Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
01) D.A-o conjunto de princípios jurídicos que regem a atividade administrativa, as entidades, os órgãos e os
agentes públicos
02) Segundo José dos Santos Carvalho Filho, “Direito Administrativo é o conjunto de normas e princípios que,
visando sempre ao interesse público
03) Helly Lopes Meireles, é o conjunto de normas e princípios queregem a atividade administrativa, os órgãos
e os agentes públicos, tendentes a realizar de forma direta, concreta e imediata os fins desejados pelo
Estado.
04) Fontes do D.A - LEI é regra escrita, geral, abstrata, impessoal; DOUTRINA resultado do trabalho dos
nossos estudiosos; JURISPRUDÊNCIA é o conjunto de decisões proferidas num mesmo sentido;
PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO são os postulados que dirigem toda a legislação; COSTUME fonte do
Direito Administrativo, desde que não contrário à lei e à moral.
05) O ESTADO -dotado de personalidade jurídica própria, sendo pessoa jurídica de direito público interno (CC,
art. 41, I), formado por quatro elementos básicos: POVO, TERRITÓRIO, PODER SOBERANO E
FINALIDADES DEFINIDAS.
06) O GOVERNO e a Administração atuam por suas entidades (dotadas de personalidade jurídica),
08) AD NO ASPECTO SUBJETIVO-conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas as quais a lei atribui o exercício da
função administrativa do Estado.
09) ADMINISTRAÇÃO DIRETA: é o conjunto de órgãos das próprias entidades políticas: União, Estados-
Membros, Distrito Federal e Municípios.
11) Administração Indireta: quando a atuação estatal é prestada por meio de outros entes administrativos.
Ex. Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e Fundações Públicas, e mais
recentemente, os Consórcios Públicos.
12) ENTES SÃO DOTADOS DE PERSONALIDADE JURÍDICA - Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de
Economia Mista e Fundações Públicas, e mais recentemente, os Consórcios Público.
13) A CENTRALIZAÇÃO - ocorre quando o Estado executa suas atividades por meio dos órgãos e agentes
integrantes da Administração Direta.
15) A DESCONCENTRAÇÃO - executa os serviços distribui competências no âmbito de sua própria estrutura,
sempre se opera no âmbito interno de uma mesma pessoa jurídica, constituindo uma simples distribuição
interna de competências dessa pessoa.
16) FUNÇÃO ADMINISTRATIVA é a atividade do Estado para realizar seus fins, que consiste na gestão de bens
e interesses públicos.
17) FUNÇÃO LEGISLATIVA é a elaboração das leis (função normativa): produz normas gerais, não concretas.
21) PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE - Impessoal é o que não pertence a uma pessoa em especial, ou seja,
aquilo que não pode ser voltado especialmente a determinadas pessoas.
22) PRINCÍPIO DA MORALIDADE O agente administrativo deve se orientar por uma conduta ética, não
devendo decidir apenas entre o legal e o ilegal, o oportuno e o inoportuno, mas também entre o moral e
o imoral, o honesto e o desonesto.
23) PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE - divulgação oficial do ato administrativo para o conhecimento público e o
início de seus efeitos externos.
24) PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA - busca do bem-comum, por meio do exercício de suas competências de forma
imparcial, neutra, transparente, participativa, eficaz, sem burocracia, e sempre em busca da qualidade.
27) PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE Os bens, direitos e interesses públicos são indisponíveis, apenas são
confiados aos administradores para sua gestão, nunca para a sua disposição.
28) PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS Os serviços públicos visam atender aos
interesses da coletividade, portanto não podem sofrer paralisações.
29) PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA A Administração Pública tem o poder de controlar seus próprios atos
administrativos.
30) PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE Não cabe ao administrador interpretar ou aplicar a lei que autoriza a sua
atuação, especialmente nas atividades realizadas sob o fundamento da discricionariedade.
31) PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE - “o administrador público, dito de outra maneira, está obrigado a
sacrificar o mínimo para preservar o máximo de direitos”, O grande fundamento do princípio da
proporcionalidade é o excesso de poder, e o fim a que se destina é exatamente o de conter atos, decisões
e condutas de agentes públicos que ultrapassem os limites adequados.
34) PODERES ADMINISTRATIVOS - Conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica
confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins.
35) ABUSO DE PODER É a conduta ilegítima do administrador, quando atua fora dos objetivos expressa ou
implicitamente traçados na lei.
37) EXCESSO DE PODER - o agente atua fora dos limites de sua competência.
38) DESVIO DE PODER - agente embora dentro de sua competência, afasta-se do interesse público que deve
nortear todo o desempenho administrativo.
39) MODALIDADES DOS PODERES ADMINISTRATIVOS - PODER VINCULADO; PODER DISCRICIONÁRIO; PODER
HIERÁRQUICO; PODER DISCIPLINAR; PODER REGULAMENTAR; PODER DE POLÍCIA.
41) PODER DISCRICIONÁRIO - O Direito concedido à Administração, de modo explícito ou implícito, para a
prática de atos administrativos, com liberdade na escolha de sua conveniência. Discricionariedade é a
liberdade de ação administrativa, dentro dos limites permitidos pela lei; Arbitrariedade é a atuação do
administrador além (fora) dos limites da lei – ato arbitrário é sempre ilegítimo e inválido
42) PODER HIERÁRQUICO É o poder que detém a Administração para promover sua organização estrutural,
de forma a escalonar seus órgãos e distribuir suas funções, definindo, com base na lei, os limites de
competência de cada um.
43) PODER DISCIPLINAR É o poder conferido à Administração que lhe permite aplicar punição administrativa
ante o cometimento de faltas funcionais ou violação de deveres funcionais por agentes públicos.
44) PODER REGULAMENTAR É o poder conferido à Administração de editar atos gerais para complementar
as leis e permitir a sua efetiva aplicação. apenas para complementar a lei; não pode, pois, a Administração
alterá-la a pretexto de estar regulamentando. Caso o faça, cometerá abuso de poder regulamentar.
45) PODER DE POLÍCIA É o poder conferido à Administração de impor limites ao exercício de direitos e de
atividades individuais em função do interesse público primário. O conceito firmado por José dos Santos
Carvalho Filho é “a prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a
restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade”.
46) COMPETÊNCIA – Constituído pela constituição Federal, Assim o poder de polícia é exercido por todas as
esferas da Federação por pessoa federativa.
49) AUTOEXECUTORIEDADE - possibilita a Administração, por seus próprios meios executar os seus próprios
atos, conferindo-lhes plena efetividade, sem a necessidade de recorrer ao Judiciário, desde que a lei
estabeleça ou a situação fática exija.
50) COERCIBILIDADE - a decisão administrativa será sempre cogente em relação ao particular, ou seja,
obrigatória, admitindo o emprego de força para o seu cumprimento.
51) LIMITES DO PODER DE POLÍCIA - jamais pode divorciar-se da lei e dos fins por ela propostos. encontra
seus limites em seu próprio fundamento, ou seja, condicionar o exercício de direitos individuais em
benefício do interesse da coletividade.
52) POLÍCIA ADMINISTRATIVA X POLÍCIA JUDICIÁRIA - Ambas têm função administrativa. Enquanto a polícia
administrativa é atividade exercida pela Administração, que se exaure em si mesma, incide sob atividades
e tem caráter preventivo, a polícia judiciária é atividade administrativa que dá supedâneo a atuação da
função jurisdicional, incide sob o indivíduo e tem caráter repressivo.
53) ATO ADMINISTRATIVO - Ato administrativo é um ato jurídico, tendo em vista que se trata de uma
declaração de vontade do Estado.
54) O ATO JURÍDICO é uma pronúncia sobre certa coisa ou situação, dizendo como ela deverá ser.
55) FATO JURÍDICO não diz qualquer coisa; apenas ocorre. A lei é que fala sobre ele.
57) ATOS ADMINISTRATIVOS - Segundo Di Pietro: “ato administrativo é a declaração unilateral do Estado ou
de quem o represente que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob o regime
jurídico de Direito Público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário”.
58) ATOS ADMINISTRATIVOS podem ser anulados e revogados, dentro dos limites do direito. os fatos
administrativos não podem ser anulados nem revogados; gozam de presunção de legitimidade, os fatos
administrativos, não; Os atos administrativos possuem atributos e requisitos, os fatos administrativos,
não; O tema da vontade interessa apenas aos atos administrativos discricionários, jamais aos fatos
administrativos; Os atos administrativos podem ser praticados pelos três Poderes Estatais, os fatos
administrativos, apenas pelo Poder Executivo; Os atos administrativos podem ser regidos pelo Direito
Público ou Privado, os fatos administrativos, apenas pelo Direito Público.
61) QUANTO A FORMA - É a forma de exteriorização do ato. Normalmente, a forma exigida por lei é a escrita,
mas existem atos que se exteriorizam de outras formas, como é o caso dos gestos, apitos e sinais
luminosos no trânsito, das placas de proibido estacionar ou proibido fumar, das ordens verbais do
superior ao seu subordinado.
62) MOTIVO - É a situação de fato e de direito que autoriza a prática do ato. Ex. Na concessão de licença-
paternidade, o motivo é o nascimento do filho do servidor.
63) REQUISITOS DE LEGALIDADE DO MOTIVO: A) A MATERIALIDADE, OU SEJA, O MOTIVO DEVE SER REAL E
VERDADEIRO; B) O MOTIVO DECLARADO DEVE SER COMPATÍVEL COM A LEI; E, C) O MOTIVO DEVE SER
COMPATÍVEL COM O RESULTADO DO ATO.
64) A TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES - que vincula o administrador ao motivo por ele apresentado,
ou seja, uma vez declarado o motivo, o administrador está vinculado a ele e deverá cumpri-lo.
65) FINALIDADE - Podemos identificar nos atos administrativos uma finalidade geral ou mediata que é
sempre a satisfação do interesse público e uma finalidade específica ou imediata que é o objetivo direto,
o resultado específico a ser alcançado, previsto em lei, e que deve determinar a prática do ato. O
desatendimento de qualquer dessas finalidades causa desvio de poder ou desvio de finalidade, que é vício
insanável com a anulação obrigatória do ato.
66) OS FINS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - resumem-se num único objetivo, o bem comum da coletividade
administrada.
67) OBJETO É o próprio conteúdo material do ato, é o efeito imediato que o ato produz. Deve ser lícito
(autorizado por lei), possível e determinado (claro e preciso).
68) ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS - São as características inerentes aos atos. São eles: a
legitimidade, a imperatividade, a autoexecutoriedade e a tipicidade. LEMBRANDO QUE A
IMPERATIVIDADE E A AUTOEXECUTORIEDADE. Estão presentes apenas em algumas espécies de atos
administrativos.
69) PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE: significa dizer que os atos administrativos, até prova em contrário, são
legítimos. Este atributo está previsto em todos os atos administrativos.
71) AUTOEXECUTORIEDADE: a administração pública pode praticar o ato sem prévia autorização ou controle
do poder judiciário.
72) TIPICIDADE: cada ato administrativo corresponderá à figura definida previamente pela lei como aptas a
produzir determinados resultados, ou seja, teoricamente, para cada finalidade que a administração busca
alcançar deve existir um ato típico descrito em lei.
73) MÉRITO ADMINISTRATIVO - corresponde à liberdade, nos limites da lei, da autoridade administrativa
escolher determinado comportamento e praticar o ato administrativo correspondente, referindo-se ao
juízo de valor sobre a conveniência e a oportunidade da prática do ato administrativo Em síntese, mérito
administrativo pode ser definido como uma espécie de liberdade administrativa, de forma limita.
76) QUANTO AO ALCANCE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS - atos internos, atos externos.
77) ATOS INTERNOS são aqueles que se destinam a produzir efeitos exclusivamente no âmbito interno da
administração pública, atingindo diretamente apenas seus órgãos e agentes. São exemplos: portaria de
remoção de servidor, portaria de criação de grupos de trabalho, as ordens de serviço em geral.
78) ATOS EXTERNOS são aqueles que produzem efeitos para fora da repartição que os editou ou que onerem
o patrimônio público. São considerados atos externos também aqueles destinados aos administrados em
geral.
79) ATOS SIMPLES são aqueles que se tornam perfeitos e acabados com uma única manifestação de vontade.
Não depende da manifestação de outro órgão ou autoridade para começar a produzir efeitos.
80) ATOS COMPLEXOS são aqueles que dependem de duas ou mais manifestações de vontade de órgão ou
autoridades diferentes, em condição de igualdade para se tornarem perfeitos exemplos: nomeação de
dirigente de agência reguladora (Senado + Presidente da República), a concessão de aposentadoria,
reforma e pensão (Administração + Tribunal de Contas.
81) ATOS COMPOSTOS são aqueles cuja matéria é resultante da manifestação de apenas um órgão, mas sua
edição ou a produção de seus efeitos depende de aprovação concedida por meio de ato acessório.
83) ATOS DISCRICIONÁRIOS são aqueles que dão ao administrador certo grau de liberdade de escolha, são
dotados de juízo de valor, conveniência e oportunidade. Contudo, esta subjetividade deve atender aos
limites estabelecidos pela lei, sob pena de serem considerados abusivos.
84) ATOS VINCULADOS são os que a administração pratica sem nenhuma margem de liberdade de decisão.
86) ATOS CONCRETOS são aqueles que disciplinam apenas um único caso, esgotando-se após a sua aplicação.
É exemplo a licença para construir.
87) ATOS ABSTRATOS OU NORMATIVOS são aqueles que, a contrário do senso, possuem aplicação
continuada, não se esgotando após sua primeira aplicação, são dirigidos a quantidade indeterminada de
casos. Exemplo: regulamento do IPI.
91) ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO Atos Normativos Atos Ordinários Atos Negociais Atos Enunciativos
Atos Punitivos.
92) ATOS NORMATIVOS contêm determinações gerais (não têm destinatários determinados) e abstratas
(possuem aplicação continuada, aplicando-se a todos os fatos ou situações que se enquadrem nas
hipóteses que prevêem).
93) ATOS ORDINÁRIOS são atos administrativos internos, destinados aos servidores públicos, com o intuito
de veicular determinações concernentes ao adequado desempenho de suas funções.
94) ATOS NEGOCIAIS são aqueles editados em situações cuja lei exige que o particular obtenha prévia
autorização da administração para realizar determinada atividade ou exercer direito.
95) ATOS ENUNCIATIVOS contêm apenas um juízo de valor, são meramente opinativos. Caracterizam-se por
não produzirem quaisquer efeitos jurídicos por si só, dependendo sempre de outro ato de conteúdo
decisório,
96) ATOS PUNITIVOS são aqueles que contêm uma sanção imposta pela Administração
c) Renúncia consiste na extinção dos efeitos do ato diante da rejeição de seu beneficiário. Exemplo:
secretário de estado que renuncia ao cargo,
d) Retirada pelo Poder Público. é gênero da qual são espécies: anulação, revogação, cassação,
caducidade e contraposição.
e) Anulação; é a retirada, do mundo jurídico, do ato administrativo eivado de vício referente à sua
legalidade ou legitimidade. A anulação de ato que contenha vício insanável
f) Revogação é a supressão de ato válido, mas que se tornou inoportuno ou inconveniente. Encontra
fundamento do poder discricionário. Só é cabível aos atos discricionários,
g) Cassação quando o administrado deixa de cumprir requisitos necessários para a continuação do ato e
de seus efeitos.
h) Caducidade a retirada do ato administrativo por ter sobrevindo norma posterior que torna
incompatível a manutenção do ato.
j) Convalidação é o ato jurídico pelo qual se corrige vício sanável existente em ato, segundo os critérios
de oportunidade e conveniência da administração pública.
