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Gilson Rambelli
Doutor em Arqueologia pelo MAE-USP (2003). Professor do Departamento de Arqueologia (Darq) e do
Programa de Pós-Graduação em Arqueologia (Proarq) da Universidade Federal de Sergipe. Bolsista de
Produtividade do CNPq. Co-coordenador do Laboratório de Arqueologia de Ambientes Aquáticos/UFS.
RESUMO ABSTRACT
Em agosto de 1942, embarcações mercantes In August 1942, Brazilian merchant ships were
brasileiras foram torpedeadas pelo Submarino torpedoed by the German submarine U-boat 507,
alemão U-boat 507, no litoral sergipano, off the coast of Sergipe, causing more than 500 (five
provocando mais de 500 (quinhentas) mortes hundred) deaths that justified Brazil’s participation
e concebendo um dos estopins que levaram in the Second World War. This article intends to
o Brasil a participar efetivamente da Segunda take a look at Archeology, even if indirectly in some
Guerra Mundial. O presente artigo pretende cases, on the material culture remaining from
lançar um olhar da Arqueologia, mesmo que these episodes, such as the Cemeteries of the
indiretamente em alguns casos, sobre a cultura Castaways, the iconographic sources of the State of
material remanescente destes episódios, como Sergipe Public Archive, and the local newspapers.
os Cemitérios dos Náufragos, as fotografias
do Arquivo Público do Estado de Sergipe e os
jornais locais.
INTRODUÇÃO
2016). Ela busca, em sua análise e refle- O uso social das praias marítimas para
xão, compreender por meio do “estudo da o lazer sofreu, certamente, as repercus-
cultura material [...] as relações sociais e sões desses episódios bélicos, que deixa-
as transformações ocorridas na socieda- ram marcas no inconsciente coletivo da
de” (FUNARI, 2006, p. 15). população local, que já não tinha muita
Incluir a reflexão arqueológica nos afinidade com o mar. Pois, este território
estudos deste período histórico recente, continuou a ser por muitos anos pós-guer-
relativo à II Grande Guerra, nos leva a lan- ra um lugar pertencente às comunidades
çar um olhar sobre a cultura material re- do mar. A ocupação urbana de Aracaju
manescente desta época e, a partir dela, confirma bem isto. Mas este tema merece
tentar conhecer um pouco mais sobre as um outro capítulo.
histórias esquecidas e ignoradas das pes-
soas que, muitas vezes, não foram con- “A NOVIDADE VEIO DAR À PRAIA”
templadas pela História Oficial.
Dessa forma, o presente artigo preten- Diferente da bela canção “A Novidade”,
de lançar um olhar arqueológico sobre a de autoria de Gilberto Gil, Bi Ribeiro, Her-
cultura material relacionada aos torpe- bert Vianna e João Barone, esta novidade
deamentos realizados pelo Submarino que veio dar à praia em Sergipe não trou-
alemão U-boat 507 contra os navios mer- xe nenhuma sereia, e sim a informação
cantes brasileiros, Baependi, Araraquara que algo havia acontecido em alto-mar.
e Aníbal Benévolo, em agosto de 1942. A De acordo com as fontes documentais da
materialização desses episódios bélicos, época, as primeiras notícias sobre a tra-
no litoral sergipano, inclui os navios afun- gédia naval foram trazidas pelos pilotos
dados e seus destroços, que ainda não fo- do Aeroclube de Sergipe, que cooperaram
ram localizados, alguns corpos e objetos com a missão de busca do navio Aníbal
das vítimas e dois cemitérios. Benévolo a pedido da Capitania dos Por-
tos de Sergipe. Os pilotos voaram pelo
Antes de começarmos a desenvolver
litoral sul do estado, a 60 quilômetros da
nossa análise, cabe ressaltar que a capital
costa, e representaram, simbolicamente,
sergipana nunca foi uma cidade marítima,
a cidade de Aracaju em busca do “navio
propriamente dita, como outras capitais
sergipano”, como era conhecido o Aníbal
nordestinas. Aracaju passou a ser a nova
Benévolo (CRUZ, 2012).
