FACULDADE DE TECNOLOGIA
Notas de Aula
ST304 - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
FT / UNICAMP
2 - AGREGADOS
Rogério Durante
Luísa A. G. Barbosa
Limeira-SP / 2009
2 Materiais de Construção I
2- AGREGADOS
Agregado é um material sem forma ou volume definidos, de custo relativamente baixo,
geralmente inerte, com dimensões e propriedades adequadas para a produção de
argamassa e concreto. Os agregados são ditos inertes por não sofrerem, em tese,
reações químicas quando presentes nas argamassas e concretos.
Embora não participe das reações químicas de endurecimento dos concretos, os
agregados têm grande influência em suas propriedades, entre as quais estão: retração,
resistência à abrasão, módulo de deformação, condutibilidade térmica e resistência ao
fogo.
A evolução da tecnologia do concreto e a aplicação do CAD (Concreto de Alto
Desempenho) têm exigido uma nova postura do tecnologista de concreto, em relação ao
estudo das propriedades dos agregados. Tratado como material de enchimento inerte dos
concretos durante muito tempo, atualmente o papel dos agregados tem sido
questionado, uma vez que estudos têm demonstrado sua influência na determinação de
propriedades importantes do concreto, principalmente nos de alto desempenho
(resistências à compressão acima de 45 MPa), para os quais a análise das propriedades
dos agregados tem maior significado.
Dentre as características dos agregados estudadas na tecnologia do concreto estão:
porosidade, composição granulométrica, absorção de água, forma e textura superficial
das partículas, resistência à compressão, módulo de deformação e substâncias nocivas
presentes.
A NBR 9935:2005 (Agregados – Terminologia), define os termos relativos a agregados
empregados em concreto e argamassa de cimento.
Rochas Ígneas
São originadas do resfriamento do magma e têm como componente principal a sílica.
Quimicamente são rochas mais ativas. Exemplo: granito, diabásio e basalto.
Rochas Sedimentares
São rochas formadas por sedimentos depositados em camadas sobrepostas,
transportados pela ação da água, vento e geleiras. Exemplo: calcário, arenito e
grauvaca.
Rochas Metamórficas
São rochas que sofreram alterações em sua estrutura e composição mineral, por ação da
temperatura, pressão ou agentes químicos. Exemplo: mármore, gnaisse , filito e xisto.
Eólicas: são depósitos formados pela ação do vento (dunas). Material fino com
granulometria irregular e grande pureza.
Aluviais: são depósitos formados pela ação das águas (aluviais e marítimas). Os
depósitos aluviais constituem os melhores agregados encontrados na natureza.
2.2.1- AREIA
A areia é um sedimento inconsolidado , cujos grãos têm diâmetros limites entre 0,075 e
4,8 mm. As areias grossas são, usualmente, constituídas de fragmentos de rocha e, as
areias finas de grãos minerais.
As jazidas de onde se processa a extração da areia podem ser:
Jazidas de rio
A extração é feita através de sucção no leito do rio. O material é transportado
mecanicamente para lanchas e estas por sua vez são empurradas por um rebocador até
a barranca do rio quando, finalmente, o material é sugado da lancha e expelido
diretamente em depósitos construídos no barranco. As dragas de carga e descarga, não
utilizam reboque, e a carga e descarga são feitas sem auxílio de rebocador. Estas
instalações para extração são chamadas de portos de areia. O material retirado , em
alguns casos é peneirado e classificado, para retirar partículas com diâmetro superior a
4,8 mm.
Jazidas de cava
A areia é extraída, de depósitos aluvionares (formados pela ação das águas) em fundos
de vales cobertos de solo, por escavação mecânica ou por aspersão de água contra os
barrancos de areia. Segue-se, então o mesmo tratamento dado às areias de rio.
2.2.2- CASCALHO
O cascalho ou pedregulho é um sedimento fluvial inconsolidado de rocha ígnea, com
diâmetro dos grãos superiores a 5 mm, podendo ultrapassar os 100 mm. Utilizado no
concreto, propicia melhor trabalhabilidade, nas mesmas condições de traço que a brita,
mas tem menor aderência à pasta.
Extração da rocha
O processo normalmente utilizado em minas a céu aberto consiste em: decapeamento,
perfuração, desmonte com explosivos, desmonte mecânico e operações de carga e
transporte. A primeira etapa da extração consiste no decapeamento da jazida, realizado
por tratores de esteira e escavadeira hidráulica. Após o decapeamento vem a fase de
perfuração da rocha para aplicação de explosivos. O diâmetro de perfuração adotado é
de três polegadas e os furos são executados por perfuratrizes pneumáticas. A fase
seguinte consiste no preenchimento dos furos abertos com explosivos e na detonação
dos mesmos. Os blocos detonados com tamanhos acima do padrão para a britagem
primária são reduzidos com a utilização de rompedor hidráulico e "drop ball. Após o
desmonte o minério é removido com o emprego de escavadeira hidráulica e pás
carregadeiras e transportado por caminhões "fora-de-estrada" até as instalações de
beneficiamento. A distância de transporte da frente de lavra à central de britagem não
deve ser grande.
Beneficiamento
O processo de beneficiamento adotado universalmente para produção de brita comercial
consiste, basicamente, na britagem, rebritagem e classificação granulométrica da rocha,
utilizando-se, nas várias fases de cominuição, britadores de mandíbulas, cônicos e hidro-
cônicos. Na separação granulométrica são utilizadas peneiras vibratórias inclinadas.
O processo de britagem é um dos fatores que mais contribuem para a interferência
ambiental, tornando-se necessárias medidas visando reduzir ao máximo tal interferência.
Dentre as possibilidades, existe o sistema de pulverização de água, através de um
sistema de bicos aspersores ao longo de toda a linha de britagem, que promovem a
umectação das partículas susceptíveis de carreamento por via eólica, evitando assim sua
emissão para a atmosfera.
Lavagem
Quando os agregados britados apresentam excessiva quantidade de material fino, é
necessária uma lavagem e classificação, antes da utilização.
Entre as propriedades físicas de interesse para o estudo das pedras britadas estão:
resistência à compressão (tabela 1), módulo de deformação, resistência à abrasão,
massa específica absoluta, resistência ao choque, porosidade, absorção de água, grãos
cubóides, material pulverulento, argila em torrões, partículas macias e friáveis e
resistência aos sulfatos.
Materiais de Construção I 5
(MPa)
BASALTO 250
DIABÁSIO 200
GRANITO 150
GNAISSE 120
CALCÁRIO DURO 80
PÓ DE PEDRA
Material resultante da britagem com granulometria entre 0 e 4,8mm, Tem grande
quantidade de finos, podendo chegar a 28% do material abaixo de 0,075mm.
.
AREIA BRITADA
Produzida em regiões distantes de depósitos naturais de areia, em pedreiras equipadas
com lavador para separação dos finos. São produzidas na graduação de 0,15 a 4,8mm.
FÍLER
Material fino que decanta nos tanques de lavagem das pedreiras. O fíler tem diâmetro
máximo de 0,075mm e pode ser empregado em mastiques betuminosos e concretos
asfálticos.
BICA CORRIDA
Material britado sem classificação após a saída do britador. Seu diâmetro varia de 0 a
76mm e é empregado em pavimentação.
