Componente Curricular

Código Créditos CH
Gestão da Cadeia de Suprimentos para
ENG D... ... 40
Sistemas de Energias Renováveis

PLANO DE CURSO
Semestre letivo: 2017.1

Docente: Prof. Dr. Francisco Gaudêncio Mendonça Freires

Colaboradores: Marcus Vinicius C. Fagundes e Rogério Santos Marques
 Ementa do Componente Curricular
Sustentabilidade ambiental, setor energético e consumo sustentável; cadeias de
suprimentos, logística e sustentabilidade; gestão de cadeias de suprimentos
sustentáveis; gestão de cadeias de suprimentos de energias sustentáveis; gestão de
cadeias de suprimentos de energias renováveis na América Latina e no Brasil:
potencialidades e desafios.

Objetivos
• Caracterizar a sustentabilidade ambiental, econômica e social no contexto dos
sistemas de produção energética;
• Discutir a gestão de cadeias de suprimentos de produção e distribuição energética;
• Analisar a gestão de cadeias de suprimentos de energias sustentáveis (renováveis);
• Conhecer as forças e limitações das cadeias de suprimentos de energias renováveis,
de modo a se promover soluções energéticas sustentáveis para a América Latina e o
Brasil.
 Metodologia

O desenvolvimento desta disciplina se dará por meio:

• da apresentação dos conteúdos teórico-conceituais feita através de aulas
expositivas dialogadas do docente com os discentes (oral, textual e imagética);
• de debates e discussões grupais (a partir da leitura de textos científicos, artigos
de revistas especializadas, matérias analíticas de jornais e periódicos, etc.);
• de estudos de casos e resoluções práticas de exercícios em sala e em
laboratório de informática;
• de aulas técnicas de campo, além de pesquisas e seminários articulados
(docente, discentes e sociedade).
Aspectos Introdutórios: Gestão da Cadeia de Suprimentos para
Sistemas de Energias Renováveis
Entende-se por cadeia de suprimentos (do inglês supply
chain management - SCM) as inter-relações de empresas,
necessárias para a fabricação e venda de um produto ou
serviço. Assume três conotações elementares no âmbito da
literatura tradicional especializada:
1. pelo conceito da retratação relacional entre os agentes de
produção e consumo;
2. pelo prisma do modelo de cadeia de valor; e
3. pela abordagem da gestão de processos.
Além destas três perspectivas conceituais tradicionais
sobre gestão de cadeias de suprimentos, e suas
respectivas derivações, um quarto modelo conceitual
tem se estruturado significativamente nos últimos anos,
tanto no ambiente acadêmico quanto no empresarial: a
gestão de cadeias de suprimentos sustentáveis.
 Gestão de Cadeia de Suprimentos Sustentáveis

Embora a inclusão de práticas de sustentabilidade ambiental

na gestão de cadeias de suprimentos ainda ocorra de forma
incipiente, cada vez mais empresas e governos percebem o
potencial econômico e social da consolidação de estratégias
e a implementação de ações sustentáveis. Pelo viés
acadêmico, estudos sobre cadeias de suprimentos
sustentáveis têm sido cada vez mais prolíferos.
No âmbito acadêmico, alguns exemplos são:

Ø Edição especial do Journal of Cleaner Production (2008) com o

assunto “sustentabilidade e gestão da cadeia de suprimentos”;
Ø Estudo elaborado por Seuring e Muller (2008), que objetivaram
oferecer uma revisão da literatura profunda sobre o tema “gestão
da cadeia de suprimento sustentável”, e propor uma estrutura
conceitual densa que resuma em pilares centrais a investigação
deste campo de pesquisa;
Ø Revisão de literatura por Gold e Seuring (2011), que tratou da
interface da produção de bioenergia, aspectos logísticos e gestão
da cadeia de suprimentos no período entre 2000-2009;
Ø Artigo escrito por Hassini, Surti e Searcy (2012), com revisão de
literatura sobre o estudo de cadeias de fornecimento sustentáveis
durante a primeira década do século 21 - de 2000 a 2010.
Fan Wang e Gupta (2011 apud XAVIER e CORRÊA, 2013) definem
Gestão Ambiental da Cadeia de Suprimentos em:

[...] reduzir o impacto ambiental por meio de uma cadeia de valor, da

matéria-prima até o consumidor final. Neste caso, a redução dos
impactos ambientais inclui a redução do uso de energia, do consumo
dos recursos naturais e inclui também a redução de problemas
relacionados à poluição...

