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PATO BRANCO
2018
LUANA CAROLINE ORLANDINI
PATO BRANCO
2018
TERMO DE APROVAÇÃO
ORLANDINI, Luana C. Proposal of a tool for checking the main causes of failure in
design of block plan projects of fire safety and evacuation programs 2018. 72 f. Civil
Engineering Course Completion Work,
Civil Engineering, Federal Technological University of Paraná. Pato Branco, 2017.
Considering the damages and risks that a fire can cause, it is necessary to design
block plan projects of fire safety and evacuation programs that the risk of accidents
occurring is minimal throughout the life of the building. To design this projects, there
are local technical norms, in Brazil called Technical Procedure Norms (TPN)
elaborated by the Paraná Fire Department, that evaluates and approves the projects
when it is conform. However, even with the support off all the TPN, project failures still
occur, for lack of technical knowledge or negligence the technical standards. This study
aims at a statistical survey of the projects submitted to analysis and validation in the
Fire Department of the city of Pato Branco - Paraná - Brazil on the main failures in the
block plan projects of fire safety and evacuation programs. From this study, it aims to
elaborate a checking tool with the main technical standards requirements that must be
considered to design block plan projects of fire safety and evacuation. This proposed
tool can help professionals to reduce the number of project reanalyses, allowing the
development of more efficient projects and greater safety of lives and buildings.
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 12
1.1 OBJETIVOS ............................................................................................... 13
1.1.1 Objetivo geral............................................................................................ 13
1.1.2 Objetivos específicos................................................................................ 13
1.2 JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 14
2. REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................... 15
2.1 FORMAÇÃO DA SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO .............................. 15
2.2 PREVENÇÃO DE INCÊNDIO NO PARANÁ .............................................. 16
2.3 LEGISLAÇÃO DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO NO PARANÁ ................ 17
2.3.1 Código de Prevenção de Incêndios (CPI) – 2001................................... 17
2.3.2 Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (CSCIP) – 2011.......... 18
2.4 CONCEITOS BÁSICOS DO FOGO ........................................................... 20
2.4.1 Fases de um Incêndio............................................................................. 23
2.4.2 Classes de Incêndio............................................................................... 24
2.4.3 Método de Extinção.................................................................................25
2.5 SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO .................................................. 25
2.5.1 NPT 011 - Saídas de Emergência...........................................................26
2.5.2 NPT 018 - Iluminação de Emergência.....................................................26
2.5.3 NPT 020 - Sinalização de Emergência................................................... 27
2.5.4 NPT 021 – Sistema móvel.......................................................................28
2.5.5 NPT 022 - Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos................................. 29
2.5.6 NPT 019 – Sistema de detecção e alarme de incêndio.......................... 29
2.5.7 NPT 28 – Manipulação e utilização de gás liquefeito de petróleo (GLP) 30
2.6 MÉTODOS ESTATÍSTICOS ...................................................................... 30
2.7 FERRAMENTAS DE GESTÃO QUALIDADE ............................................ 31
2.7.1 Diagrama de Pareto................................................................................ 31
2.7.2 Check List................................................................................................32
3. METODOLOGIA .................................................................................... 33
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................... 35
4.1 ANÁLISE GERAL ....................................................................................... 36
4.2 OCUPAÇÃO RESIDENCIAL E COMERCIAL ............................................ 40
4.3 CATEGORIAS PRIORIZADAS .................................................................. 42
4.3.1 Documentação........................................................................................ 43
4.3.2 Desenho.................................................................................................. 45
4.3.3 Saída de Emergência.............................................................................. 46
4.3.4 Quadro de medidas de segurança conforme CSCIP.............................. 48
4.3.5 Sinalização de emergência..................................................................... 48
4.4 CHECK LIST .............................................................................................. 49
5. CONCLUSÃO ........................................................................................ 55
5.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 55
6. PROPOSIÇÃO PARA NOVOS TRABALHOS ....................................... 57
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 58
12
1. INTRODUÇÃO
feridos, Pojuca em 1983 na Bahia com 100 mortos e 200 feridos, e o mais recente na
boate Kiss em 2013 em Santa Maria - RS com 242 mortes e 680 feridos (PREVIDELLI,
2013).