RACHÃO
Material sem classificação após a saída do britador com diâmetro entre 76 e 20mm e é
empregado em pavimentação.
N A T U R A I S : são aqueles que podem ser utilizados do modo como são encontrados na
natureza. Em alguns casos, podem passar por uma seleção ou lavagem. Ex.: areia e
cascalho.
ÁSPERO: superfície com estrias, rugas e pontos salientes. Exemplo: pedra britada.
Anguloso Arredondado
AREIAS E
MATERIAL BRITADO
CASCALHOS
c/l l/e c/l l/e
ALONGADO >1,5 ≤ 1,5 >2 ≤2
CÚBICO ≤ 1,5 ≤ 1,5 ≤2 ≤2
LAMELAR >1,5 > 1,5 >2 >2
DICÓIDE ≤ 1,5 > 1,5 ≤2 >2
O índice de forma dos grãos do agregado não deve ser superior a 3, quando determinado
de acordo com a ABNT NBR 7809:2006 (Agregado graúdo - Determinação do índice de
forma pelo método do paquímetro - Método de ensaio).
Exemplo de Aplicação
No ensaio de peneiramento de uma areia, foram obtidos os dados indicados no quadro a
seguir. Determine: a) a curva de distribuição granulométrica da areia; b) seu módulo de
finura; c) a dimensão máxima característica.
Solução:
Dados do Exemplo Solução
Peneira Massa Retida
% retida Item c)
Abertura (g) % Retida
acumulada Peneira
(mm)
correspondente a %
4,75 0 0 0 retida acumulada igual
2,36 61,4 14,2 14,2 ou imediatamente
inferior a 5%.
1,18 93,5 21,7 35,9
431,5 100
a) Curva Granulométrica
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
b) Módulo de Finura
Dmáx = 4,75 mm
As curvas granulométricas devem ficar dentro de certos limites (ver tabelas 4 e 5), de
modo que os agregados misturados apresentem um bom entrosamento, com pequeno
volume de espaço vazio entre suas partículas. Esse bom entrosamento resulta em
economia de pasta de cimento, que é o material mais caro do concreto.
Num agregado com granulometria adequada, para uma mesma consistência e relação
água / cimento da mistura, o consumo de cimento é menor. Sabe-se, também, que a
granulometria do agregado é influenciada por sua área específica (somatória da área
superficial dos grãos do agregado por unidade de volume aparente deste). A superfície
específica é um parâmetro indicativo da água de molhagem de um concreto ou
argamassa. Quanto maior a superfície específica, maior a quantidade de água necessária
para uma determinada consistência (tabelas 6 e 7 e figuras 4 e 5).
Materiais de Construção I 11
Onde:
h = umidade do agregado, em %
Mh − Ms Ma Ms = massa do agregado seco, em g
h= × 100 h= × 100 Mh = massa de agregado úmido, em g
Ms Ms
Ma = massa de água no agregado (Mh-Ms), em g
K = coeficiente de umidade
M Mh h Mh h 100 M h h + 100
h = h − 1 × 100 = +1 = + =
Ms M s 100 M s 100 100 Ms 100
Ms 100 100 Ms
= K= =K Ms = K ×Mh
M h 100 + h 100 + h Mh
Materiais de Construção I 13
É a relação entre a massa e o volume ocupado pelas partículas do agregado. Por meio da
massa específica, determina-se o volume ocupado pelo agregado no concreto ou
argamassa, nos cálculos de consumo dos demais materiais utilizados.
Na metodologia de ensaio para agregado miúdo pode-se utilizar picnômetro ou frasco de
Chapman (ver Ensaios, pág. 36).
Onde:
M ρ = massa específica, em g/cm3
ρ= s
Vc Ms = massa do agregado seco, em g
Vc = volume de cheios (só agregado), em cm3
Onde:
Ms
Mu = Mu = massa unitária, em g/cm3
Vt
Ms = massa do agregado seco, em g
Vt = volume total (agregado + espaços), em cm3
ρ − Mu ρ − Mu
Cv = Ev = × 100 ρ = massa específica, em g/cm3
ρ ρ
Vc = volume de cheios (só agregado), em cm3
Vv = volume de vazios (Vt – Vc), em cm3
Vv = C v × Vt Cv = coeficiente de vazios (Vv / Vt)
Ev = índice de volume de vazios, em %
14 Materiais de Construção I
Onde:
A - Ponto de inflexão da curva de inchamento
s - Reta unindo Po (umidade = 0 e volume relativo = 1,0) ao ponto A
t - reta paralela a s tangenciando a curva de inchamento
Hcr - Umidade crítica (abcissa do ponto de interseção das retas r e t)
C - ponto médio das ordenadas de A e B
Cim - Coeficiente de inchamento médio (ordenada de C)
z - reta unindo Po a C
w – horizotal a partir de C para a direita
Vh − V s Vh
I= × 100 CI =
Vs Vs
Onde:
i = inchamento, em %
CI = coeficiente de inchamento
Vh = volume úmido
Vs = volume seco
a) Resistência à compressão
Na dúvida, realiza-se um ensaio comparativo de resistência à compressão entre um
concreto ou argamassa dosada a partir de um agregado com qualidade comprovada e
outro com o agregado duvidoso. Para o agregado graúdo, determina-se a resistência ao
esmagamento conforme a NBR 9938:1987 (Agregados - Determinação da resistência ao
esmagamento de agregados graúdos).
b) Resistência ao desgaste
Determina-se a resistência ao desgaste (abrasão), utilizando a máquina “Los Angeles”
(figura 8), conforme a Norma NBR NM 51:2001 (Agregado graúdo - Ensaio de abrasão
"Los Angeles"). A perda máxima no ensaio de abrasão, nos agregados graúdos para
concreto, deverá ser menor que 50%, em massa, do material, conforme a Norma
NBR7211:2005 (Agregado para concreto - especificação).
AGREGADOS GRAÚDOS
Em concretos aparentes ≤ 1,0%
Em concretos submetidos ao desgaste ≤ 2,0%
superficial
Demais concretos ≤ 3,0%
b) Materiais Carbonosos
Determina-se o teor de materiais carbonosos conforme a Norma ASTM C 123:1998
(Standard test method for lightweight particles in aggregate)
A NBR 7211:2005 (Agregado para concreto - Especificação) limita o teor de materiais
carbonosos, nos agregados, a 0,5% em concretos cuja aparência é importante e a 1,0%
nos demais concretos.
Concreto aparentes ≤ 0,5%
Concreto não aparente ≤ 1,0%
c) Material Pulverulento
As areias, geralmente, têm uma parcela de material fino (silte e argila) que passam na
peneira 0,075mm. Estes finos aumentam o consumo de água nos concretos ou
argamassas, para uma mesma consistência e, no caso de certas argilas, podem provocar
maiores alterações de volume nos concretos e argamassas (retração e fissuração).
A determinação do teor de material pulverulento é feita conforme a NBR NM 46:2003
(Agregados - Determinação do material fino que passa através da peneira 75
micrometro, por lavagem).
A NBR 7211:2005 (Agregado para concreto - Especificação) limita o teor de material
pulverulento, no agregado miúdo, a 3,0% em concreto submetido a desgaste superficial
e a 5,0% em concretos protegidos do desgaste superficial, e no agregado graúdo, a 1%
podendo ser 2% quando o agregado for produzido a partir de rochas com absorção de
água (ABNT NBR NM 53) inferior a 1%. (ver Ensaios, pág. 26).