Para esse efeito, a GSCM deve aumentar as atividades de Gestão da

Logística Reversa (que incluem redução dos recursos naturais, uso de
matérias primas renováveis, reciclagem de materiais, gestão de
materiais residuais e de substancias perigosas) para integrar os
aspectos da gestão ambiental relacionados ao seu domínio.
• Quando se trata da gestão ambiental da cadeia de suprimentos
de sistemas de energias renováveis, constata-se uma
crescente demanda por discussões importantes na atualidade,
com o intuito de conciliar a produção e o consumo de energia
com a questão ambiental.
• O desenvolvimento e o uso de energias renováveis são de
suma importância para países e nações, seja por aspectos
estratégicos e políticos como também por fatores geográficos,
econômicos e sociais.
• O êxito do desenvolvimento e da distribuição de energias
limpas, tanto no Brasil quanto no resto do mundo, perpassa
pela superação de desafios impostos pela complexa gestão da
cadeia de suprimentos da qual este sistema produtivo faz parte.
 Gestão de Cadeia de Suprimentos de Energias Renováveis
• Para Carvalho (2009), a transição da matriz insustentável
para uma matriz sustentável implicará em uma crescente
racionalização do consumo, paralelamente ao emprego de
energias renováveis e à redução do uso de fontes não
renováveis, tais como o petróleo e gás natural.

• De acordo com dados divulgados pelo Ministério de Minas e

Energia do Brasil (MME), em 2006, 87,1% da participação no
consumo total de energia no mundo era oriunda dos
combustíveis não renováveis, enquanto 12,9%
correspondiam aos combustíveis renováveis.
 O Brasil, apesar do atual patamar de cerca de 45% da
oferta interna de energia ser originário de fontes
renováveis, além dos investimentos, dos estudos e das
pesquisas desenvolvidos na área das energias alternati-
vas, ainda necessita de uma política pública estruturada
para garantir uma participação compatível com a
dimensão do potencial energético renovável do país.

Este cenário, por sua vez, traz algumas reflexões.

Gestão de Cadeias de Suprimentos de Energias Renováveis no Brasil
Ø Brasil: dependência dos combustíveis fósseis x energias
renováveis;

Ø Quais as barreiras frente a transição energética no Brasil?

Ø Aliança entre empresas, Estado e sociedade.

Em suma, algumas considerações iniciais são...
ü O Brasil e o mundo perpassam por um estágio de transição energética
neste início do milênio na qual a adequada gestão de cadeias de
suprimentos de produção, distribuição e consumo de energias renováveis
desempenha papel fundamental.
ü A compreensão e a inserção da gestão sustentável de cadeias de
suprimentos permitem, pela amplitude de seus conceitos e entendimentos,
promover a integração socioambiental adequada e responsável de
empresas e organizações, principalmente em comparação com a
perspectiva do supply chain management tradicional.
ü Portanto, esta nova forma de percepção sobre a gestão sustentável de
cadeias de suprimentos pode determinar a estratégia de desenvolvimento
de processos de produção e geração de energias renováveis, promovendo
a perpetuação equilibrada do planeta.
 Recursos Energéticos: aspectos técnicos

Ø Fontes de Energia
As fontes de energia primárias podem ser:
ü FONTES RENOVÁVEIS – Renovam-se continuamente na
natureza, sendo, por isso inesgotáveis.
ü FONTES NÃO RENOVÁVEIS - Suas reservas se
esgotam, pois o seu processo de formação é muito lento
comparado ao ritmo de consumo que o ser humano faz
delas.
 Fontes Renováveis de
Imagem: SolarCoordinates / Creative
O Sol Energia
A energia provinda do Sol pode ser utilizada
Commons Attribution-Share Alike 3.0
Unported.

para produzir:
Calor: utilizando-se coletores solares.
Eletricidade: utilizando-se painéis fotovoltaicos.

Imagem: Emijrp / GNU Free Documentation

License.

O Vento

Imagem: Gelpgim22 / GNU Free

Documentation License.
Essa energia pode ser utilizada
para produzir Eletricidade através de
aerogeradores.
 Fontes de Energia
A Água Renováveis
Constroem-se barragens
hidroelétricas para “produzir”
Eletricidade.

Imagem: Hannu / domínio público.

