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PSICOLOGIA COGNITIVA

EMENTA

Conhecimento da história da Psicologia Cognitiva, incluindo


teorias e métodos desenvolvidos e utilizados, o estudo de
processos básicos (atenção, percepção e memória) e complexos
(resolução de problemas, raciocínio, tomada de decisão e
linguagem), além do desenvolvimento de competências
relacionadas à experimentação em Psicologia Cognitiva.
OBJETIVOS
• Objetivo Geral:

• Identificar, definir
e analisar processos cognitivos de acordo com diferentes referenciais
teóricos e metodológicos.

• Objetivos Específicos:

• Identificar questões de investigação científica no campo da Psicologia;

• Identificar
estratégias metodológicas relacionadas à coleta e análise de dados científicos
em Psicologia;

• Utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em Psicologia;

• Avaliar problemas humanos de ordem cognitiva em diferentes contextos;

• Avaliar processos psicológicos relacionados a temas cognitivos.


AVALIAÇÃO
• -A1 (Avaliação 1): 10,0 pontos

• Prova Escrita 1: (5,0)

•∑ Estudos Dirigidos (3,0)

• analise critica (2,0)

• -A2 (Avaliação 2): 10,0 pontos

• Prova Escrita 2: (5,0)

• Seminário (2,5)

• Estudos dirigidos (2,5)


LIVRO

• Psicologia Cognitiva

• Autor: Robert Sternberg

•4 edição

• Editora: artes médicas


CONCEITO
• Psicologia cognitiva: estudo do comportamento cognitivo. Estudo de
como as pessoas percebem, aprendem, lembran-se de algo e pensam
sobre as informações.

• Cognição: processos mentais implicados no conhecimento.

• História:
surge nos anos 50 e 60 como uma reação ao
comportamentalismo.

•A maior discrepância com os behavioristas está relacionada com a


"caixa preta".

• Seu
início coincide com a aparição e desenvolvimento de tecnologias de
computadores.

• Os softwares e os hardwares servem de metáforas para explorar o


funcionamento dos processos cognitivos básicos.
DOMÍNIOS DAS CIÊNCIAS COGNITIVAS

• Percepção;

• Memórias;

• Atenção;

• Linguagem...
ANTECEDENTES FILOSÓFICOS Scuola di Atene,
Rafael

racionalismo (Platão) X empirismo (Aristóteles). Kant (1724 - 1804) propõe síntese.


ANTECEDENTES
PSICOLÓGICOS

William James. Foto no Brasil.


BEHAVIORISMO
•R elação entre o
comportamento observável
e os eventos ambientais.

• Tor nar físico o que er a


chamado de mental.

: "O todo é diferente da
Gestalt

soma das partes".

• Tolman e Bandura são


exemplos de behavioristas que
ousaram espionar dentro da
caixa preta.
SURGIMENTO DA PSICOLOGIA COGNITIVA
• Psicobiologia

• Linguagem.

• Inteligência artificial

• Neurociências
PESQUISA

A. Teorias de base.

B. Hipótese.

C. Experimentação.

D.Significância estatística.

Philip Reeve - Isaac Newton e sua maçã


métodos de pesquisa

Experimentos de laboratório Estudos de caso (Phineas Gage)

Psicobiologia

Observação naturalista (Jane Goodall)


Simulações por computador
...
CIÊNCIA COGNITIVA
• Campo transdisciplinar. Envolve áreas como a linguística,
biologia, antropologia, engenharia da computação...

• Trabalha com outras psicologias.

• Estudo de como as pessoas percebem, aprendem, lembram e


pensam a informação.

• Metacognição.
TEMAS CENTRAIS

Inato x Adquirido
Racionalismo x Empirismo
Estruturas x Processos
Generalidade de domínio x Especificidade de domínio
Validade das inferências causais x Validade ecológica
Pesquisa aplicada x Pesquisa básica
Métodos biológicos x Métodos comportamentais
IDÉIAS FUNDAMENTAIS
• Os dados da psicologia cognitiva só podem ser
entendidos completamente no contexto de uma teoria
explicativa, mas as teorias são vazias sem os dados
empíricos.

• Os processos cognitivos interagem uns com os outros e


com processos não cognitivos.

• A cognição deve ser estudada por meio de uma série de


métodos científicos.

• Toda pesquisa básica pode levar a aplicações e toda


pesquisa aplicada pode levar a conhecimentos básicos.
EXPERIMENTOS CONTROLADOS
• Laboratório e desenhos experimentais controlados.

• Jargões: amostra representativa; controle das condições experimentais;


controle aleatório; inferir casualidade provável...

• Variável Independente (VI), Variável Dependente (VD) e as variáveis


irrelevantes.

• Excelente (confiável) método de testar hipóteses.

• Por um lado as VD's envolvem, geralmente, resultados de precisão, de


tempo, ou ambos. Por outro lado as VI's freqüentemente estão
relacionadas às características da situação, da tarefa ou dos participantes.

• O uso de estudos correlacionais.


PESQUISA PSICOBIOLÓGICA
• Estuda a relação entre o desempenho cognitivo e eventos /
estruturas cerebrais.

• Envolve estudos post-mortem, estudos de neuroimagem e


técnicas de obter informação sobre processos cerebrais durante
o desempenho do organismo.

• Este tipo de pesquisa oferece uma visão alternativa para


processos que não estão disponíveis por outros meios.

• É muito associada ao tratamento de pessoas com deficiências


cognitivas graves.

• Foi ganhando muitos adeptos durante a segunda guerra


mundial.
AUTO-AVALIAÇÕES, ESTUDOS DE CASO E
OBSERVAÇÃO NATURALISTA

• Pode ser menos útil para testar hipóteses, mas é


fundamental para formular hipóteses.

• Geralmente usa-se protocolos de anotações.

• Geralmente garantem alta validade ecológica. Ecologia:


estudo do relacionamento interativo entre um
organismo e seu ambiente.

• Os dados obtidos geralmente complementam os do


laboratório.
SIMULAÇÕES E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA)

• Uso de programação simulando funções ou processos


cognitivos.

• Tenta-se criar modelos computacionais de toda a


arquitetura cognitiva da mente humana.

• Estimula discussões sobre como pode ser o


funcionamento da mente como um todo.

• Há linhas de pesquisa que procuram maximizar o


desempenho humano por meio da IA.
NÃO EXISTE UM MÉTODO
CIENTÍFICO MELHOR, TODOS
PODEM / DEVEM SER USADOS
um método é científico quando se permite ter uma natureza autocorretiva
trabalho em sala de aula
Grupo 4 pessoas
• Descreva às principais escolas do pensamento psicológico
que prepararam o caminho para o desenvolvimento da
psicologia cognitiva.

• Descreva algumas das maneiras pelas quais a filosofia, a


linguística, a antropologia e a inteligência artificial
contribuem na pesquisa cognitiva.

• Compare e distinga as influências de Platão e Aristóteles


sobre a psicologia cognitiva.

• Analise como os vários métodos de pesquisa em psicologia


cognitiva refletem abordagens empiristas e racionalistas para
obter o conhecimento.
NEUROCIÊNCIAS COGNITIVAS
QUESTÕES NEUROCIENTÍFICAS

• Onde a mente está localizada?

• De que forma mente e corpo interagem?

• Como podemos pensar?

• Quais as bases fisiológicas das capacidades cognitivas?

• Qual é a função do cérebro?