ENSAIOS ( ABNT )
NBR NM 26:2001
AGREGADOS - AMOSTRAGEM
1. OBJETIVO
2. DEFINIÇÕES
2.4 amostra de ensaio: É a porção obtida por redução da amostra de campo, conforme
a NBR NM 27, utilizada em ensaios de laboratório.
3.1 - A amostragem é tão importante quanto o ensaio, por isso devem ser tomadas
todas as precauções necessárias para que se obtenha amostras representativas quanto
às suas natureza e características.
NBR NM 27:2001
AGREGADOS – REDUÇÃO DA AMOSTRA DE CAMPO
PARA ENSAIOS DE LABORATÓRIO
1. OBJETIVO
2. CONDIÇÕES GERAIS
2.1 - Coletar a amostra de agregado em campo de acordo com a NBR NM 26, ou
conforme for requerida, destinada a ensaios individuais.
2.2.1 - A amostra de campo que se apresentar mais seca que a condição saturada
superfície seca (condição particular de umidade do agregado miúdo definida na Norma
NBR NM 30) é reduzida por meio de separador mecânico, conforme método A.
2.2.2 - A amostra de campo que apresentar umidade na superfície das partículas pode
ser reduzida por quarteamento, segundo método B ou método C.
3.1.1 - Separador mecânico para agregado graúdo, com no mínimo, oito calhas de igual
abertura.
3.1.2. - Separador mecânico para agregado miúdo com doze calhas de igual abertura.
NBR NM 248:2003
AGREGADOS - DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO
GRANULOMÉTRICA
1. INTRODUÇÃO
Dentre os índices de qualidades dos agregados mais estudados está a composição
granulométrica. Esta análise que consiste em determinar a porção do material ensaiado
que fica contido entre os intervalos de diâmetros pré–definidos, e permite traçar a curva
de composição granulométrica, o módulo de finura e a dimensão máxima característica.
Estes três parâmetros são úteis: no controle da homogeneidade do agregado, quando de
sua aquisição na elaboração de traços de concreto e argamassas.
2. EQUIPAMENTOS
- Balança com resolução de 0,1% da massa da
amostra de ensaio;
- Estufa capaz de manter a temperatura no
intervalo de (105 ±5)ºC;
- Peneiras das séries normal e intermediária, com
tampa e fundo, que atendam às exigências das
Normas NM-ISO 3310-1 ou 2;
- Escova ou pincel de cerdas macias;
- Bandejas/recipientes e Fundo avulso de peneira;
- Agitador mecânico de peneiras (facultativo).
Figura 12 – Peneiras de ensaios.
3. PROCEDIMENTO DO ENSAIO:
3.1. Coletar a amostra do agregado conforme a NBR NM 26. E formar duas amostras
para o ensaio, de acordo com a NBR NM 27.
M = 2,5 x a x s
Tabela 12 - Máxima quantidade de material para peneiras com caixilho de diâmetro igual a 203 mm
Fonte: ABNT NBR NM 248:2003
50 3,6
37,5 2,7
25,0 1,8
19,0 1,4
12,5 0,89
9,5 0,67
4,75 0,33
3.5. Promover a agitação mecânica do conjunto, por um tempo razoável para permitir a
separação e classificação prévia dos diferentes tamanhos de grão da amostra. No caso de
peneiramento manual, classificar manualmente toda a amostra numa peneira passando,
depois, à seguinte. Agitar cada peneira por um tempo não inferior a 2 min, procedendo à
verificação do peneiramento conforme 3.6.
3.6. Remover e agitar manualmente a peneira superior do conjunto (com tampa e fundo
falso encaixados) até que, após um minuto de agitação contínuo, a massa do material
passante pela peneira seja inferior a 1% do material retido. A agitação da peneira deve
ser feita em movimentos laterais e circulares alternados, tanto no plano horizontal
quanto inclinado.
3.7. Colocar o material retido na peneira num recipiente identificado. Escovar a peneira
dos dois lados, colocando o resíduo interno (considerado material retido) no recipiente e
o externo (considerado material passante) na peneira superior seguinte;
Materiais de Construção I 23
3.8. Proceder à verificação da próxima peneira, conforme 3.6 e 3.7, até que todas as
peneiras do conjunto tenham sido verificadas.
3.9. Determinar a massa total do material retido em cada uma das peneiras e no fundo
do conjunto. A soma das massas não deve variar mais que 0,3% da massa seca da
amostra, obtida no início do ensaio.
3.10. Proceder ao peneiramento da amostra M2. (conforme os itens 3.3 à 3.9).
4. ROTEIRO DE CÁLCULO
5. RESULTADO
Resultado do ensaio devem constar:
5.1. A porcentagem média retida em cada peneira;
5.2. A porcentagem média retida acumulada em cada peneira;
5.3. A dimensão máxima característica e o módulo de finura.
5.4. A curva de distribuição granulométrica.
5.5. A classificação do agregado, conforme a NBR 7211.
24 Materiais de Construção I
NBR NM 248:2003
AGREGADOS - DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA
Material:
Fornecedor:
Peneiras Material Retido em Porcentagens Retidas, em peso
Abertura
de malha gramas Individuais Acumuladas
M1 (g): M2 (g): M1 (%) M2 (%) Média (%) M1 (%) M2 (%) Média (%)
(mm) (aprox. 0,1%) (aprox. 0,1%) (aprox. 1%) (aprox. 0,1%) (aprox. 0,1%) (aprox. 1%)
75
63 *
50
37,5
31,5 *
25 *
19
12,5 *
9,5
6,3 *
4,75
2,36
1,18
0,6
0,3
0,15
< 0,15 *
Totais
90 10
80 20
70 30
60 40
50 50
40 60
30 70
20 80
10 90
100
0 0,15 0,3 0,6 1,2 2,4 4,8 6,3 9,5 12,5 19 25 32 38 50 64 76
NBR NM 46:2003
AGREGADOS - DETERMINAÇÃO DO MATERIAL FINO QUE
PASSA ATRAVÉS DA PENEIRA 75 MICROMETRO, POR
LAVAGEM
2. MATERIAIS PULVERULENTOS:
Partículas minerais com dimensão inferior a 0,075mm, inclusive os materiais solúveis em
água, presentes nos agregados destinados ao preparo de concreto.
3. EQUIPAMENTOS / MATERIAIS:
- Balança com resolução de 0,1g ou 0,1% da carga de ensaio, o que for maior.
- Estufa para secagem, capaz de manter a temperatura uniforme de (105±5)ºC.
- Conjunto de duas peneiras 1,18 mm e 0,075 mm, conforme NBRNM-ISO 3310-1
- Recipiente com dimensões suficientes para reter a amostra do agregado e a água de
recobrimento. Deve ser resistente para permitir a agitação vigorosa sem perda de
água ou da amostra.
- Bisnaga para água.
- Dois recipientes de vidro transparente de mesmas dimensões e forma.
- Haste para agitação.
- Cápsula de porcelana.
- Agente umectante (pode ser usado qualquer agente dispersante, tal como
detergente líquido de lavar louça, que promova separação dos materiais finos).
4.PROCEDIMENTO DE ENSAIO
4.1- Amostragem
4.2- Ensaio
Existem dois procedimentos, um deles usando apenas água para a operação de lavagem
(A) e, outro, incluindo um agente umectante para facilitar a liberação do material mais
fino que 75 µm (B), aderido ao material mais grosso. A menos de alguma especificação
em contrário, deve ser empregado o procedimento A (que usa apenas água).
Materiais de Construção I 27
4.2.2 - Colocar a amostra (Mi1) no recipiente e recobrir com água, agitar a amostra
vigorosamente para obter a completa separação de todas as partículas mais finas que 75
µm das maiores e para que o material fino fique em suspenção, tomando cuidado de não
provocar abrasão no material e nem a perda da água e da amostra. Imediatamente,
verter a água de lavagem contendo os sólidos suspensos e dissolvidos sobre as peneiras.
4.2.3 - Lançar o material retido nas peneiras de volta ao recipiente e repetir a operação
de lavagem até que a água de lavagem se torne límpida. Fazer a comparação de limpidez
entre a água, antes e depois da lavagem, utilizando os recipientes indicados.
5. RESULTADOS
5.1 – O teor de materiais pulverulentos (material mais fino que a peneira de 75 µm) de
cada amostra é obtido pela diferença entre as massas da amostra antes do ensaio (Mi) e
depois da lavagem (Mf), e é expresso em porcentagem de massa da amostra ensaiada.
Mi − Mf
mp = x100
Mi
5.2 – O resultado deve ser a média aritmética de duas determinações, em porcentagem,
aproximando ao décimo mais próximo (dois algarismos significativos).
5.3 – A diferença obtida nas duas determinações com relação à média não deve ser
maior que 0,5% para agregado graúdo e de 1,0% para agregado miúdo. Quando esta
condição não for atendida, realizar uma terceira determinação e adotar, como resultado,
a média aritmética dos dois valores mais próximos.
Material:
Fornecedor:
Massa (g) Teor de Materiais Pulverulentos (%)
Determinações
Mi (inicial) Mf (final) Individual Média
M1
M2
28 Materiais de Construção I
NBR NM 49:2001
AGREGADO FINO - DETERMINAÇÃO DE IMPUREZAS
ORGÂNICAS
1. INTRODUÇÃO:
2. EQUIPAMENTOS/MATERIAIS
3. PROCEDIMENTO DO ENSAIO:
3.1 - Coletar a amostra conforme a NBR NM 26 e reduzi-la para ensaio conforme a NBR
NM 27.
3.2 – Formar a amostra de ensaio, com cerca de 200g, deixando o material secar ao ar;
3.4 – Num frasco erlenmeyer, adcicionar (200 ± 5) g de agregado miúdo seco ao ar e 100
ml da solução de hidróxido de sódio, agitar vigorosamente e deixar em repouso durante
(24 ± 2) horas em ambiente escuro. Após este período, filtrar a solução empregando
papel de filtro qualitativo, recolhendo-a em tubo Nessler, ou em tubo de ensaio.
3.5 – Simultaneamente, preparar uma solução padrão, adicionamdo a 97 ml da solução
de hidróxido de sódio, 3 ml da solução de ácido tânico a 2%; agitar e deixar em repouso
Materiais de Construção I 29
durante (24 ± 2) horas em ambiente escuro. Após este período transferir a solução para
outro tubo Nessler ou tubo de ensaio (figura 13).
4. RESULTADO
Material:
Fornecedor:
Identificação da Amostra Avaliação do Índice de cor
30 Materiais de Construção I
NBR 7218:1987
AGREGADOS - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ARGILA EM
TORRÕES E MATERIAIS FRIÁVEIS
1. INTRODUÇÃO:
Este método de ensaio tem por objetivo estabelecer a determinação do teor de argila e
partículas friáveis, eventualmente presentes nos agregados utilizados para a produção de
concretos e argamassas.
A argila em torrões e os materiais friáveis são partículas presentes entre os grãos dos
agregados, suscetíveis de serem desfeitas pela pressão entre os dedos polegar e
indicador.
Obs.: Existe um texto-base do projeto de Norma Mercosul (NM 44:1995 – Agregados –
Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis) que poderá no futuro
substituir a NBR 7218.
2. EQUIPAMENTOS
- Série normal de peneiras;
- Bandejas de bordas rasas;
- Balança com resolução de 1g e capacidade mínima de 10Kg;
- Balança com resolução de 0,01g e capacidade mínima de 1Kg;
- Estufa de secagem;
3. PROCEDIMENTO DO ENSAIO
3.1 – Coletar a amostra de agregado conforme a NBR NM 26.
3.3 – Secar o material em estufa (105 – 110ºC) até obter massa constante;
3.4 – Passar o material pela peneira 4,8 mm, separando em duas partes (miúda e
graúda). Peneirar a parte miúda na peneira 1,2 mm e recolher a fração retida. Peneirar a
parte graúda nas peneiras 76 mm, 38 mm, 19 mm e 4,8 mm.
3.5 – Preparar as frações da amostra de ensaio com a massa mínima indicada na Tabela
14, descartando aquelas que não representam pelo menos 5% da amostra inicial;
3.6 – Manusear os agregados com cuidado para não triturar os torrões de argila
eventualmente presentes;
3.7– Determinar a massa de cada fração da amostra (Mi) retida nas peneiras, conforme
3.4.
3.8 – Espalhar as frações em bandejas, formando uma camada fina e uniforme.
Materiais de Construção I 31
3.9 – Pressionar entre os dedos, polegar e indicador, os grãos com aparência de torrões
ou materiais friável para desfaze-los.
3.10 – Peneirar novamente cada fração através das peneiras indicadas na tabela 15 e
determinar a massa do material retido (Mf).
4. ROTEIRO DE CÁLCULO
4.1 – Calcular o teor de argila em torrões e materiais friáveis (Mt) de cada fração,
indicando-o em porcentagem, segundo a expressão:
Onde:
Mi − Mf
Mt = ×100 Mi = massa inicial da fração, em gramas.
Mi Mf = massa após o peneiramento, em gramas.
5. RESULTADOS
Do resultado do ensaio devem constar:
5.1 – Tipo e procedência da amostra;
5.2 – Teores parciais de argila em torrões e materiais friáveis por fração;
5.3 – Teor de argila em torrões e materiais friáveis da amostra;
32 Materiais de Construção I
Material:
Fornecedor:
Mi − Mf
Mt = ×100
Mi
Materiais de Construção I 33
NBR 9776:1987
AGREGADOS - DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA DE
AGREGADOS MIÚDOS POR MEIO DO FRASCO CHAPMAN
NOTA: Esta Norma foi cancelada e substituída pela NBR NM 52:2003 – Agregado miúdo – Determinação da
massa específica e massa específica aparente.
1. INTRODUÇÃO
Massa específica é a relação entre a massa do agregado seco em estufa (105±5)ºC até
constância de massa e o volume igual do sólido, incluindo os poros impermeáveis. Massa
específica do agregado é empregada para os cálculos de traço e rendimento do concreto.