sede da capital em 1855, e se caracterizou
historicamente, em sua consolidação, por Durante as buscas, os aviadores per-
agregar populações oriundas do interior ceberam que havia ocorrido algum nau-
sergipano. Ou seja, por moradores que frágio, devido às “esquisitas manchas”
estavam muito mais familiarizados com no mar e a imensa quantidade de destro-
o ambiente fluvial, bastante presente na ços espalhados com pessoas nadando ao
cidade que é banhada por diferentes rios, redor deles (CRUZ, 2012, p. 78). Eram os
do que com o ambiente marítimo. Logo, sobreviventes que ainda estavam em alto-
as praias da capital, assim como todo li- -mar, agarrados aos materiais flutuantes.
toral sergipano, que foram receptores dos Enquanto outros, estranhamente, eram
vestígios da guerra, eram lugares ermos avistados já na praia, como mostra a Fi-
que permitiriam, certamente, a presença gura 1, onde vemos um grupo de pessoas
visível dos inimigos – os U-boats –, sem junto a um bote de sobrevivência usado
causarem grandes alardes às pequenas nos navios da época, caracterizado como
comunidades de pescadores. uma embarcação do tipo baleeira.
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não foram interpretadas como ilegais pelo ignominiosa afronta lançada contra a so-
jornal Correio de Aracaju1, mas sim como berania nacional”.2
uma maneira de amenizar a situação de Cabe destacar, que este acontecimento
pobreza de parte da população. Diante só teve toda esta repercussão e destaque
disso, Cruz (2012, p. 159) considera que devido ao fato do responsável por este ato
“no meio social [...] os rastros navais con- criminoso ser uma pessoa conhecida na
tinuaram a flutuar de mão em mão, aju- sociedade aracajuana e, principalmente,
dando a compor os lares locais” e sendo por ter furtado os anéis do corpo da espo-
“ressignificados pela população local”. sa de um alto funcionário do governo fe-
Entretanto, há outra história que se deral. O advogado de Nelson Rubina não
sobressai nestas apropriações dos “ma- conseguindo “[...] encontrar espaço para
lafogados”, e que virou caso de justiça, rejeitar os fatos, admitiu a ação, porém
que é a de Horácio Nelson Bittencourt, trabalhou em sua interpretação afirman-
mais conhecido como Nelson de Rubina, do não se tratar de roubo e vilipêndio, mas
filho do proprietário do antigo Hotel Rubi- tão somente apropriação indébita. Admi-
na, localizado no centro de Aracaju. Que tiu o crime, mas buscou amenizar seus
aponta para outros segmentos sociais efeitos” (BELARMINO, 2012, p. 92).
se aproveitando daquela situação nas Segundo Cruz (2012), perante a cultura
praias. De acordo com Belarmino (2012), dos “malafogados” e também dos furtos
Nelson fazia parte da alta sociedade ser- aos objetos dos corpos, criou-se uma ten-
gipana e conforme o documento oficial de são entre as autoridades militares e os ci-
apelação criminal, no dia 18 de agosto de vis, que acabou transformando as praias
1942, ele fretou um automóvel de praça, sergipanas em uma Zona de Segurança
junto com alguns amigos, para visualizar Nacional, ficando proibida temporaria-
de perto a tragédia. No entanto, o motivo mente para a livre circulação.
da ida deles até a praia não foi a curiosi-
Diante disso, podemos afirmar que a
dade ou a compaixão, mas sim a intenção
presença dos corpos, destroços e “mala-
de furtarem objetos pessoais de valor que
fogados” resultantes dos atos belicosos,
ainda estavam junto aos corpos das víti-
em território nacional, representaram as
mas (BELARMINO, 2012).
evidências materiais concretas de que o
Segundo o documento oficial, Nelson conflito internacional havia chegado ao
de Rubina se apoderou de “[...] dois anéis Brasil. E as praias de Sergipe se tornaram
de brilhante e uma aliança, retirados do o cenário desta Grande Guerra.
cadáver de uma senhora [...]” (BELARMI-
NO, 2012, p. 65). Posteriormente, a vítima
QUE FIM LEVARAM OS NAVIOS
foi identificada como D. Virgília Auto de
TORPEDEADOS?