Métodos de estudo do cérebro

Estudos post-mortem. Autopsy (1890) by Enrique Simonet. Estudos com animais.

Técnicas de imagem.

Registros elétricos. Imagem metabólica.


ESTUDOS POST-MORTEM

• Observação criteriosa de pessoas com suspeita de lesão


cerebral (documentação dos comportamentos).

• Exames em busca de lesões.

• Associação de danos cerebrais com o comportamento afetado.

• Hoje em dia existem técnicas alternativas para abordar


cérebros vivos.
ESTUDOS COM ANIMAIS

• Ideal para utilizar técnicas de pesquisa em vivo.

•A estimulação cerebral pode ser realizada diretamente no


cérebro.

• Utiliza-se, com aval de comitê de ética, a produção seletiva de lesões.

• Técnicas geralmente proibidas de usar com seres humanos.


REGISTROS ELÉTRICOS
• Electroencefalogramas (EEGs): realizam o registro de atividade elétrica

no cérebro.

• Funciona com eletrodos no couro cabeludo.

• Sua capacidade de localização é precária.

• Oferece apenas uma visão geral do funcionamento, sendo mais


útil quando utilizada com outras técnicas.
TÉCNICAS DE IMAGEM
• Técnicas: Angiogramas; Tomografias computarizadas, ressonância
magnéticas...

• Imagens estáticas.

• Permite a detecção de lesões em vivo.

• Tecnologia relativamente cara e de difícil acesso.

• Oferece informações detalhadas da estrutura cerebral.

• Não fornecem muita informação dos processos psicológicos cognitivos.


IMAGEM METABÓLICA
• Espera-seque as áreas ativas do cérebro consumam mais glicose
e oxigênio.

• Os participantes recebem uma forma levemente radioativa de


glicose. Quando metabolizada emite pósitrons que podem ser
detectados por tomografias.

• Envolve também o uso ressonâncias magnéticas durante a


realização de tarefas.

• Estes métodos são extremamente caros para a pesquisa.


ÉTICA E PESQUISA COM ANIMAIS

• Condições do laboratório.

• Anestésicos e analgésicos.

• Uso de antibióticos.

• Aprovação por comitês de ética.


COGNIÇÃO NO CÉREBRO
• Podemos dividir o cérebro em três regiões:

1. Prosencéfalo;

2. Mesencéfalo;

3. Rombencéfalo.

• Essadivisão acolhe uma lógica evolutiva cerebral e a


movimentação do sistema durante o desenvolvimento
embrionário do feto.
PROSENCÉFALO
• Córtexcerebral: áreas exteriores dos dois hemisférios, envolvidas no
processamento da informação, planejamento e cognições complexas.

• Sistema límbico: envolvido em aprendizagem, emoções e motivações,


inclui o hipocampo, a amígdala e o septo entre outras estruturas.

• Tálamo: transmite informações específicas entre o córtex e os


demais sistemas.

controla o sistema endócrino, o sistema nervoso


• Hipotálamo:
autônomo e outros sistemas fundamentais para a sobrevivência.
O CÓRTEX
• A complexidade do
funcionamento do cérebro
aumenta conforme sua área.

• O córtex cerebral humano


nos possibilita pensar como
humanos.

• Por causa dele conseguimos


planejar, coordenar
pensamentos e ações,
perceber padrões visuais e
sonoros e usar a linguagem.

• É composto por dois


hemisférios.
HEMISFÉRIOS DO CÓRTEX

• Bastantesemelhantes anatomicamente, entretanto, cada


hemisfério é especializado em alguns tipos de atividade.

• Astransmissão geralmente é contralateral, mas também


ocorre transmissão ipsilateral.

• Existecomunicação entre os hemisférios por meio do corpo


caloso.
TRANSTORNOS CEREBRAIS

Acidente Vascular Cerebral (AVC).


Tumores cerebrais

Traumatismo crâniano-encefálico (TCE).


trabalho em sala de aula
Grupo 4 pessoas
• Como a cognição complexa funciona nas estruturas cerebrais
dos humanos?

• Resuma brevemente as principais estruturas e as funções do


cérebro?

• Dadasas funções de cada um dos córtices cerebrais, como se


pode descobrir uma lesão em um dos lobos?

• Descrevapelo menos quatro técnicas de estudo do sistema


nervoso humano.

• Explique
os sinais e sintomas de transtornos cerebrais como o
AVC, o TCE e os tumores cerebrais.

ATENÇÃO &
CONSCIÊNCIA
ATENÇÃO E CONSCIÊNCIA

• Atenção é o meio pelo qual processamos ativamente


uma quantidade limitada de informação a partir da
enorme quantidade disponível pelos nossos sentidos,
nossas memórias e nossos outros processos cognitivos.
• Permite que sejamos sensatos no uso dos nossos
recursos mentais limitados.
• Fundamental para processos de memória.
Funções da atenção:
1. Ajuda a monitorar nossas interações com
o ambiente.
2. Ajuda a relacionarmos com nosso
passado e nosso presente.
3. Ajuda a planejar e controlar nossas ações
futuras.
PROCESSAMENTO PRÉ-CONSCIENTE
• Existem informações que por momentos podem estar fora da
nossa consciência, mas disponíveis para uso aos processos
cognitivos.

• Inclui que não estão sendo usadas no momento da ação,


memórias

mas de fácil acesso.

• As costumam entrar em níveis pré-conscientes e assim,


sensações

permitir que nossa atenção tenha outro foco.

• Alguns estímulos acontecem a nível pré-consciente e


modificam nossa atenção sem entrar a níveis conscientes,
vamos chamar esse fenômeno de priming.
FENÔMENO PRIMING
• Ocorre quando o reconhecimento de determinados estímulos é afetado pela
apresentação anterior.

• Essefenômeno pode acontecer em níveis conscientes ou de maneira que não


permita sua entrada na consciência, nesse caso, é apresentado com
intensidade baixa, ou com muito ruído, ou até de forma subliminar.

• Esteefeito a maior parte do tempo é positivo, isto é, colabora com os


processos de forma a estimular ou facilitar a associação, entretanto, pode
também prejudicar processos associativos.

•A ocorrência de percepção subliminar depende de como se define nosso


limiar de consciência.

• Algumas funções parecem acontecer fora da consciência, tudo indica que


sentimos e respondemos a muitos estímulos que desconhecemos de forma
consciente.
PROCESSOS CONTROLADOS E PROCESSOS AUTOMÁTICOS

• Os processos cognitivos podem ser diferenciados conforme sua


exigência ou não de controle consciente.

• Osprocessos automáticos acontecem sem um controle consciente, mas


pode-se estar consciente de está-los realizando. Esses processos
costumam acontecer em paralelo.

• Osprocessos controlados são acessíveis ao controle consciente e até


mesmo o requerem. Esses processos costumam acontecer em série.

MUITOS PROCESSOS QUE COMEÇAM COMO CONTROLADOS


ACABAM POR SE TORNAR AUTOMÁTICOS COM O TEMPO E
TREINO. ESSE PROCESSO É CHAMADO DE AUTOMATIZAÇÃO.
Características Controlados Automáticos

Requerem esforço Requerem pouco ou


Esforço
intencional nenhum esforço
Requerem consciência Podem acontecer fora
Consciência
total da consciência
Consomem muitos Somente recursos
Uso de recursos
recursos desprezíveis

Processamento Em série Em paralelo

Velocidade Demorados Rápidos

Tarefas Novas ou imprevistas Conhecidas e praticadas

Dificuldade Difíceis Fáceis


HABITUAÇÃO E ADAPTAÇÃO
•Ahabituação está relacionada a acostumarmo-nos com um
estímulo, de forma que, aos poucos, passemos a prestar menos
atenção a ele. É um processo automático que tem sua
contrapartida na desabituação (com a mudança do estímulo).