Para Seito, et al (2008) tem-se aprendido bastante com esses grandes
incêndios. As normas vêm sendo modificadas constantemente, e cabe aos
engenheiros e arquitetos estarem atentos a essas mudanças e atualizações.
Proporcionando assim, a melhoria continua quanto à interpretação dos Projetos de
Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP).
Porém, equívocos de projetos ainda ocorrem e com o presente trabalho de
conclusão de curso pretende-se criar uma ferramenta que aponte quais são as
principais falhas de PSCIP. Desta forma, contribuindo para que profissionais
habilitados à realização de projetos na área diminuam a incidência de falhas em
pontos recorrentes. Possibilitando assim, o desenvolvimento de projetos mais
eficientes e uma maior segurança de vidas e edificações.
1.1 OBJETIVOS
1.2 JUSTIFICATIVA
O incidente mais recente foi o da Boate Kiss, ocorrido em 2013, e entrou para
história brasileira como o maior incêndio dos últimos 50 anos, com 242 mortes e 680
feridos à maioria deles jovens acadêmicos da cidade universitária de Santa Maria-RS
(PREVIDELLI, 2013).
De acordo com Luiz (2015) uma das falhas desse incidente apontado pelo
laudo do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-RS), foi que os
sistemas preventivos de combate a incêndio como extintores e iluminação de
emergência não funcionaram, bem como a saída de emergência estava inadequada.
Outra ocorrência foi que, de acordo com Rebello e Cavalheiro (2013), a
capacidade máxima seriam 691 pessoas e no dia a Polícia Militar conclui que haviam
1000 pessoas. Tais falhas combinadas com as divergências de PSCIP foram
fundamentais para que a tragédia ocorresse.
Falhas como essas ocorrem muitas vezes por falta de conhecimento e algumas
vezes por negligência dos proprietários de estabelecimentos, às normativas vigentes
de Segurança Contra Incêndio (SCI). De outro lado, em alguns casos, existem
também profissionais que atuam na área de Projeto de Segurança Contra Incêndio e
Pânico com atribuição técnica, porém com conhecimento limitado somado à
inexperiência na área de atuação.
A partir desse acidente de grande relevância, e de todos os acontecimentos
envolvendo incêndios, medidas de prevenção vêm sendo tomadas com maior rigor.
Hoje em dia busca-se uma melhor elaboração PSCIP, e uma fiscalização criteriosa
pelo Corpo de Bombeiros assegurando que esteja tudo em conformidade com as
normas técnicas vigentes.
Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo um levantamento
estatístico dentro do Corpo de Bombeiros da cidade de Pato Branco – Paraná sobre
as principais falhas de PSCIP. E a partir desses dados, elaborar uma ferramenta de
checagem com as principais exigências normativas que se deve ter diligência ao
realizar os PSCIP.
Podendo assim, auxiliar profissionais da área a reduzir a demanda de
reavaliação de projetos, e minimizar futuros equívocos de PSCIP, evitando possíveis
riscos a vidas e a edificações. Complementarmente, restringindo também a ocorrência
de obras embargadas.
15
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Capítulo IV- Exigências de proteção contra incêndios. Seções I, II, II, IV, V,
subseções I, II.
Capítulo V- Tipos de proteção contra incêndios. Seções I, II, III, IV, V, VI, VII,
subseções I, II, III, IV. Seções I, II, III, IV;
Capítulo VI- Instalações de produção, manipulação, armazenamento,
distribuição e comércio de fluidos combustíveis. Seções I, II, III, IV, V, VI;
Capítulo VII- Edificações antigas. Seções I, II, subseções I, II, III;
Capítulo VIII- Fabricação, comércio e uso de fogos de artifício. Seções I, II, III,
IV.
Capítulo IX- Da vistoria de segurança contra incêndios;
Capítulo X- Das penalidades e do auto de infração;
Capítulo XI- Disposições finais;
Anexos, contendo tabela de classificação das edificações e alguns detalhes de
projeto.