Andrade, passageira do navio Araraquara
e esposa do Procurador do Tribunal de Esses torpedeamentos ocorridos no
Segurança Nacional. De acordo com a litoral sergipano chegaram a ser compa-
apelação criminal, Nelson foi preso por rados, na época, com o caso do navio de
ter furtado e vendido as joias, sendo seu guerra da Marinha dos Estados Unidos: o
ato considerado como um grave desvio de USS Arizona (BB-39), afundado em 7 de
conduta ao praticar esse crime “[...] ‘bizar- dezembro de 1941, em Pearl Harbor, no
ro’ [...] a um cadáver que deveria honrar e Havaí, durante os ataques das forças ja-
respeitar, [...] sinal de educação e de acer- ponesas à base naval norte-americana, no
tado patriotismo [...] diante da mais torpe Pacífico. Pois, ambos os acontecimentos
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valas coletivas ao redor do muro por causa realizadas nos dois Cemitérios dos Náu-
da falta de tempo para fazer covas indivi- fragos em 2015, durante a elaboração da
duais, afinal, chegavam vários caminhões dissertação de mestrado da autora, com
da prefeitura carregados de cadáveres. Os orientação do coautor, intitulada: “Sergi-
jornais locais da época noticiavam com pe no Contexto da Segunda Guerra Mun-
frequência a respeito dos cadáveres que dial (1942): uma abordagem da Arqueo-
eram encontrados nas praias, como a Fo- logia de Ambientes Aquáticos” (ROSA,
lha da Manhã que, no dia 19 de agosto de 2015), gostaríamos de discutir como a Ar-
1942, lançou a seguinte nota: “Pairam so- queologia aborda os cemitérios enquanto
bre as praias de Sergipe vários cadáveres objeto de estudo, e como eles podem ser
das vítimas inditosas dos navios torpede- compreendidos pela sua materialidade.
ados. Até agora foram recolhidos 14 ca- Considerados como sendo fundamentais
dáveres, sendo 13 de adultos e 1 de uma nas sociedades, os cemitérios as refletem
criança. Estes cadáveres depois de passa- em sua cultura material como um simbo-
rem pelo serviço de identificação foram lismo da própria morte.
sepultados” (1942, p. 1). Independente da pluralidade de abor-
Era fato. Não seria possível enterrar dagens, os diferentes equipamentos ce-
aquela quantidade de mortos recolhidos miteriais congregam em si expressões
pelas praias sergipanas nos cemitérios materiais de conduta, tecnologias e valo-
da capital. Eles não conseguiriam atender res das variadas sociedades que o cons-
à grande demanda. Por isso, foi necessá- truíram. Nesse sentido, uma abordagem
rio improvisar um cemitério na região da da Arqueologia da Morte possibilita trazer
praia mesmo, bem em frente ao mar, de não apenas informações sobre as condi-
onde os corpos não paravam de chegar. ções de vida das pessoas antes da morte
Ainda conforme Mello e Cerqueira (2011, ou durante a morte, mas também sobre os
2012), baseados em fontes orais, este “ce- cuidados que os grupos sociais têm com
mitério improvisado” já existia antes mes- seus mortos. Sendo assim, nota-se que os
mo dos torpedeamentos acontecerem, ou costumes relacionados à morte podem se
seja, as autoridades apenas se aproveita- modificar com o tempo, de acordo com o
ram do local. Ele era conhecido pela co- contexto cultural e histórico de cada so-
munidade de pescadores como Cemitério ciedade (ROSA, 2015).
dos “Manguinhos” ou “Campinhos”. E O objetivo principal da pesquisa de
depois da tragédia ficou conhecido como mestrado, realizada em 2015, foi fazer
“Cemitério dos Náufragos”. Inclusive, a comparações entre os equipamentos ce-
rodovia construída posteriormente, para- miteriais, buscando identificar diferenças
lela à praia de Atalaia, recebeu o nome de e semelhanças em relação às estruturas
“Rodovia dos Náufragos” em homenagem materiais, bem como entender os signifi-
aos brasileiros e brasileiras vítimas da cados simbólicos e a representatividade
guerra. Vale destacar, que esta rodovia é a deles para a sociedade. Por fim, foi feita
mesma que dá acesso ao segundo Cemi- uma avaliação do tratamento oferecido
tério dos Náufragos que veremos a seguir. pelas autoridades e o reconhecimento
concedido pela população.
