Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. JUSTIFICATIVA DE PESQUISA
Atualmente o Estado realiza a proteção das necessidades fisiológicas
dos pais idosos que se encontram em condição vulnerável, fazendo com que
os filhos sejam responsáveis pelo cuidado e custeio com gastos necessários
para sobrevivência, quando necessário. Contudo, a tutela acontece em sentido
de proteção a integridade física, manutenção da vida e cuidado diário,
ocorrendo por vezes um distanciamento entre a rotina obrigatória de cuidados
destinados aos pais e a vida com qualidade ideal para a boa tutela da
integridade psicológica do idoso. Nesse contexto a pesquisa desenvolvida,
busca um meio para a defesa do direito de personalidade em relação a
dignidade humana, integridade psicológica e a qualidade de vida, de modo que
exista um pleno desenvolvimento da vida humana nessa fase da vida.
2. PROBLEMA DE PESQUISA
O grupo de estudo da pesquisa é especificamente os pais longevos em
condição de vulnerabilidade, quais na maioria das vezes não possuem
capacidade técnica de informação e nem dispõe de meios para tutelar os seus
interesses, sendo esse o problema inicial para a pesquisa, uma vez que essa
classe acaba desconhecendo seus direitos. Além do mais, o agir espontâneo
pode vir a criar conflitos com os descendentes, levando inclusive a ruptura
definitiva do contato familiar ou até mesmo maus tratos. Diante de todo o
contexto social e familiar, perante o tema de pesquisa abordado, se mostra
como problema de pesquisa em como tutelar os direitos de personalidade do
idoso em relação a qualidade de vida no âmbito familiar, sem causar prejuízo
ao convívio da família?
3. ADERÊNCIA COM OS DIREITOS DA PERSONALIDADE
A pesquisa desenvolvida aborda um grupo vulnerável, onde parte dos
seus direitos da personalidade são protegidos pelo Estado, quando por
exemplo aos filhos é definida a responsabilidade com custeio da medicação
dos pais, defendendo assim o direito à vida. Contudo a defesa não ocorre em
sua totalidade, uma vez que a tutela aos direitos psíquicos na prática é
insuficiente, o que acaba interferindo na qualidade de vida do idoso, assim
como na saúde psicológica. Ainda, nesse cenário familiar é visto como
essencial, que o direito proteja o desenvolvimento das faculdades mentais, a
convivência, a liberdade, a intimidade, o sigilo e o estado psicológico do
indivíduo, existindo assim conexão entre a temática proposta para estudo e os
direitos da personalidade.
6. OBJETIVO GERAL
A qualidade de vida deve ser considerada como preceito fundamental
em todas as fases da vida do ser humano e o objetivo geral da pesquisa é
tutelar essa qualidade de vida por meio da defesa do direito psíquico da
personalidade sem que ocorra prejuízo ao convívio familiar, nessa perspectiva
se considera como preferível a alternativa de inserção das políticas públicas
municipais que envolvam o acolhimento de idosos em atividades recreativas
durante o dia, assim como a ampla divulgação e conscientização desse
acolhimento, da mesma forma que ocorreu com as A.T.I.S.
7. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Promover a conscientização da necessidade do viver bem e com
qualidade na terceira idade.
Demonstrar a eficácia de uma abordagem ativa por parte do
CRAS e dos assistentes sociais que atendem a família de cada
bairro, onde exista a orientação para os idosos e familiares.
Mostrar que a inserção de atividades específicas voltadas a esse
grupo melhora o desempenho emocional e convívio familiar.
8. METODOLOGIA
A pesquisa utilizará o método hipotético-dedutivo, fundamentado em
pesquisa bibliográfica e documental, focada em artigos científicos e doutrina
acerca dos direitos da personalidade, bem como no abandono, abuso, ageísmo
e preconceito etário, analisando a evolução da legislação brasileira no tocante
aos direitos da terceira idade.
9. HIPÓTESES
Ativa em Maringá: A.T.I.S
Proposta: Creches para idosos.
10. METODOLOGIA
ALMEIDA, Thiago de; LOURENÇO, Maria Luiza. Reflexões: conceitos,
estereótipos e mitos acerca da velhice. Revista Brasileira de Ciências do
Envelhecimento Humano, Passo Fundo, v. 6, n. 2, p. 233-244, maio/ago. 2009.
Disponível em: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/171/793.