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√
1. Suponha que a parte espacial da função de onda de uma partı́cula seja ψ(x) = b exp(−b|x|),
para |x| < ∞ e b cte real positiva. Verifique que ψ(x) está corretamente normalizada. Qual a
dimensão de b? Qual é a dimensão de ψ? Quanto vale a probabilidade de se achar essa partı́cula
no intervalo |x| ≤ 1/b?
2. Para uma partı́cula de massa m, qual o valor da corrente de probabilidade se (a) a função
de onda for puramente real? (b) se ela for puramente imaginária? (c) se ela for da forma
Aei(±kx−ωt) , com A constante complexa, k e ω constantes reais.
3. Resolva novamente o problema da partı́cula livre numa caixa de potencial, mas agora coloque
o zero do eixo x no centro da caixa, isto é, considere V (x) = 0 para −L/2 < x < L/2 e ∞
se |x| > L/2. Verifique que as autofunções se dividem em pares e ı́mpares. Essa divisão em
autofunções pares e ı́mpares ocorre sempre que a energia potencial for uma função par.
4. Uma partı́cula de massa m, vinculada a se mover apenas ao longo do eixo x, está submetida ao
potencial V (x) = −α δ(x), com α uma constante positiva dada. Determine a função de onda
normalizada em todo espaço. Mostre que existe um único valor possı́vel para a energia dessa
partı́cula (sugestão: integre a equação de Schrödinger entre − e +, e faça → 0 em seguida).
Resp.: E = −mα2 /2h̄2 .
A menos de fatores numéricos, você pode descobrir E por análise dimensional. E só pode
depender de m, α e de h. Tente!
5. Uma partı́cula de massa m incide na barreira de potencial definida por V (x) = 0 para x < 0
e x > L, V (x) = V0 > 0 para 0 < x < L. Sabe-se que sua energia E é menor que V0 (e
logicamente maior que zero). Então,
(a) faça um gráfico da parte real da função de onda para todo x. Observe que classicamente
a partı́cula não pode ser encontrada dentro ou à direita da barreira, mas quanticamente
pode. Esse é o fundamento do efeito tunel.
(b) determine e esboce os coeficientes de reflexão e transmissão em função da variável E/V0 ;
(c) se a largura L da barreira for para o infinito você deve recuperar a solução de um problema
feito em classe; verifique isso e em particular, mostre que o coeficiente de transmissão vai
a zero nesse limite.
6. Determine o coeficiente de transmissão considerando o potencial do item anterior, mas agora
com E > V0 . Faça um esboço do mesmo em função da variável E/V0 . Há alguma peculiaridade
entre o valor da energia e a largura L do potencial?
7. Uma curva de energia potencial foi idealizada pelo perfil V (x) = 0 para x < 0, V (x) = V1 > 0
para 0 < x < L e V (x) = V2 > 0 para x > L, sendo que a energia total obedece a desigualdade
0 < E < V1 . Resolva para (a) V2 > V1 , ou (b) E < V2 < V1 ou (c) V2 < E. Desenhe os
perfis em cada caso e escreva a solução geral da Eq. de Schrödinger nas três regiões, para uma
partı́cula vinda de −∞. Imponha as condições de contorno e relacione as constantes e variáveis
presentes. Faça um esboço da parte real da função de onda nas três regiões, salientando os
comprimentos de onda (onde houver).
8. Determine as autofunções e autovalores para uma partı́cula de massa m ligada ao potencial
(chamado poço quadrado) V (x) = 0 para |x| > L e V (x) = −V0 < 0. Pode explorar que sendo
o potencial par, as funções de onda são pares ou ı́mpares. Você precisará recorrer a soluções
gráficas; apenas ilustre o método. Mostre que para V0 → ∞ os nı́veis de energia se aproximam
daqueles da caixa unidimensional de energia.
9. Para uma partı́cula na caixa de potencial unidimensional, determine as incertezas ∆x e ∆p
para um autoestadoq qualquer (use as definições formais de incerteza e não estimativas). Mostre
que ∆x · ∆p > √3 1 − 2π12
π
2 n2 nh̄/2, cujo menor valor ocorre para n = 1 e vale ≈ 0.568 h̄, maior