•A adaptação sensorial é uma diminuição de atenção a um


estimulo que não depende de controles conscientes. Ocorre
diretamente no órgão sensorial.

É POSSÍVEL MEDIR O GRAU DE HABITUAÇÃO POR MEIO


DE SENSORES DA EXCITAÇÃO.
Adaptação Habituação

Não acessível ao controle Acessível ao controle


consciente. consciente

Muito vinculado à Pouco relação com a


intensidade dos estímulos intensidade do estimulo

Não relacionado ao número, Vinculado ao número,


a duração e ao período de duração e caráter recente
exposições anteriores de exposições anteriores.
LAPSOS ASSOCIADOS A PROCESSOS AUTOMATICOS

• Erros de captura

• Omissões

• Perseverações

• Erros de distrações

• Erros de ativação associativa

• Erros de perda de ativação


FUNÇÕES DA ATENÇÃO CONSCIENTE
1. Detecção de sinais: identificação do surgimento de um
estímulo específico.

2. Atenção seletiva: preferência por uns estímulos .

3. Atenção dividida: alocação prudente dos recursos para


coordenar nosso desempenho em mais de uma tarefa.

4. Busca: procura por um estímulo ou objeto.


DETECÇÃO DE SINAIS
• Envolve quatro tipos de situações:

1. Presença do estímulo;

2. Ausência do estímulo;

3. Nossa detecção;

4. Nossa não detecção.

• Podemos responder com acertos (verdadeiros positivos), com


alarmes falsos (falso-positivos) e falhas (falso-negativo).
Sinal Detectar Não detectar

Presente Acerto Falha

Ausente Alarme falso Rejeição correta


INFLUÊNCIAS NA RESPOSTA - TEORIA DA DETECÇÃO DE SINAIS

•O número de acertos
depende dos teus critérios
para detecção de alvos.

• Quando as consequências
podem ser graves reduzimos
nossos critérios.

• Ao aumentar o número de
alarmes falsos podemos
aumentar o número de
acertos.
VIGILÂNCIA - DETECÇÃO DE SINAIS
• Capacidade de uma pessoa
prestar atenção a um campo de
estimulação por períodos prolongados,
durante o qual busca detectar um
determinado estimulo-alvo.

• Durantea vigilância somos


submetidos a priming para agir
com rapidez.

Obs. Pesquisa envolvendo a


vigilância tem sido financiadas por
forcas de segurança.
BUSCA -DETECÇÃO DE SINAIS
• Refere-se
a uma varredura do
ambiente a procura de um estímulo-
alvo.

• Fatoresde distração: estímulos que


tornam mais difícil encontrar o
estímulo-alvo.
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ATENÇÃO SELETIVA
• Colin
Cherry e seu problema
do coquetel.

• Sombreamento: tarefa que


consiste em escutar duas
passagens diferentes e deve
repetir apenas uma delas o
mais rápido possível.
• Característicasfísicas do som deixam nossa
•O sombreamento era
audição seletiva em relação aos nossos estímulos.
apresentado para alguns
participantes de forma • Existem várias teorias da atenção seletiva, a grande
binaural (dificil) e dicótica maioria são baseadas em modelos de filtro ou
(fácil). gargalo.

• Existem teorias mais modernas baseadas em


recursos de atenção, mas recebem críticas pelas suas
características simplistas e pela sua imprecisão.
ATENÇÃO DIVIDIDA
• Estetipo de tarefa supõe maior
complexidade.

• Envolve duas tarefas ou mais.

•O treino melhora o rendimento por


meio da automatização.

• Apóia idéias de recursos atentivos.

•A falha é um dos perigos da atenção


dividida. Já existem várias pesquisas que
indicam a relação direta entre acidentes
de carro e falha da atenção dividida.
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO
• Nem todos conseguem prestar atenção ou dividi-la. Pessoas
com TDAH sofrem dificuldades com adaptar-se otimamente ao
seu ambiente.

• Esse
tipo de transtorno apresenta prevalência alta. Tem início
precoce e pode se estender na idade adulta.

• As pessoas TDAH são facilmente distraídas por estímulos


irrelevantes que vêem ou ouvem. Os detalhes costumam
também ser ignorados por eles.

• Seutratamento está intimamente ligado a medicamentos


psicotrópicos.
NEUROCIÊNCIAS DA ATENÇÃO E CONSCIÊNCIA
• Atualmente é aceita a proposta que nosso sistema atenção não é uma propriedade de uma
única área do cérebro e nem do cérebro todo, mas da interação de diversas áreas.

• Lesões unilaterais do cérebro (lobo parietal) tem contribuído para estudos de heminegligência.

• SISTEMAS DE ATENÇÃO: os estudos atuais indicam / sugerem que esses sistemas envolvem
basicamente duas regiões do córtex (lobo frontal e lobo parietal), o tálamo e algumas regiões
subcorticais, além de ativar durante o processo distintas áreas cerebrais, principalmente no
córtex.

• LIMITAÇÕES:

1. As pesquisas ainda não tem como afirmar se esses processos são resultado de ativações de
áreas ou inibições.

2. Vínculos entre a percepção e a consciência.

3. Relação entre estruturas e processos.

4. O uso de psicofarmacos e seus mecanismos de ação.

5. Validade ecológica dos estudos.


HEMINEGLIGÊNCIA
FORMAÇÃO
RETICULAR

1. Função: regularização
da atividade no
córtex cerebral
2. Função: recebe
colaterais sensoriais
gerais
• Tálamo e o núcleo
pulvinar
PERCEPÇÃO
Teorias e experimentações
CONCEITO
•É o conjunto de processos cognitivos pelos quais reconhecemos,
organizamos e entendemos as sensações que recebemos dos
estímulos ambientais.

•A percepção engloba muitos fenômenos psicológicos. O sistema


visual é a modalidade mais estudada até hoje.

• Nos estudos perceptivos os cognitivistas estudam, geralmente,


situações problema em compreensão das nossas sensações.

• Percepto mental: representação mental de um estímulo


percebido.

• Asvezes podemos não perceber o que está presente, outras vezes


percebemos o que não está.
CONTINUO PERCEPTIVO
Meio Estímulo Objeto da
Objeto distal
informacional proximal percepção
Visão - vista Luz refletida no rosto
Fótons nos bastonetes
Rosto conhecido
e cones
Rosto
Ondas sonoras à Reconhecimento do
Audição - som Ondas sonoras
membrana basilar som

Obstrução das
Reconhecimento do
Olfato - cheiro Moléculas liberadas moléculas no epitelio
odor
olfativo

Contato molecular com Reconhecimento do


Paladar - gosto Moléculas dissolvidas
as papilas gustativas sabor

Vibração no contato Estimulacaodas células


Tato com a pele receptoras da derme
Sensação de toque
CONSTÂNCIAS PERCEPTUAIS

• Ocorre
quando a percepção de um objeto permanece igual,
mesmo que a sensação proximal do objeto distal mude.

• Nossosistema perceptual tem mecanismos que ajustam nossa


percepção do estímulo proximal.

• Constância de tamanho.

