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Já Willian Gilbert, físico britânico postulou a teoria do effluvium a qual diz o seguinte:
Que determinados corpos quando atritados emitiam um effluvium, o qual seria liberado pelo
calor gerado no corpo.
Este pode ser considerado um grande passo no avanço da nossa compreensão atual da
eletricidade já que, começamos a ter uma ideia de movimento, hoje explicado pelos elétrons,
além de ser precursor do conceito de campo, introduzido no inicio do século XIX.
Após todo esse mar de teorias e postulados, restam três aspectos importantes a
destacar: 1- A existência de eletricidade vítrea (hoje conhecida como positiva) 2- A existência
de eletricidade resinosa (hoje conhecida como negativa) 3-Fluido elétrico (Segundo a teoria
de B. Franklin quando tivesse excesso desse fluido à carga seria positiva e representada pelo
sinal +, quando o caso é contrario representamos pelo sinal -).
Campo elétrico em física pode ser entendido como uma região que se observa certo
tipo de efeito (p.ex., ref. a alguma força, como o magnetismo, a eletricidade, atração
gravitacional), descrito quantitativamente segundo as coordenadas espaciais. Sendo campo
elétrico um campo criado pela distribuição de carga(s) elétrica(s), qualquer que seja o
estado de sua movimentação. (Aulete digital).
A eletricidade tende a ser atraída mais facilmente por corpos arredondados (com
aspecto de curvas). Dado isto, em qualquer corpo eletrizado, a tendência é que haja maior
acúmulo de cargas nas partes mais curvas, como pontas, onde há maior densidade elétrica em
relação às demais áreas do corpo. Tendo em vista tais aspectos, pode-se concluir que regiões
pontudas se eletrizam mais facilmente do que regiões não-pontudas, da mesma maneira que as
pontas perdem carga mais facilmente e portanto, corpos pontudos dificilmente se mantem
carregados por muito tempo. Por tais motivos, percebe-se também que uma vez que o corpo
esteja eletrizado as pontas tem ação muito mais intensa sobre outros corpos do que as demais
regiões não-pontudas do mesmo. Estas conclusões são chamadas de ‘poder das pontas’.
Tendo em vista tais características, é fácil notar que os para-raios tem o formato pontudo
devido a necessidade de que o mesmo seja o caminho mais fácil para a descarga elétrica da
nuvem, pelo princípio de que ele tem facilidade em perder sua carga o mesmo rapidamente
percorre a extensão do para-raios e é aterrado.
Referencias Bibliográficas: