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1. INTRODUÇÃO
[...] a luta contra um sistema capitalista que contribui para disseminação de valores
excessivamente competitivos e individualistas até a jornada exagerada de trabalho
como alternativa para uma melhor remuneração financeira, sem contar, os dados
reveladores da falta de qualidade da educação (PEREIRA, 2012, p.68).
Desse modo, o ensino é uma tarefa complicada, pois a realidade que o professor irá
atuar é diferente, com muitos problemas e conflitos. A formação inicial não consegue
sozinha, proporcionar os saberes indispensáveis para uma boa atuação dos docentes em
formação. Schön (2000, p. 19) apud Pereira (2012, p. 69) declara que “o que mais os
aspirantes a profissionais mais precisam aprender, as escolas profissionais parecem menos
capazes de ensinar.”
Muitos estudos abordam acerca da diferença entre o saber científico passado nas
universidades e saber prático elaborado nas escolas no qual os docentes perpassam seus
conhecimentos. Diante dessa distância entre o que foi aprendido nos cursos de formação e do
que se é feito na práticas nos campos de educação, faz-se imprescindível a reflexão acerca
das propostas de formação nas universidades, para que os processos de criação da
personalidade dos professores bem como suas experiências profissionais.
Na era do império do nosso país a alfabetização se dava através do método conhecido como
"marcha sintética" que se dividiam em , soletração : r+o = ro/ s+a = sa = rosa, silábico: a
imagem é relacionada com a letra "A" de avião "B" de bola, e o fônico: quando é apresentado
uma letra através do método silábico e após deve-se reconhecer mais palavras iniciadas com a
mesma letra. A partir do ano de 1930, a alfabetização passou a ser parte das políticas e ações
do governo, estes que visavam o desenvolvimento no país.
Muitas das vezes, a capacidade de saber ler e escrever não garante que o indivíduo consiga
ler e produzir textos , isso ocorre porque muitos saem da escola dominando a escrita , porém
não conseguem desenvolver as habilidades de ler e escrever em diversas situações que são
expostos. Ferreiro (1999, p.47 ) afirma que "a alfabetização não é um estado a qual se chega,
mas um processo cujo início é na maiorias dos casos anterior a escola é que não termina ao
finalizar a escola primária".
Autores como Magda Soares, Emília Ferreiro, Ana Teberosky, abordam em suas obras
concepções de alfabetização, uma autor bem conhecido e renomado é Paulo Freire, o
pedagogo acreditava que " A alfabetização é mais, muito mais, que ler e escrever. É a
habilidade de ler o mundo, é a habilidade de continuar aprendendo e é a chave da porta do
conhecimento” . Com esse pensamento , Freire nunca concordou com os métodos que
traziam o saber totalmente construído para o indivíduo.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERÊNCIAS