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Elite Resolve ITA 2014 Física
Elite Resolve ITA 2014 Física
QUESTÃO 01
O módulo de Young de um material mede sua resistência a f
b h g a4
f
3 g a4
deformações causadas por esforços externos. Numa parede vertical, b h3 2 h2
8
encontra-se engastado um sólido maciço de massa específica e 12
módulo de Young em formato de paralelepípedo reto, cujas
dimensões são indicadas na figura. Com base nas correlações entre Considerando que algumas das equações usadas são completamente
grandezas físicas, assinale a alternativa que melhor expressa a inacessíveis a um estudante egresso do Ensino Médio, e o prejuízo
deflexão vertical sofrida pela extremidade livre do sólido pela ação do que isso acarreta para um candidato na hora da prova, propomos a
seu próprio peso. anulação da questão.
Observação:
Supondo um típico candidato egresso do Ensino Médio, sem nenhum
conhecimento prévio sobre esse assunto, poderíamos apontar o
seguinte método para descartar alternativas. Suponha uma pequena
régua engastada numa parede em uma de suas extremidades:
g intuitivamente, podemos pensar que para um mesmo material,
a quanto maior o comprimento a, maior a deflexão, isto é, a deflexão
deve ser função estritamente crescente da variável a. Isso já elimina
as alternativas (b), (c) e (e);
por outro lado, quanto maior for a espessura h, menor deve ser a
deflexão. Isso descarta a alternativa (a), na verdade isso descarta
h todas as alternativa exceto a (d);
por exclusão, ficamos com a alternativa (d).
Enfatizamos que essa análise funciona apenas por se tratar de um
teste, não funcionando no caso de uma questão dissertativa, e não
b
permitindo chegar, por exemplo, aos coeficientes numéricos presentes
na resposta.
a) 3gab 2
b) 3gb 2 2 QUESTÃO 02
Considere dois satélites artificiais S e T em torno da Terra. S descreve
c) 3b h
2 2
2ga 4
uma orbita elíptica com semieixo maior a, e T, uma órbita circular de
raio a, com os respectivos vetores posição rs e rT com origem no
d) 3ga 4 2h
2
1
(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE ITA 2014 – FÍSICA
QUESTÃO 03 QUESTÃO 04
Uma esfera de massa m tampa um buraco circular de raio r no fundo Sobre uma placa de vidro plana é colocada uma lente plano-côncava
de um recipiente cheio de água de massa específica . Baixando-se com 1,50 de índice de refração e concavidade de 8,00 m de raio
lentamente o nível da água, num dado momento a esfera se voltada para baixo. Com a lente iluminada perpendicularmente de
desprende do fundo do recipiente. Assinale a alternativa que expressa cima por uma luz de comprimento de onda de 589 nm (no ar), aparece
a altura h do nível de água para que isto aconteça, sabendo que o um padrão de interferência com um ponto escuro central circundado
topo da esfera, a uma altura a do fundo do recipiente, permanece por anéis, dos quais 50 são escuros, inclusive o mais externo na borda
da lente. Este padrão de interferência aparece devido ao filme de ar
sempre coberto de água.
entre a lente e a placa de vidro (como esquematizado na figura). A
espessura da camada de ar no centro do padrão de interferência e a
distância focal da lente são, respectivamente,
h
a
2r a) 14,7m e 10,0m .
a) m / (a 2 )
b) 14,7m e 16,0m .
b) m / (r 2 )
c) 238m e 8,00m .
c) a 3r 2 a / 6r 2 d) 35,2m e 16,0m .
d) a / 2 m / (r ) 2
e) 29,4m e 16,0m .
e) a 3r a / 6r
2 2
m / (r 2
) Resolução Alternativa B
Sendo e a espessura do filme de ar, que é variável, queremos o
Resolução Alternativa E padrão de interferências destrutivas.
No momento em que a esfera se desprende do fundo atuam sobre ela
duas forças significativas, Peso (P) e Empuxo (E). A diferença de caminhos será x 2e .
