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Organização da CIPA
DO OBJETIVO
DA CONSTITUIÇÃO
DA ORGANIZAÇÃO
5.7 - O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida
uma reeleição.
5.8 - É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para
cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro
de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.
5.9 - Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem
suas atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro
estabelecimento sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e
segundo do artigo 469, da CLT.
DAS ATRIBUIÇÕES
DO FUNCIONAMENTO
5.30 - O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando
faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.
5.31 - A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por
suplente, obedecida à ordem de colocação decrescente registrada na ata de eleição,
devendo o empregador comunicar à unidade descentralizada do Ministério do
Trabalho e Emprego as alterações e justificar os motivos.
DO TREINAMENTO
a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados
do processo produtivo;
b) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;
c) noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos
riscos existentes na empresa;
d) noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e medidas de
prevenção;
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5.36 - A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à
entidade ou profissional que o ministrará, constando sua manifestação em ata,
cabendo à empresa escolher a entidade ou profissional que ministrará o treinamento.
DO PROCESSO ELEITORAL
5.39.1 - Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será
constituída pela empresa.
5.42.3 - Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará
assegurada a prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a
complementação do processo eleitoral.
5.44 - Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no
estabelecimento.
DISPOSIÇÕES FINAIS
5.52 - Esta norma poderá ser aprimorada mediante negociação, nos termos de
portaria específica.
PLANO DE TRABALHO
Como estamos?
O que pretendemos?
Como chegar lá?
Com base neste material, a CIPA terá uma fotografia da situação real da
empresa em termos de segurança.
A avaliação deve ser feita a cada reunião da CIPA. O Plano de Trabalho não é
fixo. Ele sofre alterações a medida que surgem novas situações ou forem
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Objetivos:
Reduzir em 30% o número de acidentes do trabalho ocorridos no ano anterior.
Metas:
Adotar medidas de proteção nos equipamentos; Conscientizar chefias;
Realizar campanhas educativas; Outros.
Redução do número
de acidentes em 30% Treinamento de chefias Supervisor do SESMT
intermediárias (cursos Presidente da CIPA 90 dias
para chefias) Gerente Industrial
Lesão corporal
Por lesão corporal deve ser entendido qualquer dano anatômico. Por exemplo:
uma fratura, um machucado, a perda de um membro.
Perturbação funcional
Por perturbação funcional deve ser entendido o prejuízo ao funcionamento de
qualquer órgão ou sentido, como uma perturbação mental devida a uma pancada, o
prejuízo ao funcionamento de um órgão como o pulmão, por exemplo.
Acidente de trajeto
Quando um trabalhador sai de casa para prestar serviço é justo que ele fique
protegido pela legislação de acidente. Assim, no percurso da residência para o
trabalho ou deste para aquela, está o trabalhador protegido pela legislação
acidentária. Fica caracterizado como acidente do trabalho também aquele que ocorre
na ida ou na volta do trabalho, ou o ocorrido no mesmo trajeto quando o trabalhador
efetua as refeições em sua casa e/ou refeitório fora da empresa.
Deixa de caracterizar-se o acidente quando o empregado tenha, por interesse
próprio, interrompido ou alterado o percurso normal. Entende-se por percurso normal o
caminho ordinariamente seguido, locomovendo-se a pé ou usando transporte
fornecido pela empresa, condução própria ou transporte coletivo urbano.
Nos períodos destinados a refeições ou descansos bem como em intervalos
destinados à satisfação de necessidades fisiológicas, no local de trabalho ou durante
este, o empregado é considerado a serviço da empresa para fins de acidente do
trabalho.
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Ato terceiro
Quando se fala em acidente do trabalho, nunca nos ocorre a possibilidade de
que um ato de outra pessoa possa caracterizar-se como acidente.
Esse ato de terceiro pode ser culposo ou doloso. Será considerado culposo
quando a pessoa que deu ensejo ao mesmo não tinha a intenção de que o fato
acontecesse. Foi um ato de imprudência, negligência, imperícia que resultou num
dano a outrem. Já o ato doloso é consciente, e a pessoa que o pratica age de má fé
com a vontade dirigida para a obtenção de um resultado criminoso.
Assim, o legislador (pessoa que elabora as leis) estendeu o conceito de
acidente aos atos dolosos que atingem o trabalhador proveniente da relação de
emprego, tais como os casos de sabotagem, ofensa física levada a cabo por
companheiro de serviço ou terceiro, resultante de disputa originada na prestação de
serviço
Como vimos, a exclusão que se manifesta é a referente a ato doloso contra o
empregado, oriundo de terceiro ou de companheiro de serviço, não originado de
disputa relativa ao trabalho.