• Constância de forma.
ABORDAGENS PERCEPTUAIS
• Abordagens ascendentes (bottom-up ou de baixo para cima). Neste tipo de
abordagem a configuração da informação em nossos receptores sensoriais é
tudo do que precisamos para perceber. Não usaria processos cognitivos
superiores ou qualquer outra coisa para mediar nossas experiências.

• Abordagens descendentes (top-down ou de cima para baixo). Forma


construtiva da percepção, quem percebe constrói uma representação
cognitiva do estímulo, usando informações sensoriais como base para a
estrutura, além de outras fontes de informação. Percepção inteligente com uso
da aprendizagem.
ABORDAGENS DE BAIXO
PARA CIMA

• Função hoffding

• Percepção direta (modelo ecológico)

• Teorias baseadas em moldes

• Teorias dos protótipos

• Teorias da característica (pandemônio)


ABORDAGENS DE CIMA PARA
BAIXO

• Abordagem construtiva ou
percepção inteligente

• Síntese entre as duas


abordagens


DETECÇÃO E LIMIAR ABSOLUTO
•O estímulo possui uma intensidade mínima suficiente para
produzir ativação neural.

• Esse estimulo mínimo é conhecido como limiar absoluto.

• Estímulos excessivamente fracos para sua percepção são ditos


de magnitude subliminar, e aqueles cuja magnitude é superior
ao limiar chama-se de supraliminar.

•O estímulo mínimo detectável varia conforme o sistema


sensorial investigado, as condições do teste e as diferenças
individuais do sujeito.
PERCEPÇÃO VISUAL DA GESTALT
Da Gestalt Princípio
Quando em um campo visual
Figura fundo
alguns objetos se destacam
Tendência a ver objetos
Proximidade
próximos como um grupo
Tendência de agrupar por
Semelhança
semelhança
Tendência a perceber formas
Continuidade
em um contínuo
Tendência a fechar ou
Fechamento
completar objetos
Tende-se a perceber objetos
Simetria
como imagens espelho
DÉFICITS NA PERCEPÇÃO

• Agnosia: déficit grave na capacidade de perceber informações


sensoriais.

• Há diversos tipos de agnosias.

• Os psicólogos cognitivos estudam esses déficits.


MEMÓRIA
Modelos e métodos de pesquisa
MEMÓRIA

• Meiopelo qual retemos e nos valemos de nossas experiências


passadas para usar essas informações no presente.

• Como um processo refere-se aos mecanismos dinâmicos


associados ao armazenamento, retenção e recuperação de
informações.

• Etapas do processo: codificação, armazenamento e


recuperação.
AVALIAÇÃO DA MEMÓRIA
• Tarefas de recordação e tarefas de reconhecimento.

• Na
recordação se apresenta um fato, uma palavra ou outro item de
memória.

• No reconhecimento se identifica algo como conhecido.

• Tarefas de memória implícita e tarefas de memória explicita.

• Memória explicita: lembrança consciente.

• Memória implícita: uso de informações de forma inconsciente.

• Indução: facilitação da capacidade de utilizar informações falantes.

• Memória de procedimento (automatização).


MEMÓRIA IMPLÍCITA

• Fenômeno no qual tentamos recordar algo, mas não


temos consciência dessa tentativa.
• Pode envolver priming.
•A memór ia do tipo implícita esta presente
constantemente na vida das pessoas, pois ela atua nos
"bastidores" dos outros processos cognitivos.
AVALIAÇÃO DA MEMÓRIA
• Tarefas de memória explícita: rememorar conscientemente informações especificas.

• Conhecimento declarativo: recordar fatos.

• Tarefas de recordação: apresentar um fato, uma palavra ou outro item de memória.

• Recordação serial: repetição de itens de uma lista na ordem que foram apresentados.

• Recordação livre: repetição em ordem livre.

• Tarefa de recordação: lembrar de itens associados a pares memorizados.

• Tarefas de reconhecimento: selecionar ou identificar um item aprendido.

• Tarefas
de memória implícita: uso de informações na memória sem perceber
conscientemente.

• Tarefas
envolvendo conhecimento automático: lembranças de capacidades adquiridas
e comportamentos automáticos.
MODELO TRADICIONAL DE MEMÓRIA
Modelo de memória dos três receptáculos:

• Armazenamento sensorial: quantidades de estoque limitadas de


informação durante períodos breves.

• Armazenamento de curto prazo: capacidade maior de tempo de


armazenagem, mas ainda limitada.

• Armazenamento de longo prazo: grande capacidade de armazenagem


por períodos longos ou indefinidos de tempo.

Obs. Este modelo é um constructo hipotético, isto é, um conceito que


atua como modelo mental para a compreensão do fenômeno
psicológico. a noção de extruturas fisiológicas distintas não se aplica
neste caso.
ARMAZENAMENTO SENSORIAL
• Repositório
inicial da maioria das informações destinadas às
memórias de curto e longo prazo.

• Armazenamento icônico.

• Este tipo de registro é superficial e de fácil esquecimento.

• Suaprincipal característica é que ela pode ser apagada por outro


estímulo sobreposto.
ARMAZENAMENTO DE CURTO PRAZO

• Sua duração pode ser de alguns segundos ou minutos.

• Estetipo de armazenamento é sensível ao número de itens


trabalhados.

•É básica para a retenção a longo prazo.

• Muito usada no reconhecimento de demência e de estados


alterados da consciência.

•A grande maioria dos testes psicológicos de memória focam


neste tipo de processo.
ARMAZENAMENTO DE LONGO PRAZO

• Grande capacidade de armazenamento.

• Estoca informações por períodos longos ou indefinidos.

• Há estudos que indicam que memórias semânticas podem ter


retenção permanente.

• Muitos conhecimentos não repetidos podem permanecer


intactos.

• Aindanão se sabe o quanto podemos armazenar e o por


quanto tempo e também não temos idéia e como testar isso.
MODELO DE NÍVEIS DE PROCESSAMENTO
• Alternativa aos modelos de receptáculos.

• Neste caso as informações variam ao longo de uma


dimensão contínua em termos de processos de codificação.

• Tipos de níveis:

1. Físico: características visuais da palavra.

2. Acústico: combinação do som com a palavra.

3. Semântico: significado da palavra.


MEMÓRIA DE TRABALHO
• Modelo mais usado e aceito atualmente.
• Modelo integrador que coloca a estrutura de níveis de processamento como uma
extensão.
• Elementos:

A. Esboço visual / espacial: guarda por tempo curto de imagens visuais.


B. Alça fonológica: guarda de um discurso interior para compreensão e repetição
acústica.
C. Executivo central: coordena atividade de atenção e comanda respostas. Cabe a
decisão de apontar que informações são necessárias no momento.
D. Sistemas escravos subsidiários: processos paralelos que realizam outras tarefas
cognitivas ou de percepção.
E. Buffer episódico: sistema capaz de conectar as informações um uma
representação episódica unitária. Da sentido a memória de trabalho.
Tradicional Alternativa

Memória de trabalho como outra Memória de trabalho (ativa) como


Receptáculos de memória forma de de designar a memória a parte da memória a longo prazo e
curto prazo. tudo o que foi ativado.

Memória de curto prazo distinta Memória de trabalho contem


Metáfora de relacionamentos da de longo e ligada a ela por somente aquilo que esta ativo de
hierarquia ou posição. recurso mnésicos.

A informação permanece em seus


Da memória de longo para a de
receptáculos e quando ativada
Metáfora de movimentação curto e nunca se encontra em
move-se para a memória de
ambas simultaneamente.
trabalho.

