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ESCOLA DE COMUNICAÇÃO

MULHER-MARAVILHA PARA ALÉM DA HEROÍNA: PENSANDO O


FEMINISMO ATRAVÉS DOS QUADRINHOS.

Adriane Barbosa Rodrigues

RESUMO
Este artigo apresenta uma breve análise das representações do feminino nas histórias da
Mulher-Maravilha, embasada por teorias feministas, e como essa identificação é
simbólica para as mulheres, podendo ser utilizada para conscientizar quanto ao universo
feminino e suas lutas. Além disso, sugerir a inserção de histórias em quadrinhos nas salas
de aula de escolas e universidades do Brasil, de maneira educacional, a fim de que
crianças, jovens e adultos tenham um aprendizado dinâmico acerca da cultura de ódio e
violência às mulheres, para combatê-las.

Palavras-Chave: Mulher-Maravilha, quadrinhos, feminismo, gênero

ABSTRACT
This article presents a brief analysis of the representations of the feminine in Wonder
Woman stories, based on feminist theories, and how this identification is symbolic for
women, and can be used to raise awareness about the feminine universe and its struggles.
In addition, suggest ways to insert these comics in the classrooms of schools and
universities in Brazil, in an educational way, so that children, youth and adults have a
dynamic learning about the culture of hate and violence to women and ways to fight them.

Keywords: Wonder Woman, comics, feminism, gender

INTRODUÇÃO
Inicialmente, visando um melhor entendimento deste artigo, cabe uma introdução
a respeito da personagem Mulher-Maravilha (Diana Prince), que será objeto de análise,
apresentando assim o seu surgimento, criação e contexto no qual a mesma está inserida,
de forma que possa fomentar a discussão que se dará em seguida.
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A estreia da Mulher-Maravilha ocorreu em outubro de 1941, na revista All-


American Comics 08, pela DC Comics, a qual era uma revista especial, bimestral, famosa
por compartilhar as aventuras da Sociedade da Justiça, que reunia super-heróis como
Flash e Lanterna Verde. A estratégia foi uma forma de introduzir a Mulher-Maravilha a
um público mais amplo. De acordo com Carole Pateman e Elizabeth Gross, “na teoria
patriarcal existente não há um lugar para mulheres como mulheres; na melhor das
hipóteses as mulheres podem ser incorporadas como pálidos reflexos dos homens.”
(PATEMAN; GROSS, 1986, p.8). Assim, desenvolvida, inicialmente, apenas para ser
uma versão feminina dos super-heróis masculinos da época, Mulher-Maravilha se tornou
um ícone do Movimento Feminista e é, até hoje, a mais emblemática personagem
feminina das HQ's de super-heróis.
Segundo Tapajós (2007, p.66) “É preciso humanizar o herói para que ele possa
estar entre humanos e não em um panteão divino.” Posto isto, a fim de criar uma super-
heroína que combatesse o mal não apenas com os punhos, através da violência, mas sim,
utilizando amor e sabedoria como sua principal arma, Marston deu vida à Mulher-
Maravilha.
Em sua narrativa, é contada a história das amazonas, semideusas da Grécia antiga,
que viviam em uma ilha isolada e secreta chamada Themysciria, também conhecida como
Ilha Paraíso. Em um dia qualquer, um avião pilotado pelo norte-americano Steve Trevor
caiu no lugar. A rainha das amazonas, Hipólita (figura que na mitologia grega teve um
filho com Teseu) decide, então, fazer um torneio para que uma das amazonas leve o
homem ao seu país de origem e, além disso, atue como embaixadora das amazonas no
“mundo do patriarcado”.
A filha de Hipólita, Diana, é proibida de participar do torneio, mas acaba por
disputá-lo com uma máscara e ganha a competição. Sem outra opção, Hipólita acaba
enviando Diana e Trevor aos Estados Unidos para que a filha cumpra sua missão. As
aventuras da Mulher-Maravilha eram e são, até os dias atuais, focadas em mostrar Diana
batendo e lutando contra homens, mostrando assim que as mulheres podem ser superiores
nisso. As histórias estão repletas de discursos feministas, onde a heroína e as Amazonas
colocam os homens em uma situação de inferioridade constantemente.
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É intrigante como se deu o surgimento dessa heroína, uma vez que foi criada pelo
psicólogo norte-americano William Moulton Marston, que tinha ideias radicais e
libertárias sobre sexo e gênero e se baseou na sua esposa Elizabeth Marston, e sua amante
Olivia Byrne, com quem vivia uma relação poligâmica, para a criação da personagem.
William Marston era um dos psicólogos mais famosos dos EUA no ano de 1940 e, além
disso, inventor do famoso detector de mentiras - o polígrafo (referenciado na história da
própria Mulher-Maravilha como um dos seus instrumentos de combate, o "laço da
verdade"). Outro fato curioso é que, em 1940, Marston publicou uma entrevista na revista
Family Circle, intitulada "Não ria dos quadrinhos", na qual defendeu o potencial
educativo desse gênero literário e, por conta disso, foi oficialmente contratado pela DC
Comics.
Vale ressaltar que seria plenamente executável utilizar a personagem Mulher-
Maravilha e sua narrativa a partir de diversas abordagens, como do ponto de vista
histórico, político, mitológico, ideológico e até mesmo social. Neste artigo, entretanto,
tendo em vista um melhor entendimento e aprofundamento do assunto, a personagem será
analisada a partir da perspectiva feminista, sua principal e mais influente característica, e
junto a isso, a partir do pressuposto didático, expondo não apenas a importância e
possibilidade da aplicação dos quadrinhos nas salas de aula, tendo como foco aqui o
tópico de gênero, mas também interferindo na formação de leitores conscientes e
engajados a saber mais a respeito da luta feminista.

