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All content following this page was uploaded by Camila de Ávila on 24 November 2020.
ALINE CORSO1
CAMILA DE ÁVILA2
GUSTAVO DAUDT FISCHER3
RESUMO
Ao encontrar, a partir de procedimentos inspirados na arqueologia
da mídia, a página “Media Art Preservation Links”, refletimos acer-
ca da presença de sítios on-line que concentram algumas obras de
arte nascidas digitais e exploram o potencial da internet para arma-
zenar e compartilhar essas expressões criativas que, por questões
de obsolescência tecnológica e instabilidade da mídia, podem de-
saparecer. Para tanto, entende-se necessário que exista uma visa-
da tecnocultural sobre os objetos de pesquisa, que permita que se
discuta do se tratam esses construtos de memória que lidam com
as tênues fronteiras entre a preservação e a descontinuidade, a per-
manência e a efemeridade.
INTRODUÇÃO
10
e cultura, ou ainda, trazer a dimensão da técnica enquanto um construto
cultural” (FISCHER, 2015, p. 64). Vivenciamos, hoje, a cultura do software,
onde o mesmo gerencia e movimenta a sociedade - conforme assinalado
por Fischer (2015) - e, com isso, na esteira de Manovich (2001) , nos ques-
tionamos como a cultura o delineia, reciprocamente. Quando Manovich
(2001)6 sugere que vivemos a cultura do software, ele expressa um mo-
mento de determinada tecnocultura - de nossa época - em que prevale-
cem os programas de computador. Passamos a interagir com dados he-
gemonicamente culturais: música, fotografias, textos, filmes, ambientes
virtuais, entre outros. Não estamos apenas conectados a um computa-
dor, mas sim a uma cultura codificada em formato digital.
Cada vez mais possuímos nossa comunicação e consumo mediadas
pelo computador e mídias em tela e, com isso, conforme Krapp (2004,
p. 119), “as expectativas relativas a novas formas de interação com ar-
mazenamento e acesso de dados são altas”. Ainda, para o autor (2004,
p. 119), o armazenamento digital e a interatividade “tornaram-se parte
de muitos setores, e os sistemas multimídia mais utilizados até gera-
ram o que foi saudado como uma nova economia”. Essas se mostram
reflexões que potencializam a nossa discussão acerca das artes nasci-
das digitais, possibilitando nos dar a ver a forma como se preservam
sua memória e, assim, deixam rastros de uma herança digital.
11
Isso vale especialmente para a mídia de produção de
arte-mídia. [...] Os arquivos digitais não envolvem mais
energia mnemônica no espírito dos estudos culturais,
mas um presente cuja novidade decisiva é a economia
da informação.(ERNST, 2013, p. 93-94).
A RELAÇÃO ARTE-MÍDIA
Desde o surgimento dos meios de comunicação de massa, a arte
absorve elementos midiáticos e, considerando que os artistas sem-
12
pre buscaram inovação no campo da criação e que a tecnologia é
fruto de cada época, a artemídia8 se manifesta como arte contem-
porânea, resulta da evolução da imagem e é um dos eventos mais
importantes da história da arte pós-fotografia.
13
no embate direto com o tempo ubíquo do ciberespaço,
gerando estratégias que subvertem, recriam, ampliam e
desconstroem o sentido muitas vezes previsto pelo con-
texto digital. (ARANTES, 2005, online, grifo nosso).
14
Figura 1: Categorização de obras nascidas digitais
Fonte: (GARCÍA; MONTERO VILAR, 2010, n. p.).
15
Nam June Paik até o DJ Danger Mouse e investigam três ameaças
à criatividade do século XXI, que são: tecnologia (porque muito da
nova arte da mídia depende de software ou hardware que mudam
rapidamente), instituições (que podem contar com métodos de pre-
servação desenvolvidos para meios mais antigos) e lei (que compli-
ca o acesso com restrições de propriedade intelectual, como direi-
tos autorais e licenciamento).
16
vires. Ou seja, mesmo sendo obra de arte nascida digital, estamos
lidando com imagens, superfícies que transcodificam processos em
cenas que vemos num composto de pixels.