Ativação da informação e o papel


Distinção entre as memórias de
Ênfase da memória de trabalho nos
curto e longo prazo.
processos de memória.
MEMÓRIA DE TRABALHO
• Ressalta
as funções estruturais no comando dos processos de
memória.

• Aspectos diferentes são apresentados de forma distinta no


cérebro.

• Podeser medida por diferentes tarefas que abordem os


processos neuropsicologicos envolvidos.
SISTEMAS DE MEMÓRIA MÚLTIPLA
Memória:

• Declarativa:

A. Semântica (fatos)

B. Episódica (eventos)

• Não declarativa:

C. Capacidades para procedimentos (motoras, perceptivas...).

D. Indução (perceptiva e semântica).

E. Condicionamento.

F. Não associativa (habituação e sensibilização).


PERSPECTIVA CONEXIONISTA

• Distribuição em paralelo.

•A representação do conhecimento reside nas conexões entre


vários nodos, e não em cada nodo individual.

• Múltiplos sistemas de memória.


MEMÓRIA NO MUNDO REAL E ATUAL
• Validade ecológica.

•A memória se comporta de forma diferente nos ambientes


naturais.

• Memória de repositório (quantidade) para memória de


correspondência (pessoal e particular).

• Pesquisadores interessados nas qualidades funcionais a memória.

• Pesquisa neuropsicologica da memória.

• Uso de estudos de indivíduos com memória diferenciada.


OS MNEMONISTAS
• Luriaestudou S em 1968 e constatou que sua memória
aparentava não ter limites.

• Uso da sinestesia: experiência de sensações em uma


modalidade sensorial distinta.

• Há indícios de que pessoas com memória típica podem


desenvolver habilidades mnemônicas com o treino.

• Hipermnésia:processo de recuperação de memórias que


pareciam esquecidas.
DÉFICITS DE MEMÓRIA
• Amnésia: perda da memória explicita.

• Amnésia infantil.

• Amnésia retrógrada.

• Amnésia anterógrada.

• Mal de Alzheimer.

• Nas amnésias há uma distinção entre a memória explicita e


implícita. Isto também se aplica as memórias do tipo declarativa
e procedimental.
NEUROPSICOLOGIA E AMNÉSIA
• O estudo das amnésias possibilita entender as estruturas
envolvidas no processo.

• Ainda não é possível associar áreas especificas com processos


de memória. O fato de que uma lesão esteja envolvida na
interrupção da função não significa que ela seja a única
responsável pela tarefa.

• Hipocampo: papel organizador e de codificação das


informações distribuídas pelo córtex e outras estruturas
cerebrais.
PROCESSOS DE MEMÓRIA
Codificação, armazenamento e recuperação da informação
PRINCIPAIS PROCESSOS
• Codificação: comotransformar um dado físico, sensorial, recebido em um
tipo de representação.

• Armazenamento: como reter a informação codificada.

• Recuperação: como acessar a informação guardada.

Obs. Esses processos interagem entre si e são interdependentes.

• Tipos de memória: conteúdo verbal, conteúdo imagético, odores...


FORMAS DE CODIFICAÇÃO
• Paraarmazenagem a curto prazo: as pesquisas apontam para o
uso, predominante, de um código acústico e, de forma menos
evidente, de um código semântico. Outros códigos também
foram achados em uso, de forma discreta, nesse tipo de
armazenamento.

• Paraarmazenagem a longo prazo: as pesquisa apontam o uso,


quase que exclusivo, de códigos semânticos. Outros códigos
também foram achados em uso, de forma discreta, nesse tipo
de armazenamento.

Obs. As pesquisas com códigos de memória utilizam o equivoco


como pista de uso de ferramenta mnemônica.
DE CURTO PARA LONGO
• Memória não declarativa: tipo de memória caracterizado por ser volátil e
com deterioração rápida (priming, habituação...) ou podem ser mais
duradouras em alguns casos (memória procedimental, condicionamento
clássico...).

• Memóriadeclarativa: envolve vários processos, como esforço para


compreender a informação ou fazer novas conexões com aquilo que já
compreendemos. Costuma continuar vários anos após a experiência inicial.

Obs. Estratégias de metamemória são úteis para entender como


memorizamos, além de melhorar o nosso desempenho no processo. A
transferencia pode ser facilitada por fatores como a repetição, a organização,
a ordenação ou o uso de estratégias de memorização.
METAMEMÓRIA
Dispositivos mnemônicos:

A. Agrupamento por categorias: organizações de listas usando as


características dos itens como divisor de grupos.

B. Imagens interativas: imagina-se os objetos interagindo uns com os


outros de forma ativa.

C. Sistema de palavras-âncoras: associa-se cada palavra a outra de uma


lista já memorizada previamente.

D. Método de Loci: consiste em imaginar um trajeto com pontos


conhecidos e relaciona-los com os itens específicos para lembrar.
RECUPERAÇÃO
•A curto prazo: os itens armazenados em pequenos intervalos
parecem ser recuperados, preferencialmente, de forma serial,
isto é, um de cada vez.

•A longo prazo: os itens desta categoria demostram que os


problemas mnemônicos tem origem mais na recuperação do
que na armazenagem. Ainda não são conhecidas formas claras
para distingir dificuldades de disponibilidade das dificuldades de
acessibilidade.
PROCESSOS DE ESQUECIMENTO E DE DISTORÇÃO
• Por meio da interferência: ocorre quando informações
concorrentes fazem com que esqueçamos algo. Chama-se de
interferência retroativa aquela causada pela atividade que ocorre
logo após aprender algo, mas antes de tentar recordar e chama-se
de interferência pro-ativa aquela que sofre interferências de
informações anteriores ao conteúdo para lembrar.

• Por meio do decaimento: a passagem do tempo faz com


esqueçamos. Não existem modelos satisfatórios para testar este
tipo de esquecimento.

• Efeito de recentidade e efeito de primazia.

Obs. Esses dois processos afetam o conteúdos na memória na


forma de distorções.
NATUREZA CONSTRUTIVA DA MEMÓRIA
•A experiência anterior afeta a forma
como reconhecemos coisas e aquilo
que recordamos na memória.

•O que é recordado depende muito da


forma como foi codificado e
armazenado (referencias semânticas
estabelecidas).

• Memória autobiográfica: refere-se à


história de vida de uma pessoa. Tem
características construtivas. Sujeitas a
distorções e de qualidades diferentes
para os distintos períodos da vida.

• A tendência em distorcer as
próprias memórias é algo comum e
recorrente na vida das pessoas.
OS SETE PECADOS DA
MEMÓRIA
1. Transitoriedade: eventos lineares não são lembrados
por completo e geralmente esquecemos partes deles.

2. Distração: esquecimento dos motivos ou características


da situação.

3. Bloqueio: as informações parecem fáceis de lembrar,


mas ficam na ponta da língua.

4. Atribuição equivocada: confusão das referencias na


lembrança.

5. Sugestionabilidade: informações sugeridas podem fazer


com que as pessoas lembrem do fato como real.

6. Viés: experiências presentes fazem com que


lembremos de experiências do passado de forma
aproximada com a experiência recente.

7. Persistência: lembranças resistentes e supervalorizadas.


EFEITOS DO CONTEXTO
• Memória flash: a intensidade emocional de um evento pode
fazer com que ele seja lembrado em seus detalhes.