Para Meira (2014), todos os materiais que podem entrar em combustão, são os
combustíveis do fogo, que podem ser divididos em:
A fase inicial ocorre quando a combustão ainda é lenta, tendo suas chamas
limitadas a um foco. Posteriormente, tem-se a fase de inflamação generalizada onde
a temperatura sofre aumento acentuado, e grande parte do material combustível do
ambiente já está incluído. Nessa fase os materiais envolvidos podem ser transferidos
para outros ambientes e é onde se evidência o risco de propagação de incêndio. A
terceira e última fase, a de extinção, ocorre quando grande parte do material
combustível presente no ambiente já foi consumido e a temperatura entra em
decréscimo (MITIDIERI, 2008).
Os riscos associados à de propagação de incêndio são grandes, pois ocorre a
geração de fumaça, gases tóxicos, redução de oxigênio disponível e uma alta
temperatura no ambiente e, portanto, oferece grande risco a vida humana.
24
Segundo Baroli (1981), se algum dos elementos do triângulo do fogo for isolado
dos demais, o triângulo ficará desfeito, e será extinta a existência do fogo, que é o
princípio básico do combate a incêndio.
Porém, existem alguns métodos para extinguir o fogo, e de acordo com Rosa
(2015), são eles:
Uma central de gás consiste em uma “[...] área delimitada que possui
recipientes transportáveis ou estacionários e acessórios destinados ao
armazenamento de gás liquefeito de petróleo para consumo da própria instalação”
LUCAS (2012) p. 20.
E a NPT 28 tem como objetivo “[...] estabelecer medidas de segurança contra
incêndio para os locais destinados a manipulação, armazenamento, comercialização,
utilização, instalações internas e centrais de GLP (gás liquefeito de petróleo)” sempre
atendendo o CSCIP (CORPO DE BOMBEIROS, 2015c p.01).
Uma edificação que possuiu uma central de GLP bem projetada reduz muito o
risco de explosão e consequentemente de incêndios nas edificações.
diagrama procura estabelecer uma ordenação nas causas que devem ser sanadas e
seu objetivo é compreender a relação ação/benefício que priorizará a ação que trará
melhor resultado (LEINDECKER, 2015).
Na descrição de Mello et al. (2009) apud Campos (2014 p. 30) “o diagrama
mostra a necessidade de uma atenção aos elementos críticos de um processo,
ajudando a identificá-los e classificar segundo sua importância dentro do processo
todo”. Permite também arrumar os elementos em classes, categorias e grupos.
É uma ferramenta eficaz para detectar adversidades, comprovar resultados e
principalmente identificar os itens responsáveis pelos problemas. Na Figura 6, um
exemplo para melhor visualização do diagrama de Pareto.
3. METODOLOGIA
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Quadro 2: Legenda para os tipos de entrada de projetos, ocupação e altura das edificações
TIPO
1 Construção de uma edificação ou área de risco
2 Regularização das edificações ou áreas de risco
3 Reforma de uma edificação
4 Mudança de ocupação ou uso
5 Ampliação de área construída
OCUPAÇÃO
A Residencial
C Comercial
ALTURA
H Térreo, até 6 metros
H1 6 a 12 metros
H2 12 a 23 metros
Fonte: Autoria própria.
Preliminarmente para uma análise geral, com o auxílio dos gráficos buscou-se
observar a ocorrência de correlações entre as irregularidades de acordo com as
categorias de altura, análise e tipo.
No Gráfico 1 são apresentados os resultados referentes ao comparativo de
alturas H1 (6 a 12 metros) e H2 (12 a 23 metros) para a edificação Residencial.