17
é a maneira como o virtual se apresenta, é importante chamarmos a
atenção de que virtual e real não são opostos, visto que o real é sem-
pre um deslocamento (de virtuais para atuais). Kilpp e Weschenfelder
(2016), sobre a perspectiva do atual e virtual, afirmam que
18
Ao concordarmos com Kilpp e Weschenfelder (2016, p. 35), quan-
do afirmam que “todas as coisas são corpos dotados de memória, e
todas as coisas duram como virtualidade (no tempo) e se atualizam
na matéria (no espaço)”, faz sentido pensar que a arte nascida digital
carrega consigo imagens da sua duração. Entendemos, desse modo,
que todo objeto de mídia possui memória - do mesmo modo em que
há um corpo que percebe (para agir) e há o corpo que é uma imagem
-, podendo conter em si um caráter aurático (ao tratarmos de obras
nascidas digitais), pensando em uma ambiência tecnocultural. A visa-
da tecnocultural, olhando para o nosso lugar de fala, é um modo de
pensar culturalmente as tecnologias e assimilar como práticas cul-
turais e sociais se desenvolvem à volta dos avanços tecnológicos. É
nesse ponto que nos inquietamos a fim de problematizar quais as
formas de preservar essa memória na tecnocultura. Ao encontrar a
página web “Media Art Preservation Links”, percebemos que a inter-
net se mostra como um potente espaço para essa preservação e pas-
samos a assumir o nosso agir arqueológico, onde a partir de nossos
movimentos de escavação possamos cartografar como se dá a pre-
servação dos estratos memoriais da arte nascida digital.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia escolhida associa a Arqueologia da Mídia (AM)11 en-
quanto método e teoria e a escavação enquanto via de ordem técni-
ca, para que, assim, nos dê a ver as camadas que emergem desses
espaços. Conforme Rüdiger (2011, p. 12), é comum os estudos de
mídia serem encobertos pelas novidades e a consequência é “uma
cegueira para o fato de que um processo histórico precede e ajuda
a entender o seu aparecimento, tanto quanto a dinâmica de seus
Trama Indústria Criativa em Revista
19
a AM “vasculha arquivos textuais, visuais, sonoros; assim como co-
leções de artefatos, enfatizando tanto as manifestações discursivas
como materiais da cultura”.
20
ESCAVANDO SÍTIOS ON-LINE: ALGUMAS INICIATIVAS PARA
PRESERVAR A MEMÓRIA DA ARTE NASCIDA DIGITAL
Podemos evidenciar determinadas iniciativas que, de certa forma,
dialogam com construtos memoriais na tecnocultura contempo-
rânea. Fischer (2017, p. 1) discute “as características de diversas
iniciativas presentes no ambiente online que temos chamado de
‘construtos de memória’ de materiais midiáticos (da própria web ou
de outros meios)”. Agindo arqueologicamente13, encontramos o site
Media Art Preservation Links14, uma iniciativa, em andamento, do
Netherlands Media Art Institute, de Amsterdã, que lista os principais
sítios on-line dedicados a preservação de arte nascida digital. Iden-
tificamos 114 websites que apresentam padrões de preservação e
documentação, divididos em cinco categorias: Projetos/Apresenta-
ções, Instituições/Iniciativas/Redes, Glossários, Textos/Recursos Bi-
bliográficos e Bancos de dados/Arquivos.
Optamos fazer uma cartografia da sessão “Bancos de dados/
Arquivos” (quadro 1), visando, através do trânsito pelos 35 sites
listados, mapear os construtos enunciadores de memória da
arte nascida digital na web. Essa categoria apresenta padrões de
preservação e documentação, servindo para educar o público
em geral sobre as preocupações conceituais, metodológicas e
tecnológicas da área. Utilizando as informações encontradas
nos respectivos sites, procuramos nos guiar a partir da seguinte
pergunta: como as informações relativas a preservação da arte nascida
digital são armazenadas e compartilhadas nesses sítios on-line?
NÚMERO
CATEGORIA DE SITES SITES
Trama Indústria Criativa em Revista
21
Dos 35 sites da supracitada categoria, 12 estão fora do ar15 - podemos
entendê-los enquanto cemitérios de acervos em meio aos links ativos.
Essa é uma situação que nos deparamos e que se faz no mínimo curiosa,
nos indicando um ruído, pois mostra que, por si só, tais acervos não se
preservam/conservam: eles desaparecem em meio à códigos e bits. Os
links que observamos estão hospedados em um site maior (Media Art
Preservation), que possui a função de preservar e documentar esses es-
paços voltados para artes nascidas digitais dentre outras formas de arte.
