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1 - (ENEM – 2016)

TEXTO I

Documentos do século XVI algumas vezes se referem aos habitantes indígenas como “os brasis”, ou “gente
brasília” e, ocasionalmente no século XVII, o termo “brasileiro” era a eles aplicado, mas as referências ao
status econômico e jurídico desses eram muito mais populares. Assim, os termos “negro da terra” e “índios”
eram utilizados com mais frequência do que qualquer outro.

SCHWARTZ, S. B. Gente da terra braziliense da nação. Pensando o Brasil: a construção de um povo. In: MOTA,
C. G. (Org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000 (adaptado).

TEXTO II

Índio é um conceito construído no processo de conquista da América pelos europeus. Desinteressados pela
diversidade cultural, imbuídos de forte preconceito para com o outro, o indivíduo de outras culturas, espanhóis,
portugueses, franceses e anglo-saxões terminaram por denominar da mesma forma povos tão díspares quanto
os tupinambás e os astecas.

SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005.

Ao comparar os textos, as formas de designação dos grupos nativos pelos europeus, durante o período
analisado, são reveladoras da:

a) concepção idealizada do território, entendido como geograficamente indiferenciado.


b) percepção corrente de uma ancestralidade comum às populações ameríndias.
c) compreensão etnocêntrica acerca das populações dos territórios conquistados.
d) transposição direta das categorias originadas no imaginário medieval.
e) visão utópica configurada a partir de fantasias de riqueza.

2 - (ENEM – 2015)

A língua de que usam, por toda a costa, carece de três letras; convém a saber, não se acha nela F, nem L,
nem R, coisa digna de espanto, porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei, e dessa maneira vivem
desordenadamente, sem terem além disto conta, nem peso, nem medida.

GÂNDAVO, P. M. A primeira história do Brasil: história da província de Santa Cruz a que vulgarmente
chamamos Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2004 (adaptado).
A observação do cronista português Pero de Magalhães Gândavo, em 1576, sobre a ausência das letras F, L e
R na língua mencionada demonstra a:

a) simplicidade da organização social das tribos brasileiras.


b) dominação portuguesa imposta aos índios no início da colonização.
c) superioridade da sociedade europeia em relação à sociedade indígena.
d) incompreensão dos valores socioculturais indígenas pelos portugueses.
e) dificuldade experimentada pelos portugueses no aprendizado da língua nativa.

3 – Observe o texto:

“Quem me dera ao menos uma vez


Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente”

O trecho da música índios, da banda Legião Urbana, impacta até os dias de hoje quando pensamos na relação
dos colonizadores e indígenas colonizados na história do Brasil. Sobre o modo de vida indígena, que é dito na
música, eram características dos indígenas nativos do Brasil na chegada dos portugueses, em 1500:

a) a obtenção de recursos baseada na coleta, caça e agricultura.


b) a existência de apenas um idioma comum a todas as tribos.
c) a existência de grandes cidades, como a dos astecas.
d) a ausência de artesanato.
e) todas as alternativas anteriores.

4 – O conhecimento que temos sobre os índios brasileiros do século 16 baseia-se principalmente em relatos e
descrições dos viajantes europeus que aqui estiveram, na época. Particularmente, os livros do alemão Hans
Staden e do francês Jean de Lery, que conviveram com os índios por volta de 1550. Assinale a alternativa que
corresponde aos povos nativos do Brasil:

a) Maias e Astecas b) Tupinambás e Guaranis


c) Tupiniquins e Apaches d) Toltecas e Incas
e) N.D.A
5 - Durante o século XIX, começaram as primeiras tentativas de construção de uma identidade brasileira e de
uma tentativa de se saber “qual era o lugar do Brasil na História”. A literatura do Romantismo, datada desse
período, participou desse empreendimento. Uma das obras de maior destaque que integraram esse gênero
indigenista foi:

a) “Macunaíma”, de Mário de Andrade.


b) “O Guarani”, de José de Alencar.
c) “A canção do exílio”, de Gonçalves Dias.
d) “Dom Casmurro”, de Machado de Assis.
e) “Noite na Taverna”, de Álvares de Azevedo.

