tratamento de OMA, pneumonias, ITUs;
infecções por Pseudomonas (ceftazidima);
Indicações:
Por serem menos indutoras da produção de betalactamases, seu uso tem sido preconizado no
lugar das cef III
DE 2a DE 4a 5ª geração
DE 1a GERAÇÃO DE 3a GERAÇÃO
GERAÇÃO GERAÇÃO
ESPECTRO ESPECTRO ESPECTRO ESPECTRO ESPECTRO ESPECTRO
Semelhante a
1.Ação sobre Excelente CEF I;
Gram-positivos S.aureus=oxacilin < CEF I < CEF I 4 a 16 vezes
a melhor que
CEF III
2. Ação sobre > CEF I e < CEF 2 a 32 vezes
Gram-negativos Espectro muito melhores que Comparável
III aos das
ampliado. Uso CEF III contra
Alguns Ação sobre H. em infecções enterobactéria cefalosporin
influenzae graves e s, Citrobacter, as de 4ª
produtor de hospitalares. Enterobacter, geração
Beta lactamase Serratia
4. Ação sobre Atividade
S. aureus contra os
resistentes à Staphylococ
oxacilina (MRSA) cus aureus
resistentes a
oxacilina
(MRSA),
Ineficazes Ineficazes Ineficazes Ineficazes com
resistência
intermediária
à
vancomicina
(VISA) e
resistentes à
vancomicina
4. Ação sobre Algumas:
Pseudomonas Semelhante a
Ineficazes Ineficazes CEFTAZIDIMA, CEFTAZIDIM
CEFOPERAZO A
NA
5. Ação sobre
Anaeróbios Ineficazes SIM: Ineficazes Ineficazes
CEFOXITINA
CEFUROXIME
6. Ação sobre
Ineficazes Ineficazes Ineficazes Eficazes
Enterococos
PENETRAÇÃO Boa.
Pouca.
NO SNC Exceção: Exceção: Boa
Pouca CEFUROXIME CEFOPERAZON
A
CEFOXITINA: Pouco
Ascensão de muito indutora indutoras de
OBSERVAÇÃO resistência por de Beta- Indutoras Beta-
Beta-lactamases lactamases por lactamases por
G (-) G (-)
DE 1a GERAÇÃO DE 2a GERAÇÃO
CEFACLOR
CEFALEXINA (KEFLEX) (CECLOR; CLORCIN-PED;
REFLAX)
CEFADROXIL CEFUROXIMA AXETIL
(CEFAMOX) (ZINATT)
CEFPROZIL
(CEFZIL)
CEFOPERAZONA
(CEFOBID®)
Não utilizada em crianças:
sangramento
CEFODIZIMA
(TIMECEF®)
INIBIDORES DE BETALACTAMASES:
ÁCIDO CLAVULÂNICO
TAZOBACTAM
SULBACTAM
ASSOCIAÇÕES DISPONÍVEIS:
ÁCIDO CLAVULÂNICO + AMOXICILINA VO E EV
SULBACTAM + AMPICILINA VO E EV
SULBACTAM + AMOXICILINA VO
ÁCIDO CLAVULÂNICO+ TICARCILINA EV
TAZOBACTAM + PIPERACILINA EV
AMINOGLICOSÍDEOS
INTERFEREM NA SÍNTESE PROTEICA
GENTAMICINA,AMICACINA,NETILMICINA,TOBRAMICINA,NEOMICINA,ESTREP-
TOMICINA, KANAMICINA
ESPECTRO GRAM NEGATIVOS
DISCRETO EFEITO SOBRE GRAM
POSITIVOS (UTILIZADOS EM
ASSOCIAÇÃO PARA
POTENCIALIZAR AÇÃO - NÃO USAR
COMO DROGA ÚNICA PARA ESSE
TIPO DE INFECÇÃO)
NÃO ATUAM SOBRE ANAERÓBIOS
CEPAS RESISTENTES À
GENTAMICINA GERALMENTE
SENSÍVEIS À AMICACINA
TOBRAMICINA ATIVA CONTRA
PSEUDOMONAS
CLORANFENICOL
INTERFERE NA SÍNTESE PROTEICA
ESPECTRO GRAM POSITIVOS
GRAM NEGATIVOS
ANAERÓBIOSMICROORGANISMOS