2. MATERIAIS / EQUIPAMENTOS:
1-Balança com capacidade mínima de 1Kg e sensibilidade de 1g ou menos;
2-Frasco de vidro composto de dois bulbos e de um gargalo graduado. No
estrangulamento existente entre os dois bulbos deve haver um traço que
corresponde a 200 cm3, e acima dos bulbos situa-se o tubo graduado de 375 cm3 a
450 cm3. O frasco deve ser inicialmente aferido.
3-Funil.
3. EXECUÇÃO DO ENSAIO
3.1 - A amostra de material destinada ao ensaio deve ser colhida de acordo com o
critério estabelecido na NBR NM 26.
3.2 – Colocar água no frasco até a marca de 200 cm3, deixando-o em repouso, para que
a água aderida às faces internas escorram totalmente.
3.3 – Introduzir cuidadosamente, 500 g de agregado miúdo seco no frasco o qual deve
ser devidamente agitado para eliminação das bolhas de ar.
3.4 – Fazer a leitura do nível atingido pela água (L), indicando o volume, em cm3,
ocupado pelo conjunto água-agregado miúdo.
4. RESULTADOS
A massa específica do agregado miúdo (g/cm3) é calculada mediante a expressão:
500
γ=
L − 200
Duas determinações consecutivas feitas com amostras do mesmo agregado miúdo não
devem diferir entre si mais de 0,05 g/cm3. O resultado deve ser expresso com três
algarismos significativos.
Material:
Fornecedor:
Massa da Leitura do Frasco Massa Específica do
Amostra (Nível da Água) Agregado Miúdo
Determinações Seca Inicial Final γ (g/cm3)
(g) (cm3) L (cm3) Individual Média
1ª
2ª
34 Materiais de Construção I
NBR NM 30:2001
AGREGADO MIUDO - DETERMINAÇÃO DA ABSORÇÃO DE
ÁGUA
1. INTRODUÇÃO:
2. EQUIPAMENTOS/MATERIAIS
3. PROCEDIMENTO DO ENSAIO:
3.1 - A amostra do agregado para ensaio deve ter aproximadamente 1 kg, tendo sido
obtida por quarteamento prévio (NBR NM 27).
3.2 - Colocar a amostra em um recipiente e secar a uma temperatura de (105 ± 5)ºC,
até que a diferença massa (m) seja menor do que 0,1g, em duas determinações
consecutivas. A etapa de secagem é dispensável quando a dosagem do concreto for
realizada com base em agregados no estado úmido.
3.3 - Cobrir a amostra com água e deixar descansar por 24h. Retirar a amostra da água
e estender sobre uma superfície plana, submetendo-a a ação de uma suave corrente de
ar quente, revolvendo a amostra com freqüência para assegurar uma secagem uniforme.
Prosseguir a secagem até que os grãos de agregado miúdo não fiquem aderidos entre si
de forma marcante.
3.4 - Colocar o agregado miúdo em um molde, sem comprimi-lo, aplicar suavemente em
sua superfície 25 golpes com a haste de compactação e levantar verticalmente o molde.
Se houver umidade superficial, o agregado se conservará com a forma do molde.
3.5 - Continuar a secagem, revolvendo a amostra constantemente e realizar ensaios a
intervalos freqüentes, até que o cone de agregado miúdo desmorone ao ser retirado o
molde (figura 14). Neste momento o agregado terá chegado à condição de saturado
superfície seca. Determinar a massa com aproximação de 0,1g (mS).
3.6 - O método descrito de 3.3 a 3.5 tem por fim assegurar que no primeiro ensaio o
agregado tenha alguma umidade superficial. Se o cone desmoronar na primeira
tentativa, a secagem já terá sido efetuada além do ponto de saturado superfície seca do
agregado. Nesse caso, devem ser adicionados alguns mililitros de água à amostra, que
deve ser intimamente misturada e permanecer em repouso durante 30 min, em um
recipiente tampado, após o que deve ser reiniciado o processo de secagem e ensaio.
Materiais de Construção I 35
4. RESULTADO
Calcular a absorção e água mediante a seguinte fórmula:
ms − m
A= ×100
m
onde:
A, é a absorção de água, em porcentagem;
mS, é a massa ao ar da amostra na condição saturado e de superfície seca, em gramas;
m, é a massa da amostra seca em estufa, em gramas.
Os resultados dos ensaios realizados com a mesma amostra não devem diferir em mais
de 0,05% para a porcentagem da absorção. Deve ser tomado como valor definitivo a
média dos valores correspondentes obtidos, registrado com aproximação de 0,1 %.
ms − m
A= ×100
m
36 Materiais de Construção I
NBR NM 52:2003
AGREGADO MIUDO - DETERMINAÇÃO DA MASSA
ESPECÍFICA E MASSA ESPECÍFICA APARENTE
1. INTRODUÇÃO:
Esta Norma estabelece o método de determinação da massa específica e da massa
específica aparente dos agregados miúdos destinados a serem usados em concreto.
1.1 - Massa específica
É a relação entre a massa do agregado seco e seu volume, excluindo os poros
permeáveis.
1.2 - Massa específica aparente
É a relação entre a massa do agregado seco e seu volume, incluindo os poros
permeáveis.
1.3 - Massa específica relativa
É a relação entre a massa da unidade de volume de um material, incluindo os poros
permeáveis e impermeáveis, a uma temperatura determinada, e a massa de um volume
igual de água destilada, livre de ar, a uma temperatura estabelecida.
2. EQUIPAMENTOS/MATERIAIS
- Balança com cap. mínima de 1 kg e precisão de 0,1 g.
- Frasco com volume aferido (figura 15).
- Molde tronco-cônico, metálico, com (40 ± 3) mm de
diâmetro superior, (90 ± 3) mm de diâmetro inferior e (75
± 3) mm de altura e com espessura mínima de 1 mm.
- Haste de compactação, com (340 ± 15) g de massa e
tendo superfície de compactação circular de (25 ± 3) mm
de diâmetro.
- Estufa capaz de manter a temperatura em (105 ± 5)ºC.
- Bandeja metálica para secar a amostra.
- Espátula de aço
- Circulador de ar regulável
Figura 15 – Picnômetro.
3. PROCEDIMENTO DO ENSAIO:
3.1 - A amostra para ensaio deve ser constituída por 1 kg de agregado miúdo, obtido
por redução, conforme a NBR NM 27.
3.2 - Colocar a amostra em um recipiente, cobri-la com água e deixar em repouso por
24h. Retirar a amostra de água e estendê-la sobre uma superfície plana, submetendo-a
à ação de uma suave corrente de ar, revolvendo a amostra com freqüência para
assegurar uma secagem uniforme. Prosseguir a secagem até que os grãos de agregado
miúdo não fiquem fortemente aderidos entre si.
3.3 - Colocar o agregado miúdo no molde, sem comprimi-lo; compactar sua superfície
suavemente com 25 golpes de haste de socamento e então levantar verticalmente o
molde. Se ainda houver umidade superficial, o agregado conserva a forma do molde.
3.4 - Nesse caso, continuar a secagem, revolvendo a amostra constantemente e fazer
ensaios a intervalos 'freqüentes de tempo até que o cone de agregado miúdo desmorone
ao retirar o molde. Neste momento o agregado terá chegado à condição de saturado
superfície seca (mS).