Devemos estar atentos ao fato do empuxo não agir sobre toda a Como há uma inversão de fase na reflexão do ar para o vidro e não há
esfera. Para calcularmos o volume de líquido deslocado é necessário na reflexão do vidro para o ar, então segue que:
calcular o volume da calota esférica, que com as variáveis adotadas
pelo enunciado fica: x m ar , com m 0 ,1,2 ,3..., 50 .
1
V a 3r 3 a 2 Observação: m 0 representa a situação em que e ar (na borda
6
É necessário perceber que, apesar desse ser o volume do líquido da lente), ou seja, quando e tende a zero.
deslocado, o fluido não entra em contato com toda a calota. Deste Calculando a espessura da camada de ar no centro ( m 50 ):
modo, devemos descontar a pressão que ele faria sobre a área plana,
A, destacada na figura abaixo. 2e 50 ar 2e 50 589 e 14726 nm
e 14,7 m
2
(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE ITA 2014 – FÍSICA
Fmola
r0 V 0 r V 0
2
Fig. 1 Fig. 2 r0 V Vm
3 Feletrostática
V
Vm
Assim,
Fmola Feletrostática k r qE
4 2
Onde k é a rigidez da mola k , r é a variação de
comprimento da mola até a condição de equilíbrio
r r0 2r0 3 r0 3 , q é a carga acumulada na placa superior e E é
r o campo elétrico devido à carga acumulada na placa inferior.
2r0 3 r0 O campo elétrico E entre as placas paralelas de um capacitor pode ser
Fig. 3 expresso pela diferença de potencial entre as placas e a distância
entre as cargas, dada por
a) 322r03 / 27AVm2 . V Ed E
V
d
b) 162r03 / 27AVm2 . Este campo é o resultado da sobreposição dos campos gerados pelas
duas placas do capacitor. Como queremos apenas o campo gerado
c) 82r03 / 27AVm2
pela placa inferior, isto é, o campo que atinge a placa superior, então
d) 42r03 / AVm2 devemos adotar um fator de ½. Sendo V a diferença de potencial entre
as placas e d a distância separando-as, temos:
e) 162r03 / 27AVm2 1 Vm 3V
E m
Resolução Alternativa A 2 2r0 3 4r0
Este problema pode ser dividido em duas situações. A primeira A carga q acumulada na placa superior pode ser expressa
situação engloba a oscilação do sistema massa-mola. A segunda como q CVm , onde C é a capacitância do capacitor. Lembrando que
situação engloba o capacitor carregado. a capacitância de um capacitor de placas paralelas é expressa como
Primeira situação: no movimento harmônico, sabemos que o período A
C
mM d
de oscilação é dado por T 2 , onde m é a massa sobre a Onde A é a área das placas, é a permissividade do meio entre as
k
placas e d é a distância entre as placas. Temos que:
placa, M é a massa da placa e k é o coeficiente elástico da mola. No
A 3A
experimento, variou-se a massa m e foi obtido um gráfico de T 2 C
2r0 3 2r0
versus m.