FEMINISMO
“O problema da questão de gênero é que ela prescreve como devemos ser em vez
de reconhecer como somos. Seríamos bem mais felizes, mais livres para sermos quem
realmente somos, se não tivéssemos o peso das expectativas de gênero” (ADICHIE, 2014,
p. 42). No final do século XIX, movimentos organizados de mulheres em busca de direitos
civis (principalmente ao voto) e igualdade política, começaram a surgir. O sufragismo,
que começou no Reino Unido e nos Estados Unidos, marcou o início do que seria o
movimento feminista. Esse período ficou conhecido como a primeira onda do movimento
e, suas representantes, as sufragistas, foram as mulheres da sociedade pós-Revolução
Industrial.
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Os objetivos estabelecidos pelas mulheres eram importantes pois trariam para elas
empoderamento, participação ativa na sociedade e opção de escolha. A partir daí, então,
foram estabelecidas cada vez mais mudanças na sociedade, visando o alcance da
liberdade, proteção, dignidade e emancipação dessas mulheres.
A segunda onda do feminismo, no entanto, iniciou-se após a publicação do livro
"O Segundo Sexo", de Simone de Beauvoir, servindo como base para as ideias das
feministas radicais que surgiram na década de 70. O livro contém a famosa e polêmica
frase, “Ninguém nasce mulher. Torna-se mulher.” (BEAUVOIR, 1949, p.9), que alega
que ser mulher é uma condição imposta pela sociedade e, o gênero, na verdade, é uma
construção cultural e não uma determinação biológica.
A terceira onda, que ocorre a partir da década de 90, tem como foco principal o
conceito de escolha, de forma que as mulheres têm direito de escolher literalmente tudo
o que diz respeito a si mesmas. Desse modo, elas passam a ser donas dos seus próprios
corpos e cabe a elas escolher como usá-los. É benéfico destacar que essa corrente surgiu
em um mundo globalizado, onde a informação viaja facilmente e as pessoas têm acesso
rápido ao conhecimento. Logo, o desenvolvimento de senso crítico abre espaço para que
garotas cada vez mais jovens se preocupem com seus direitos, liberdade e representações
na sociedade.
As marcações sociais de toda a pesquisa acima levam ao que Adriana Piscitelli
(2002) chama de “feminismos globais”, que trazem à tona o debate da produção social
das diferenças (BRAH, 2006) através das articulações de gênero, sexualidade, raça, classe
(MCCLINTOCK, 2010), dentre outras. Existem diversas vertentes do feminismo, como
radical, liberal, interseccional, marxista, socialista, global (PISCITELLI, 2002), negro
(HOOKS, 1981; DAVIS, 1983; COLLINS,1990). Cada vertente do feminismo enxerga a
luta das mulheres por uma ótica diferente, uma vez que cada grupo tem suas necessidades
e prioridades.
Ainda nos dias atuais, as representações de mulheres na cultura popular são não
só escassas, mas também, baseadas em ideias preconceituosas, errôneas e estereotipadas.
O próprio criador da Mulher-Maravilha, William Marston, embasou-se em seus fetiches
lésbicos e sexuais para criar a personagem, fazendo assim com que, apesar da
representatividade em sua maioria, haja uma contradição na sua criação.
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Consequentemente, as histórias em quadrinhos não escapam desse tipo de representação


