Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Brasília, DF
2014
Matheus Braga da Silva
Brasília, DF
2014
Matheus Braga da Silva
Avaliação do desempenho dos otimizadores disponíveis no Ansys para posterior
aplicação em um chassi automotivo/ Matheus Braga da Silva. – Brasília, DF, 2014-
47 p. : il. (algumas color.) ; 30 cm.
CDU 02:141:005.6
Matheus Braga da Silva
Brasília, DF
2014
Resumo
Este trabalho apresenta a análise do desempenho de dois otimizadores que pertencem
ao pacote comercial ANSYS○. R Estes otimizadores possuem naturezas diferentes, um é
the help of theories of differential calculus , the method of the first order , the other is built
randomly . Some simple examples are presented with the intent to validate a subsequent
optimization of an automotive chassis
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.1 Justificativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.2 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.3 Organização do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.1 Chassi automotivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.1.1 Projeto ótimo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.1.2 Otimização paramétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.1.3 Tipos de otimização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.1.4 Métodos de otimização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
3 OTIMIZADORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.1 Otimizadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.1.1 Método de primeira ordem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.1.2 Método da Aproximação por Subproblema . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.2 Análises para fins de validação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
3.2.1 Exemplo 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.2.2 Exemplo 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
4 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
4.1 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
4.2 Trabalhos Futuros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
5 ANEXOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
5.1 Scripts ANSYS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
5.1.1 Script viga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
5.1.2 Script treliça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
17
1 Introdução
A busca por projetos mais eficientes e de menor custo sempre foi uma preocupação
do ser humano. Com o advento industrial, a minimização dos custos e a maximização
da eficiência são desejos que marcam a competitividade do mercado. O desenvolvimento
tecnológico contribuiu bastante para o surgimento de tecnicas de programação matemática
que hoje estão disponíveis e auxiliam na busca de um projeto ótimo
1.1 Justificativa
A industria é bastate competitiva logo o interesse na busca de soluções de menor
custo,associada a melhor eficiencia, faz do campo da otimização, uma area indispensavel
para a sobrevivencia destes investidores no mercado. A industria automotiva, por exemplo,
lança, numa velocidade consideravel, produtos cada vez mais leves e mais econômicos para
atender a diversidade de seu público, sem que seja violadas os criterios de segurança e
eficiência. As técnicas de otimização são ferramentas de grande utilidade nos varios setores
da econômia
1.2 Objetivos
Análisar o desempenho dos otimizadores disponiveis no ANSYS○para
R uma pos-
terior aplicação destas técnicas em um chassi automotivo do tipo escada.
2 Fundamentação Teórica
utilizados três tipos de elementos finitos, elemento de viga, BEAM4 (teoria de Euler) e
BEAM 189 (teoria de Timoshenko), casca, SHELL63 (4 nós), e sólido, SOLID73 (8 nós)
com a intenção de fazer comparações quantitativas e qualitativas com base na resposta do
modelo. O chassi é composto de duas longarinas e seis transversinas. Para a análise estática
foram aplicadas cargas distribuídas por todo o comprimento das longarinas, extraindo-se
as tensões de von mises. Para a análise dinâmica foi utilizada uma aceleração na direção
das longarinas para simular uma frenagem e obter as tensões de von mises.
Os chassis monobloco são estruturas mais aplicada em veículos de passeio, hoje
em dia. Essa configuração é obtida a partir da união de diversas barras. Neste tipo de
configuração o chassi e a carroceria formam uma peça única, (Chandra, 2012).
O chassi do tipo monobloco é uma estrutura complexa, sua fabricação, em grandes
linhas de montagem, requer o uso de sofisticados processos de soldagem para a união das
partes que compõem esta estrutura.
segmento de mercado.
A viabilidade econômica de projeto abrange diversas características do produto,
tais como, matéria prima, tempo no processo de fabricação, tempo de vida de um produto,
entre outros. Um exemplo, na indústria automotiva, é que um projeto de um veículo dura
em torno de 2 anos, ou seja, tempo de trabalho de que deve impactar nos custos do
produto final da mesma forma que mão de obra, lucro e etc.