T 2 é dado por: Assim, a carga na placa superior é:
3AVm
mM 4 2 42 42 q
T 2 4 2 T2 m M m M 2r0
k k k k
Nota-se, como informado no enunciado da questão, que a relação de Agora, podemos substituir esses valores na equação de equilíbrio
T 2 por m é linear, sendo uma equação de reta: estático na placa superior. Portanto,
4 2 4 2 42 r0 3AVm 3Vm
T2 m M y x b k r qE
k k 3 2r0 4r0
Onde é o coeficiente angular e b é o coeficiente linear. Assim, o 42r0 9AVm2
coeficiente angular dessa reta é dado por
3 8r02
4 2
322r03
k
Para uso futuro, podemos expressar a rigidez da mola como função do 27AVm2
coeficiente angular:
3
(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE ITA 2014 – FÍSICA
2d
k N
ar Como a questão diz que a energia de ionização de impurezas em
Unindo as equações: cristais semicondutores pode ser calculada num modelo semelhante
2d 2d 2d ao do átomo de hidrogênio, e que a massa do elétron é m mr m0 e
N ar
ar 2d N que a permissividade relativa r e que as cargas envolvidas são e e
N 1
2d e então a energia de ionização da impureza será dada por:
N
1
ar 2d 1 e4
Eimpureza mr m 0
Pela definição de nar: (4 r 0 ) 2 n 2 2
2
N
nar 1
2d Portanto a relação entre as energias será
Eimpureza mr
E 2r
QUESTÃO 07
É muito comum a ocorrência de impurezas em cristais QUESTÃO 08
semicondutores. Em primeira aproximação, a energia de ionização Considere um capacitor de placas paralelas ao plano yz tendo um
dessas impurezas pode ser calculada num modelo semelhante ao do campo elétrico de intensidade E entre elas, medido por um referencial
átomo de hidrogênio. Considere um semicondutor com uma impureza S em repouso em relação ao capacitor. Dois outros referenciais, S ' e
de carga e atraindo um elétron de carga e . Devido a interações
S " , que se movem com velocidade de módulo v constante em
com os átomos da rede cristalina, o elétron, no semicondutor, possui
relação a S nas direções de x e y , nesta ordem, medem as
uma massa igual a mr m0 , em que m0 é a massa de repouso do
respectivas intensidades E ' e E " dos campos elétricos entre as
4
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LM p 4V V 3 pV
15
3 3 9 QLM LM ULM pV
U
LM p 4V p V pV 2 Resolução Alternativa C
2 2 2
O que foi descrito no enunciado está representado na figura a seguir
Trecho MN: com os respectivos instantes t1 , t 2 , ..., t5 .
t1 t2 t3
MN 0 (isométrica)
3 3 QMN MN UMN 18 pV
UMN 4 p 4V p 4V 18 pV
2 2
Trecho NL:
4 p p 4V V 15 pV N N N
NL
2 2 QNL NL UNL 30 pV
S S S
U 3 p V 3 4 p 4V 45 pV
NL 2 2 2
Diante disso, calculamos os calores trocados com a fonte fria (calor
absorvido) e com a fonte quente (calor rejeitado):
(I) calor QC absorvido da fonte fria é dado por:
15 51 t4 t5
QC QLM QMN pV 18 pV QC pV
2 2
QH QNL QH 30 pV
N N
Assim, dada a inconsistência do enunciado, somada ao fato de os dois S S
valores calculados acima estarem presentes nas alternativas (um
deles em módulo), propomos a anulação da questão.
QUESTÃO 11
Considere um ímã cilíndrico vertical com o pólo norte para cima, tendo
um anel condutor posicionado acima do mesmo. Um agente externo
imprime um movimento ao anel que, partindo do repouso, desce
verticalmente em torno do ímã e atinge uma posição simétrica à
original, iniciando, logo em seguida, um movimento ascendente e No instante t1 inicial, o anel se aproxima do imã produzindo um
retornando à posição inicial em repouso. Considerando o eixo de aumento do fluxo do campo magnético com o campo apontando para
simetria do anel sempre coincidente com o ímã e sendo positiva a cima. Pela Lei de Lenz, surge uma f.c.e.m. no sentido de impedir este
corrente no sentido anti-horário (visto por um observador de cima), o aumento, produzindo uma corrente no sentido horário quando
gráfico que melhor representa o comportamento da corrente induzida observado de cima (pela regra da mão direita, sentido negativo do
i no anel é adotado pelo enunciado).
Em t 2 não há fluxo de campo, o que implica que a corrente é zero, ou
a) b) seja, o gráfico atinge um mínimo e começa a subir, pois logo após este
instante o fluxo começa a diminuir e a corrente induzida surge no
sentido de impedir esta variação (pela regra da mão direita, a corrente
está no sentido anti-horário, ou seja, positivo).
Em t3 a velocidade do imã se inverte (ponto extremo inferior do
movimento do imã). Imediatamente antes desta inversão a corrente é
positiva (regra da mão direita: sentido anti-horário), e imediatamente
depois passa a ser em sentido negativo.