6 - “São esses canibais que conhecerão com Montaigne uma consagração duradoura. Tornam-se a má-
consciência da civilização, seus juízes morais, a prova de que existe uma sociedade igualitária, fraterna, em
que o Meu não se distingue do Teu, ignorante do lucro e do entesouramento, em suma, a da Idade de Ouro.
Suas guerras incessantes, não movidas pelo lucro ou pela conquista territorial, são nobres e generosas. ”.
(CUNHA, Manuela Carneiro da. Imagens de índios do Brasil: o século XVI. Estud. av., São Paulo, v. 4, n. 10,
Dec. 1990, p. 100.)

O trecho acima se refere ao impacto que a figura de certos índios canibais brasileiros teve sobre os europeus
no século XVI e, em especial, sobre o pensador francês Michel de Montaigne. Os índios canibais de que
Montaigne teve notícia à época eram:

a) Os índios da tribo tupinambá.


b) Os índios do Alto do Xingu.
c) Os índios Tupi-Guarani, do litoral paulista.
d) Os índios da fronteira entre Brasil e Bolívia.
e) Os índios da tribo xavante.

7 - (Mackenzie) Enquanto os portugueses escutavam a missa com muito "prazer e devoção", a praia encheu-se
de nativos. Eles sentavam-se lá surpresos com a complexidade do ritual que observavam ao longe. Quando D.
Henrique acabou a pregação, os indígenas se ergueram e começaram a soprar conchas e buzinas, saltando e
dançando (...)

(Náufragos Degredados e Traficantes (Eduardo Bueno)

Este contato amistoso entre brancos e índios foi preservado:

a) pela Igreja, que sempre respeitou a cultura indígena no decurso da catequese.


b) até o início da colonização quando o índio, vitimado por doenças, escravidão e extermínio, passou a ser
descrito como sendo selvagem, indolente e canibal.
c) pelos colonos que escravizaram somente o africano na atividade produtiva de exportação.
d) em todos os períodos da História Colonial Brasileira, passando a figura do índio para o imaginário social
como "o bom selvagem e forte colaborador da colonização".
e) sobretudo pelo governo colonial, que tomou várias medidas para impedir o genocídio e a escravidão.

8 - (Fuvest) Os portugueses chegaram ao território, depois denominado Brasil, em 1500, mas a administração
da terra só foi organizada em 1549. Isso ocorreu porque, até então:

a) os índios ferozes trucidavam os portugueses que se aventurassem a desembarcar no litoral, impedindo


assim a criação de núcleos de povoamento.
b) a Espanha, com base no Tratado de Tordesilhas, impedia a presença portuguesa nas Américas, policiando a
costa com expedições bélicas.
c) as forças e atenções dos portugueses convergiam para o Oriente, onde vitórias militares garantiam relações
comerciais lucrativas.
d) os franceses, aliados dos espanhóis, controlavam as tribos indígenas ao longo do litoral bem como as
feitorias da costa sul-atlântica.
e) a população de Portugal era pouco numerosa, impossibilitando o recrutamento de funcionários
administrativos.
09.(UFSM-RS) Sobre a organização econômica, social e política das comunidades indígenas brasileiras, no
período inicial da conquista do território pelos portugueses, é correto afirmar:

I. Os nativos viviam em um regime de comunidade primitiva, em que a terra era de propriedade privada dos
casais e os instrumentos de trabalho eram de propriedade coletiva.
II. A divisão das tarefas era por sexo e por idade; as mulheres cozinhavam, cuidavam das crianças, plantavam
e colhiam; os homens participavam de atividades guerreiras, da caça, da pesca e da derrubada da floresta
para fazer a lavoura.
III. A sociedade era organizada em classes sociais, sendo o excedente da produção controlado pelos chefes das
aldeias, responsáveis pela distribuição dos bens entre os indígenas.
IV. Os indígenas brasileiros não praticavam o comércio, pois tudo o que produziam destinava-se à
subsistência, realizando apenas trocas rituais e presentes.
Está(ão) correta(s):