INTRACELULARES: CLAMÍDIAS,
MICOPLASMA, RICKÉTTSIAS
GERALMENTE
BACTERIOSTÁTICO;
BACTERICIDA PARA
PNEUMOCOCO,
HAEMOPHILUS INFLUENZAE E
PNEUMOCOCO
EFEITOS COLATERAIS REVERSÍVEL
.SUPRESSÃO DE MEDULA ÓSSEA;
.DOSE DEPENDENTE
.CONTROLE SEMANAL
IRREVERSÍVEL
.ANEMIA APLÁSTICA
.NÃO RELACIONADA À DOSE
.MAIS COM USO ORAL
.SÍNDR. CINZENTA DO RN
Indicações principais: ITU não complicada (E. coli, Klebsiela, Proteus mirabilis),
gastroenterite por Shighela, E. coli, além de infecções respiratórias por germes
comuns (pneumococos, H. influenzae ). Não é ativa contra Estreptococo B-
Hemolítico (não serve para amigdalites)
AM bacteriostático, também chamado de Cotrimazol, que vem cada vez mais diminuindo
seu espectro de ação devido ao aparecimento de resistência bacteriana a essa droga. Seu
mecanismo de ação consiste na interferência nas etapas da síntese do ácido fólico pela
bactéria o que interfere em sua replicação.
As principais indicações são para o tratamento de infecções por P. carinii (agora P.
jirovecci), pneumococos, H. influenzae e ITU não complicada (E. coli, Klebsiela, Proteus
mirabilis), gastroenterite por Shighela, E. coli, além de infecções respiratórias por germes
comuns (pneumococoa, H.influenzae).
Não é ativa contra Estreptococo B-Hemolítico e portanto não deve ser utilizada no
tratamento de amigdalites. Não é indicada em menores de 02 meses, pois compete com a
bilirrubina indireta pela ligação com albumina.
Recentemente tem sido usada em casos selecionados de infecções por S. aureus
resistente à oxacilina quando esgotadas alternativas como vancomicina, teicoplanina e outros.
GLICOPEPTÍDEOS
VANCOMICINA TEICOPLANIM
ESPECTRO
COCOS GRAM POSITIVOS; DE
ELEIÇÃO PARA TRATAMENTO DE MESMO DA VANCOMICINA; NÃO É
INFECÇÕES POR INDICADO QUANDO HOUVER FALHA
ESTAFILOCOCOS RESISTENTES DA VANCOMICINA
À OXACILINA E PNEUMOCOCOS
RESISTENTES À PENICILINA
INFECÇÕES PORCLOSTRIDIUM
DIFFICILE (AGENTE ETIOLÓGICO
DA COLITE
PSEUDOMEMBRANOSA, QUE
OCORRE APÓS USO DE
ANTIBIÓTICOS COMO
LINCOMICINA E CLINDAMICINA)
ASPECTOS COMPARATIVOS
VANCOMICINA PENETRA NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL, E PODE
SER UTILIZADA PARA TRATAMENTO DE MENINGITES, QUANDO EM
DOSES ELEVADAS ( 60MG/KG/DIA). TEICOPLANIM NÃO ATRAVESSA BEM
A BHE; NAS MENINGITES, DAR PREFERÊNCIA À VANCOMICINA
A MEIA VIDA DA VANCOMICINA É DE 4 A 8 H, E ELA DEVE SER UTILIZADA
DE 6/6H. A MEIA VIDA DO TEICOPLANIM É MUITO MAIS PROLONGADA
( 35 A 70 H) PERMITINDO ADMINISTRAÇÃO EV OU IM 1 VEZ AO DIA,
FACILITANDO A ALTA PRECOCE POR PERMITIR COMPLEMENTAÇÃO DE
TRATAMENTO HOSPITALAR NO DOMICÍLIO.