37
34%
Percentual de irregularidades
35%
30%
24%
25%
19%
18%
17%
20%
14%
13%
13%
15%
9%
8%
7%
7%
10%
4%
3%
3%
3%
2%
5%
0%
0%
C1 C3 C2 C9 C8 C6 C7 C5 C4
Categorias
H1 H2
50%
45%
Percentual de Irregularidades
34%
40%
35%
30%
23%
25%
16%
14%
20%
12%
15%
7%
6%
6%
6%
6%
6%
10%
5%
4%
3%
3%
3%
2%
5%
0%
C1 C3 C2 C9 C8 C6 C7 C5 C4
Categorias
H H1
Pode-se observar que a disposição das categorias dos dois gráficos de forma
decrescente não apresentou alteração. As categorias com maior incidência, em ordem
decrescente de reanálises, foram Documentação (C1), Saída de emergência (C3),
Desenho (C2), Quadro de medidas (C9), Central de GLP (C8), Sinalização de
38
32%
35%
30%
25%
18%
16%
14%
20%
14%
13%
13%
15%
8%
7%
7%
6%
10%
5%
4%
4%
2%
2%
2%
5%
0%
C1 C3 C2 C9 C8 C6 C7 C5 C4
Categorias
1ª Análise 2ª Análise
Fonte: Autoria própria.
55%
50%
45%
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
C1 C3 C2 C9 C8 C6 C7 C5 C4
Categorias
Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4 Tipo 5
30%
25%
16%
16%
16%
20%
15%
8%
7%
10%
3%
3%
1%
5%
0%
C1 C2 C3 C9 C8 C6 C7 C5 C4
Categorias
Irregularidades
Fonte: Autoria própria.
45%
Percentual de irregularidades 40%
39%
35%
30%
25%
20%
14% 13%
15% 10%
10% 7%
4% 4% 4% 4%
5%
0%
C1 C2 C3 C9 C6 C4 C7 C5 C8
Categorias
Irregularidades
Fonte: Autoria Própria.
45% 100%
97%
Percentual de irregularidades
94% 100%
40% 90%
84%
29%
35% 77%
80%
30% 49% 64%
25% 60%
16%
16%
16%
14%
20%
13%
34%
10%
15% 40%
8%
7%
7%
10%
4%
4%
4%
4%
3%
20%
3%
1%
5%
0% 0%
C1 C2 C3 C9 C6 C8 C7 C5 C4
Categorias
Residencial Comercial Pareto
Fonte: Autoria própria.
42
4.3.1 Documentação
30%
Percentual de irregularidades
23%
21%
21%
25%
17%
20%
15%
15%
15%
13%
12%
11%
15%
8%
10%
3%
2%
5%
0%
D2 D4 D3 D1 D5 D7 D6
Categorias
Residencial Comercial
4.3.2 Desenho
40%
Percentual de irregularidades
32%
35%
30%
24%
21%
21%
25%
18%
16%
20%
12%
15%
6%
10%
5%
5%
3%
5%
0%
D20 D21 D25 D22 D24 D23
Categorias
Residencial Comercial
46%
50%
Percentual de irregularidades
45%
33%
40%
35%
24%
30%
25%
15%
15%
15%
14%
20%
10%
10%
15%
8%
10%
0%
5%
0%
D12 D13 D14 D16 D15
Categorias
Residencial Comercial
Fonte: Autoria própria.
À categoria D14 mostra que nas rotas de fuga não se admite a aplicação de
portas de enrolar ou de correr, exceto quando esta for utilizada somente como porta
de segurança da edificação.
Nesse caso, se deve adicionar uma nota nas pranchas dos projetos justificando
que a porta de correr ficará permanentemente aberta durante todo horário de
funcionamento.
À D16 e a D15, com menor incidência, estão relacionados com as escadas e
patamares, que devem atender a fórmula de Blondel para o cálculo do seu
dimensionamento. Também, a largura mínima das saídas de emergência a serem
adotadas, no geral para portas, escadas, acessos e descargas é de 1,20 metros.
de sistemas móveis, revelando que são as normas bases para a realização de projetos
de segurança contra incêndio e pânico de edificações comerciais e residenciais.
Vale ressaltar, que o estudo em questão abrange apenas dois tipos de
edificações, sendo estas as situações mais encontradas na cidade de Pato Branco.
Desta forma a ferramenta proposta de checagem foi uma revisão das NPT’s
dos principais itens que deve-se ter diligência, juntamente com os resultados
encontrados pela pesquisa feita no Corpo de Bombeiros de Pato Branco-Paraná. No
Quadro 6 o check list proposto.
