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Transtornos relacionados a
trauma e a estressores
no dsm V
• Exposição a um evento disruptivo¹ ou
estressante, além de ansiedade ou
medo, expressam:
• sintomas anedônicos e disfóricos,
• externalizações de raiva e agressividade
ou sintomas dissociativos.
• Em virtude dessas expressões variáveis
de sofrimento clínico depois da exposição
a eventos catastróficos ou aversivos, esses
transtornos foram agrupados em uma
categoria distinta
• Em virtude dessas expressões variáveis de
sofrimento clínico depois da exposição a Transtornos relacionados a
trauma e a
eventos catastróficos ou aversivos, esses estressores
no dsm V
transtornos foram agrupados em uma
categoria distinta
Transtornos de apego
Referem-se a
Emergem antes dos cinco Dimensão etiológia: esses
comportamentos
anos, com a incapacidade comportamentos se
inapropriados para faixa
de formar relações devem a práticas de
etária e alterações
normais de apego com os cuidado abusivas ou
comportamentais em
cuidadores inadequadas
crianças
Transtornos de apego
desinibida
No DSM-5 (313.89 Transtorno de apego
reativo)
A) Um padrão consistente de
comportamento inibido e
emocionalmente retraído em relação
ao cuidador adulto, manifestado por
dois aspectos:
• 1.A criança rara ou minimamente busca conforto
quando aflita.
• 2.A criança rara ou minimamente responde a
medidas de conforto quando aflita.
No DSM-5 (313.89 Transtorno de apego
reativo)
Características
diagnósticas
A criança é capaz de formar vínculos
seletivos; entretanto, “em virtude das
oportunidades limitadas durante o
desenvolvimento inicial, elas não
conseguem demonstrar as
manifestações comportamentais de
vínculos seletivos”
Quando aflitas, não demonstram
esforços consistentes para obter
conforto, apoio, carinho, ou proteção
dos cuidadores, e não respondem mais
do que minimamente aos esforços
reconfortantes dos cuidadores
Características
diagnósticas
Aspectos emocionais: diminuição ou
ausência de expressão de emoções
positivas durante interações de rotina
com os cuidadores; diminuição na
capacidade de regular emoções
Desenvolvimento,
curso e
comorbidades
2, Criação em contextos
peculiares que limitam
gravemente as oportunidades de
formar vínculos seletivos (p. ex.,
instituições com alta proporção
de crianças por cuidador).
• A característica essencial do transtorno
de interação social desinibida é um
padrão de comportamento que envolve
Características uma conduta excessivamente familiar e
diagnósticas
culturalmente inapropriada com pessoas
estranhas
• Em virtude da associação etiológica com
negligência social, o transtorno de
interação social desinibida pode coexistir
Características com atrasos no desenvolvimento,
diagnósticas especialmente atrasos cognitivos e de
linguagem, estereotipias e outros sinais
de negligência grave, como desnutrição
ou maus cuidados.
• Os sinais do transtorno com frequência
persistem mesmo depois de outros
Características sinais de negligência não estarem mais
diagnósticas presentes; portanto, não é incomum que
crianças com o transtorno apresentem-
se sem sinais atuais de negligência
• Ainda que condições de negligência
possam estar presentes desde os
primeiros meses de vida, não há
evidências de que a negligência antes dos
2 anos de idade esteja associada a
manifestações do transtorno
Desenvolvimento
• Se a negligência ocorrer
e curso precocemente, e sinais do
transtorno se manifestarem, as
características clínicas do
transtorno são moderadamente
estáveis com o tempo,
sobretudo se as condições de
negligência persistirem
• Acompanhado por comportamentos de
busca de atenção nos pré-escolares
• Na adolescência, o comportamento
indiscriminado estende-se aos pares. Em
relação a adolescentes sadios, aqueles
com o transtorno têm relacionamentos
mais “superficiais” e conflituosos com os
pares.
• 1. O estabelecimento de uma relação adequada com
uma figura de apego discriminada serve como o
Indicativos principal veículo para a modificação dos modelos de
trabalho internos desadaptativos da criança que estão
terapeuticos contribuindo para comportamentos e emoções
problemáticos e para o desenvolvimento de
habilidades apropriadas de regulação de emoções.
• 2. Estabelecer um relacionamento adequado entre
cuidador e criança inclui melhorar a capacidade do
cuidador de identificar, compreender e responder às
emoções e comportamentos da criança.
• Primeiro, esse processo inclui que o cuidador examine
suas próprias representações do self como pai, da
criança e as interações entre os dois e entenda como
essas percepções impactam as reações e os
comportamentos dos pais e, subsequentemente,
afetam a criança.
• Segundo, o cuidador deve aprender a responder à
criança de maneira consistente, estimulante, não
ameaçadora e não coercitiva.
• Contenção física, técnicas de asserção de poder e
abordagens baseadas em confrontação enfraquecem
esse objetivo e não devem ser empregadas.
• 3. A intervenção deve ser focalizada no presente e
projetada para fomentar o desenvolvimento da
criança e o relacionamento cuidador-criança no
contexto atual, levando em consideração as forças e
limitações de cada indivíduo e da díade.
• As técnicas empregadas não devem ser projetadas
para remediar experiências de um período anterior de
desenvolvimento que a criança foi negada como
resultado de abuso ou negligência
• . 4. As intervenções devem considerar a
capacidade cognitiva e o desenvolvimento da
criança.
• Melhorar os modelos de funcionamento
interno do eu e dos outros da criança inclui
promover um senso de competência, respeito e
valor.
• O clínico deve considerar o impacto das
intervenções de uma perspectiva cognitiva,
reconhecendo o nível atual de
desenvolvimento e capacidade cognitiva da
criança.