VANCOMICINA E TEICOPLANIM TÊM AS MESMAS INDICÇÕES:
INFECÇÕES HOSPITALARES POR GRAM POSITIVOS; COLITE
PSEUDOMEMBRANOSA W; PERITONITE PÓS DIÁLISE PERITONEAL;
ENDOCARDITE BACTERIANA; MENINGITE POR S. AUREUS E
PNEUMOCOCOS RESISTENTES À PENICILINA (SOMENTE
VANCOMICINA).
CLINDAMICINA
ESPECTRO GRAM POSITIVOS (estafilococos,
estreptococos) E ANAERÓBIOS
Inibe a síntese de fatores de virulência em gram-positivos
ESPECTRO:
• Gram positivos (estafilococos e estreptococos)
• Anaeróbios
• Toxoplasma gondii, Plamodium falciparum e Pneumocisitis carinii, podendo
ser usado em pacientes portadores de HIV acometido por esses patógenos.
Metronidazol
É um agente bactericida e protozoaricida
OXAZOLIDINONAS
LINEZOLIDA
LINEZOLIDA: Oral e Parenteral
Tratamento de Gram-positivos resistentes:
Estafilococos resistentes à Oxacilina, tolerantes a vancomicina
Enterococos fecalis e faecium resistentes à Vancomicina
Pneumococos resistentes à Penicilinas
Estreptococos e anaeróbios
Aprovado inclusive em RN
100% biodisponibilidade oral
Excelente penetração SNC
Inibidor fraco da MAO; hipertensão arterial com dopa, adrenalina e
noradrenalina
Menos efeitos colaterais
• Zyvox®
• RN < 7 dias: 20 mg/kg/dia, 12/12 horas,
• RN> 7 dias : 30mg/kg/dia, 8/8h máx. 600 mg/dose;
• Crianças < 5 anos: 20-30mg/kg: 2-3x Crianças > 5ª: 20 mg/kg/dia:2x
A daptomicina está disponível apenas em apresentação endovenosa, apresenta meia-vida de 8-9 horas,
permitindo assim administração uma vez ao dia.
Daptomicina apresenta alta taxa de ligação protéica (92%) e excreção predominantemente renal. Cerca
de 80% é excretada pelo rim, sendo 2/3 destes (cerca de 50% do total) na forma ativa. Dessa maneira, é
necessário ajuste da dose nos casos de insuficiência renal grave (clearance <30%).
O principal efeito colateral encontrado em estudos com animais foi miopatia de músculos esqueléticos. A
miopatia parece estar relacionada à freqüência de doses, ou seja, a concentração de vale, como os
aminoglicosídeos. Como se trata de uma droga com atividade bactericida concentração-dependente, a
administração uma vez ao dia irá propiciar mais atividade bactericida e menor chance de toxicidade
muscular. De qualquer forma, é recomendado acompanhamento das enzimas musculares (CPK),
especialmente em tratamentos prolongados com altas doses.
TIGECICLINA
Amplo espectro:
• gram-positivos multirresistentes
• gram-negativos (incluindo enterobactérias e acinetobacter; não tem ação
contra Pseudomonas)
• anaeróbios
TIGECICLINA
A tigeciclina (Tygacil®, Wyeth) foi aprovada para tratamento de infecções
complicadas de pele e tecidos moles, e para tratamento de infecções intra-
abdominais complicadas.
A tigeciclina é uma glicilciclina derivada da minociclina. Dessa maneira, apresenta
mecanismo de ação semelhante à tetraciclina.
Porém, a tigeciclina apresenta uma ligação ao ribossomo bacteriano bem mais
forte que tetraciclina ou minociclina, sendo assim ativa contra bactérias resistentes
a esses antimicrobianos. Outro importante mecanismo de resistência às
tetraciclinas é o efluxo ativo pelas chamadas bombas de efluxo; porém, as
bombas ativas contra as tetraciclinas não reconhecem a tigeciclina como
substrato. Vários estudos têm demonstrado que a tigeciclina é ativa contra
bactérias resistentes a tetraciclina e minociclina, independente do mecanismo de
resistência.