Assim, o ferimento sofrido por um empregado no local e horário de trabalho,
por parte de outro colega de serviço, com origem em questão de ciúme ou mesmo de
discussão de futebol, não se caracteriza como acidente do trabalho.
Força maior
A caracterização de acidente do trabalho vai tão longe que atinge as lesões
oriundas de inundações, incêndios ou qualquer outro motivo de força maior, desde que
ocorrido em horário de trabalho.
Doenças profissional
É a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do
Trabalho e Emprego.
Assim, o saturnismo (intoxicação provocada em quem trabalha com chumbo) e a
silicose (pneumuconiose provocada em quem trabalha com sílica) são doenças
tipicamente profissionais.
Doença do Trabalho
É a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o
trabalho é realizado e com ele relacione diretamente.
Como exemplo, poderia ser citada a surdez como doença do trabalho tendo em
conta o serviço executado em local extremamente ruidoso.
De outra parte, não são consideradas como doença profissional ou do trabalho
as doenças degenerativas, as inerentes a grupo etário e as que não acarretem
incapacidade para o trabalho.
Conceito prevencionista
Os prevencionistas, em especial o cipeiro, não devem se ater somente ao
conceito legal, mas procurar conhecer o acidente do trabalho em toda a sua extensão
e principalmente em suas possibilidades de prevenção.
Os acidentes que não causam ferimentos pessoais devem ser considerados
acidentes do trabalho do ponto de vista técnico–prevencionista, visando evitar os
danos físicos que possam por eles serem provocados. Assim, o conceito
prevencionista caracteriza o acidente de trabalho como “toda ocorrência não
programada, estranha ao andamento normal do trabalho, da qual possa resultar danos
físicos e/ou funcionais, ou morte do trabalhador e/ou danos materiais e econômicos à
empresa”.
Nessa definição, o acidente não fica condicionado à lesão física. Sob o aspecto
prevencionista, todo acidente deve ser considerado importante, pois não é possível
prever se ele provocará ou não lesões no trabalhador.
Esta conceituação ampla leva ao registro de todos os acidentes do trabalho
ocorridos, permitindo a exploração de suas causas e conseqüente prevenção, que
caracteriza a verdadeira atuação da CIPA.
Um exemplo seria o caso de uma ferramenta que cai do alto de um andaime.
Fica caracterizado o acidente sob o enfoque prevencionista, mesmo que esta não
atinja ninguém.
Sinalização de risco
A sinalização de risco é recurso que se usa quando não há alternativas que se
apliquem às duas medidas anteriores: eliminação e neutralização do risco pela
proteção coletiva.
A sinalização deve ser usada como alerta de determinados perigos e riscos ou
em caráter temporário, enquanto tornam-se medidas definitivas.
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6.1 - Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento
de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
6.3 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco,
em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
6.9.3 - Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial
da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA - Certificado de Aprovação,
ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do CA.
Além das medidas técnicas citadas, existem outras formas de controle dos
acidentes e das doenças. As medidas Médicas, por exemplo, se constituem em
exames admissionais, periódicos, alteração de função, para mudança de setor
(ambiente) e demissionais e que indicam o estado de saúde dos trabalhadores.
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Riscos Ambientais
Para que a CIPA atinja seus objetivos de prevenção de acidentes e doenças do
trabalho, ela precisa conhecer e controlar os riscos presentes no ambiente de trabalho.
Para isso, iniciamos, neste capítulo, uma análise dos riscos ambientais.
Levantamento e Máquinas e
Vibrações Fumos Bactérias transporte equipamentos
manual de peso sem proteção
Exigências de Ferramentas
Radiações
Névoas Protozoários postura inadequadas ou
Ionizantes
inadequada defeituosas
Controle rígido
Radiações não Iluminação
Neblinas Fungos de
Ionizantes inadequada
produtividade
Imposição de
Frio Gases Parasitas ritmos Eletricidade
excessivos
Probabilidade de
Trabalho em
Calor Vapores Bacilos incêndio ou
turno e noturno
explosão
Substâncias
Pressões compostos ou Jornada de
Armazenamento
anormais produtos trabalho
Inadequado
químicos em prolongada
geral
Monotonia e Animais
Umidade
repetitividade peçonhentos
Outras
Outras situações de
situações riscos que
causadoras de poderão
estresse físico contribuir para a
e/ou psíquico ocorrência de
acidentes
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Riscos físicos
São considerados riscos físicos:
* ruídos;
* calor e frio;
* vibrações;
* pressões anormais;
* radiações;
* umidade.
Ruídos
As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que
podem atingir níveis excessivos, podendo a curto, médio e longo prazos provocar
sérios prejuízos à saúde.
Dependendo do tempo de exposição, nível sonoro e da sensibilidade individual,
as alterações danosas poderão manifestar-se imediatamente ou gradualmente.
Quanto maior o nível de ruído, menor deverá ser o tempo de exposição
ocupacional.
Vibrações
Na indústria é comum o uso de máquinas e equipamentos que produzem
vibrações, as quais podem ser nocivas ao trabalhador.
As vibrações podem ser:
Localizadas – (em certas partes do corpo) São provocadas por ferramentas
manuais, elétricas e pneumáticas.
Conseqüências – alterações neurovasculares nas mãos; problemas nas
articulações das mãos e braços; osteoporose (perda da substância óssea).
Radiações
São formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnéticas. A
absorção das radiações pelo organismo é responsável pelo aparecimento de diversas
lesões. Podem ser classificadas em dois grupos:
Radiações ionizantes
Os operadores de RX e de Radioterapia estão expostos a este tipo de
radiação, que
pode afetar o organismo ou se manifestar nos descendentes das pessoas expostas.
Medidas de controle:
Calor
Altas temperaturas podem provocar:
desidratação;
erupção da pele;
câimbras;
fadiga física;
distúrbios psiconeuróticos;
problemas cardiocirculatórios;
insolação.
Frio
Baixas temperaturas podem provocar:
feridas;
rachaduras e necrose da pele;
enregelamento: ficar congelado;
agravamento de doenças reumáticas;
predisposição para acidentes;
predisposição para doenças das vias respiratórias.
Pressões anormais
Há uma série de atividades em que os trabalhadores ficam sujeitos a pressões
ambientais acima ou abaixo das pressões normais, isto é, da pressão atmosférica a
que normalmente estamos expostos.
Umidade
As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados,
com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, são
situações insalubres e devem ter a atenção dos prevencionistas por meio de
verificações realizadas nesses locais para estudar a implantação de medida de
controle.
Riscos químicos
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Poeiras
São partículas sólidas geradas mecanicamente por ruptura de partículas
maiores.
Fumos
São partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos.
Névoas
São partículas líquidas resultantes da condensação de vapores ou da
dispersão mecânica de líquidos.
Gases
Estado natural das substâncias nas condições usuais de temperatura e
pressão.
Vapores
São dispersões de moléculas no ar que podem condensar-se para formar
líquidos ou sólidos em condições normais de temperatura e pressão.
Riscos Biológicos
São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, protozoários, fungos,
parasitas e bacilos.
Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato
com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais
favorecem o contato com tais riscos.
Riscos Ergonômicos
São considerados riscos ergonômicos: esforço físico; levantamento de peso;
postura inadequada; controle rígido de produtividade; situação de estresse; jornada de
trabalho prolongada; monotonia e repetitividade; imposição de rotina intensa.
A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que
estuda as relações entre o homem e seu ambiente de trabalho.
Riscos de acidentes
São considerados como riscos geradores de acidentes: arranjo físico
deficiente; máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas ou
defeituosas; eletricidade; incêndio ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento
inadequado.
Eletricidade
Instalação elétrica imprópria, com defeito ou exposta; fios desencapados; falta
de aterramento elétrico; falta de manutenção.
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Incêndio ou explosão:
Armazenamento inadequado de inflamáveis e/ou gases; manipulação e
transporte inadequado de produtos inflamáveis e perigosos; sobrecarga em rede
elétrica; falta de sinalização; falta de equipamentos de combate ou equipamentos
defeituosos.
Inspeção de Segurança
Objetivo
A inspeção de segurança tem por objetivo detectar as possíveis causas que
propiciem a ocorrência de acidentes, visando tomar ou propor medidas que eliminem
ou neutralizem os riscos de acidentes do trabalho. Desta forma, inspeção de
segurança é uma prática contínua em busca de:
Métodos de trabalhos inadequados;
Riscos ambientais;
Verificação da eficácia das medidas preventivas rotineiras e especiais em
funcionamento.
A inspeção de segurança está prevista como atribuição da CIPA no item 5.16,
alínea “d”, da NR 5 (Portaria 8/99).