98) AGENTE PÚBLICO: é toda pessoa física que exerça função pública, de forma permanente ou
temporária, remunerada ou gratuita, como preposto do Estado. estão divididos em cinco grupos, quais
sejam: agentes políticos, agentes administrativos, agentes honoríficos, agentes delegados e agentes
credenciados.
99) AGENTES POLÍTICOS São aqueles aos quais incumbe a elaboração das diretrizes do governo e as funções
de direção, orientação e supervisão geral da Administração Pública. Caracterizam-se, ainda, por serem
investidos em seus cargos por meio de eleição, nomeação ou designação e pela ausência de hierarquia,
sujeitando se, tão somente, às regras constitucionais, salvo os auxiliares imediatos dos Chefes do
Executivo.
100) AGENTES ADMINISTRATIVOS: chamados de servidores públicos em sentido amplo por alguns autores,
os agentes administrativos são aqueles que exercem atividade pública de natureza profissional e
remunerada.
101) SERVIDORES PÚBLICOS: submetem-se a regime jurídico estatutário. São titulares de cargos públicos de
provimento efetivo e de provimento em comissão.
102) EMPREGADO PÚBLICO: são os ocupantes de empregos públicos. Estão sujeitos a regime jurídico
contratual trabalhista, ou seja, são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
103) TEMPORÁRIOS: são aqueles contratados por determinado período de tempo com o intuito de atender
interesse público, nos termos do artigo 37, IX da CF.
104) AGENTES HONORÍFICOS: Não possuem vínculo profissional com a Administração Pública, embora sejam
considerados servidores públicos para fins penais. Normalmente trabalham sem remuneração, contudo
recebem outros benefícios a exemplo da concessão de um período de descanso remunerado. São agentes
honoríficos: os jurados, os mesários eleitorais, etc.
105) AGENTES DELEGADOS: São particulares que exercem atividade, obra ou serviço público em nome
próprio, por sua conta e risco, sob fiscalização do poder delegante. São considerados servidores públicos
para fins penais. São exemplos de agentes delegados: os concessionários e permissionários de serviço
públicos leiloeiros, tradutores públicos, etc
107) REGIME JURÍDICO É o conjunto de princípios e de regras jurídicas aplicadas à regulação das relações
estabelecidas entre a Administração e seus agentes, servidores ou não, de natureza funcional.
108) A INVESTIDURA EM CARGO OU EM PREGO PÚBLICO depende de aprovação prévia em concurso público
de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na
forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração;”
109) O PRAZO DE VALIDADE DO CONCURSO PÚBLICO será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual
período;”
110) CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS OU DE PROVAS E TÍTULOS será convocado com prioridade sobre
novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;”
111) é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de
horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI
113) É A IMPUTADO, AO SERVIDOR PÚBLICO, da obrigação de reparar o dano que tenha causado à
Administração ou a terceiro, em decorrência de conduta culposa ou dolosa, de caráter comissivo ou
omissivo”.
116) SEGUNDO DIÓGENES GASPARINI: “é o conjunto de medidas jurídicas e materiais praticadas com certa
ordem e cronologia
119) Início do processo O processo administrativo pode ser iniciado pela própria Administração (de ofício) ou
por provocação do interessado (a pedido), consoante o art. 5º da Lei.
124 O processo disciplinar é dirigido por uma comissão constituída por servidores estáveis e compreende
as seguintes fases:
a) Instauração;
b) Instrução;
c) Defesa;
d) Relatório e
e) Decisão.