A tigeciclina não é admi¬nistrada por via oral. Possui apenas apresentação para
uso endovenoso, devendo ser aplicada durante 1 hora (tempo de infusão) duas
vezes ao dia. A droga apresenta excelente distribuição tecidual, sendo que as
concentrações mais altas foram encontradas na medula óssea, glândula salivar,
tireóide, baço e rim. Estudos em animais (coelhos) demonstraram boa penetração
pelas meninges cerebrais. A tigeciclina é eliminada predominantemente pelo
fígado e vias biliares em sua forma ativa. Somente menos de 30% é eliminada
pelos rins. Os principais efeitos colaterais são náusea e vômitos, que apresentam
freqüência relativamente alta (cerca de 30 e 20%, respectivamente). Outros efeitos
colaterais incluem diarréia, dor abdominal e cefaléia.
Doxiciclina, minociclina e tigeciclina são drogas de ação longa com tempo de meia
vida superior a 15 h.
O esquema posológico recomendado para a tigeciclina é dose inicial de 100 mg,
seguida de 50 mg a cada 12 horas. As infusões intravenosas (IV) da tigeciclina
devem ser administradas por um período de aproximadamente 30 a 60 minutos a
cada 12 horas. A duração recomendada do tratamento com a tigeciclina para
infecções complicadas da pele e tecidos moles ou infecções intra-abdominais
complicadas é de 5 a 14 dias. A duração da terapia deve ser definida com base na
gravidade e no local da infecção e de acordo com o progresso clínico e
bacteriológico do paciente. Uso em Pacientes com Insuficiência Renal Não é
necessário ajustar a dose da tigeciclina em pacientes com insuficiência renal ou
submetidos à hemodiálise. Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática Não é
necessário ajustar a dose em pacientes com insuficiência hepática leve a
moderada (Child Pugh A e B). Com base no perfil farmacocinético da tigeciclina
em pacientes com insuficiência hepática grave (Child Pugh C), a dose da
tigeciclina deve ser alterada para 100 mg seguida de 25 mg a cada 12 horas. Os
pacientes com insuficiência hepática grave (Child Pugh C) devem ser tratados
com cautela e monitorados quanto à resposta ao tratamento. Uso em crianças A
segurança e a eficácia em pacientes com menos de 18 anos ainda não foram
estabelecidas. Portanto, não se recomenda o uso em pacientes com menos de 18
anos.
CARBAPENÊMICOS
IMIPENEM (OU TIENAMICINA) + CILASTATINA
MEROPENEM
ERTAPENM
QUINOLONAS
DE PRIMEIRA GERAÇÃO
1962: ÁC. NALIDÍXICO
ÁC. OXOLÍNICO
o ESPECTRO GRAM NEGATIVOS
(ENTEROBACTÉRIAS)
. SEM ATIVIDADE
ANTIPSEUDOMONAS E GRAM+
o CARACTERÍSTICAS . CONCENTRAÇÃO TISSULAR BAIXA;
NÃO ATINGE CONCENTRAÇÕES
TISSULARES ÚTEIS
. BOM NÍVEL EM TRATO
GENITOURINÁRIO ;
. RESTRITAS A TRATAMENTOS DE
INFECÇÕES URINÁRIAS POR
ENTEROBACTÉRIAS
. USO ORAL
DE SEGUNDA GERAÇÃO
1974: ÁCIDO PIPEMÍDICO
NORFLOXACIN : PRIMEIRA QUINOLONA FLUORADA
(A PRESENÇA DE UM ÁTOMO DE FLUOR AUMENTA A POTÊNCIA
ANTIMICROBIANA CONTRA GRAM-NEGATIVOS)
ESPECTRO GRAM NEGATIVOS:
. ENTEROBACTÉRIAS
. PSEUDOMONAS
DE QUARTA GERAÇÃO
LEVOFLOXACINA
TEMAFLOXACINA
TOSUFLOXACINA
CLINAFLOXACINA
ESPARFLOXACINA
1998: TROVA*, GREVA*, MOXI, GATI
2000: GEMI
ESPECTRO GRAM NEGATIVOS , INCLUINDO
PSEUDOMONAS
GRAM POSITIVOS
ANAERÓBIOS
PATÓGENOS ATÍPICOS
(ALGUMAS)
QUINOLONAS: FARMACOCINÉTICA
INDICAÇÕES GERAIS
. PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS
.
GASTROENTERITES
.
ITU POR GERMES RESISTENTES
.
INFECÇÕES PULMONARES DE PACIENTES COM FIBROSE CÍSTICA (OU
OUTROS
PACIENTES COM INFECÇÕES POR PSEUDOMONAS)
.
ARTRITE SÉPTICA; OSTEOMIELITE
.
OUTRAS:MENINGITES COMPLICADAS
EFEITOS ADVERSOS
. EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO (CÃES EM DESENVOLVIMENTO): LESÃO
IRREVERSÍVEL DE CARTILAGEM DE CRESCIMENTO (esse efeito não foi
relatado em humanos (apenas artralgia,reversível com a retirada da droga);
DEVIDO A ISSO, AS QUINOLONAS NUNCA FORAM TOTALMENTE
LIBERADAS PARA USO EM CRIANÇAS, TENDO PORTANTO SEU USO
RESTRITO A ALGUMAS SITUAÇÕES CLÍNICAS; NO ENTANTO, TEM SIDO
AMPLAMENTE UTILIZADA NA LITERATURA PARA TRATAMENTO DE
INFECÇÕES DIVERSAS , ATÉ MESMO EM RECÉM-NASCIDOS.
. TGI: NÁUSEAS, VÔMITOS, DIARRÉIAS
. PELE:FOTOTOXICIDADE ( escurecimento da pele);URTICÁRIA, ERUPÇÕES
MACULOPAPULARES
. SNC:TONTURA, CEFALÉIA, INSÔNIA, CONVULSÃO
TENDINITES, RUTURA DE TENDÕES (principalmente em idosos, uso de
corticóides)
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA:
. AUMENTA OS NÍVEIS DE TEOFILINA (PODE PROVOCAR INTOXICAÇÃO)
. TEM SUA ABSORÇÃO DIMINUÍDA POR ANTIÁCIDOS
.POLIMIXINA B
Classe: antibiótico peptídico, polimixina.
A maioria das novas opções terapêuticas tem ação contra gram-positivos e
assim as opções para bacilos gram-negativos não fermentadores são
extremamente escassas. Entre eles a Pseudomonas aeruginosa e o
Acinetobacter multirresistentes tem sido grandes problemas na prática
clínica, tendo motivado o ressurgimento da polimixina. Esse antimicrobiano
tem sido muito utilizado em casos de infecções por essas cepas, sendo
muitas vezes a única opção terapêutica.
Principals usos. Infecções graves por bactérias resistentes a alternativas menos tóxicas.
Tem sido usada principalmente em infecções por Pseudomonas aeruginosa e
Acinetobacter resistentes a todas as alternativas disponíveis. Também usada por via
inalatória para manejo de pacientes com fibrose cística colonizados por
Pseudomonas aeruginosa.
Doses usuais. Lactentes abaixo de dois anos: IM: 25 a 40 mil U/kg/dia, a cada 6 horas;
IV: 15 a 45 mil U/kg/dia, por infusão contínua ou a cada 12 horas. Crianças > dois
anos e adultos: IM: 25 a 30 mil U/kg/dia, a cada 6 horas. IV: 15 a 25 mil kg/dia, a
cada 12 horas ou por infusão contínua; dose máxima diária de 2 milhões U.
Ajuste para função renal. DCE 5 a 20 mL/min: 50% da dose diária, dividida a cada 12 horas;
DCE < 5 mL/min: 15% da dose diaria, dividida a cada 12 horas.
Observação. Penetra mal no sistema nervoso central, mesmo com as meninges inflamadas.