O cipeiro deve realizar verificações nos ambientes e condições de trabalho.
Parciais
Elas podem limitar-se em relação a áreas específicas, sendo inspecionados
apenas determinados setores da empresa, e podem limitar-se em relação às
atividades, sendo verificados certos tipos de trabalho, certas máquinas ou certos
equipamentos.
De rotina
Cabem aos encarregados dos setores de segurança, aos membros da CIPA,
ao pessoal que cuida da manutenção de máquinas, equipamentos e condutores de
energia. É muito importante que os próprios trabalhadores façam inspeções em suas
ferramentas, nas máquinas que operam e nos equipamentos que utilizam.
Naturalmente, em verificações de rotina, são mais procurados os riscos que se
manifestam com mais freqüência e que constituem as causas mais comuns dos
acidentes.
Periódicas
Como é natural que ocorram desgastes dos meios materiais utilizados na
produção, de tempos devem ser marcadas com regularidade, inspeções destinadas a
descobrir riscos que o uso de ferramentas, de máquinas, de equipamentos e de
instalações elétricas podem provocar. Os setores de manutenção e de produção
normalmente se ocupam dessas inspeções periódicas. Algumas dessas inspeções são
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Eventuais
Não têm datas ou períodos determinados. Podem ser feitas por técnicos,
médicos e engenheiros, e se destinam a controles especiais de problemas importantes
dos diversos setores da empresa. O médico pode por exemplo, realizar inspeções em
ambientes ligados à saúde do trabalhador, como refeitórios, cozinhas, instalações
sanitárias, vestiários e outros.
Oficiais
São realizadas por agentes dos órgãos oficiais e das empresas de seguro.
Especiais
Destinam-se a fazer controles técnicos que exigem profissionais
especializados, aparelhos de teste e de medição. Pode-se dar o exemplo de medição
de ruído ambiental, da quantidade de partículas tóxicas em suspensão no ar, da
pesquisa de germes que podem provocar doenças.
Registro
O registro dos riscos observados sobre saúde e segurança do trabalho deve
ser feito em formulários que favoreçam a análise dos problemas apontados.
Análise de riscos
Da inspeção de segurança resulta a necessidade de um estudo mais
aprofundado de determinada operação. Trata-se da análise de riscos. Para realiza-la,
o interessado deve decompor e separar as fases da operação, para verificação
cuidadosa dos riscos que estão presentes em cada fase. O quadro abaixo orienta a
decomposição de uma operação para este fim.
Priorização
A partir da análise de riscos, priorizar os problemas de forma a atender aqueles
mais graves e/ou iminentes.
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Implantação
Nesta fase, os relatórios com as medidas corretivas definidas deverão ser
encaminhados ao departamento responsável para sua efetivação. A operacionalização
das medidas deverá ser negociada no próprio setor responsável, em prazos
determinados com prioridade.
Acompanhamento
Consiste na verificação e cobrança das medidas preventivas propostas. Devem
ser realizados, junto à unidade responsável, setores afins e com o SESMT.
Observações
Acompanhamento Registro
Verificação
de
Segurança
Implantação
Análise de risco
Definição
de Prioridades
Para que a CIPA tenha uma atuação mais efetiva, sugerimos que mensalmente
sejam realizadas inspeções de segurança. Cada setor da empresa seria verificado por
subcomissão da CIPA, com o objetivo de controlar as condições ambientais sanando
riscos imediatos com a ajuda das chefias e do SESMT.
Mapeamento de riscos
É uma metodologia de verificação dos locais de trabalho, que consiste numa
análise dos processos produtivos e das condições de trabalho.
O seu objetivo é reunir informações necessárias para que seja estabelecido o
diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho da empresa, além de
possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e a divulgação de informações entre os
trabalhadores, estimulando a sua participação nas atividades de prevenção e
contribuindo para a conscientização a respeito de acidentes do trabalho e a incidência
de doenças ocupacionais, que interessa sobremaneira aos empresários e
trabalhadores.
Em seu item 5.16, alínea “a”, a NR 5, ratificou como atribuição da CIPA, a
elaboração do Mapa de riscos:
O tamanho do círculo expressa a gravidade do risco, que é representado por uma cor:
Ato inseguro
É todo o ato do trabalhador que contraria normas e procedimentos que visam a
prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. A Portaria 3214 – NR 1, item 1.7 –
sub item I, define a responsabilidade com relação ao ato inseguro; Cabe ao
empregador prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho. Deve ficar claro que
o importante não é eliminar a ação ou ato e sim modificar a atitude.