Commons Attribution-Share Alike 2.0 Generic.

A Biomassa

Imagem: Chris Newman / Creative

Consiste no aproveitamento
da energia acumulada nos
combustíveis e em plantas com
elevado teor energético.
 Fontes de Energia
Os Gêiseres Renováveis
O calor proveniente do núcleo da Terra faz os
jatos de água quente serem expelidos, podendo assim
ser aproveitado para “produzir” Eletricidade.

Imagem: Beast from the Bush / GNU

Free Documentation License.

As Marés
O aproveitamento dessa energia pode ser
feito através de centrais elétricas que funcionam
por ação da água das marés. A diferença entre os
níveis de água da maré cheia e seca, são fatores
determinantes para a “produção” de Eletricidade.
Imagem: Janell Blose / domínio público.
Imagem: Stephen Friedt / Creative
Commons Attribution-Share Alike

Fontes de Energia
Não Renováveis
3.0 Unported.

Gás Natural

• Essas formas de energia são

Free Documentation License .
Imagem: Thiagonegris / GNU

combustíveis fósseis.

Petróleo • Uma parcela da eletricidade que

utilizamos provém desses
combustíveis, produzida em centrais
térmicas, a partir do calor liberado
pela queima deles, utilizados para
Carvão Mineral moverem as turbinas das centrais.
CIÊNCIAS, 9º ANO
Fontes de energia, destacando tipos, fontes e as formas de transformação

Fontes de Energia
Urânio
Não Renováveis
Também se pode produzir
Energia Elétrica nas centrais
nucleares.
Imagem: USGS / domínio público.

Imagem: Autor desconhecido / domínio

Nessas centrais, a
fonte de energia é
normalmente o Urânio.

público.
Formas de Energia
Classificamos as Formas de Energia de acordo com os
efeitos que ela produz:
Energia Solar – Energia associada à radiação
provinda do sol.

Commons Attribution-Share Alike 3.0

Imagem: Robert DeMeo / Creative

Imagem: Bangin / GNU Free Documentation License.

Unported.
Energia Luminosa – Energia
associada à luz. Por exemplo, a luz de uma
vela, de uma lâmpada, do sol, etc.
Formas de Energia
Energia Hídrica
–
Energia proveniente da força
das águas.

Imagem: Richard Huber / Creative Commons Attribution-Share

Alike 3.0 Unported.

Energia das Ondas –

Energia associada às ondas do
mar ou aos desníveis das marés
altas e baixas. Imagem: Jon Sullivan / Disponibiliado por http://pdphoto.org/
/ Domínio Público.
Formas de Energia
Energia Geotérmica –
Energia associada ao calor
proveniente do interior da
Terra.

Imagem: Macarena Viza / Creative Commons Attribution 2.5

Generic.

Energia Eólica – Energia

associada ao Vento. Imagem: Nicole Gordine / Creative Commons Attribution 3.0
Unported.
Formas de Energia
Energia Sonora –
Energia associada às
Ondas Sonoras (SOM).

Imagem: cbs_fan / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.0

Generic.

Energia – Elétrica
Energia associada à Corrente
Elétrica. Imagem: welshbabe / Creative Commons Attribution-Share Alike
2.0 Generic.
 Formas de Energia
Energia Térmica –
Energia associada às
trocas de calor entre
corpos.
Imagem: jason.kaechler / Creative Commons Attribution
2.0 Generic.

Energia – Química
Energia associada às reações
químicas ou à quebra de
ligações químicas existentes
em toda matéria.
 Formas de Energia
Energia Nuclear –
Energia liberada numa
reação nuclear, ou seja, em
processo de transformação
de núcleos atômicos.
Imagem: Lothar Neumann / Creative Commons Attribution-
Share Alike 2.5 Generic.

Energia de Biomassa –
Energia associada à matéria
orgânica (de origem animal ou
vegetal).
Imagem: José Reynaldo da Fonseca / GNU Free
 Formas de Energia
Energia Cinética –
Energia associada ao
movimento (diretamente
proporcional à velocidade
Imagem: Muhammad Mahdi Karim / GNU Free
Documentation License.
do corpo).

Imagem: Hfastedge / GNU Free Documentation

Energia Potencial
Gravitacional – Energia
associada à posição de um corpo em
relação a um nível de referência.