CLASSIFICAÇÃO CSCIP C NC
Tabela 1 -
Ocupação
CSCIP
Tabela 2 -
Altura
CSCIP
Tabela 3 -
Carga de Incêndio
CSCIP
OBS: Verificar na NPT 14 qual a carga de incêndio
Tabela 4 -
Edificações antigas e existentes
CSCIP
Tabela 6 -
MEDIDAS DE SEGURANÇA C NC
CSCIP
Residencial Tabela 6A
Comercial Tabela 6C
DEFINIÇÕES IMPORTANTES CSCIP
Altura: É a medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída do nível de descarga ao
piso do último pavimento, podendo ser ascendente ou descendente. Ver também, Artigo 19º
3.1 Rampas
Inclinação máxima para rampas em rota de fuga. Item 5.6.3
Patamares das rampas devem ser sempre em nível, tendo
Item 5.6.2.3
comprimento mínimo de 1,20 m.
3.2 Escadas Item 5.8.2.4
Ser dotada de guardas em seus lados abertos e corrimãos em
item 5.7.1.1
ambos os lados.
Dimensionamento de degraus e patamares de escadas devem
Item 5.7.3.1
atender a fórmula de Blondel.
Verificar o tipo de escada. Anexo C
3.3 Guarda corpo e Corrimão Item 5.8
Sempre que houver qualquer DESNÍVEL maior de 19 cm, Toda
saída de emergência, corredores, balcões, terraços, mezaninos,
galerias, patamares, escadas, rampas e outros, devem ser Item 5.8.1.1
protegidas por GUARDA CORPO.
5. CONCLUSÃO
Pode-se afirmar que os objetivos propostos para este trabalho foram atingidos.
Com os dados obtidos no Corpo de Bombeiros de Pato Branco conseguiu-se elaborar
a ferramenta de checagem proposta.
Através da revisão bibliográfica nota-se que há uma lacuna no que refere-se a
abordagem do tema de prevenção contra incêndio nas faculdades de engenharia e
arquitetura.
Outra verificação feita foram as Normas de Procedimento Técnico (NPT) que
são elaboradas e publicadas para auxiliar os profissionais atuantes na área. Porém,
devido a dinâmica do ramo de atividade civil as mesmas apresentam a necessidade
de constantes atualizações em busca de contemplar todos os itens de segurança
necessários para que não ocorram sinistros nas edificações.
Mas, em contrapartida os profissionais da área devem sempre se atualizar.
Notou-se que algumas falhas de projetos de prevenção de incêndio ocorreram pela
falta de leitura completa das NPT’s e algumas vezes dificuldades em interpreta-las,
pois em alguns casos não são tão explícitas ou os itens podem ser interpretados de
forma ambígua.
Outro ponto observado com esse trabalho de conclusão de curso é que cada
projeto é muito específico, isso se dá pelas mais de 600 falhas de projetos na
avaliação preliminar, onde se consegui reduzir em 300 falhas que foram utilizadas
para a elaboração dos gráficos e diagramas e posteriormente sintetizadas no check
list.
Porém, o que também pode interferir e acarretar em muitas análises e
reanálises dos projetos é que os mesmos são examinados por diferentes analistas no
Corpo de Bombeiros de Pato Branco. Em uma primeira avaliação um analista pode
solicitar alguns itens em não conformidade, porém, quando o projeto retorna para a
segunda avaliação outro analista pode assumir o mesmo projeto, podendo solicitar
itens diferentes do primeiro em uma mesma linha de raciocínio de avaliação,
ocasionando em mais reanálises.
56
Alguns pontos poderiam ser melhores, como por exemplo, difundir mais o tema
prevenção de incêndio nas universidades de arquitetura e engenharia. Formando
assim, profissionais bem preparados e que não tenham dificuldades em interpretar as
NPT e consequentemente elaborarem e executarem projetos eficazes, sem nenhum
risco a vida e edificações, para que futuramente o foco seja direcionado nos incêndios
evitados e não os que precisarão ser extintos.