Observe o gráfico qualitativo abaixo:
6
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R1 R2
t1 t3
t2
R3
Observe que:
R1 R3 4
R R3 R3 4 2
Z 1 R3 2
R2 R3 2 3
QUESTÃO 12
Um circuito elétrico com dois pares de terminais é conhecido como R3 R R 3
2 3
quadripolo. Para um quadripolo passivo, as tensões medidas em cada
par de terminais podem ser expressas em função das correntes Com isso, obtemos que R1 R3 2 e R2 1 .
z z Com este resultado, eliminamos as alternativas A, B e C.
mediante uma matriz de impedância Z 11 12 , de tal forma que : Aplicando-se a transformação delta-estrela nas alternativas D e E:
z z
21 22
r3
v1 i1
Z . Dos quadripolos propostos nas alternativas seguintes,
v
2 i 2
4 2 R1 R2
assinale aquele cuja matriz de impedância seja .
2 3
r2 r1
R3
i1 i2
v1 Quadripolo v2
Pela relação de transformação delta-estrela, temos:
r2r3
R1
r1 r2 r3
r1r3
R2
r1 r2 r3
a) b) c) r1r2
R3
2 1 4 2 4 3 r1 r2 r3
d) e)
Portanto, a alternativa D propõe um quadripolo cuja matriz de
4 8 4 2
impedância é .
2 3
8 4 4 4 QUESTÃO 13
Um sistema binário é formado por duas estrelas esféricas de
respectivas massas m e M , cujos centros distam d entre si, cada
qual descrevendo um movimento circular em torno do centro de massa
Resolução Alternativa D
desse sistema. Com a estrela de massa m na posição mostrada na
Vamos começar este problema analisando o circuito a seguir e
encontrar a matriz de impedância: figura, devido ao efeito Doppler, um observador T da Terra detecta
uma raia do espectro do hidrogênio, emitida por essa estrela, com
frequência natural f0 . Considere a Terra em repouso em relação ao
centro de massa do sistema e que o movimento das estrelas ocorre no
mesmo plano de observação. Sendo as velocidades das estrelas
muito menores que c , assinale a alternativa que explicita o valor
7
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1 x
n
1 nx para x 1 .
d
M m
M m v
T
A componente que nos interessa é dada por vT v cos , então:
T
a) GM 2 / d M m c 2 vT
G M 2 cos2
d M m
b) Gm 2sen 2 / d M m c 2
Como a velocidade da luz independe de referencial e é muito maior
c) Gm 2 cos2 / d M m c 2 que a dos corpos envolvidos, podemos utilizar:
d) GM 2sen 2 / d M m c 2 c
f f0
c vT
e) Gm 2 cos2 / d M m c 2
Escrevendo o que nos foi pedido:
Resolução Alternativa E
O exercício trata de efeito Doppler com a fonte em movimento. f f0 f 1 c 1 c c vT vT
Devemos, portanto, encontrar a velocidade da fonte em função dos f0 f0 c vT c vT c vT
parâmetros oferecidos nas alternativas. Como vT c :
A figura abaixo ilustra o movimento circular dos dois corpos em torno
do centro de massa do sistema. f f0 vT f f0
G M 2 cos2
f0 c f0 d M m c 2
d
QUESTÃO 14
V Uma luz monocromática incide perpendicularmente num plano com
três pequenos orifícios circulares formando um triângulo equilátero,
M m acarretando um padrão de interferência em um anteparo paralelo ao
triângulo, com o máximo de intensidade num ponto P equidistante dos
orifícios. Assinale as respectivas reduções da intensidade luminosa
em P com um e dois orifícios tampados.
v 4 1 2 1 8 1
a) e b) e c) e
9 9 3 3 27 27
1 1 1 1
R r d) e
2 3
e) e
4 9
Resolução Alternativa A
Devemos primeiro encontrar a distância r entre a massa que emite a
Seja A a amplitude da onda que chega no ponto P devido a um único
radiação e o centro de massa em torno do qual ela gira.
orifício. Assim, para os três orifícios teríamos uma interferência com
Denotando o centro de massa como a origem de um sistema de
amplitude 3 A e para o caso de dois orifícios, a amplitude será 2A.