License.
 Formas de Energia
Energia Potencial
Elástica – Energia
associada a deformações
elásticas (esticar uma mola,
elástico, etc.).
Imagem: Apoincot / GNU Free Documentation License.

Imagem: Ellywa / GNU Free Documentation

Energia Mecânica – Soma
das Energias Potencial e
Cinética de um corpo.

License.
Recursos Energéticos Renováveis: panorama mundial
In the last 100 years, the Earth warmed up by ~1° C

100 years is nothing by geological time scales!

Can we predict the past?
Climate change due to
natural causes (solar
variations, volcanoes, etc.)

Climate change due

to natural causes
and human
generated
greenhouse gases
 CO2 Concentration, Temperature, and Sea Level
Continue to Rise Long after Emissions are Reduced
Sea-level rise due to ice
melting: several millennia

Sea-level rise due to thermal

CO2 emissions peak expansion:
0 to 100 years centuries to millennia

Temperature stabilization:
a few centuries

CO2 stabilization:
100 to 300 years

CO2 emissions
Today 1,000 years
100 years
The possibility / likelihood of global
warming is disturbing …
… but there may be a bigger problem!
 Consumption of Energy Increased by 85%
Between 1970 and 1999
By 2020, Consumption will Triple
Quadrillion Btu
700
History Projections
600

500

400

300

200

100

0
1970 1975 1980 1985 1990 1995 1999 2005 2010 2015 2020
World production of oil and gas is predicted to
peak within 10 - 40 years

2010
 Energy conservation and
efficiency can buy time
(a factor of ~2)
but the fundamental problem remains
Electrical generation

Switch from petroleum to coal and

natural gas

Why has hydroelectric declined?

When did nuclear go up?

 Estimates of renewable energy

Numbers = proportion of current U.S. energy needs that could be supplied for an
indefinite period.

Tidal energy 0.1

Organic Waste 0.1
Photosynthesis 0.23
Hydropower 0.14
Wind Power 5
Solar radiation 740
 Today: Production Cost of Electricity

(in the U.S. in 2002) 25-50 ¢

25

20

15

Cost
10
6-7 ¢
6-8 ¢ 5-7 ¢
1-4 ¢ 2.3-5.0 ¢
5

0
Coal Gas Oil Wind Nuclear Solar
CIÊNCIAS, 9º ANO
Energy Costs
Fontes de energia, destacando tipos, fontes e as formas de transformação

$0.05/kW-hr

14
12

Europe
10
8
$/GJ

Brazil
6
4
2
0
Coal Oil Biomass Elect

www.undp.org/seed/eap/activities/wea
 Potential Sources of Energy when
Fossil Fuels Run Out

Magnetic Plasma
Nuclear Confinement,
Fusion Inertial Fusion

Waste &
Nuclear Nuclear Proliferation
Fission 10 TW = 10,000 new 1 GW
reactors: i.e., a new reactor
every other day for the next
50 years
Solar, Wind and Water

We do not know how to store electrical

energy on a massive scale
Total CO2 emissions
 From Summary of Renewable Fuel
Options (NCEP)
“Unlike corn ethanol, cellulosic ethanol has potential
to achieve near-zero net carbon emissions.

Cultivation of cellulosic feedstocks requires very low

energy inputs and, if sustainably managed, the
carbon released during fuel combustion is reabsorbed
by the growth of new feedstocks.”
Geothermal Energy in More Details

Use heat to make steam to turn

turbine for electrical generation
Note: deep hot waters are corrosive
to best to inject clean water in a
closed system and bring it back to the
surface as steam.
In U.S., much done on
public land = cheap

Very little potential in east

and mid west
World wide distribution of Japan, Iceland,New Zealand big
volcanos, hot springs, etc. users of geothermal.
Hydropower in More Details
Hydropower = dams
Not much used in world,
why??
Norway,
Zambia, Ghana
big users
Most unused hydropower in U.S. = Alaska,
In World = Canada, Russia
 Problems with hydroelectric
• Location = unused rivers are in extreme north or
low population areas
• Competition with recreational uses (U.S.) and
environmental concerns
• Hard to build dams in populated river valleys
• Siltation of dams – limited life.
 Tidal Power

1. In areas of large tides

2. Anywhere – build
offshore dam
Highest tides in the
world = Bay of Fundy 16
meters = 48+ feet!
Tidal power anywhere

1. No dam – but a turbine.

Problems:
1. Corrosion
2. Navigation
3. Appearance
4. Amount of energy available
is low
5. Best tides are near poles –
away from people.
Wind Power in
More Details
Banning Pass
Wind Power Generation
 Wind energy problems