A viabilidade técnica leva em consideração as possibilidades funcionais e de fabri-
cação de um produto, um produto construído para larga fabricação deve ser pensado a
partir de produtos que a indústria ofereça. O projeto de um sistema pode não contar com
um componente perfeito, mas um que respeite a funcionalidade e o conjunto do sistema,
sem ter grande influência na eficiência do sistema.
(Azevedo et al, 2011), conduziram um estudo numérico estático de reboques au-
tomotivos. O estudo foi baseado em um modelo, Rondon RD1 C, criando um modelo no
ANSYS○para
R a simulação, para fins de condições de uso as cargas previstas, distribuída
por todo comprimento, concentrada na parte frontal e concentrada na parte posterior,
utilizavam a carga máxima prevista, 270Kg.
A simulação utilizou dois tipos de elementos, BEAM4 e PIPE16, foram extraídas
tensões e deformações do modelo para averiguações, com os resultados foram propostas
alguns modelos, com alterações de algumas barras constituintes do chassi do reboque, para
análise e propor uma geometria melhor para a estrutura Estas estruturas, normalmente,
são fabricadas sem qualquer estudo, muitas vezes são superdimensionadas.
∙ Análise estrutural.
𝑔𝑖 (𝑥) ≤ 𝑔𝑖 (2.3)
2.1. Chassi automotivo 25
ℎ𝑗 (𝑥) = ℎ𝑗 (2.4)
pode resultar em uma forma que necessite de retrabalho evidenciando uma desvantagem
para este tipo de otimização, assim, a forma final da estrutura se torna uma incógnita a
ser determinada pelo processo de otimização, (Silva, 2014).
𝑛
∑︁
𝑓 (𝑥) = 𝑎1 * 𝑥1 + 𝑎2 * 𝑥2 + ... + 𝑎𝑛 * 𝑥𝑛 = 𝑎𝑖 * 𝑥 𝑖 (2.5)
𝑖=1
𝑛
∑︁
ℎ(𝑥) = 𝑏1 * 𝑥1 + 𝑏2 * 𝑥2 + ... + 𝑏𝑛 * 𝑥𝑛 = 𝑏𝑖 * 𝑥 𝑖 (2.6)
𝑖=1
2.1. Chassi automotivo 27
𝑛
∑︁
𝑔(𝑥) = 𝑐1 * 𝑥1 + 𝑐2 * 𝑥2 + ... + 𝑐𝑛 * 𝑥𝑛 = 𝑐𝑖 * 𝑥 𝑖 (2.7)
𝑖=1
Nos métodos lineares, os gradientes das funções serão constantes, assim, as soluções
para os problemas de otimização sempre se encontrará nas fronteiras do domínio das
variáveis de projeto, o processo de otimização caminha de forma constante, devido ao
gradiente constante, até encontrar um limite do espaço de projeto (Silva, 2014).
3 Otimizadores
3.1 Otimizadores
𝑚
∑︁ 𝑚
∑︁ 𝑚
∑︁ 𝑚
∑︁
𝑄(𝑥, 𝑞) = 𝑓 + 𝑃𝑥 (𝑥𝑖 ) + 𝑞( 𝑃𝑔 (𝑔𝑖 ) + 𝑃ℎ (ℎ𝑖 ) + 𝑃𝑤 (𝑤𝑖 )) (3.1)
𝑖=1 𝑖=1 𝑖=1 𝑖=1
onde:
Q: representa a nova função objetivo do problema uma função irrestrita.
𝑃𝑥 , 𝑃𝑔 , 𝑃ℎ 𝑒𝑃𝑤 : são penalidades aplicadas as variáveis de projeto e estado restritas.
q: constante controlada pelo parâmetro de forma.
As funções de penalidade exterior 𝑃𝑥 são aplicadas as variáveis de projeto,(Ansys,
2009).
As funções de penalidade exterior é uma forma de indicar que a configuração das
variáveis de projeto não se encontra dentro dos domínios destas variáveis, ou dentro do
domínio de projeto. As variáveis de estado restritas são penalizadas por funções,𝑃𝑔 , 𝑃ℎ 𝑒𝑃𝑤 ,
30 Capítulo 3. Otimizadores
onde:
𝜆: proporcional a violação do intervalo, muito grande quando a restrição é violada,
e pequena quando não e violada.
