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QUE MUNDO É ESSE?

AS FOTOS E INFORMAÇÕES QUE VOCÊ


IRÁ CONSTATAR SÃO EXTREMAMENTE
CHOCANTES.
ELAS FORAM OBTIDAS DO ARTIGO DE
ABIGAIL HAWORTH PUBLICADO NA
REVISTA Marie Claire DE JUNHO DE 2001
- EDIÇÃO NORTE-AMERICANA
<http://www.marieclaire/>
Uma bebê recém-nascida jaz
morta na rua, descartada como
um pedaço de lixo, sob a
indiferença dos que passam.
Ela é apenas mais uma vítima da
política cruel do governo Chinês:
o limite de um filho por família
com aborto compulsório.
Durante horas as pessoas
ignoraram a menina ...
Ônibus e bicicletas passam espirrando lama no cadáver,
Dos que passam, poucos dão atenção. Ela é mais uma das
milhares de meninas recém-nascidas que são abandonadas a
cada ano em conseqüência da política do governo Chinês: o
aborto e o limite de 2 crianças por família.
A única pessoa que tentou ajudar
a criança declarou: “Acho que
ela acabou de morrer. Eu a
toquei e estava ainda quente.
Ainda saia sangue de seu
nariz.” Essa senhora chamou o
pronto socorro mas ninguém
apareceu: “O bebê estava perto
do escritório fiscal do governo
e muitas pessoas passavam e
não diziam nada...Eu tirei fotos
porque isso é algo terrível...Os
policiais quando chegaram
ficaram mais preocupados com
minhas fotos do que com o
bebê.”
A polícia só liberou a senhora quando ela entregou o filme.
Na China, muitos acreditam que “filhas são um desperdício”...

Mas Que Mundo É Esse ?


Por fim, um senhor pegou o corpo da
menina, colocou em um caixote e jogou na
lata de lixo...
O governo da China, país mais populoso do mundo com 1,3
bilhões de pessoas, impôs sua política de restrição à
natalidade em 1979.
Os métodos usados causam muita miséria: os pais,
aterrorizados de serem descobertos pelo governo,
abandonam e matam seus próprios filhos.

Oficialmente, o governo condena o uso da força ou


crueldade para controlar a natalidade. Mas na prática, os
encarregados do controle sofrem tanta pressão para limitar
a natalidade que recorrem a esquadrões de aborto. Esses
esquadrões arrastam as mães "clandestinamente" grávidas
e as mantêm em cárcere até se submeterem ao aborto.
Já houveram mães que foram executadas por se
recusarem a abortar. Outras famílias receberam
penas de 10 mil yuans (sete vezes o salário anual de
um camponês), esterilização compulsória e confisco
de propriedade.

Outras mães conseguem ter sua criança escondidas,


mas sua família é perseguida e torturada para que
denuncie o paradeiro da gestante e elas encontram
suas casas incendiadas ao voltar.

As crianças que nascem nessa situação não


recebem instrução escolar, nem cuidados médicos ou
qualquer outro benefício social.
Muitos pais vendem suas crianças para outros casais a
fim de escapar da punição do governo Chinês ...

As meninas são as maiores vítimas da pressão


intolerável para limitar a família. Na China rural, onde
80% da população vive, muitos camponeses acreditam
que apenas os meninos podem levar a família adiante e
consideram que seria uma grande desonra para seus
ancestrais se eles não terem um herdeiro.

Normalmente, as filhas continuam vivendo com a família


depois do casamento e são consideradas um
"investimento perdido".
Nas regiões rurais se permite um segundo filho(a), mas
quando a segunda criança é outra menina, isso é tido
como um desastre. Um homem ficou tão revoltado ao
ter a segunda filha que ele estrangulou as duas. Um
outro jogou sua filha em um poço abandonado para que
ninguém soubesse que ela existiu.

De acordo com estatísticas oficiais, 97,5% das crianças


abortadas são meninas. Se acredita que muitas são
vendidas à casais inférteis para que as autoridades não
tomem conhecimento.

O resultado é um desequilíbrio entre as populações


masculina e feminina. Milhões de homens não
conseguem encontrar uma esposa. Já existe o tráfico de
mulheres. Em alguns lugares há 6 homens para cada
mulher.
Estima-se que 17 milhões de meninas estejam
"faltando" na população da China. O infanticídio e
abandono são os principais fatores. O aborto
selecionado por sexo é proibido, mas o exame de
ultra-som que determina o sexo é facilmente
conseguido com suborno.

As crianças que sobrevivem acabam em orfanatos


precários.

O governo Chinês insiste na política de limitar as


famílias e ignora o problema da discriminação contra
filhas mulheres.
A assistente social Wu Hongli explica que "Os
programas educacionais têm tido bastante sucesso
em algumas áreas rurais, mas ainda há um vasto
trabalho a ser feito. Tantas tragédias são ignoradas a
cada dia que sinto vontade de chorar.”

O QUE NOS RESTA FAZER?


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