Esses bancos de dados de links são uma forma de conservar a memória
desses espaços voltados para a arte, mas, ao desaparecerem, essa me-
mória se torna fantasmagórica – uma ilusão através de um link que não
nos leva a lugar algum, operando entre lembrança e esquecimento, tendo
como vestígio de sua existência apenas um endereço sem residência. As-
sim, sobrevivem a partir de seu registro no site maior, mas para onde vão?
Ao observarmos o site da PADI (Preserving Access to Digital Information),
por exemplo, somos informados que o projeto foi descontinuado, porém
mantém o site ativo e somos avisados, por uma mensagem na página
inicial, que o que estamos vendo é uma “versão arquivada do site”: o site
vira, portanto, o seu próprio objeto de memória, o seu próprio arquivo.
Artbase https://rhizome.org/art/artbase/
netart-Datenbank http://www.netart-datenbank.org/
V2_ARCHIVE https://www.v2.nl/archive
Rewind http://www.rewind.ac.uk/rewind/index.php/Welcome
Rhizome https://rhizome.org/
22
O nosso mapeamento, portanto, será estabelecido nos 23 sites ati-
vos. Desses, 11 não são dedicados para a arte nascida digital. Detecta-
mos que eles fomentam a artemídia, com acervos que, de certo modo,
preservam artefatos culturais em formato digital. Muitos fornecem
recursos abrangentes sobre artistas e obras, apresentando extensos
materiais de pesquisa e aparentemente possuem um caráter de ar-
mazenamento, ou repositório, mas não de preservação. O quadro 2
apresenta os 12 sites cujo foco é arte nascida digital.
Em um primeiro olhar para os 12 sítios on-line que voltam seu
olhar para artes nascidas digitais, de modo geral percebemos que
a grande maioria atua junto às comunidades promovendo exposi-
ções, articulando atividades com museus, oferecendo cursos e in-
terações com as obras (não apenas preservando a memória dessas
obras, mas educando a partir delas para fortalecer o caráter his-
tórico e alimentar uma herança cultural – digital). Muitos também
aparentam serem blogs ou repositórios acadêmicos, fomentando,
inclusive, a publicação de trabalhos contendo um viés educacional
e outros que possuem um viés experimental, com caráter mais la-
boratorial (Media Lab). Em nossas observações nesses 12 sites, pas-
samos a perceber duas ocorrências distintas:
a) Hub coletivo: espaço onde temos o site de uma iniciativa maior
que contém em si outros dois sites subdivididos. Dois dos que obser-
vamos se repetem por serem do mesmo projeto maior/site: é o caso do
ArtBase, um site que promove a arte e a cultura digital através de co-
missões, exposições, preservação digital e desenvolvimento de softwa-
re. O ArtBase não atua sozinho: o site é o acervo digital da Rhizome, o
qual desempenha um papel essencial na história da arte contemporâ-
nea envolvida com as tecnologias digitais e a internet. No entanto, ao
Trama Indústria Criativa em Revista
23
ções da Basis Wien17. O projeto também está aberto a novas adições
e outras coleções, indicando um caráter de construção colaborativa
para operar enquanto um espaço de preservação. Outra incidência é o
site MAH18 (Media Art Histories Archive), espaço considerado a “a casa”
da série de conferências MediaArtHistories (a partir de 2005), a De-
claração de Liverpool (iniciada em 2011), o MAH Archive (fundado em
2006) e o MAH Awards (iniciado em 2015).
Decidimos aprofundar um site da camada Hub coletivo, a Rhi-
zome (figura 2), por se mostrar um recorte potente para investi-
gação, pois desempenha um papel fundamental na história da
arte contemporânea engajada com as tecnologias digitais e a in-
ternet, disseminando recursos para aqueles que trabalham para
preservar o patrimônio de arte nascida digital. Como platafor-
ma de acesso gratuito, possui um amplo conjunto de obras e, até
2008, aceitava submissão de obras, mas atualmente os trabalhos
são adicionados à coleção por convite curatorial e por meio de
programas decomissionamento.
Figura 2: Rhizome.
Fonte: Disponível em: <https://rhizome.org/art/artbase>. Acesso em: 12 fev. 2020.