• Estados de humor e de consciência podem também oferecer


um contexto favorável para futura recuperação.

• Contextos externos também são relacionados como pistas


para uma recordação.

Obs. O modo como os itens são codificados tem grande


influencia na forma e na qualidade como são recuperados
(especificidade de codificação)
MEMÓRIA E DESENVOLVIMENTO
• Foipercebido que crianças pequenas (2 a 3 anos) tem dificuldades
metacognitivas relacionadas com a falta de estratégias de memorização e da
carência de conceitos.

•O amadurecimento psicológico do cérebro e o aumento de conteúdo


psíquico explicam, em parte, por que os adultos e as crianças maiores
geralmente tem desempenho cognitivo melhor.
MEMÓRIA E
DESENVOLVIMENTO

• Crianças com
deficiência mental
apresentam
dificuldades em
adotar
espontaneamente
o uso de
estratégias de
metamemória.

• Teoria da mente
(ToM).
REPRESENTAÇÃO E MANIPULAÇÃO
DE CONHECIMENTO NA MEMÓRIA
Imagens e proposições
REPRESENTAÇÃO MENTAL DO CONHECIMENTO

Representação mental: a forma como sabemos, em nossas


mentes, sobre coisas , idéias, eventos... Que existem fora das
nossas mentes.

Idéias racionalizadas:

• Conhecimento declarativo (saber que). Conhecimento dos


fatos que podem ser enunciados.

• Conhecimento procedimental (saber como). Conhecimento


dos procedimentos que podem ser implementados.
ESTUDO DAS REPRESENTAÇÕES COGNITIVAS

• Uso de idéias racionalistas como partida.

• Nas experiências do trabalho experimental, os psicólogos


cognitivos usam tarefas que requerem manipulação do
conhecimento representado na mente.

• Nos estudos neuropsicologicos podemos observar como o


cérebro se comporta durante tarefas cognitivas ou observar as
ligações entre Déficits de representação e as patologias
associadas ao cérebro.
REPRESENTAÇÕES EXTERNAS: IMAGENS E PALAVRAS

• Sãoconhecidas duas formas de representar coisas e idéias, por um


lado o conhecimento representado em imagens, por outro lado, o
conhecimento representado por palavras.

• Nenhuma consegue, de fato, captar todas as características daquilo


que representam. Cada tipo de representação tem suas próprias
características.

• As
imagens conseguem captar informações concretas e espaciais de
maneira análoga ao que quer representar.

• As palavras captam de forma útil as informações abstratas e


categóricas, de modo a simbolizar o que quer que representem.
REPRESENTAÇÃO INTERNA: IMAGENS

• Imagens mentais: são representações que não estão sendo


sentidas nos órgãos sensoriais. Envolve imaginar o mundo. Por
meio delas criamos estruturas mentais análogas as imagens
percebidas da realidade.

• As imagens mentais podem ter, ainda, dois outros sistemas


diferenciados, um deles envolvendo atributos não espaciais (cor,
forma...) e outro que envolve atributos espaciais (localização,
orientação...).
TEORIA DO CÓDIGO DUPLO
• Usamos códigos de imagens e códigos verbais para representar a
informação.

• As
imagens mentais seriam códigos analógicos e as palavras (representação
mental) seriam um código mental simbólico.

• Códigosanalógicos: uma forma de representação do conhecimento que


preserva as principais características perceptivas dos estímulos.

• Códigos simbólicos: representações escolhidas arbitrariamente e que


representam algo sem ter que ser parecidas (análogas) perceptualmente.
Assim um símbolo pode ser qualquer coisa que lhe seja designado.

Obs. Hoje em dia há evidencia suficiente de que usamos um sistema


diferente para a informação visual daquele usado na informação verbal.
TEORIA PROPOSICIONAL
• Teoriaalternativa a do código dual. Nesta abordagem nossas
representações não seriam em forma de imagens ou símbolos,
mas de uma forma abstrata de proposição.

• Uso de proposições: as proposições podem ser usadas para


descrever qualquer tipo de relação. Nesta visão tanto imagens,
quanto enunciados verbais são representados mentalmente em
base a seus significados profundos.

• Significados
profundos: forma abstrata representando os sentidos
subjacentes do conhecimento.

• Ao lembrar da representação proposicional em nossas mentes


recriamos o código verbal ou de imagem.
REPRESENTAÇÕES PROPOSICIONAIS DE
SIGNIFICADOS SUBJACENTES

• Podemos usar proposições para qualquer tipo de relação, seja


uma ação, um atributo, lugar espacial, classe... As infinitas formas
de combinar as idéias tornam este tipo de teoria flexível e
usável.

•O significado subjacente paira sobre a idéia de forma abstrata


e coloca os elementos necessários para criar frases ou imagens
mentais.
REPRESENTAÇÕES ANALÓGICAS
• Equivalência funcional: as imagens mentais são equivalentes aos perceptos.

• Estudos de rotações, escalonamento e escaneamento de imagens sugerem


que tarefas com imagens mentais tem desempenho parecido, as vezes
idêntico, as realizadas em tarefas perceptuias.

• Estudospsicobilógicos indicam áreas sobrepostas do cérebro envolvidas em


percepção visual e rotação mental.
AS EVIDENCIAS PARECEM INDICAR QUE HÁ MUITOS
CÓDIGOS, E NÃO UM SÓ. ESSES CÓDIGOS SERIAM
COMPARTILHADOS TANTO POR VIAS PERCEPTIVAS
QUANTO POR VIAS IMAGINATIVAS.
MANIPULAÇÕES MENTAIS DE IMAGENS
mentais: envolve a transformação rotacional da imagem mental de um objeto. Supõe
• Rotações
o uso da inteligência e capacidade espacial. A adaptação humana ao ambiente utiliza destes
meios para resolução de problemas espaciais.

• Escalonamento de imagens: representamos e usamos imagens mentais de formas


funcionalmente equivalentes a nossas representações e a nossos usos de perceptos. Detalhes
e resoluções tem características diferentes dependendo das dimensões do objeto percebido
ou imaginado.

• Escaneamento: fazemos escaneamento de imagens de forma muito semelhante como ocorre


com perceptos físicos. As distancias são notadas tanto no Percepto, quanto na imagem
mental.

•A neuropsicologia sugere que áreas do córtex cerebral têm mapas mentais que lembram as
configurações 2D dos receptores visuais da retina.

• Há evidencias suficientes para sustentar uma hipótese de equivalência funcional entre


percepção e imagens mentais
PRINCÍPIOS DAS IMAGENS MENTAIS
1. Nossas transformações mentais das imagens e de nossos
movimentos mentais são semelhantes aos movimentos dos
objetos físicos e percebidos.

2. As relações espaciais de uma imagem visual são análogos às


relações nos espaços físicos da realidade.

3. Imagens mentais podem ser usadas para gerar informação que não
tenha sido constituída durante a codificação.

4. A construção de imagens mentais é análoga à construção de


figuras visualmente perceptíveis.

5. As imagens mentais visuais são funcionalmente equivalentes à


percepção visual.
SÍNTESE: TEORIA DO CÓDIGO DUPLO E PROPOSICIONAL
• Os modelos mentais de Johnson-Laird. Nesse modelo as
representações mentais podem assumir três formas:

1. Proposições;

2. Imagens; e

3. Modelos mentais.

Modelos mentais: estruturas de conhecimento que os indivíduos


constroem para tentar entender explicar suas experiências.
Tendência e perspectiva construtivista. Modelos mentais falhos
seriam os responsáveis por erros de interpretação e
pensamento.
COGNIÇÃO ESPACIAL E MAPAS COGNITIVOS
• Representações internas de nosso ambiente físico. Utiliza
relações espaciais.