e são frequentemente postas em discussão por causa da maneira como as personagens
femininas são construídas, retratadas e conduzidas.
Apesar disso, no decorrer dos 79 anos de Mulher-Maravilha, após passar pelas
mãos de diversos desenhistas e roteiristas, se tornando uma das personagens que mais
sofreu alterações ao longo dos anos, algumas características principais como a busca pela
paz e pela justiça e o fato de não precisar ser salva por um homem, tomando decisões
baseadas em suas próprias convicções, geram até hoje identificação de mulheres, de
grandes feministas, como a jornalista Gloria Steinem. Ela não só desenvolveu artigos
sobre o impacto que a Mulher-Maravilha teve sobre sua vida, como até mesmo a colocou
na capa da primeira publicação feminista americana, a revista Ms. Magazine, junto aos
dizeres: Mulher-Maravilha para presidente!
Esse impacto pode ser visto nas obras de outras autoras feministas, reforçando a
ideia de que um dos papéis da ficção é o de nos ajudar a lidar com questões reais, como
ao se perguntar: “o que a Mulher-Maravilha faria?”. Lilian Robinson, ativista, escritora e
teórica feminista marxista, escreveu em seu livro "Wonder Woman: Feminisms and
superheroes", um episódio de superação, em que se inspirou na personagem para
conseguir vencer o pós de uma queda em sua banheira, que a causou uma fratura no
joelho. Com isso, Robinson fez uma alusão ao poder das narrativas em nossas vidas
cotidianas.
[...] não há como negar que os feminismos criaram modos específicos
de existência mais integrados e humanizados, desfazendo as oposições
binárias que hierarquizam razão e emoção, público e privado,
masculino e feminino, heterossexualidade e homossexualidade.
(RAGO, 2013:27)

Desse modo, toda simbologia referente à personagem está ligada tanto à forma,
quanto à intensidade com que as mulheres ao redor do mundo se encontram empoderadas
por suas ações. O empoderamento, portanto, está relacionado não só a fazer com que essas
mulheres se sintam tão capazes quanto os homens de exercer determinadas funções e
ocupar certos espaços, mas visam, sobretudo, fazer com que elas entendam que merecem
os mesmos direitos que eles.
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Mulher-Maravilha carregando Superman em #Trindade – Vol 6.

HISTÓRIAS EM QUADRINHO COMO MEIO DE EDUCAÇÃO


As histórias em quadrinhos são ótimas ferramentas para estimular a leitura.
Indicada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do Ministério da Educação
(MEC) para a utilização em sala de aula, por utilizar imagens e textos de forma híbrida,
elas fazem com que os alunos entendam a mensagem de uma forma divertida, mais leve
e prazerosa. As HQ's exigem que “o leitor exerça as suas habilidades interpretativas
visuais e verbais. (...) A leitura da revista em quadrinhos é um ato de percepção estética
e de esforço intelectual.” (EISNER, 1999).
Para que a narrativa de uma história seja totalmente captada, o leitor precisa estar
completamente atento a todos os elementos, interpretando-os de forma que componham
um só significado ao final. Além do esforço intelectual, aguçar os sentidos do leitor é
mais um benefício da utilização desse gênero em salas de aula. Carvalho (2006) concorda
com a presença das HQ no ensino, entre outras razões, pelo cruzamento entre imagem e
texto, próprio ao gênero.
Podendo funcionar a partir de vários espectros dentro da sala de aula, as histórias
em quadrinhos podem introduzir um tema que posteriormente será abordado a partir de
outras perspectivas de ensino, complementar um conceito já trabalhado pelo professor e
até mesmo provocar debates e discussões, além de trazer o aluno para o universo da
leitura, o transformando em sujeito crítico. Para adotar, porém, a história em quadrinhos
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nas salas de aula, cabe a(o) professor(a) realizar um planejamento das atividades,
estabelecendo a estratégia mais didática para uma determinada faixa etária. No caso da
Mulher-Maravilha, por exemplo, uma vez que a classificação etária dessa história em
quadrinhos é de 14 anos, pode-se imaginar um plano de aulas pautado tanto em escolas,
quanto em universidades, já que o gênero é consumido tanto por adolescentes, quanto por
adultos.
Dado o atual contexto histórico, com a pandemia do coronavírus disseminada em
2020, as desigualdades sociais foram escancaradas. De acordo com dados do G1, em
parceria com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de
Segurança Pública, nos primeiros seis meses de 2020, 1.890 mulheres foram mortas de
forma violenta, boa durante a pandemia do novo coronavírus – um aumento de 2% em
relação ao mesmo período de 2019. Segundo o levantamento, 631 desses crimes foram
de ódio motivados pela condição de gênero, ou seja, feminicídio.
[...] implica ser o discurso um modo de ação, uma forma em que as
pessoas podem agir sobre o mundo e especialmente sobre os outros,
como também um modo de representação. Trata-se de uma visão do uso
de linguagem que se tornou familiar [...] O discurso contribui para a
constituição de todas as dimensões da estrutura social que, direta ou
indiretamente, o moldam e o restringem: suas próprias normas e
convenções, como também relações, identidades e instituições que lhe
são subjacentes. O discurso é uma pratica, não apenas de representação
do mundo, mas de significação do mundo, constituindo e construindo o
mundo em significado (FAIRCLOUGH, 2001, p. 91).