57
REFERÊNCIAS
ARAUJO, Major Pm Carlos Henrique de; SILVA, Capitão Pm Adilson Antonio da.
Detecção e Alarme de incêndio. In: SEITO, Alexandre Itiu et al. A segurança
contra incêndio no Brasil. São Paulo: Projeto, 2008. Cap. 8. p. 201-202.
GIL, Antônio C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas
2002.
LUIZ, Márcio. Erros que contribuíram para tragédia na Kiss. 2015. Disponível
em: <http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/01/dois-anos-depois-
veja-24-erros-que-contribuiram-para-tragedia-na-kiss.html>. Acesso em: 15 set.
2017.
OLIVEIRA, Dr. Lúcia Helena de; GONÇALVES, Dr. Orestes M.; GUIMARÃES,
Áderson Pereira. Sistemas de combate a incêndio com água. In: SEITO,
Alexandre Itiu et al. A segurança contra incêndio no Brasil. São Paulo: Projeto,
2008. Cap. 16. p. 234-234.
WITTE, Robert S.; WITTE, Jonh S.; SOUZA, Tradução: Teresa Cristina
P. Estatística: Descrevendo dados com gráficos. 7. ed. California, São
Francisco: Ltc, 2005. 486 p.
63
APÊNDICE A
2 4 A H1 C2 1
2 4 A H1 C2 1
2 4 A H1 C6 1
2 4 A H1 C2 1
2 4 A H1 C1 2
2 4 A H1 C9 2
2 4 A H1 C9 2
2 4 A H1 C2 2
2 4 A H1 C2 2
2 4 A H1 C3 2
2 4 A H1 C10 2
1 5 A H1 C1 1
1 5 A H1 C9 1
1 5 A H1 C2 1
1 5 A H1 C3 1
1 5 A H1 C1 1
1 5 A H1 C10 1
1 6 A H1 C9 1
1 6 A H1 C7 1
1 6 A H1 C9 1
1 6 A H1 C6 1
1 6 A H1 C5 1
1 6 A H1 C8 1
1 6 A H1 C3 1
1 6 A H1 C3 1
1 6 A H1 C10 1
1 6 A H1 C1 2
2 7 A H1 C1 1
2 7 A H1 C9 1
2 7 A H1 C9 1
2 7 A H1 C8 1
2 7 A H1 C10 1
2 7 A H1 C4 2
2 7 A H1 C3 2
2 7 A H1 C8 2
2 7 A H1 C1 2
2 7 A H1 C10 2
2 8 A H1 C7 1
2 8 A H1 C1 1
2 8 A H1 C7 2
2 8 A H1 C10 2
2 9 A H1 C1 1
2 9 A H1 C1 2
2 9 A H1 C9 2
2 9 A H1 C3 2
65
2 9 A H1 C2 2
2 9 A H1 C2 2
2 9 A H1 C8 2
2 10 A H1 C1 1
2 10 A H1 C9 1
2 10 A H1 C9 1
2 10 A H1 C3 1
2 10 A H1 C2 1
2 10 A H1 C2 1
2 10 A H1 C6 1
2 10 A H1 C3 1
2 10 A H1 C2 2
2 10 A H1 C3 2
2 10 A H1 C8 2
2 10 A H1 C10 2
3 11 A H1 C1 1
3 11 A H1 C7 1
3 11 A H1 C2 1
3 11 A H1 C2 1
3 11 A H1 C6 1
4 12 A H1 C1 1
4 12 A H1 C1 1
1 1 A H2 C1 1