• Location – near population center

• Bird migration –
• Visual
• Must be coupled with other sources of
electricity (intermittent supply)
Solar Energy in More Details
1. Solar Thermal
At focal point = heat liquid – steam to
turn turbine
Solar Resource for a Concentrating Collector
Big Plants
2. Solar Photovoltaics
Decentralized

Energy efficient house; wind

power on roof. Solar panels for
heat and electricity.
Solar water heating solar air heating
 Solar house problems

• The Los Angeles air = smog

• Retrofitting- very expensive
• Hard for big hotels, Walmarts, etc.
 Solar house economics
• Add $16,000 to price of house
• Pay back - $1500 per year in energy costs
• 15 years to break even
Federal tax incentive; 40% of investment can be written off. Discontinued in 1986

City of Claremont – solar energy ordinance. 60% of hot water – solar

Exceptions for equivalent savings of energy = Colleges approach. Why not trust solar?
Estado da arte: breve análise de publicações sobre a temática "Gestão
da Cadeia de Suprimentos para Sistemas de Energias Renováveis"
No intuito de ampliar a compreensão das discussões a respeito da
gestão da cadeia de suprimentos de sistemas de energias renováveis,
foi realizada a análise de artigos publicados no período de 2010 a 2014,
que tratam de vieses distintos e complementares sobre este tema em
periódicos acadêmicos de expressiva importância internacional.

Os periódicos consultados para o referido levantamento foram:

• Waste Management;
• Journal of Cleaner Production;
• Energy Conversion and Management;
• Energy Policy, Renewable and Sustainable Energy Reviews; e
• Supply Chain Management of the International Journal.
 Artigo n. 01
Waste biomass-to-energy supply chain management: a critical
synthesis. Tradução: Gestão da cadeia de suprimentos de
biomassa energética: uma síntese crítica.

E. Iakovou, A. Karagiannidis, D. Vlachos, A. Toka, A. Malamakis.

Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade
Aristóteles de Salónica, Thessaloniki, Grécia.
Ø Neste artigo, apresenta-se uma síntese crítica da literatura relativa
ao “estado da arte” sobre gestão de cadeias de suprimento de
biomassa de resíduos.
Ø Demonstra-se que as pesquisas sobre a conversão de biomassa em
energia passou por rápida evolução nos últimos anos, com ênfase
nos estudos que tratam de tecnologias de produção de energia a
partir de biomassa.
Ø No entanto, destacam-se que poucos estudos abordam questões
críticas sobre gestão da cadeia de suprimentos e os que fazem isso,
concentram esforços principalmente em: (i) avaliação de biomassa
potencial; e (ii) análise de locais de coleta de biomassa e instalações
para produção de energia a partir desta.
Ø Em suma, a análise dos autores demonstrou claramente que a
energia da biomassa é um campo de pesquisa em rápida evolução.
 Artigo n. 02
Supply chain and logistics issues of bio-energy production.
Tradução: As questões da cadeia de suprimentos e a logística
de produção de bioenergia.

Stefan Gold, Stefan Seuring – Departamento de Administração

Internacional, Universidade de Kassel, Witzenhausen, Alamenha.
Ø Neste trabalho, apresenta-se uma revisão da literatura de artigos
publicados em língua inglesa em revistas especializadas no período
de 2000 a 2009 que tratam da interface da produção de bioenergia,
aspectos logísticos e gestão da cadeia de suprimentos.
Ø Os principais resultados apurados podem ser concentrados em uma
vasta e consistente revisão do campo de pesquisa acadêmica de
supply chain management (SCM), com destaque específico para a
produção e distribuição logística de biomassa para o uso energético,
propondo um padrão sólido para a análise das características
primárias deste setor produtivo.
Ø Em suma, apresentam-se importantes instrumentos que permitem
melhorar o desempenho de sistemas de produção de bioenergia na
linha sustentável do chamado triple-bottom, garantindo assim a sua
rentabilidade, mantendo a licença para operar dentro de seus
respectivos ambientes, otimizando o seu equilíbrio ecológico e social.
 Artigo n. 03
Issue on supply chain of renewable energy.
Tradução: Questões de cadeias de suprimentos de energias
renováveis.