24
obra. Percebemos que a navegação não é intuitiva ao usuário e mui-
tas obras estão com informações incompletas. É curioso notar que,
para visualizar as obras, se clica em um link que redireciona para
sites externos, ou seja, sites dos próprios artistas ou onde essas
obras estão hospedadas originalmente. Isso nos leva a especular
a genuinidade sobre a real preservação que essas obras recebem,
ao partirmos de um site que se coloca como um espaço para a pre-
servação de artemídia, um centralizador de links com proposta pre-
servacionista (Media Art Preservation Links). Pensando na efemeri-
dade da web, assim como tivemos 12 sites fora do ar dos listados,
encontramos um “problema” pelo fato de termos tudo online: nem
sempre vamos encontrar o que buscamos. Dizer que o Media Art
Preservation é um site de preservação não se faz verdadeiro em
sua essência e prática, pois esse se mostra mais como um centrali-
zador de links, um grande banco de dado/acervo – uma espécie de
biblioteca virtual contendo um diretório/repositório de links. Enten-
demos, portanto, que a preservação dessas artes nascidas digitais
se dá pelo próprio artista em função de precisar manter disponível
online suas obras – se o mesmo deixa de estar online ou de fazer a
manutenção em seu domínio, tudo desaparece.
25
tar páginas da web, criando uma cópia interativa de qualquer página
da web navegável. Existe também o Webrecorder Player20, aplicativo
para exibir arquivos da web sem necessidade de conexão à internet.
Observamos que ambos se assemelham ao The Wayback Machine21,
pertencente a organização sem fins lucrativos The Internet Archive.
Essas interfaces web são abordadas por Fischer (2015, p. 66) e “têm
como objetivo uma atitude de preservação daquilo que se esvai no
efêmero durante da rede”, conforme também discorre Chun (2011).
A diferença reside no “conteúdo dinâmico da web”, ou seja, “outras
soluções de preservação digital existentes não conseguem lidar ade-
quadamente com o que a web se tornou. O Webrecorder, por outro
lado, concentra-se em todo esse conteúdo dinâmico, como vídeo in-
corporado e Javascript complexo, abordando o presente e o futuro”.
(WEBRECORDER, 2020, online, tradução nossa).
Outro software disponibilizado pela Rhizome é o oldweb.today22,
cuja premissa é a possibilidade de navegar na web de maneira “anti-
ga”. Há um aspecto nostálgico quando embarcamos em espaços com
roupagem de um outro tempo, em que se tivermos a ausência de me-
mória por não seremos capazes de termos experiências nostálgicas
CONSIDERAÇÕES FINAIS
26
A necessidade de preservar a arte que depende das tecnologias
de comunicação e informação é urgente e demanda diálogo entre
artistas, curadores, preservacionistas e profissionais interdiscipli-
nares, em virtude das inevitáveis mudanças históricas, culturais e
tecnológicas que ocorrem na sociedade. Um crescente número de
instituições e redes de colaboração começou a elaborar procedi-
mentos para produzir construtos de memória de uma diversidade
de objetos, códigos e artefatos digitais e, através de um exercício
arqueológico, identificamos uma dessas iniciativas, na internet, - o
site Media Art Preservation Links -, que é dedicado a preservação de
artemídia através do compartilhamento de links de vários projetos,
instituições, bases de dados e bibliografia sobre o tema.
O sítio on-line se dispõe a receber contribuições para a pesquisa e
preservação, por ser uma iniciativa em andamento e, em função disso,
naturalmente são notados os pontos falhos - os glitchs e as incompletu-
des -, já que alguns dos sites, presentes em seu acervo, não estão mais
em atividade. Isso nos levou a questionar não somente para onde essas
obras vão, mas especialmente com o olhar para a efemeridade da web,
de que a preservação se dá pelo próprio artista, ao manter ativo o seu
domínio de origem onde estanciam tais obras. Por consequência, passa
a ser um ponto de atenção de que ainda precisamos olhar para esses
espaços e, principalmente, encontrar formas de que sejam articulados
movimentos coletivos para que a realização dessa preservação da me-
mória da arte nascida digital não se perca. Além disso, a partir dessa
rede de interesse que possa articular melhor esses acionamentos de
preservação, é a possibilidade de pensar na comunidade que irá intera-
gir e perambular por esses espaços digitais: o acesso não se basta em
listas de links, é preciso que as imagens sobrevivam e que sejam espa-
Trama Indústria Criativa em Revista
27
a arte nascida digital e sua história sobrevivam, mas nos questionarmos
sobre quais imagens emergem desses processos e iniciativas. Com isso,
não apenas buscaríamos encontrar as formas estéticas e técnicas da pre-
servação da arte digital, mas passaríamos a discutir o que são as “imagens
da preservação” na nossa contemporaneidade.