• Osseres humanos parecem usar três tipos de conhecimentos:


marcos geográficos, rotas e conhecimento espacial.

• Estratégias
cognitivas heurísticas: neste caso o uso de recursos
proposicionais afetam o conhecimento imagético. Distorções
são comuns nestes casos.

• Brasilia
e seus endereços topográficos nos da uma idéia do uso
de mapas mentais.

• Mapas de texto: Mapas a partir de uma descrição verbal.


REPRESENTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO
DO CONHECIMENTO NA MEMÓRIA
Conceitos, Categorias, redes e esquemas
ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO DECLARATIVO

Conceito: unidade fundamental de conhecimento simbólico. Aquilo que a mente


concebe ou entende. Portam um significado. Cada conceito esta relacionado a
outros, podendo ser organizados em categorias.

Exercício Livre:

Pense nos seguintes conceitos:


ALMA
PEDRA
BANANA
PAI
CARTA
ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO DECLARATIVO
Categoria: é um conceito que organiza ou
aponta aspectos de equivalência entre outros
conceitos (características ou semelhanças).

Tipos de categoria:

1. Natural: agrupamentos que


acontecem naturalmente no mundo.

2. Artificial: projetados ou inventados


pelos seres humanos.
VIÚVA
3. ad hoc: formadas com um propósito
especifico em mente.

4. Nominal: atribuição arbitrária de uma AMANTE


denominação em entidade que
cumpre um determinado conjunto
de condições prévias.
CATEGORIAS BASEADAS EM
CARACTERÍSTICAS
DEFINITÓRIAS

• Sãoatributos necessários para


que alguma coisa seja aquilo
que é.

• Este tipo de classificação é


bastante útil porque organiza
as categorias, porém nem
todos os conceitos se
encaixam em definições claras
e rígidas.

• Os linguistas geralmente usam


este tipo de abordagem para
estudar a linguagem humana.
PROTÓTIPOS: CATEGORIAS
BASEADAS EM TIPICIDADE
• Sugere
que as características são formadas
com base a um modelo.

• Ascaracterísticas típicas são fundamentais


por descrever o protótipo, mas nem sempre
contem modelos típicos para uma categoria.

este modelo utiliza um exemplo original


• regra:
no qual modelos subseqüentes se baseiam.

• Algumas abordagens sugerem que ao invés


de usar um único modelo teríamos grupos de
exemplares como representantes típicos de
uma categoria.

• Uma teoria completa da caracterização pode


precisar precisar usar características
definitórias e típicas. Isto é, uma síntese obvia.
Uma teoria completa da
caracterização pode precisar usar
características definitórias e típicas. Isto
é, uma síntese obvia.

EXPERIMENTO: QUEM ROUBOU A TV?

Pegou porque Pegou sem


ganhou! Pegou porque autorização!
comprou!
MODELO BASEADO EM TEORIAS (EXPLICAÇÕES)

• Sustentaque entendemos e categorizamos conceitos em


termos de teorias implícitas ou de idéias gerais em torno
desses conceitos.

• Exigepensar em explicações. Assim, sugere que as pessoas


podem distinguir entre características essenciais e incidentais
ou acidentais.

• Envolve representações mentais complexas dos conceitos.

• Háevidencias de que desde pequenos os humanos fazem


teorias sobra a natureza dos objetos.
MODELOS DE REDES SEMÂNTICAS
• Modelo clássico de que o conhecimento é representado em termos de uma
rede hierárquica semântica. Uma teia escalonada de significados.

• Os nós da teia seriam os elementos da rede semântica. As conexões entre


esses nos são chamadas de relações rotuladas (categorias, atributos...). Em
alguns os vértices representam conceitos e as arrestas (nos) relações
semânticas.

•A rede proporciona um meio organizador de conceitos de forma significativa


e relativamente fácil de ilustrar.

• Herança:conceito que implica que os itens dos níveis inferiores herdam as


propriedades dos itens elevados.

• Nível
básico ou natural: é aquele preferido dentro de uma hierarquia. Não
sendo exclusivo para todos, mas aquele que a maioria considera distintivo ao
máximo.
• Esquemas: estrutura mental para organizar o conhecimento.
Semelhantes as redes semânticas, exceto por serem mais
REPRESENTAÇÕES
orientados a uma tarefa. Sua complexidade depende da estrutura
construída pela mente do indivíduo e o contexto que o exige.
ESQUEMÁTICAS
• Características de um esquema:

1. Pode incluir outros esquemas (sub-esquemas).

2. Englobam fatos típicos ou gerais que variam dependendo


da especificidade do caso.

3. Variam em relação a seu grau de abstração.

4. Podem incluir informações sobre relações entre os


conceitos (vínculos; atributos como peso e altura;
contextos do objeto e conceitos gerais e específicos do
objeto).

• Roteiros:
estrutura que descreve
una seqüência adequada de
eventos em um contexto.
REPRESENTAÇÕES DE CONHECIMENTO PROCEDIMENTAL
• Modelos computacionais e processamento serial.

• Conjunto de regras para uma produção. Rotinas e sub-rotinas organizadas de


forma iterativa e repetitiva. Como todo modelo computacional e sensível a
bugs ocasionais.

• Modelo ACT-R (controle adaptativo do pensamento). Envolve características


do modelo de rede semântica e o de informações seriais. Utiliza memórias de
produção.

• Em modelos como o ACT-R o conhecimento de habilidades procedimentais


ocorre em três etapas: cognitiva, associativa e autônoma. O avanço nessas
etapas é a procedimentalização.
MODELOS BASEADOS NO CÉREBRO HUMANO
•O cérebro humano tem como característica
r adicalmente diferente dos modelos
computacionais o processamento em
paralelo.

• Modelo conexionista: conexões semelhantes


as dos neurônios ou redes neurais. O padrão
de conexões representa o conhecimento.

• No cérebro um determinado neurônio pode


ser inativo excitatório ou inibidor. A
quantidade de neurotransmisores varia, assim
podemos ter vários graus de inibição ou
estimulação.
LINGUAGEM
Natureza e aquisição
CONCEITO
• Linguagem: uso de meios organizados de combinar palavras para a comunicação.
Permite pensar.

• Psicolinguistica: psicologia da interação linguagem e mente humana. Envolve áreas


como a lingüística (estruturas e mudanças na linguagem), a neurolinguistica
(relações entre o cérebro, a cognição e a linguagem), a sociolinguistica (relação
entre comportamento social e linguagem) e a lingüística computacional
(métodos computacionais de estudo da linguagem).
PROPRIEDADES
• Propriedades da linguagem:
1. Comunicativa.
2. Arbitrariamente estruturada.
3. Regularmente estruturada.
4. Estruturada em múltiplos níveis.
5. Gerativa, produtiva.
6. Dinámica.
ASPECTOS FUNDAMENTAIS
1. Compreensão e decodificação receptiva. Compreensão verbal.
Envolve a capacidade receptiva de compreender inputs lingüísticos
recebidos escritos ou falados, como palavras, sentenças e parágrafos.

2. Codificação e produção expressiva. Fluência verbal. Envolve a


capacidade expressiva de emitir outputs lingüísticos.