Federica Cucchiella, Idiano D'Adamo - Departamento de

Informação, Engenharia Industrial e Economia da Universidade de
L'Aquila, Aquila, Itália.
Ø Realizou-se um estudo aprofundado da literatura existente sobre o tema da
cadeia de suprimentos de sistemas de energias renováveis a partir de artigos em
língua inglesa publicados em revistas internacionais com revisão por pares
durante o período de 2003 a 2013.
Ø Constatou-se que há certo nível de individualização nas características das
cadeias de suprimentos de energias renováveis.
Ø Proporciona a melhoria do desempenho da cadeia de fornecimento de energias
renováveis na medida em que: a. discute melhorias nos custos de controle da
cadeia de suprimentos para tornar a energia renovável mais acessível e viável; e,
b. apresenta estratégias e ações para o aumento da demanda e oferta de
energias renováveis em curto prazo (de 03 a 05 anos).
Ø Viu-se que o tema é oportuno, relevante e multidisciplinar, em que suas principais
conclusões concentram-se na oferta de energia por meio de cadeias de
suprimentos que possuam equilíbrio ambiental e lucrativo.
Ø Em suma, o benefício da implementação de uma cadeia de fornecimento
sustentável está na melhoria da rentabilidade das empresas do setor e o meio
ambiente global.
 Artigo n. 04

Modeling of biomass-to-energy supply chain operations:

Applications, challenges and research directions.
Tradução: Modelagem das operações da cadeia de suprimentos
de biomassa para produção de energia: aplicações, desafios e
rumos de pesquisa

Fereshteh Mafakheri(a) & Fuzhan Nasiri (b) – (a)Departamento de

Sistemas de Gestão e Estratégia da Universidade de Greenwich,
Londres, Reino Unido; (b) Escola Bartlett de Pós-Graduação da
Universidade College London (UCL), Londres, Reino Unido.
Ø Apresenta-se uma análise abrangente sobre a classificação da
literatura existente a respeito da modelagem de operações de
cadeias de fornecimento de biomassa, discutindo, em
complemento, os desafios e as questões estratégicas relativas a
concepção, planejamento e gestão dos recursos de biomassa.
Ø Expõe-se uma análise sobre as lacunas existentes sobre o
assunto e as potenciais futuras direções para a pesquisa em
modelagem de operações da cadeia de suprimentos de biomassa.
Ø Em suma, conclui-se que quando se trata de modelagem, há
poucas pesquisas sobre determinados aspectos das cadeias de
abastecimento de biomassa. A análise de lacunas identificou uma
série de oportunidades de curto prazo existentes para futuras
pesquisas.
 Artigo n. 05

Green supply chain management and environmental performance of

firms in the bioenergy sector in Brazil: An exploratory survey.
Tradução: gestão da cadeia de suprimentos verde e desempenho
ambiental das empresas no brasil: uma pesquisa exploratória.

Nelson Oliveira Stefanelli a,1, Charbel José Chiappetta Jabbour b,n, Ana
Beatriz Lopes de Sousa Jabbour b,2
USP—Univ of Sao Paulo, Av. Bandeirantes, 3900, FEARP, Ribeirao Preto,
SP 14400905, Brazil
UNESP—Sao Paulo State Univ (Univ Estadual Paulista), Av. Eng. Edmundo
Carrijo Coube, 14-01, DEP-FEB Bauru, SP 17012020, Brazil
Ø Neste trabalho, o uso de equações estruturais (SEM) para entender a
relação entre a gestão da cadeia de suprimentos verde na prática
(GSCM) e desempenho ambiental é o tema central.
Ø Pressupõe a existência de uma relação positiva entre práticas (GSCM) e
o desempenho ambiental de micro, pequenas e empresas de médio porte
que abastecem a bioenergia (cana e produção de etanol) do setor no
Brasil.
Ø Constatou-se que as práticas (GSCM) podem afetar significativamente e
positivamente o desempenho ambiental das empresas analisadas.
Ø Os resultados destacaram, pelo menos, duas implicações relevantes. A
primeira é que a relação entre (GSCM) e desempenho ambiental é
relevante para o setor estudado. A segunda é que, de fato, as práticas
(GSCM) estão sendo adotadas como forma de melhorar também
questões operacionais (sucata e materiais usados são vendidos) e a
segurança das operações (acidentes ambientais e do consumo de
materiais perigosos / tóxicos).
 Artigo n. 06

Uncertainties and sustainability concepts in biofuel supply chain

management: A review.
Tradução: Incertezas e conceitos de sustentabilidade na gestão da
cadeia de abastecimento de biocombustíveis: uma revisão.