Atitude – decisão mental de fazer ou não algo.
Condição insegura
É outro termo técnico usado na prevenção de acidentes que tem como
definição as circunstâncias externas de que dependem os trabalhadores para
executarem suas atividades e que sejam contrárias às normas e procedimentos de
segurança. Deve ser lembrado que essas condições estão presentes no ambiente de
trabalho pelo simples fato que foram instaladas por decisão, acompanhamento
inadequado e/ou mau comportamento das pessoas que observaram ou não o
desenvolvimento das situações de risco daqueles que estão exercendo ou vão exercer
atividades. Portanto, as condições inseguras são, freqüentemente, geradas pelo
comportamento do homem.
Deve-se evitar o uso dos termos condição insegura e/ou ato inseguro em
uma investigação e análise de acidentes. O objetivo é identificar as falhas no
processo que levaram ao ato e/ou condição insegura.
A análise do acidente
A cuidadosa investigação de um acidente oferece elementos valiosos para a
análise que deve ser feita, concluindo-se sobre suas causas e suas conseqüências.
Tal trabalho provoca a adoção de uma série de medidas ou providências
administrativas, técnicas, psicológicas ou educativas da empresa.
A CIPA deve participar dos vários aspectos relacionados com o estudo dos
acidentes preocupando-se em analisá-los e elaborando relatórios, registro,
comunicações e sugestões entre outras providências.
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Levantar os fatos;
Ordenar os fatos;
Procurar medidas preventivas;
Priorizar e acompanhar a implantação das medidas.
Renda mensal
91% (noventa e um por cento) do salário de benefício.
Cassação do pagamento
Pela concessão do auxílio acidente ou aposentadoria por invalidez.
Pela recuperação da capacidade, comprovada por perícia médica.
Renda mensal
100% (cem por cento) do salário de benefício, caso o segurado não estivesse
recebendo auxílio doença.
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Cessação do pagamento
Pela recuperação da capacidade comprovada por perícia médica.
Auxílio acidente
Importância devida ao acidentado que, após a consolidação das lesões
resultantes do acidente, permanecer incapacitado para a atividade que exercia na
época do acidente, mas não para outra.
Renda mensal
O auxílio acidente mensal e vitalício corresponderá a 50 % (cinqüenta por
cento) do salário de benefício.
Cessação do pagamento
Um dia antes de o segurado começar a receber aposentadoria de qualquer
espécie.
Renda mensal
O valor corresponderá a 100% (cem por cento) do valor da aposentadoria que
o segurado recebia ou daquela que teria direito se estivesse aposentado por invalidez.
Cessação do pagamento
Quando todos os dependentes perderem o direito ao recebimento das
respectivas cotas. A cota do dependente que perder o direito reverte em favor dos
demais.
Renda mensal
Corresponde ao valor do benefício no mês de dezembro.
Cessação do pagamento
Quando cessar o pagamento dos respectivos benefícios.
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Cegueira total; Perda de nove dedos das mãos ou superior a esta; Paralisia
dos dois membros superiores ou inferiores; Perda dos membros inferiores, acima dos
pés, quando a prótese for impossível; Perda de uma das mãos e de dois dedos dos
pés, ainda que a prótese seja possível; Perda de um membro superior e outro inferior,
quando a prótese for impossível; Alteração da faculdades mentais com grave
perturbação da vida orgânica e social; Doença que exija a permanente para as
atividades da vida diária.
O que é AIDS?
Trata-se da infecção por um vírus (HIV), cujo resultado aparece no organismo
após um longo período. Esse vírus provoca uma diminuição progressiva das defesas
do organismo, fazendo com que a pessoa infectada fique mais suscetível a doença e
infecções.
Estar infectado pelo vírus (ser soropositivo) não significa ter AIDS. A pessoa
pode ficar sem sintomas durante cinco ou mais anos. No entanto, tanto os
soropositivos como aqueles que já têm os sintomas podem transmitir a AIDS.
Como se transmite?
O vírus é transmitido por via sangüínea (por ex.: transfusões de sangue),
sexual (relações sexuais) e da mãe infectada ao feto ou ao seu filho recém-nascido.
Devem ainda:
ANEXOS
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SESMT 34
Divisão:
Seção: Chefia Responsável:
Condição a corrigir:
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Ação Recomendada:
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Observações:
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Protocolo
Cipeiro:
Data: Visto:
1 via: Chefia de seção
a