3.5 - O método descrito de 3.2 a 3.4 tem por fim assegurar que no primeiro ensaio o
agregado tenha alguma umidade superficial. Se o cone desmoronar na primeira
tentativa, o agregado miúdo terá sido seco além do seu ponto de saturado superfície
seca. Nesse caso, adicionar uma pequena quantidade de água (alguns centímetros
cúbicos), misturar intimamente e deixar a amostra em um recipiente tampado durante
30 min, iniciando novamente o processo de secagem e ensaio.
Materiais de Construção I 37
3.6 - Pesar (500 ± 0,1) g de amostra (mS), colocar no frasco e registrar a massa do
conjunto (m1). Encher o frasco com água até próxima da marca de 500 ml. Movê-lo de
forma a eliminar as bolhas de ar e depois colocá-la em um banho mantido a temperatura
constante de (21 ± 2)ºC
NOTA - As temperaturas do ar da sala, da água de ensaio e do banho definido em 7.1, podem ser
mantidas no intervalo de (23 ± 2) °C, (25 ± 2) °C ou (27 ± 2) °C, em países ou regiões de clima
quente, porém devem ser registradas no relatório do ensaio.
3.7 Após 1h, aproximadamente, completar com água até o ponto de aferição e
determinar a massa total com precisão de 0,1g (m2).
3.8 Retirar o agregado miúdo do frasco e secá-lo a (105 ± 5) °C até massa constante (±
0,1g). Esfriar à temperatura ambiente e pesar com precisão de 0,1g (m).
4. RESULTADOS
Os resultados dos ensaios realizados com a mesma amostra não devem diferir em mais
de 0,02 g/cm3 para a massa específica. Tomar como valor definitivo a média dos valores
correspondentes obtidos e registrar com aproximação de 0,01 g/cm3.
Frasco Nº 1 2
m ms m
d1 = d2 = d3 =
V − Va V − Va (V − Va ) − ms − m
ρa
40 Materiais de Construção I
NBR NM 53:2003
AGREGADO GRAÚDO - DETERMINAÇÃO DE MASSA
ESPECÍFICA, MASSA ESPECÍFICA APARENTE E ABSORÇÃO
DE ÁGUA
1. INTRODUÇÃO:
Esta Norma estabelece o método de determinação da massa específica, da massa
específica aparente e da absorção de água dos agregados graúdos, na condição
saturados superfície seca, destinados ao uso em concreto.
1.1 - Massa específica
É a relação entre a massa do agregado seco e seu volume, excluindo os poros
permeáveis.
1.2 - Massa específica aparente
É a relação entre a massa do agregado seco e seu volume, incluindo os poros
permeáveis.
1.3 - Massa específica relativa
É a relação entre a massa da unidade de volume de um material, incluindo os poros
permeáveis e impermeáveis, a uma temperatura determinada, e a massa de um volume
igual de água destilada, livre de ar, a uma temperatura estabelecida.
2. EQUIPAMENTOS/MATERIAIS
- Balança com capacidade mínima para 10 kg e resolução de 1g. Deve estar equipada
com um dispositivo adequado para manter o recipiente que contém a amostra
suspenso na água, no centro do prato da balança (figura 16).
- Recipiente para pesagem da amostra imersa na água, constituído de um cesto de
arame com abertura de malha igual ou inferior a 3,35 mm e capacidade para 4dm3 a
7dm3 (figura 16).
- Recipiente estanque (tanque de água) para conter água onde será submerso o cesto
com a amostra (figura 16).
- Uma peneira com abertura nominal de 4,75 mm.
- Estufa capaz de manter a temperatura no intervalo de (105 ± 5)ºC.
3. AMOSTRAGEM:
3.2 - Eliminar todo o material passante pela peneira de 4,75 mm por via seca, exceto
quando o agregado contém mais que 2% de material que passa na referida peneira ou
quando o material passante apresentar evidentes sinais de alteração mineralógica. O
material menor que 4,75 mm deve ser ensaiado segundo a NBR NM 52.
< 12,5 2
19,0 3
25,0 4
37,5 5
50 8
63 12
75 18
90 25
100 40
112 50
125 75
150 125
4. PROCEDIMENTO DO ENSAIO:
4.1 - Pesar a amostra conforme tabela 17. A seguir, submergir o agregado em água à
temperatura ambiente por um período de (24 ± 4) h.
4.2 - Quando os valores de massa específica forem utilizados como base para a dosagem
de concreto, com agregados normalmente úmidos, a secagem até massa constante pode
ser eliminado.
4.3 - Retirar a amostra da água e enxugá-la com um pano absorvente até que toda a
água visível seja eliminada, ainda que a superfície das partículas se apresente úmida. Os
fragmentos grandes devem ser limpos individualmente. É necessário evitar a evaporação
da água dos poros do agregado durante a operação de enxugamento da amostra.
4.4 - Imediatamente após ser enxugada, pesar a amostra com precisão de 1g, obtendo
a massa de agregado saturado com superfície seca (ms).
4.6 - Secar a amostra a (105 ± 5)ºC até massa constante, deixar esfriar até a
temperatura ambiente durante 1h a 3h ou até que o agregado esteja a uma temperatura
que permita sua manipulação (aproximadamente 50°C) e pesar com precisão de 1g (m,
agregado seco).
42 Materiais de Construção I
5. RESULTADOS
Onde:
m, é a massa ao ar da amostra seca em estufa, em gramas;
ms, é a massa ao ar da amostra na condição saturada superfície seca, em gramas;
ma, é a massa da amostra submersa em água, em gramas.
NOTA:
1) A diferença (ms - ma) é numericamente igual ao volume do agregado, excluindo-
se os vazios permeáveis.
2) A diferença (m – ma) é numericamente igual ao volume do agregado, incluindo-
se os vazios permeáveis.
Repetitividade
A diferença entre dois resultados individuais obtidos a partir de uma mesma amostra
submetida a ensaio, por um operador empregando um mesmo equipamento, em um
curto intervalo de tempo, não deve ser maior que:
- 0,02 g/cm3 para o ensaio de massa específica;
- 0,3% para o ensaio de absorção de água de agregados com absorção menor que 2,0%.
Reprodutibilidade
A diferença entre dois resultados individuais e independentes, obtidos a partir de uma
mesma amostra, submetida a ensaio por dois operadores em laboratórios diferentes em
um curto intervalo de tempo não deve ser maior que:
- 0,05 g/cm3 para o ensaio de massa específica;
- 0,7% para o ensaio de absorção de água de agregados com absorção menor que 2,0%.
Materiais de Construção I 43
Volume do Agr. Excluindo-se os Vazios Perm., em cm3 (ms - ma) 1501,0 1347,0
Massa Específica do Agregado Sat. Sup. Seca, em g/cm3 (ds) 2,9047 2,8990
m ms m ms − m
da = ds = d= A= × 100
ms − ma ms − ma m − ma m
44 Materiais de Construção I
NBR 7251:1982
AGREGADO EM ESTADO SOLTO - DETERMINAÇÃO DA
MASSA UNITÁRIA
NOTA: Esta Norma foi cancelada e substituída pela NBR NM 45:2006 – Agregado – Determinação da
massa unitária e do volume de vazios.
2. MATERIAIS/ EQUIPAMENTOS:
-Balança com limite de erro ±0,5% das massas a determinar;
-Concha ou pá;
-Recipiente paralelepípedo de material metalico, aferido (tabela 18);
-Termômetro;
-Estufa.
4. PROCEDIMENTOS:
A amostra a ser ensaiada deve ter pelo menos o dobro do volume do recipiente utilizado.
Sempre que a amostra ensaida não estiver no estado seco, deve ser indicado o teor de
umidade correspondente, com precisão de 0,1%.
O recipiente é enchido por meio de uma concha ou pá, lançando o agregado a uma altura
de 10 cm a 12 cm do topo do recipiente.
A superfície do agregado é alisada com uma régua quando se tratar do agregado miúdo;
no caso de agregado graúdo a superfície é regularizada de modo a compensar as
saliências e reentrâncias das pedras.
5. Resultados
5.1 – A amostra dos agregados soltos é a média dos resultados individuais obtidos em
pelo menos três determinações, dividindo-se a massa do agregado pelo volume do
recipiente utilizado.
5.2 – Os resultados individuais de cada ensaio não devem apresentar desvios maiores
que 1 % em relação a média.
5.3 – A massa unitária do estado solto é dada em kg/dm3 , com aproximação de 0,01
kg/dm3.
Materiais de Construção I 45
NBR NM 45:2006
AGREGADO - DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA E DO
VOLUME DE VAZIOS
2. MATERIAIS/ EQUIPAMENTOS:
-Balança com limite de erro ±0,5% das massas a determinar;
-Concha ou pá;
-Recipiente de forma cilíndrica e fabricado com material não atacável pela umidade e
deve ser suficientemente rígido e provido de alças, e aferido (tabela 19);
-Haste de adensamento de aço, com 16 mm de diâmetro e 600 mm de comprimento;
-Estufa.
-Placa de calibração (placa de vidro com 6 mm de espessura).
4. PROCEDIMENTOS:
A amostragem dos agregados deve ser realizada de acordo com as normas NBR NM 26 e
NBR NM 27. A amostra tomada para a realização deste ensaio deve ser constituída com
aproximadamente 150% da quantidade de material requerido para encher o recipiente e
deve ser manipulada de forma a evitar sua segregação.
Secar a amostra de agregado até massa constante, em uma estufa mantida a 105ºC ±
5ºC.
4.1 - Método A
4.1.1 - Determinar e registrar a massa do recipiente vazio. A seguir, encher o recipiente
com o material até um terço de sua capacidade e nivelar a superfície com os dedos.
4.1.2 - Efetuar o adensamento da camada de agregado mediante 25 golpes da haste de
adensamento, distribuídos uniformemente em toda a superfície do material.
4.1.3 - Continuar o enchimento do recipiente até completar dois terços de sua
46 Materiais de Construção I
4.2 - Método B
4.2.1 - Determinar e registrar a massa do recipiente vazio. A seguir, encher o recipiente
em três camadas aproximadamente iguais de agregado, corno indicado em 4.1.
4.2.2 - Efetuar o adensamento de cada camada colocando o recipiente sobre uma base
firme, como um piso de concreto, elevando alternadamente os lados opostos cerca de 50
mm e deixando-os cair, de forma que o adensamento se produza pela ação dos golpes
secos.
4.2.3 - Adensar cada uma das três camadas golpeando o recipiente 50 vezes da forma
descrita em 4.2.2, sendo 25 vezes de cada lado.
4.2.4 - Nivelar a camada superficial do agregado conforme indicado em 4.1.6.
4.2.5 - Determinar e registrar a massa do recipiente mais seu conteúdo.
4.3 - Método C
4.3.1 - Determinar e registrar a massa do recipiente vazio. A seguir, encher o recipiente
até que o mesmo transborde, utilizando uma pá ou uma concha, despejando o agregado
de uma altura que não supere 50 mm acima da borda superior do recipiente. Evitar ao
máximo a segregação dos agregados que compõem a amostra.
4.3.2 - Nivelar a camada superficial do agregado conforme indicado em 4.1.6.
4.3.3 - Determinar e registrar a massa do recipiente mais seu conteúdo.
5. CÁLCULOS
m ar − m r
ρ ap = Onde:
V ρap é a massa unitária do agregado, em kg/m3;
mar é a massa do recipiente mais o agregado, em kg;
ou
mr é a massa do recipiente vazio, em kg;
V é o volume do recipiente, em m3;
ρ ap = (mar − mr ) ⋅ F F é o fator para o recipiente, em 1/m3.
A massa unitária determinada por este ensaio se aplica a agregados secos em estufa, até
constância de massa. Caso se deseje conhecer a massa unitária de agregados na
condição saturado e superfície seca (SSS), deve ser empregado um dos três métodos
estabelecidos nesta Norma, porém no cálculo deve ser utilizada a fórmula seguinte:
Onde:
A ρas é a massa unitária na condição SSS, em kg/m3;
ρ as = ρ ap ⋅ 1 + ρap é a massa unitária do agregado, em kg/m3;
100
A é a absorção, determinada de acordo com a NBR NM
30 ou a NBR NM 53.
Materiais de Construção I 47
6. RESULTADOS
6.1 A massa unitária do agregado solto ou compactado é a média dos resultados
individuais obtidos em pelo menos três determinações, dividindo-se a massa do agregado
pelo volume do recipiente utilizado, expressa em quilogramas por metro cúbico.
6.2 O resultado individual de cada ensaio não deve apresentar desvio maior que 1% em
relação à média.
7.2 - Reprodutibilidade
A diferença entre dois resultados individuais e independentes, obtidos a partir de uma
mesma amostra, submetida a ensaio por dois operadores em laboratórios diferentes não
deve ser maior que 125 kg/m3.
8. RELATÓRIO
8.1 Informar os resultados de massa unitária com aproximação de 10 kg/m3, de acordo
com o método "A", "B" ou "C", conforme o ensaio tenha sido realizado.
8.2 Informar os resultados de conteúdo de volume de vazios com aproximação de 1%,
de acordo com o método "A", "B" ou "C", conforme o ensaio tenha sido realizado.
Material:
Fornecedor:
ρ ap =
mar − mr (d1 ρ w ) − ρ ap
V Ev = × 100
d1 ρ w
48 Materiais de Construção I
NBR 6467:2006
AGREGADOS - DETERMINAÇÃO DO INCHAMENTO DE
AGREGADO MIÚDO
1. INTRODUÇÃO
Inchamento de agregado miúdo é o fenômeno relativo à variação do volume aparente,
provocado pela absorção de água livre pelos grãos do agregado, que altera sua massa
unitária.
Os agregados miúdos têm grande capacidade de retenção de água, portanto, na
preparação de concretos em que o agregado é proporcionado em volume, é importante
considerar o inchamento do agregado miúdo devido à absorção de água, que, em certos
casos, pode chegar a 40%. O inchamento varia com a umidade e, conhecendo-se a curva
de inchamento (inchamento em função da umidade), basta que se determine a umidade
para que se obtenha essa característica.
A amostra deve ser coletada conforme NBR NM 26 e reduzida para ensaio conforme NBR
NM 27; a quantidade de material deve ser, no mínimo, o dobro do volume do recipiente
utilizado.