coordenadas teremos:
Como a intensidade luminosa depende do quadrado da amplitude,
m temos:
0 R M r m R r
M
I1 cA2 para um orifício não tampado;
Como R r d , então: I3 c 2 A 4cA2 para dois orifícios não tampados;
2
8
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QUESTÃO 16
QUESTÃO 17
Um cilindro de altura h e raio a , com água até uma certa altura, gira
Um disco rígido de massa M e centro O pode oscilar sem atrito num
com velocidade angular constante. Qual o valor máximo de para
plano vertical em torno de uma articulação P. O disco é atingido por
que a água não transborde, sabendo que neste limite a altura z (ver
um projétil de massa m M que se move horizontalmente com
figura) é igual a h 3 2a2 4g ? Dado: num referencial que gira com
velocidade v no plano do disco. Após a colisão, o projétil se incrusta
o cilindro, e, portanto, considerado a força centrífuga, todos os pontos no disco e o conjunto gira em torno de P até o ângulo . Nestas
da superfície da água têm a mesma energia potencial. condições, afirmam-se:
I. A quantidade de movimento do conjunto projétil+disco se
a) 2gh / 3a2 mantém a mesma imediatamente antes e imediatamente
z depois da colisão.
b) 4ga / 9h2 II. A energia cinética do conjunto projétil+disco se mantém a
h mesma imediatamente antes e imediatamente depois da
c) 4ga / 3h 2
colisão.
III. A energia mecânica do conjunto projétil+disco imediatamente
d) 4gh / 3a 2
após a colisão é igual a da posição de ângulo .
2
e) 4gh / 9a2
É (são) verdadeira(s) apenas a(s) assertivas(s)
2a
P g P
Resolução Alternativa D g
Ao olharmos uma partícula de água da superfície de um referencial
que gira com o cilindro (um referencial não inercial), situada a uma
distânca horizontal do centro do cilindro igual a r, teremos a gravidade O O
agindo verticalmente e uma aceleração centrífuga agindo
horizontalmente, de dentro para fora, como no esquema a seguir: m
v
superfície da água Projétil + disco
a) I.
ac , ac 2 r
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
e) III.
Resolução Alternativa E
I. Incorreta. O sistema projétil+disco não pode ser considerado
g
isolado para a quantidade de movimento durante a colisão, pois o pino
g aparente
em P provoca uma componente de força Fx para a esquerda contrária
à tendência de movimento do disco (para a direita), realizando um
impulso de intensidade I Fx t externo no sistema, reduzindo a
quantidade de movimento inicial:
Qdepois Qantes Fx t
9
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I 1 1 1 I 1 1 1 2
B1
2 a b c 2 a b c a
(1) (2) I 1 1 1
B2
2 a b c
I 1 1 1 I 1 1 1 2
B3
2 a b c 2 a b c c
I 1 1 1 I 1 1 1 2
B4
2 a b c 2 a b c b
Como
(3) (4) 1 1 1 2 2 2
0abc 0 0,
a b c a b c
a) B2 B4 B3 B1 .
b) B1 B4 B3 B2 . segue que:
i
B a) 13.
k
2R b) 8,2.
c) 6,6.
Sejam a b c os raios das três espiras, como indicado na figura a d) 3,2.
seguir: e) 1,6.
10
(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE ITA 2014 – FÍSICA
5 g d
2
c h
v c
QUESTÃO 20 fII
Uma amostra I de átomos de 57Fe, cujos núcleos excitados emitem
g d
fótons devido a uma transição nuclear, está situada a uma altura d v
verticalmente acima de uma amostra II de 57Fe que recebe a radiação c h fII
emitida pela amostra I. Ao chegar a II, os fótons da amostra I sofrem Voltando a lembrar que varia pouco, então podemos aproximar:
um aumento de frequência devido à redução de sua energia potencial h fII
gravitacional, sendo, portanto, incapazes de excitar os núcleos de 57Fe
dessa amostra. No entanto, essa incapacidade pode ser anulada se a Logo:
amostra I se afastar verticalmente da amostra II com uma velocidade h fII g d g d
v adequada. Considerando v c e que a energia potencial v v
c h fII c
gravitacional do fóton de energia pode ser obtida mediante sua
QUESTÃO 21
“massa efetiva” , assinale a opção que explicita v . Se necessário,
c² No sistema de unidades atômicas de Hartree, as unidades de carga
utilize (1 x ) 1 nx para x 1 .
n elétrica, de massa, de comprimento e de tempo podem ser
representadas respectivamente por qA, mA, LA e tA. Neste sistema, a
carga elétrica e do próton é igual a 1 qA, a massa do elétron m0 vale
gd
a) gd b) c) 2 gd 1 mA, a constante de Planck reduzida ħ é igual a 1 mA LA2 / tA e a
c
constante de Coulomb K0 1 / (4Î0) vale 1 mA LA3 / (qA2 tA2).
2gd
d) e) gd gd / c ² Dados no SI: e 1,6 1019 C. m0 9,1 1031 kg. ħ 1,1 1034 J s.
c K0 9,0 109 N m2 / C2.
Resolução Alternativa B a) Qual a medida em metros de um comprimento igual a 1,0 LA?
O aumento de energia do fóton será o equivalente à sua diminuição de b) Qual a medida em segundos de um tempo igual a 1,0 tA?
energia potencial gravitacional. Resolução
E m g d Temos que:
mA LA 2
EII EI g d (I)
c2 tA
K mA LA
3
Para utilizar essa fórmula, é necessário considerar que a energia de
0 q 2 t 2 (II)
um fóton varia muito pouco por efeitos gravitacionais, logo, a sua A A
“massa efetiva” também é praticamente constante.
a) De (I), vem que:
Em caso de dúvida, repare que infinitesimalmente, temos: mA LA 2
tA
g dy
dE m g dy 2 g dy 2 Substituindo em (II), segue que:
c c
mA LA 3 2 2
Esse valor é ínfimo, perto de , pois denominador c 2 é muito maior K0 2 LA 2
m L 2
2
q A mA LA q A mA K 0
que o numerador g dy , e a altura y teria que variar de um valor qA2 A A
altíssimo. Assim, a energia varia muito pouco proporcionalmente.
Substituindo os valores, temos:
11
(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE ITA 2014 – FÍSICA
1,1 1034
2 QUESTÃO 23
11
LA LA 5,8 10 m A figura mostra parte de uma camada de um cristal tridimensional
1,6 1019 9,1 1031 9,0 109
2
infinito de sal de cozinha, em que a distância do átomo de Na ao de
b) Voltando à relação seu vizinho Cl é igual a a. Considere a existência dos seguintes
defeitos neste cristal: ausência de um átomo de Cl e a presença de
mA LA 2
tA , uma impureza de lítio (esfera cinza), cuja carga é igual à fundamental
+e, situada no centro do quadrado formado pelos átomos de Na e Cl.
temos que: Obtenha as componentes Fx e Fy da força eletrostática resultante
9,1 10 31 5,8 10 11
2
F Fx x Fy y que atua no átomo de lítio. Dê sua resposta em função
17
tA t A 2,8 10 s
1,1 10 34
de e, a e da constante de Coulomb K 0 .
QUESTÃO 22
Considere uma esfera maciça de raio r, massa m, coeficiente de
dilatação volumétrica , feita de um material com calor especifico a
volume constante cV. A esfera, sujeita à pressão atmosférica p,
repousa sobre uma superfície horizontal isolante térmica e está
inicialmente a uma temperatura T alta o suficiente para garantir que a
sua energia interna não se altera em processos isotérmicos.
Determine a temperatura final da esfera após receber uma quantidade
de calor Q, sem perdas para o ambiente. Dê sua respostas em função
de g e dos outros parâmetros explicitados.
