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CEFET-ITAGUAÍ

TIM (TÉCNICO INTEGRADO)

FUNDAMENTOS DE PROJETOS
MECÂNICOS I (MATÉRIA NOVA PARTE
TEÓRICA 1 PARA LEITURA E
ENTENDIMENTO DA MATÉRIA
CISALHAMENTO PURO)

APOSTILA VII

2021
Cisalhamento Puro:

1.0) Definição:

Um elemento de construção submete-se a esforço de cisalhamento, quando


sofre a ação de uma força cortante. Além de provocar cisalhamento, a força
cortante dá origem a um momento fletor, que por ser de baixíssima
intensidade, será desprezado.

1.1)Força Cortante Q

Denomina-se força cortante, a carga que atua tangencialmente sobre a área de


secção transversal da peça.
A ação da carga cortante sobre a área da secção transversal da peça causa
nesta uma tensão de cisalhamento, que é definida através da relação entre a
intensidade da carga aplicada e a área da secção transversal da peça sujeita a
cisalhamento.

Para o caso de mais de um elemento estar submetido a cisalhamento,


utiliza-se o somatório das áreas das secções transversais para o
dimensionamento. Se os elementos possuírem a mesma área de secção
transversal, basta multiplicar a área de secção transversal pelo número de
elementos (n).

Tem-se então:
Se as áreas das secções transversais forem desiguais, o esforço atuante em
cada elemento será proporcional a sua área de secção transversal.

1.4) Deformação do Cisalhamento:

Supondo-se o caso da secção transversal retangular da figura, observa-se o


seguinte: Ao receber a ação da carga cortante, o ponto C desloca-se para a
posição C', e o ponto D para a posição D', gerando o ângulo denominado
distorção.
A distorção é medida em radianos (portanto adimensional), através da
relação entre a tensão de cisalhamento atuante e o módulo de elasticidade
transversal do material.
A tensão normal atua na direção do eixo longitudinal da peça, ou seja,
perpendicular à secção transversal, enquanto que a tensão de cisalhamento é
tangencial à secção transversal da peça.

A ação da força axial atuante, em uma peça, originará nesta tração ou


compressão.

No dimensionamento das juntas rebitadas, parafusadas, pinos, chavetas,


etc., torna-se necessária a verificação da pressão de contato entre o elemento
e a parede do furo na chapa (nas juntas).
A carga Q atuando na junta, tende a cisalhar a secção AA (ver figura acima).
Ao mesmo tempo, cria um esforço de compressão entre o elemento (parafuso
ou rebite) e a parede do furo (região AS ou AC). A pressão de contato, que
pode acarretar esmagamento do elemento e da parede do furo, é definida
através da relação entre a carga de compressão atuante e a área da secção
longitudinal do elemento, que é projetada na parede do furo.

1.7) Pressão de Contato (Esmagamento):

Quando houver mais de um elemento (parafuso ou rebite) utiliza-se


Aconselho a todos vocês que leiam está nota de aula umas
duas ou três vezes para melhor entendimento da matéria.

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