1 1 A H2 C1 1
1 1 A H2 C1 1
1 1 A H2 C10 1
1 1 A H2 C1 2
1 1 A H2 C1 2
1 1 A H2 C1 2
1 1 A H2 C9 2
1 2 A H2 C1 1
1 2 A H2 C9 1
1 2 A H2 C2 1
1 2 A H2 C5 1
1 2 A H2 C3 1
1 2 A H2 C8 1
1 2 A H2 C3 1
1 2 A H2 C2 1
1 2 A H2 C10 1
1 2 A H2 C3 1
1 2 A H2 C10 1
1 3 A H2 C1 1
1 3 A H2 C9 1
1 3 A H2 C9 1
1 3 A H2 C2 1
66
1 3 A H2 C3 1
1 3 A H2 C3 1
1 3 A H2 C3 1
1 3 A H2 C3 1
1 3 A H2 C10 1
1 3 A H2 C1 2
1 3 A H2 C9 2
1 3 A H2 C2 2
1 3 A H2 C3 2
1 4 A H2 C1 1
1 4 A H2 C10 1
2 5 A H2 C1 1
2 5 A H2 C3 1
2 5 A H2 C8 1
2 5 A H2 C2 1
2 5 A H2 C3 1
2 5 A H2 C10 1
2 5 A H2 C6 2
2 5 A H2 C8 2
2 5 A H2 C3 2
2 5 A H2 C1 2
2 5 A H2 C10 2
2 6 A H2 C1 1
2 6 A H2 C1 1
2 6 A H2 C2 1
2 6 A H2 C6 1
2 6 A H2 C5 1
2 6 A H2 C2 1
2 6 A H2 C1 1
2 6 A H2 C8 1
2 6 A H2 C2 1
2 6 A H2 C6 2
2 6 A H2 C3 2
2 6 A H2 C2 2
2 6 A H2 C8 1
2 6 A H2 C3 2
2 6 A H2 C10 2
2 7 A H2 C1 1
2 7 A H2 C1 1
2 7 A H2 C1 1
2 7 A H2 C9 1
2 7 A H2 C6 1
2 7 A H2 C9 1
2 7 A H2 C9 1
2 7 A H2 C2 1
67
2 7 A H2 C8 1
2 7 A H2 C2 1
2 7 A H2 C9 2
2 7 A H2 C9 2
2 7 A H2 C6 2
2 7 A H2 C3 2
2 7 A H2 C3 2
2 7 A H2 C10 2
2 8 A H2 C1 1
2 8 A H2 C10 1
2 8 A H2 C1 2
2 8 A H2 C1 2
2 8 A H2 C3 2
2 8 A H2 C1 2
2 8 A H2 C1 2
2 8 A H2 C2 2
2 8 A H2 C9 2
2 8 A H2 C8 2
2 8 A H2 C5 2
2 8 A H2 C6 2
1 9 A H2 C1 1
1 9 A H2 C9 1
1 9 A H2 C9 1
1 9 A H2 C3 1
1 9 A H2 C7 1
1 9 A H2 C2 1
1 9 A H2 C3 1
1 9 A H2 C3 1
1 9 A H2 C6 1
1 9 A H2 C10 1
1 9 A H2 C2 1
2 10 A H2 C1 1
2 10 A H2 C7 1
2 10 A H2 C1 1
2 10 A H2 C10 1
3 11 A H2 C1 1
3 11 A H2 C1 1
3 11 A H2 C1 1
3 11 A H2 C10 1
3 11 A H2 C1 2
3 11 A H2 C1 2
3 11 A H2 C1 2
3 11 A H2 C9 2
3 12 A H2 C9 1
3 12 A H2 C1 1
68
3 12 A H2 C1 1
3 12 A H2 C7 1
3 12 A H2 C8 1
3 12 A H2 C1 2
1 1 C H C1 1
1 1 C H C9 1
1 1 C H C2 1
1 1 C H C1 1
1 1 C H C10 1
1 1 C H C6 2
1 1 C H C1 2
1 1 C H C10 2
1 2 C H C1 1
1 2 C H C9 1
1 2 C H C1 1
1 2 C H C10 1
1 2 C H C10 1
1 2 C H C1 1
1 2 C H C4 2
1 2 C H C1 2
1 3 C H C1 1
1 3 C H C2 1
1 3 C H C2 1
1 3 C H C8 1
1 3 C H C9 1
1 3 C H C10 1
1 3 C H C10 1
1 4 C H C1 1
