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O fazer acadêmico e seu propósito social

Os temas “indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão” e a


“flexibilização curricular” são abordados de forma maciça tanto no artigo indicado
para leitura, quanto nos vídeos relacionados à proposta da atividade. Aponta-se no
material de estudo a indissociabilidade, ou seja, a necessidade de se manter unidas
as partes, do que compõe o tripé educacional superior: ensino, pesquisa e
extensão.
Fica claro ao ler o material que há uma estreita relação entre estes três
conceitos que contribuem tanto para o desenvolvimento acadêmico dos estudantes
quanto para a sociedade de modo geral, com seus problemas e oportunidades a
serem estudados e solucionados.
As atividades de pesquisa e extensão, aplicadas ao ensino, colaboram para a
construção de um saber que associa a teoria à prática trazendo benefícios diversos
como a democratização dos saberes acadêmicos e científicos, o estímulo à prática
interdisciplinar e a participação comunitária que, por sua vez, promove uma visão
social da área de estudo.
Para se realizar a extensão e a pesquisa e, por conseguinte, amparar o
ensino nestas bases acima citadas, é fundamental que se pense a possibilidade e a
necessidade de flexibilizar o currículo educacional e curricularizar conteúdos que
sejam, de fato, relevantes para a sociedade e que possam ser desenvolvidos
durante a formação do estudante por meio da extensão e da pesquisa.
É por meio deste tripé e da curricularização, ou seja, da inserção de
atividades e conteúdos que sejam consideráveis para a sociedade, que se poderá
expandir a formação do aluno e contribuir com respostas e soluções para problemas
reais do cotidiano da comunidade.
Portanto, é de suma importância que se considere a necessidade de
incentivar a integração do ensino, da pesquisa e da extensão a ponto atender o
mínimo exigido legalmente e se estimular o fazer investigativo, crítico e reflexivo que
pode contribuir para a formação do estudante, para a própria ciência e para a
sociedade.
Este fazer prático e ligado às necessidades reais, proporciona sentido social
para o fazer acadêmico, compreendendo que a formação do estudante é muito mais
que o estudo ou domínio de um tema, ou de uma área, pois todo saber que se
desenvolve serve ao propósito de ser aplicado à sociedade e estar a serviço das
pessoas que podem se beneficiar dele.

REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior. Fórum de
Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. Indissociabilidade
ensino–pesquisa–extensão e a flexibilização curricular: uma visão da extensão.
Porto Alegre: UFRGS, 2006. Disponível em:
https://www.uemg.br/downloads/indissociabilidade_ensino_pesquisa_extensao.pdf.
Acesso em: 29 out. 2021.

IFRS - Oficial. Curricularização da Extensão | Formação profissional e


impacto na sociedade. Youtube, 17 set 2021d. Disponível em:
https://youtu.be/fiJlfwr3xRY?list=PLxMarmdO7KKkW0H0hNMPbmQ5RoqylXuYU
(2min40s). Acesso em 31 out. 2021.

JESUS, Marco Aurelio. Indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão.


Youtube, 3 ago. 2021. Disponível em: https://youtu.be/NvRaUoGdP7Q (5min).
Acesso em 31 out. 2021.

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