Obs. Essas capacidades funcionam de forma diferente, uma prova é


que podemos ser capazes de entender uma linguagem, mas não
produzi-la, e vice-versa.
PARTES
• Fone: apenas um som vocal. Fonemas são a menor unidade de
som de fala.

• Morfema: menor unidade que denota significado em uma


língua. Podemos separar em morfemas de conteúdo e de
função.

• Léxico: todo o conjunto de morfemas em uma determinada


língua ou no repertório lingüístico de uma pessoa.

• Sintaxe: forma como se juntam palavras para formar uma


sentença. Envolve a organização das sentenças na analise
sintática e dos sintagmas (verbais, nominais, adjetivais...).

• Discurso: uso da linguagem num nível além da sentença.


PROCESSOS DE COMPREENSÃO
DA LINGUAGEM

• Percepção da fala:

1. Fundamental para o uso da linguagem no cotidiano.

2. A fala se destaca entre todos os tipos de sons que somos


capazes de perceber. Coarticulação.
SEMÂNTICA
• Expressa o significado das palavras

• Denotação: definição estrita de uma palavra

• Conotação: representa as nuanças emocionais, as


pressuposições e outros significados não explícitos

•A semântica permite que tenhamos uma forma econômica de


manipular informações relacionadas
SINTAXE
•É a forma esquemática na qual as palavras podem ser
combinadas e ordenadas para formar frases e sentenças com
significado.

• Gramática:
estudo da língua em termos de padrões regulares.
Gramática prescritiva e descritiva.

• Os limites de combinações de palavras e sentenças são


extremamente extensos.

• Tendência a sintaxe. Priming sintático.


RELAÇÕES ENTRE AS ESTRUTURAS SINTÁTICAS E LEXICAIS

• Chomsky indica que nosso léxico contem mais do que os


significados semânticos ligados a cada morfema. Ele aponta para
três aspectos:

1. Categoria sintática: verbo ou substantivo.

2. Contextos sintáticos.

3. Informação idiossincrática.

Obs. Ao aumentarmos a complexidade de nosso léxico mental


com informação sintática poderemos simplificar o número das
regras que precisamos em nossa sintaxe mental.
AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM
• Estágios:

1. Balbucio inarticulado.

2. Balbucio articulado.

3. Enunciados de uma palavra.

4. Enunciados de duas palavras e fala telegráfica.

5. Estrutura básica de sentenças de adultos.

Teoria da testagem de hipóteses:

A. As crianças desde pequenas notam padrões de mudanças nas


formas das palavras.

B. Notam inflexões morfêmicas que sinalizam mudanças de significado.

C. Seqüências de morfemas.
AQUISIÇÃO
• Imitação e modelação.
• Erros de superextensão.
• Fala telegráfica. Omissão dos morfemas de função.
• Fenômeno da fala dirigida as crianças.
• Super-regularização.

• Condicionamento.

• Apósos primeiros anos passamos a usar


metacognição.
INATO
• Dispositivo de aquisição da
linguagem.

• Velocidadee idade de
aprendizagem coincidentes nas
crianças.

• Metacognição inútil nos adultos.

• Momentos críticos.

• Padrões característicos universais.


LINGUAGEM ANIMAL
• Osprimatas e as
vocalizações.
• Expressão não
verbal.
• Linguagem de sinais.
• Nãoé adquirida de
forma espontânea.
LINGUAGEM EM
CONTEXTO
LEITURA
• Dislexia
• envolve:
• Codificação fonológica
1. linguagem
• Decodificação de palavras
2. memória isoladas

• acesso lexical
3. pensamento
• Questões perceptuais:
4. inteligência e
1. processos lexicais
5. percepção
2. processos de compreensão
PROCESSOS LEXICAIS
•oacesso lexical interage
• movimentos sacádicos diversos níveis (traços; letras
e palavras) em processos de
• fixações de duração variável top-down e bottom-up

• maiores fixações em palavras • efeito de superioridade das


desconhecidas e palavras palavras
maiores
• efeito de superioridade das
• tempo de fechamento de sentenças
sentença
• processos pré-concientes
PROCESSOS DE
COMPREENSÃO
• Linguagem e pensamento

• Idiomas e pensamento

• especificações contextuais e culturais conceitos

• ordem do sujeito, do verbo e do objeto

• Relatividade linguistica e a hipótese de Sapir-Whorf

• Universais linguisticos
BILINGUISMO

• bilinguismo aditivo e subtrativo

• simultâneo e sequencial

• idade e períodos críticos

• Sistema único e sistema duplo

• pidgin (dialeto)
PARTICULARIDADES DA
LINGUAGEM

• atos falhos

• linguagem metafórica

• alegorias

• linguagem literal e não literal


LINGUAGEM EM CONTEXO
SOCIAL

• sociolinguistica

• gestos, inflexões verbais e o território

• proxêmica

• atos de fala é o propósito que se tem com a linguagem

• atos diretos e indiretos de fala


ATOS DIRETOS DE FALA

• categorias básicas:

1. representativo

2. diretivo

3. compromissivo

4. expressivo

5. declarativo
ATOS INDIRETOS DE FALA

• capacidade

• desejo

• ação futura

• razões
POSTULADOS DE
CONVERSAÇÃO
• principio de cooperação

• postulados:

1. quantidade

2. qualidade

3. relação

4. modo

• gênero e língua
DISCURSO E COMPREENSÃO
DE LEITURA
• codificação semântica

• dedução do significado a partir do contexto

• representação proposicional

• representações por modelos mentais

• compreendendo o texto com base em contexto e ponto de


vista
NEUROPSICOLOGIA DA
LINGUAGEM

• Afasiade Wernicke (entendimento de palavras e sentenças


faladas) e de Broca (fala agramatical)

• afasia global e anômica

• autismo
ESTUDO DIRIGIDO
•O que é o processo da memória?

• Identifique a recuperação como um processo da memória.

• Como podem ser nossas memórias (tipos de memória)?

• Como codificamos a informação de longo prazo?

• Expliquea transferência de memória não declarativa da memória de curto prazo para a de


longo prazo.

• Em que implica dizer que a memória autobiográfica tem qualidades construtivistas?

• Como estados do humor podem alterar nossa memória? Faça um exemplo.

• Expliqueas diferenças entre os processos de memória no adulto e os processos de memória


nas crianças pequenas?

•O que é uma representação mental do conhecimento? De um exemplo.

• Distinguir conhecimento declarativo de conhecimento procedimental.

• Distinguir representação externa de representação interna. De um exemplo para cada situação.


ESTUDO DIRIGIDO
• Indique como representações externas utilizam formas de imagens e de palavras.

•O que é uma imagem mental na representação interna?

• Explique a teoria do código duplo e a teoria proposicional.

•O que significa representação analógica?

• Quais os princípios básicos de uma imagem mental?

• Qual a diferença entre conceito é categoria? Exemplifique.

• Quala diferença entre as teorias de categorias baseadas em características definitórias é categorias baseadas em um
protótipo.

• Como funciona a teoria da categorização em teorias ou explicações?

•O que significa hierarquia e herança nos modelos de redes semânticas?

• Como acontece o processo de representação do conhecimento procedimental.

• Explique a propriedade dinâmica da linguagem?

• De um exemplo para cada característica própria da linguagem.

• Explique os diferentes níveis da linguagem.

• Defina sintaxe e semântica a partir da psicologia cognitiva.

• Explique os processos lexicais envolvidos na leitura.

• Como processos perceptivos atuam na leitura .

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