Resolução
Temos a situação representada exageradamente na figura a seguir:
y
R
r
x
Se o coeficiente de dilatação volumétrica do material da esfera é , Resolução
então seu coeficiente de dilatação linear será / 3. Assim, o raio R se Pela disposição das cargas de acordo com o enunciado, pode-se ver
relaciona com o raio r através de: que para todas as cargas – com exceção de uma – há uma carga
simetricamente oposta (com a mesma distância e mesma carga) de
R r r T forma que, não faltasse uma carga negativa, o campo elétrico
3 resultante sobre o átomo de Lítio seria nulo. Alguns pares de cargas
O trabalho realizado pela força peso contra a ascensão do centro de simetricamente opostas estão sinalizados na figura abaixo com as
massa da esfera é dado por: linhas tracejadas:
P m g R r m g r T
3
O trabalho realizado pela força que a atmosfera exerce contra a esfera
é dado por:
4
ATM p V p V0 T p r 3 T
3
Sabendo que o trabalho da força resultante é igual à variação da
energia cinética, e que esta é nula tanto na situação inicial quanto na
situação final, o trabalho E realizado pela esfera (contra a gravidade e
contra a atmosfera) em sua expansão pode ser calculado por:
E P ATM EC
4
E m g r T p r 3 T 0 0
3 3
4
E m g r p r 3 T
3 3
Pela Primeira Lei da Termodinâmica, sendo TF a temperatura final:
Assim, a única carga que não tem seu campo elétrico anulado por
4
Q E U m g r p r 3 T m cV T uma carga simétrica é a carga negativa que seria pareada a uma outra
3 3 carga negativa que não existe no esquema. Esta carga está destacada
Q na figura abaixo:
T TF T
4
m g r p r 3 m cV
3 3
Q
TF T
4
m g r p r 3 m cV
3 3
Observação: O calor específico dado é o calor específico do material
a volume constante, grandeza que só faz sentido tratando-se de um
gás ideal. Quando se trata de sólidos, materiais de baixa
compressibilidade, é incomum mencionar que o calor específico é Logo, a força elétrica resultante virá apenas da carga destacada.
válido apenas para um dado volume. Assumimos, para este exercício,
que o cV não varia durante a dilatação da esfera.
12
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a 26
2 2
y
d 2a a a , o módulo da força resultante pode tg
2 2 2 D
ser calculado pela Lei de Coulomb:
Para ângulos pequenos, podemos considerar tan sen , logo:
K e e e2 y
F 0 F 2 K0 d m
26 a
2
13 a 2 D
4
m D
y
Como esta força tem a direção da linha que liga o átomo de Lítio à d
carga negativa destacada, apontando para baixo e para esquerda, Nas condições do problema:
podemos decompô-lá pelas distâncias no esquema. y a yv
5a ma a D mv v D
2 d d
ma v 660
a mv a 440
2 26 ma 3
a
2 mv 2
QUESTÃO 24 QUESTÃO 25
Em uma experiência de interferência de Young, uma luz magenta, Partindo do repouso, uma bolinha cai verticalmente sobre um plano
constituída por uma mistura de luz vermelha (de comprimento de onda inclinado de um ângulo com relação à horizontal, originando
de 660nm) e luz azul (comprimento de onda de 440nm) de mesma seguidos choques perfeitamente elásticos. Se d é a distância inicial
intensidade da luz vermelha, incide perpendicularmente num plano da bolinha ao plano, obtenha, em função de d , n e , a distância do
onde atravessa duas fendas paralelas separadas de 22,0 m e
ponto n-ésimo choque em relação ao ponto do primeiro choque.
alcança um anteparo paralelo ao plano, a 5,00 m de distância. Neste, Resolução
há um semieixo Oy perpendicular à direção das fendas, cuja origem Para resolver este problema, será mais fácil se adotarmos um
também está a 5,00m do ponto médio entre estas. Obtenha o primeiro referencial no qual o eixo x esteja orientado na direção do plano
valor de y 0 onde há um máximo de luz magenta (intensidades inclinado. Observe também que foi dada a distância entre o ponto
máximas de vermelho e azul no mesmo local). Se necessário, utilize onde a esfera foi solta e o plano inclinado, e não a altura.
tan sen , para 1 rad.
y
Resolução
Para que haja um máximo de luz magenta devemos ter interferência y
construtiva tanto na luz azul quanto na luz vermelha no mesmo ponto.