Para cada iteração, j, o vetor de busca 𝑑𝑗 é atualizado de forma que a iteração
seguinte é escrita conforme a (3.3).
𝑥𝑗+1 = 𝑥𝑗 + 𝑠𝑗 * 𝑑𝑗 (3.3)
onde
𝑠*𝑗 : maior incremento possível para vetor direção de busca na iteração atual.
𝑠𝑚𝑎𝑥 : maior incremento, percentual, para direção de busca.
A busca da minimização da função objetiva e baseada na geração sequencial de
direções de busca e ajuste do parâmetro de superfície (q). Para a primeira iteração 𝑑(0)
orienta-se a direção de busca pelo valor negativo do gradiente da função objetivo irrestrita.
Este método de busca é denominado de descida íngreme, (3.5).
(0)
𝑑(0) = − ▽ 𝑄(𝑥(0) , 𝑞) = 𝑑𝑓 + 𝑑(0)
𝑝 (3.5)
em que q = 1.
(0)
𝑑𝑓 = − ▽ 𝑄𝑓 (𝑥(0) ) (3.6)
𝑑(0) (0)
𝑝 = − ▽ 𝑄𝑝 (𝑥 ) (3.7)
sua direção de busca, recaindo num resultado que não é mínimo. Para contornar esta
situação, nas iterações subsequentes aplica-se o método das direções conjugadas.
|𝑓 𝑗 − 𝑓 𝑗−1 | ≤ 𝜏 (3.10)
ou
|𝑓 𝑗 − 𝑓 𝑏| ≤ 𝜏 (3.11)
onde
𝜏 : é a tolerância da função objetivo.
O método de primeira ordem também possui como critério de convergência um
número máximo de iterações estipulado pelo usuário.
^
ℎ(𝑥) = ℎ(𝑥) + 𝑒𝑟𝑟𝑜 (3.14)
^
𝑤(𝑥) = 𝑤(𝑥) + 𝑒𝑟𝑟𝑜 (3.15)
𝑛 𝑛
𝑛 ∑︁
𝑓^ = 𝛼0 +
∑︁ ∑︁
𝛼 𝑖 * 𝑥𝑖 + 𝑏𝑖𝑗 * 𝑥𝑖 * 𝑥𝑗 (3.16)
𝑖=1 𝑖 𝑗
𝑓^ = 𝑓^(𝑥) (3.17)
𝑥𝑖 ≤ 𝑥 ≤ 𝑥¯𝑖 (3.18)
^ 𝑖 (𝑥)
ℎ𝑖 − 𝛽𝑖 ≤ ℎ (3.20)
𝑛 𝑚 𝑚 𝑚
𝐹 (𝑥, 𝑝𝑘 ) = 𝑓^ + 𝑓0 * 𝑝𝑘 ( ^ 𝑖) +
∑︁ ∑︁ ∑︁ ∑︁
𝑋(𝑥𝑖 ) + 𝑔𝑖 ) +
𝐺(^ 𝐻(ℎ 𝑊 (𝑤^𝑖 )) (3.22)
𝑖=1 𝑖=1 𝑖=1 𝑖
|𝑓 𝑗 − 𝑓 𝑗−1 | ≤ 𝜏 (3.24)
|𝑓 𝑗 − 𝑓 𝑏 | ≤ 𝜏 (3.25)
|𝑥𝑗𝑖 − 𝑥𝑗−1
𝑖 | ≤ 𝜌𝑖 (3.26)
Onde
𝜌𝑖 e 𝜏 : são as tolerâncias para variáveis de projeto e função objetiva respectiva-
mente.
3.2.1 Exemplo 1
3.2.2 Exemplo 2
Para uma segunda validação do desempenho dos otimizadores disponíveis no ANSYS○foi
R
utilizado um modelo de treliça (Figura 10). A area das barras 1, 2 e 3 foram tomadas
como variável de projeto e estabelecidas inicialmente com o valor igual a 1000mm. Tam-
bém como variável de projeto considerou-se o comprimento B ilustrado na figura cujo valor
inicial foi fixado em 1000mm. A estrutura é submetida a duas cargas pontuais 200KN no
nó onde concorrem as tres barras ,da forma que descreve a figura.
4 Conclusão
4.1 Conclusão
menor as barras inclinadas não obtiveram boas estimativas para as áreas das barras.