REFERÊNCIAS
ARANTES, P. Arte e mídia no Brasil: perspectivas da estética digital.
Revista do Departamento de Artes Plásticas, São Paulo: ECA/USP,
ano 3, n.6, 2005, p. 53-65.
28
Fischer, G. I don´t wanna be buried in an app cemetery: reflexões
sobre arqueologia da mídia online entre histórias de aplicativos
derrotados. In: FERNÁNDEZ, A. J. P.; MALDONADO, A. E.; VELA, N. S. G.
(Orgs.). Procesos Comunicacionales Educación y Ciudadanía en las
Luchas de los Pueblos. Caracas: Fondo Editorial CEPAP-UNESR, 2015.
2015.
29
KILPP, S.; WESCHENFELDER, R. O invisível no plano cinematográfi-
co: rastros de Benjamin e Bergson. Intexto, Porto Alegre, UFRGS, n.
35, p. 27-40, jan/abr. 2016.
LISTER, M.; J. DOVEY, J.; GIDDINGS, S.; GRANT, I.; KELLY, K. New Media:
A Critical Introduction. New York: Routledge, 2009.
TELLES, M.. A(s) Arqueologia(s) das Mídias em Quatro Teses. In: 40º
Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação - Curitiba/PR, 2017.
Disponível em: <http://portalintercom.org.br/anais/nacional2017/re-
sumos/R12-0084-1.pdf>. Acesso em: 09 fev. 2020.
30
UNESCO. Site oficial. Disponível em: <http://portal.unesco.org/en/
ev.php-URL_ID=17721&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.
html>. Acesso em: 10 fev. 2020.
NOTAS
1 Doutoranda em Ciências da Comunicação, pela Universidade do Vale do Rio dos
Sinos (UNISINOS), bolsista Capes. Mestra em Processos e Manifestações Culturais
(FEEVALE) e Bacharela em Tecnologias Digitais (UCS). Professora dos cursos do Cen-
tro de Comunicação (FSG), de Publicidade e Propaganda (UNICNEC) e professora
convidada de diversos cursos de pós-graduação lato sensu. Coordena a Especializa-
ção em Comunicação Digital: Conteúdo e Estratégia (FSG). Integrante do Grupo de
Pesquisa Audiovisualidades e Tecnocultura: Comunicação, Memória e Design. aline.
corso@gmail.
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NOVICH, Lev. Novas mídias como tecnologia e ideia: dez definições. In: Lucia Leão
(org.). O chip e o caleidoscópio: reflexões sobre as novas mídias. São Paulo: Editora
SENAC, 2005.
9 O autor relembra a filosofia da caixa-preta, de Flusser, afirmando que cada vez mais
somos “apertadores de botões” e até “funcionários das máquinas”, ao lidar com si-
tuações pré-programadas. O principal desafio a ser vencido, para Machado (2007),
é vencer a estereotipia da tecnologia, que produz uma padronização de resultados.
10 Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Ver “Charter
on the Preservation of Digital Heritage” (2003). Disponível em: <http://portal.unesco.
org/en/ev.php-URL_ID=17721&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html>. Aces-
15 São eles: (The) CACHe Project Archive, Cinovid, Danish Video Art Data Bank, DIGA
- The Digital Game Archive, GAMA - Gateway to Archives of Media Art, KEEP - Keeping
Emulation Environments Portable, MEDIAFILES.AT, Netherlands Media Art Institute
(NIMk) - Catalogue, OASIS Archive, PADI - Preserving Access to Digital Information, PO-
COS - Preservation of Complex Objects Symposia e VEKTOR European Contemporary
Art Archives.
32
17 Desde 2014, a Basis Wien administra o centro de documentação para Arte Con-
temporânea na e da Áustria, com referência a contextos internacionais em coope-
ração com a Universidade de Artes Aplicadas de Viena. Disponível em: <https://
www.basis-wien.at/>. Acesso em: 09 de fev. 2020.
33