Seja a figura: x
d
g
y
x
0
d
m
Figura 1 Figura 2
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ax g sen
ay g cos
-
As figuras abaixo representam as respectivas distâncias entre cada
ponto de colisão no plano horizontal e a componente vertical da -
velocidade imediatamente antes e depois de cada colisão.
vx
vy v y Note que representa os ângulos de incidência e reflexão do raio de
c1 c2 c3 c4
luz antes do giro do espelho I. Os ângulos de incidência e reflexão são
v vx iguais e são medidos com relação à normal ao espelho I.
Quando o espelho I rotaciona em anti-horário, a sua acompanha o
Seja t 2 o tempo para o corpo percorrer a distância horizontal entre o mesmo giro anti-horário. Isso reduz o ângulo de incidência do raio
choque c1 e c2, assim t 2 pode ser determinado por: de luz refletido no espelho II, que passa a ser . O ângulo de
ay t 22 reflexão desse raio também é . Ambos são medidos pela “nova”
y v 0 y t 2 normal ao espelho I, que foi rotacionada de com relação à normal
2
para t 2 0 temos:
antiga.
Por análise geométrica, é possível analisar que:
g cos t 2
2v 2
0 v 0 cos t 2 0
2 g
2
Observe que o intervalo temporal entre dois choques será sempre
t 2 , assim vamos chamá-lo simplesmente de t . b) Podemos relacionar as velocidades do espelho, , e da luz, v,
Para a n-ésima colisão, a distância horizontal será: comparando os tempos de deslocamento. O tempo que o raio de luz
leva para percorrer o trajeto do espelho I até o espelho II, refletir no
ax (n 1)t g sen (n 1)t espelho II e voltar ao espelho I deve ser o mesmo tempo que o
2 2
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O1
i
R
V2 V3
O1G H
O1O4 2R
Desta parte isolada do circuito ideal encontramos: 2 3
GO4 2R
3 2 O4
V2 V3
V2 V3 R i i O2
R G
A corrente que penetra o capacitor é então:
V V3 O3
i MN 2
R Segue, pelo teorema de Pitágoras:
E a carga nele acumulada durante o primeiro procedimento é:
V V3 2 3 2R 6
2
Q1 i MN T 2 T H 2 2R 2R
2
H
R 3 2 3
Quando descarregado pelo condutor C o capacitor volta com carga E, por consequência,
residual igual a QR1 Q1(1 f ) e ganha novamente uma carga Q1
ficando com: H 6
Q2 Q1(1 f ) Q1 cos( ) cos( )
2R 3
QRn Qn (1 f )
F
QRn Q1 (1 f )n Q1 (1 f )n 1 ... Q1 (1 f )2 Q1 (1 f )
O1
P
Sendo N a força normal que a parede lateral exerce na esfera. Deste
modo, decompondo F , segue que:
3 P 6 3 P 2
Resolução N F sen( ) N F N N
3 6 3 6
Sendo O1, O2 , O3 e O4 os centros das esferas, podemos notar que ao
Obs: Se considerarmos que a base do cilindro é uma parede,
ligarmos esses centros, formamos um tetraedro regular cuja aresta devemos calcular a força normal exercida por esta parede nas esferas
mede 2R, conforme ilustra a figura: da base. Deste modo, considerando o sistema formado pelas quatro
esferas um como um único corpo segue que:
4
3 N y 4 P Ny P
3
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Física
Danilo José de Lima
Luiz Salles de Carvalho
Michel Benite Rossi
Rubens Gonçalves Salsa Jr.
Vinício Merçon Poltronieri
Revisão
Edson Vilela Gadbem
Eliel Barbosa da Silva
Fabiano Gonçalves Lopes
Felipe Eboli Sotorilli
Marcelo Duarte Rodrigues Cecchino Zabani
Digitação, Diagramação e
Publicação
Allan Cavalcanti de Moura
Patrícia Beijinho Teixeira
Daniela Patrícia de Araujo