5 Anexos
SOLVE
FINISH
/POST1
ETABLE,EVolume,VOLU,
SSUM
*GET,Volume,SSUM„ITEM,EVOLUME
pretab,evolume
ETABLE,SMAX𝐼 , 𝑁 𝑀 𝐼𝑆𝐶, 1
pretab,smax𝑖
ESORT,ETAB,SMAX𝐼 , 0, 1, ,
*GET,SMAXI,SORT„MAX
ETABLE,SMAX𝐽 , 𝑁 𝑀 𝐼𝑆𝐶, 3
pretab,smax𝑗
ESORT,ETAB,SMAX𝐽 , 0, 1, ,
*GET,SMAXJ,SORT„MAX
*SET,SMAX,SMAXI>SMAXJ
/opt
OPVAR,H,DV,10,50,0.001
OPVAR,W,DV,10,50,0.001
OPVAR,SMAX,SV,195,200,0.001
OPVAR,VOLUME,OBJ„,200
OPTYPE,FIRS
OPFRST,30,100,0.2,
OPEXE
PLVAROPT,H,W
/AXLAB,X,Number of iterations
/AXLAB,Y,Width and Heigth(mm)
/REPLOT
OPLIST,ALL„1
OPLIST,BEST„1
5.1. Scripts ANSYS 45
Finish
/clear
B=1000 ! Base dimension
A1=1000 ! Member 1 area
A2=1000 ! Member 2 area
A3=1000 ! Member 3 area
/PREP7
ET,1,LINK1
R,1,A1
R,2,A2
R,3,A3
MP,EX,1,2.1e6
N,1,-B,0,0
N,2,0,0,0
N,3,B,0,0
N,4,0,-1000,0
E,1,4
REAL,2
E,2,4
REAL,3
E,3,4
FINISH
/SOLU
D,1,ALL,0„3 ! UX=UY=0 at nodes 1, 2, and 3
F,4,FX,200000 ! X force component applied at node 4
F,4,FY,-200000 ! Y force component applied at node 4
SOLVE
FINISH
/POST1
46 Capítulo 5. Anexos
SET,LAST
ETABLE,EVOL,VOLU
SSUM
*GET,VTOT,SSUM, ,ITEM,EVOL
pretab,evol
RHO=2.85e-4
WT=RHO*VTOT
ETABLE,SIG,LS,1
pretab,sig
*GET,SIG1,ELEM,1,ETAB,SIG ! SIG1 = axial stress in elem. 1
*GET,SIG2,ELEM,2,ETAB,SIG ! SIG2 = axial stress in elem. 2
*GET,SIG3,ELEM,3,ETAB,SIG ! SIG3 = axial stress in elem. 3
SIG1=ABS(SIG1) ! Calculate absolute value of axial stresses
SIG2=ABS(SIG2)
SIG3=ABS(SIG3)
/ESHAPE,2
/VIEW,1,1,1,1 ! Isometric view
EPLOT ! Plot elements
lgwrite,optimiz,txt,C:
FINISH
/OPT
OPVAR,B,DV,400,2000
OPVAR,A1,DV,1,1000
OPVAR,A2,DV,1,1000
OPVAR,A3,DV,1,1000
OPVAR,SIG1,SV, ,400
OPVAR,SIG2,SV, ,400
OPVAR,SIG3,SV, ,400
OPSAVE,trussvar,opt ! Save opt data to a file for future use
OPVAR,WT,OBJ, , ,2,
5.1. Scripts ANSYS 47
OPTYPE,FIRST
OPFRST,45
OPEXE
OPLIST,16
OPLIST,ALL
OPLIST,BEST„1
/VIEW, 1 „,1 ! Front view
/AXLAB,X,ITERATION NUMBER ! Plot weight vs. iteration number
/AXLAB,Y,STRUCTURE WEIGHT
PLVAROPT,WT
/AXLAB,Y,BASE DIMENSION ! Plot B vs. iteration number
PLVAROPT,B
/AXLAB,Y,MAX STRESS ! Plot max stress vs. iteration number
PLVAROPT,SIG1,SIG2,SIG3
/AXLAB,Y,CROSS-SECTIONAL AREA ! Plot area vs. iteration number
PLVAROPT,A1,A2,A3
Bibliografia