ABORDAGENS ARQUEOLÓGICAS SO- O primeiro cemitério de vítimas da
BRE A MORTE E SUA MATERIALIDADE Guerra “construído” (entre aspas, pois
Antes de apresentar alguns dos resul- foi um aproveitamento de um cemitério
tados obtidos com as pesquisas de campo já existente) em território nacional foi o
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Figuras 3 a 5 – Cemitério dos Náufragos da Aruana, Aracaju – SE. Sepultamento e placa que se referem a um
ex-combatente. Fonte: Roberta Rosa, 2015
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Figuras 6 e 7 – Cemitério dos Náufragos localizado no Mosqueiro, Aracaju – SE. Placa referente aos náufragos.
Fonte: Roberta Rosa, 2015
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de futuras pesquisas. É claro que se pudéssemos ter acesso aos restos dos navios
naufragados, e mesmo aos biofatos presentes nos cemitérios, ou retirados durante
a construção da rodovia, ou mesmo aos “malafogados”, poderíamos dissertar com
afirmações mais significativas.
Mesmo assim, os pressupostos metodológicos da Arqueologia possibilitaram fazer
uma análise documental, utilizando jornais, relatórios da perícia e fotografias da época
bélica para posteriormente confrontar com os dados obtidos durante as realizações das
pesquisas de campo, por meio das quais foi possível observar e comparar as estruturas
dos dois Cemitérios dos Náufragos, com o intuito de identificar semelhanças e diferenças,
bem como entender os significados simbólicos e a representatividade deles para a
sociedade. Além disso, foi feita uma avaliação do tratamento que tem sido oferecido
pelas autoridades e o reconhecimento concedido pela população.
A justificativa desse tipo de estudo arqueológico está relacionada ao grande potencial
da cultura material em produzir conhecimento e se transformar em instrumento de
informação e aprendizado sobre este período bélico tão marcante para a História local
e nacional. Sendo assim, os resultados da pesquisa podem contribuir para diminuir
as lacunas históricas, além de servir como meio de informação para a população que
desconhece o real envolvimento do país na Segunda Guerra Mundial, que teve seus
reflexos chegados ao Brasil por meio do litoral sergipano, o qual serviu como uma
espécie de “porta de entrada” para o conflito europeu.
Dessa maneira, os estudos arqueológicos dos episódios trágico-navais podem
contribuir para a divulgação em busca de reconhecimento desse passado histórico
recente, que não deve ser esquecido, principalmente, em respeito às centenas de civis
e militares que perderam suas vidas como vítimas de guerra. Posto isto, é necessário
evidenciar o papel importante dos(as) arqueólogos(as) como agentes sociais que devem
agir no sentido de diminuir as distâncias entre as pessoas e o patrimônio arqueológico,
sua ressignificação e a construção de memórias coletivas, pois, o estudo de Arqueologia
deve ser público.
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NOTAS
1
Correio de Aracaju. Aracaju-SE, 27 de novembro de 1943, p. 4.
2
Apelação Criminal, nº 4/1943, cx., fls. 3,18 de agosto de 1942.
3
Arquivo Público do Estado de Sergipe. Doc. 55. Cadáveres no 29, 31 e 28. Relatório de
cadáveres dos torpedeamentos, agosto, 1942.
4
Luiz Antônio Barreto. A guerra e o amor ao mar de Sergipe. In: Pesquisa de Sergipe/Info-
net. 2011. Disponível em: http://www.infonet.com.br/luisantoniobarreto/ler.asp?id=119242.
Acesso em: 23 mar. 2020.
5
Publicação do Diário Oficial do Estado de Sergipe, Aracaju-SE, 16 de setembro de 1942. s/p.
6
Jornal O Globo. Rio de Janeiro, 22 de agosto de 1942, p.1.
7
Conceito retirado da obra O homem diante da morte, de Philippe Ariès (1989).
8
Moradores reivindicam, mas prefeitura não erguerá cemitério no Robalo. 17/01/2020. In:
Pesquise-Pesquisa de Sergipe/Infonet. Disponível em: https://infonet.com.br/noticias/cida-
de/moradores-reivindicam-mas-prefeitura-nao-erguera-cemiterio-no-robalo/. Acesso em: 5
abri. 2020.
9
Jornal do Dia. 17/1/2020. Moradores preocupados com destino do Cemitério dos Náufra-
gos. In:Pesquisa de Sergipe/Jornaldodiase. Aracaju – SE, 2020. Disponível em:ht-
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