Você está na página 1de 4

ALANDRA

Fábio Campelo

Descrição de cenário
Sumário

INTRODUÇÃO
Pag 5

INTRODUÇÃO
Alandra é uma guerreira maga que vaga pelo mundo Aldrábaci, vivendo um dia após o
outro, lutando para sobreviver, alugando sua espada agindo como guia de caravanas, mercenária e
guarda-costas. Quando criança, ela seria sacrificada por um djin em um ritual mas, antes que o
gênio concluísse os procedimentos, ela consegue se libertar e, por acidente, o mata. Quando o gênio
morre, a jovem Alandra absorve parte de seu espírito e de seus poderes.
Desde então, Embora tenha acesso aos poderes da criatura, Alandra tem que lutar pelo
controle de seu corpo visto que a força do espírito do Djin luta para se libertar e passar a controlar o
corpo da jovem. Ela é uma Abatwa que tenta compreender sua nova condição enquanto luta para
sobreviver e continuar sendo ela mesma a cada novo dia

O MUNDO DE ALANDRA

O VALE
O vale é uma extensa região que acompanha a depressão por onde flui o vasto rio Napa, um
dos maiores e mais caudalosos do mundo conhecido. Encravado em meio a uma região árida
(semelhante a caatinga e ao sertão nordestino), o vale é uma das poucas áreas férteis nas quais é
possível prosperar, sendo o principal foco de civilização em milhares de quilômetros em qualquer
direção.
Além do Napa, o vale também é alimentado por dois grandes afluentes que ajudam a
aumentar o volume do rio: o Nirge e o Hamurapta. Com o tempo, os habitantes do Vale
compreenderam a frequência dos ciclos de cheias e secas dos rios, conseguindo desenvolver uma
agricultura vibrante e variada no local.
Ao que se sabe, os primeiros habitantes do Vale começaram a chegar a região a pouco mais
de dois mil anos, estabelecendo-se em pequenas vilas e assentamentos que depois de alguns séculos
começaram a prosperar, transformando-se em grandes metrópoles e cidades-estado poderosas.

Os Anshur
Os anshur foram uma civilização muito antiga, a muito extinta, que foram os primeiros
habitantes conhecidos da região do Vale. Não se sabe a quanto tempo exatamente a civilização
anshur surgiu ou por quantas gerações ela perdurou, sendo que sua existência somente é conhecida
na atualidade em função das poucas ruínas que eles deixaram nos locais em que suas grandes
cidades foram construídas. Lendas afirmam que a maior de suas cidades foi erguida, exatamente,
sobre a nascente do Napa, que flui á partir do grande chafariz da praça central

As Eras do Vale
De modo geral, podemos dividir a história da ocupação do Vale em quatro períodos
diferentes:

A Migração Dos Bokko


Movidos por seu desejo de encontrarem uma nova e rica terra para viver em uma região
onde pudessem desfrutar de paz e prosperidade, os Bokko, um povo proveniente das terras ao sul do
Vale, iniciaram um dos maiores deslocamentos populacionais que se tem notícia sendo os primeiros
a ocupar a região após a misteriosa extinção do anshur.
A migração Bokko durou por mais de duzentos anos e estima-se que menos da metade da
população que iniciou a jornada conseguiu chegar a seu destino. Algumas lendas e canções de seu
folclore ainda trazem versos tristes e cativantes falando de sua terra natal que foram obrigados a
abandonar, e alguns documentos antigos, atestam a existência da cultura Bokko antes deles se
fixarem na região porém, em geral, as novas gerações tendem a acreditar que a existência de seu
povo sempre esteve atrelada ao Vale.

O Êxodo Abatwa
Durante cerca de 300 anos os Bokko ocuparam sozinhos a região do Vale. Um dia, contudo,
começaram a chegar os Abatwa, vindos do mar em grandes navios de 3 cascos movidos a vela. No
começo, os Abatwa não formaram vialas ou assentamentos permanentes, estabelecendo relações
comerciais sólidas com os Bokko porém, com o tempo, descobriram as antigas ruínas dos anshur,
começando a fixar aos seus arredores.
Apesar das prósperas relações comerciais que estabeleceram, desde o início ficou bem claro
para ambos que os dois povos partilhavam de muita pouca coisa em comum, tendo pouco desejo de
estabelecer parcerias mais profundas ou duradouras e, ainda que não hostilizassem uma a outra a
ponto de iniciar uma guerra, ficou acordado que cada povo permaneceria em suas terras, limitando
os contatos entre si ao mínimo necessário.
A Era das Forjas
A divisão amistosa do Vale foi benéfica para os dois povos porém, quando as cidades
começaram a se desenvolver no vale e a dinâmica entre os bokko e os Abatwa já havia se firmado,
um novo elemento veio para complicar a politica local novamente: chegaram a região os Ukpabi
Habilidosos ferreiros e artífices, os Ukpabi acabaram atraídos ao vale pelas imensas jazidas
de minério de ferro das Falésias de Ferro e pelo raro e valioso Qalhatto, minério cristalino cujo
segredo da forja detinham a séculos. Após alguma conturbação e conflitos menores (principalmente
contra os boko) acabaram se assentando nas encostas externas das falésias, criando profundas minas
em suas entranhas e imponentes cidades em seus costões.
Pelos séculos seguintes a paz novamente reinou no vale, com os quatro povos estabelecendo
proveitosas relações comerciais e diplomáticas, uns com os outros. Porém não demorou muito até
que a prosperidade atraísse outros mais dispostos a se apoderar das riquezas alheias do que em
produzir as próprias.

Você também pode gostar