Com isso, torna-se evidente a necessidade da implementação, o quanto antes, do


assunto da igualdade de gênero nas salas de aula. É, não somente benéfico, mas essencial
para uma sociedade minimamente igualitária e democrática, que a desigualdade de gênero
e a violência contra à mulher sejam temas abordados e debatidos desde cedo, em todos os
âmbitos e esferas, para que, não só, mas principalmente os meninos, que serão homens
adultos no futuro, respeitem as mulheres em toda a sua essência. Nenhuma criança nasce
com preconceito ou ódio às mulheres dentro de si, é algo que a sociedade obtém em suas
raízes de forma naturalizada, que precisa urgentemente ser destruído, pois causa danos
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irreparáveis diariamente a milhões de mulheres. E, a chave para isso, é a educação, sendo


ensinada desde cedo.
A partir da reflexão dentro da sala de aula, proporcionada pelo(a) professor(a)
através de HQ's da Mulher-Maravilha, é possível introduzir, de forma mais leve e
descontraída, apesar da seriedade do assunto, a possibilidade de mulheres também serem
super-heroínas fortes e bem sucedidas, ou o que mais quiserem ser. Isso enriquecerá o
processo de ensino e aprendizagem e acarretará na formação de sujeitos críticos, através
das histórias em quadrinhos, como proposto ao longo desse artigo.
As histórias em quadrinhos corroboram para o incentivo à leitura e, indo além, há
a possibilidade do uso de aparelhos eletrônicos nas salas de aula, uma vez que facilitam
o acesso e a disseminação da informação. Para isso, é necessário trazê-los como aliados
e não inimigos. E, de acordo com Linhares (2020, p. 123), a considerada “nova onda
feminista” ocorre diretamente atrelada ao processo crescente de democratização de meios
de produção e comunicação. Ao puxar o acesso aos meios para as bases populares, vemos
uma reprodução muito mais legítima do recorte demográfico nas manifestações culturais.

CONCLUSÃO
Por fim, pode-se concluir que a educação é o único e mais efetivo meio de
exterminar preconceitos e crenças limitantes, sejam elas quais forem. A proposta desse
artigo é sugerir um meio facilitador de um processo longo, que é acabar com a cultura de
ódio às mulheres. E, indo além, fazer com que todas se sintam lindas, capazes, fortes,
bem sucedidas, suficientes e independentes, como realmente são. Para isso, é importante
que tenhamos exemplos desde cedo, nas telas de cinema, da TV, nos livros, nas histórias.
E a Mulher-Maravilha é um desses exemplos.
Através das histórias em quadrinhos, sendo introduzidas e debatidas nas salas de
aula de escolas e universidades, é possível gerar uma cultura de identificação e sensação
de pertencimento para com essas mulheres. Mulher-Maravilha é muito mais do que uma
heroína. É o simbolismo do quão incríveis e heroicas são as mulheres, como um todo,
cada qual com suas particularidades.
No dia em que for possível à mulher o amor não em sua fraqueza, mas
em sua força, não para escapar de si mesma, mas para se encontrar, não
para se abater, mas para se afirmar. Naquele dia o amor se voltará para
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ela, assim como para o homem, a fonte de vida e não de perigo mortal.
[...]” (BEAUVOIR, 1967).

Que todas as meninas, garotas, crianças e mulheres possam escolher ser Mulher-
Maravilha ou Diana Prince. Maravilhosas em sua essência ou normalmente especiais. E
que as mulheres-maravilha ao redor do mundo sejam reconhecidas como super-heroínas,
ao enfrentar batalhas do dia-a-dia com tanta maestria, força e perspicácia, ainda que o
contexto seja contrário.

Meninas vestidas de Mulher-Maravilha em convenção.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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