1 4 C H C8 1
1 4 C H C9 1
1 4 C H C2 1
1 4 C H C6 1
1 4 C H C2 1
1 4 C H C3 1
1 4 C H C3 1
1 4 C H C9 1
1 4 C H C7 1
1 4 C H C4 1
1 4 C H C10 1
1 4 C H C10 1
5 5 C H C1 1
5 5 C H C2 1
5 5 C H C2 1
5 5 C H C1 1
5 6 C H C1 1
69
5 6 C H C1 1
5 6 C H C9 1
5 6 C H C1 1
5 6 C H C1 2
5 6 C H C8 2
5 7 C H C1 1
5 7 C H C9 1
5 7 C H C5 2
5 7 C H C6 2
5 7 C H C1 2
5 8 C H C1 1
5 8 C H C10 1
5 8 C H C10 1
5 8 C H C1 2
5 8 C H C10 2
5 9 C H C1 1
5 9 C H C9 1
5 9 C H C9 1
5 9 C H C1 1
5 9 C H C10 1
5 9 C H C10 1
5 10 C H C1 1
5 10 C H C10 1
5 10 C H C10 1
5 10 C H C1 1
3 11 C H C1 1
2 12 C H C1 1
2 12 C H C10 1
2 13 C H C1 1
2 13 C H C7 1
2 13 C H C10 1
2 13 C H C1 2
2 14 C H C2 1
4 15 C H C1 1
4 15 C H C3 1
4 15 C H C6 1
4 15 C H C10 1
4 16 C H C1 1
4 16 C H C1 1
4 16 C H C9 1
4 16 C H C2 1
4 16 C H C6 1
4 16 C H C5 1
4 16 C H C10 1
4 16 C H C2 2
70
4 16 C H C2 2
4 16 C H C1 2
4 16 C H C8 1
4 16 C H C10 2
1 1 C H1 C3 1
1 1 C H1 C9 1
1 1 C H1 C10 1
1 1 C H1 C9 2
1 1 C H1 C1 2
1 2 C H1 C1 1
1 2 C H1 C1 1
1 2 C H1 C3 1
1 2 C H1 C3 1
1 2 C H1 C3 1
1 2 C H1 C2 1
1 2 C H1 C1 1
1 2 C H1 C7 1
1 2 C H1 C6 1
1 2 C H1 C10 1
2 3 C H1 C1 1
2 3 C H1 C1 1
2 3 C H1 C1 1
2 3 C H1 C4 1
2 3 C H1 C2 1
2 3 C H1 C10 1
2 3 C H1 C3 1
2 3 C H1 C4 2
2 3 C H1 C3 2
2 4 C H1 C2 1
2 4 C H1 C10 1
2 5 C H1 C4 1
2 5 C H1 C10 1
2 5 C H1 C1 2
2 5 C H1 C3 2
2 5 C H1 C1 2
2 5 C H1 C1 2
2 6 C H1 C1 1
2 6 C H1 C7 1
2 6 C H1 C1 1
2 6 C H1 C10 1
2 6 C H1 C1 1
2 6 C H1 C9 2
2 6 C H1 C3 2
2 6 C H1 C7 2
2 6 C H1 C2 2
71
2 6 C H1 C4 2
2 6 C H1 C3 2
2 6 C H1 C1 2
2 6 C H1 C2 2
2 7 C H1 C1 1
2 7 C H1 C9 1
2 7 C H1 C2 1
2 7 C H1 C3 1
2 7 C H1 C5 1
2 7 C H1 C6 1
2 7 C H1 C7 1
2 7 C H1 C1 2
2 7 C H1 C10 2
2 8 C H1 C1 1
2 8 C H1 C8 1
2 8 C H1 C10 1
2 9 C H1 C1 1
2 9 C H1 C1 1
2 9 C H1 C3 1
2 9 C H1 C5 1
2 9 C H1 C6 1
2 9 C H1 C2 1
2 9 C H1 C10 1
2 9 C H1 C1 2
2 9 C H1 C3 2
2 9 C H1 C3 2
2 9 C H1 C10 2
3 10 C H1 C1 1
3 10 C H1 C1 1
3 10 C H1 C3 1
3 10 C H1 C3 1
3 10 C H1 C2 1
3 10 C H1 C5 1
3 10 C H1 C6 1