2. EQUIPAMENTOS
3. PROCEDIMENTO DO ENSAIO:
3.2- colocar a amostra seca sobre o encerado de lona ou dentro do misturador mecânico,
homogeneizar e determinar sua massa unitária, segundo a NBR 7251.
3.3- adicionar água sucessivamente de modo a obter teores de umidade próximos dos
valores seguintes: 0,5%, 1 %, 2%, 3%, 4%, 5%, 7%, 9% e 12%, realizando a cada
adição de água as seguintes operações:
- homogeneizar cuidadosamente a amostra após cada adição de água, de forma manual
ou com auxílio do misturador mecânico, e determinar a massa unitária do agregado de
acordo com a NBR 7251;
- retirar uma porção da amostra homogeneizada para preenchimento de uma das
cápsulas, identificando-as.
Materiais de Construção I 49
mi − m f
h= × 100
m f − mc
Onde:
h = teor de umidade do agregado, em %;
Mi = massa inicial da cápsula mais material coletado durante o ensaio, em g;
Mf = massa final da cápsula mais o material, após a secagem na estufa, em g;
Mc = massa da cápsula, em g.
3.8- para cada teor de umidade, calcular o coeficiente de inchamento, de acordo com a
expressão:
Vh γ s (100 + h)
= ×
Vs γ h 100
Onde:
Vh = volume do agregado com um determinado teor de umidade (h), em cm3;
Vs = volume do agregado seco na estufa, em cm3;
Vh
= coeficiente de inchamento do agregado
Vs
γs = massa unitária do agregado seco em estufa, em g/cm3;
γh = massa unitária do agregado com um determinadop teor de umidade (h), em g/cm3;
3.9- Assinalar os pares de valores (h, Vh/Vs) em gráfico e traçar a curva de inchamento,
de modo a obter uma representação aproximada do fenômeno.
a) traçar uma reta (r) tangente à curva e paralela ao eixo das umidades, gerando um
ponto de tangência (A);
b) traçar a corda (s) que une a origem de coordenadas ao ponto de tangência da reta
traçada;
c) traçar nova tangente (t) à curva, paralela a corda definida na alínea anterior;
Onde:
A - Ponto de inflexão da curva de inchamento
s - Reta unindo Po (umidade = 0 e volume relativo = 1,0) a A
t - reta paralela a s tangenciando a curva de inchamento
Hcr - Umidade crítica (abcissa do ponto de interseção das retas r e t)
C - ponto médio das ordenadas de A e B
Cim - Coeficiente de inchamento médio (ordenada de C)
z - reta unindo Po a C
w – horizontal a partir de C para a direita
Figura 17 - Curva de inchamento da Areia
Materiais de Construção I 51
52 Materiais de Construção I
QUESTIONÁRIO
1. Como podem ser definidos os agregados para concreto e argamassa?
2. De que tipos de rochas (segundo o modo de formação) são obtidos os agregados?
3. Que fatores são levados em conta na exploração comercial dos agregados?
4. Qual a diferença dos agregados naturais e artificiais?
5. Dê 2 exemplos de agregados naturais e 2 exemplos de agregados artificiais,
explicando as características de cada um deles.
6. Quais os tipos de jazidas de onde são extraídos os agregados naturais?
7. Dentre os agregados artificiais qual o mais utilizado na construção. Explique como -
+é produzido.
8. Além da pedra britada, quais outros produtos são obtidos do processo de britagem?
9. Como podem ser classificados os agregados em relação ao diâmetro das partículas?
10.Explique como é obtida a composição granulométrica de um agregado.
11.Qual a relação entre o módulo de finura do agregado e o consumo de pasta num
concreto ou argamassa?
12.Quais substâncias indesejáveis podem ser encontradas nos agregados?
13.No peneiramento de três areias, foram obtidos os resultados indicados no quadro a
seguir. Determine a curva de distribuição granulométrica, o módulo de finura e a
dimensão máxima característica de cada uma das 3 amostras de areia.
Abertura
Massa Retida (g)
das
Peneiras
Areia “A” Areia “B” Areia “C”
(mm)
4,8 13,10 0,20 18,90
2,4 73,10 1,90 22,60
1,2 286,60 11,00 74,30
0,6 330,30 65,90 210,60
0,3 230,60 310,40 415,00
0,15 38,80 461,90 230,80
Fundo 14,10 148,70 27,80
18.Sabendo-se que o traço dos materiais secos para a produção de concreto é dado pelo
quadro abaixo e, conhecendo o teor de umidade da areia ( hareia = 5%) e da brita
(hbrita = 2%), faça a correção do traço para a dosagem, em volume, dos materiais
úmidos.
Dados:
Traço MuAreia = 1400Kg/m3
Cimento 50 Kg hAreia = 5%
Areia 180 litros I5% = 30%
Brita 200 litros
Água 25 litros MuBrita = 1500Kg/m3
hBrita = 2%
Materiais de Construção I 53
Esta apostila foi atualizada, em função das atualizações das Normas ABNT trabalhadas
nesta apostila até a presente data (julho/2009), por Antonio Carlos Reginaldo,
Tecnólogo em Construção Civil, do Laboratório de Materiais de Construção Civil da
Faculdade de Tecnologia – FT da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP.
BIBLIOGRAFIA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND - Agregados para concreto, São
Paulo, 1995.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND - Guia básico de utilização do
cimento Portland, São Paulo, 1997.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND - Armazenamento de cimento
ensacado, São Paulo.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND - Manual de ensaios de: agregados,
concreto fresco e concreto endurecido, São Paulo, 2000.
BAUER, L.A. - Materiais de Construção 1. 3ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos Ltda., 1988.
CENTRO DE TECNOLOGIA DE EDIFICAÇÕES - Qualidade na Aquisição de Materiais e
Execução de Obras. São Paulo: Editora Pini, 1996.
GUIMARÃES, José E. P. - A cal. São Paulo: Editora Pini, 1997.
MEHTA, Povindar Kumar – Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São Paulo:
Editora Pini, 1994.
PETRUCCI, Eládio G. R. - Materiais de Construção. 11ª ed. São Paulo: Editora Globo,
1998.
PFEIL, Walter. - Estruturas de Madeira. 5ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos Ltda., 1989.
RIPPER, Ernesto - Manual Prático de Materiais de Construção. São Paulo: Editora Pini,
1995.
54 Materiais de Construção I
NM44 jan/95 Projeto para sub. Agregados - Determinação do teor de argila em torrões e
NBR7218:1987 materiais friáveis
NBRNM45 mar/06 NBR 7810:1983 e Agregados - Determinação da massa unitária e do volume de
7251:1982 vazios
NBRNM46 jul/03 NBR 7219:1987 Agregados - Determinação do material fino que passa através da
peneira 75 micrometro, por lavagem
NBRNM51 mai/01 NBR 6465:1984 Agregado graúdo - Ensaio de abrasão "Los Angeles"
NBRNM52 jul/03 NBR 9776:1987 Agregado miúdo - Determinação de massa específica e massa
específica aparente
NBRNM53 jul/03 NBR 9937:1987 Agregado graúdo - Determinação de massa específica, massa
específica aparente e absorção de água
NBRNM66 jan/98 Agregados - Constituintes mineralógicos dos agregados naturais
- Terminologia
NBRNM248 jul/03 NBR 7217:1987 Agregados - Determinação da composição granulométrica