Autoria: Iddrisu Awudu, Jun Zhang - Department of Industrial and

Manufacturing Engineering, North Dakota State University, Dept
2485, PO Box 6050, Fargo, ND 58108, USA.
Ø Neste artigo, aborda-se a importância da energia de biocombustível
como alternativa, e como forma de energia aditiva ao combustível
fóssil existente e que vem ganhando muita atenção recentemente.
Ø Primeiramente, demostra-se a evolução de biocombustíveis e a
estrutura geral da cadeia de abastecimento de biocombustíveis é
apresentada.
Ø Em segundo lugar, os três tipos de níveis e incertezas na tomada de
decisões que são inerentes dentro da oferta de biocombustíveis e
cadeia são discutidos.
Ø Em seguida, metodologias importantes para incertezas de modelagem
no processo de tomada de decisão são fornecidos.
Ø Em continuação, os conceitos de sustentabilidade e modelos que dão
perspectivas para o desenvolvimento social, conceitos econômicos e
ambientais são demonstrados.
 Artigo n. 07

Renewable energy supply chains, performance, application barriers,

and strategies for further development.
Tradução: cadeias de fornecimento de energia renováveis, o
desempenho, as barreiras de aplicação, e estratégias para um maior
desenvolvimento

Hui-Ming Wee a,n, Wen-Hsiung Yang b,1, Chao-Wu Chou c,2, Marivic V.
Padilan d,3 a Department of Industrial and Systems Engineering, Chung
Yuan Christian University, Chungli 32023, Taiwan, ROC b 17F.-12, No.6, Ln.
28, Long’an Rd., Sijhih Dist., New Taipei City 221, Taiwan ROC c School of
Management, National Taiwan University of Science and Technology, No. 43,
Sec 4, Keelung Rd., Taipei 106, Taiwan, ROCd Department of Industrial and
Systems Engineering
Ø Neste artigo, aborda-se a importância das energias renováveis, o
desempenho e as barreiras de aplicação.
Ø Avalia-se uma cadeia de abastecimento de Energias renováveis,
perspectiva para identificar os valores de cada nó no fluxo, bem como
a limitações e pontos de avanço comparando com o atual sistema de
geração de energia elétrica.
Ø Apresenta-se um estudo objetivo que analisa os quatro componentes
principais de (RE) negócio: (RE) cadeia de abastecimento, o
desempenho (RE), e as barreiras e estratégias para o seu
desenvolvimento.
Ø As barreiras identificadas para a geração e utilização de (RE) são o
custo de conversão, localização constrangimentos, redes de
distribuição complexas e outras barreiras consideráveis.
Ø Essas barreiras podem ser resolvidas através do envolvimento de
governos, pesquisadores e interessados ​no desenvolvimento da RE.
 Artigo n. 08

Energy resources: trajectories for supply chain management.

Tradução: recursos energéticos: trajetórias para a gestão da
cadeia de suprimentos

Árni Halldórsson - Department of Technology Management &

Economics, Chalmers University of Technology, Gothenburg, Sweden
and Hanken School of Economics, Helsinki, Finland, and Martin
Svanberg - Department of Technology Management & Economics,
Chalmers University of Technology, Gothenburg, Sweden
Ø Objetivou-se neste trabalho de pesquisa a explicação de como princípios
de gestão da cadeia de suprimentos (SCM) podem fornecer condições
importantes para a produção, à acessibilidade e a utilização da energia, a
partir do ponto de origem ao ponto de consumo.
Ø Identifica três trajetórias distintas em que a interação entre a energia e
(SCM) podem liberar potencial para a investigação e prática.
Ø Demostrou-se que os atributos que estão associados com a (SCM)
proporciona condições para a adaptação ao contexto de cadeias de
fornecimento de energia.
Ø Com a nova evidência que relaciona a mudança climática para a
atividade industrial, estudiosos e gestores dentro do campo deve rever as
medidas atuais de, por exemplo, flexibilidade, velocidade, custos e lead-
time, e considerar como recursos energéticos tornar-se uma
característica mais distinta de desempenho.
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Industrial - PEI
Escola Politécnica da UFBA
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