a) apenas I e II b) apenas I e III


c) apenas III d) apenas IV
e) apenas II e IV

 10.(Vunesp-SP) Os primeiros habitantes do Brasil foram vítimas do processo colonizador. O europeu, com
visão de mundo calcada em preconceitos, menosprezou o indígena e sua cultura. Se acreditarmos nos
depoimentos deixados pelos viajantes e missionários, a partir de meados do século XVI, houve um decréscimo
da população indígena, que se agravou nos séculos seguintes. Os fatores que mais contribuíram para o citado
decréscimo foram:

a) a captura e a venda do índio para o trabalho nas minas de prata do Potosi.


b) as guerras permanentes entre as tribos indígenas e entre os índios brancos.
c) o canibalismo, o sentido mítico das práticas rituais, o espírito sanguinário, cruel e vingativo dos naturais.
d) as missões jesuíticas do vale amazônico e a exploração do trabalho indígena na extração da borracha.
e) as epidemias introduzidas pelo invasor europeu e a escravidão dos índios.

11. (FGV-SP) Com relação aos indígenas brasileiros, pode-se afirmar que:

a) os primitivos habitantes do Brasil viviam na etapa paleolítica do desenvolvimento humano;


b) os índios brasileiros não aceitaram trabalhar para os colonizadores portugueses na agricultura não por
preguiça, e sim porque não conheciam a agricultura;
c) os índios brasileiros falavam todos a chamada “língua geral” tupi-guarani;
d) os tupis do litoral não precisavam conhecer a agricultura porque tinha a pesca abundante e muitos frutos do
mar de conchas, que formaram os “sambaquis”;
e) os índios brasileiros, como um todo, não tinham homogeneidade nas suas variadas culturas e nações.

12.
Erro de português
Quando o português chegou
Debaixo duma baita chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio teria despido
O português

Andrade, O. In: Faraco & Moura. Língua e Literatura. v.3


São Paulo: Ática, 1995. p. 146-147.

Assinale V para as sentenças verdadeiras e F para as sentenças falsas que melhor correspondam aos dizeres
no poema do autor Oswald de Andrade:
( ) traz como hipóteses a inversão de valores, que corresponde a um fato histórico a colonização portuguesa;
( ) sintetiza o seguinte trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha: “Na noite seguinte, ventou tanto sueste, com
chuvaceiros, que fez caçar as naus, e especialmente a capitânia”;
( ) Oswald deu esse título ao texto talvez na intensão de expressar que fora um erro cometido pelo
português, o de vestir o índio com sua cultura, religião e preceitos;
( ) mostra a aceitação cultural por parte portuguesa ao se deparar com os costumes indígenas.

a) V-V-V-F b) F-V-V-V c) V-F-V-V

d)V-F-V-F e) F-F-V-F

13. (UFAM) Com base na leitura do texto abaixo e em seus conhecimentos, analise as proposições seguintes
e assinale a alternativa correta.

Impuseram aos índios deixar sua taba


(Morada Geral)
Isolado o nativo perdia o sentido
E o estilo de vida tribal.

Tempos de Cabanagem, Tadeu Garcia e Paulinho Du Sagrado

I. O texto critica a liberdade existente nas aldeias e defende o isolamento do índio como forma de manutenção
de sua cultura.
II. O texto expressa a deculturação do índio como consequência de sua integração forçada.
III. Um dos destinos dos índios que eram obrigados a deixar suas aldeias de origem era a missão, considerada
o maior centro de destribalização indígena.
IV. O texto não reflete a realidade colonial, uma vez que, desde o Sistema de Capitães de Aldeia até o
Diretório Pombalino, as leis provenientes de Portugal proibiam a retirada dos índios de suas aldeias de origem.

a) Apenas as proposições I e III estão corretas


b) Apenas as proposições II e III estão corretas
c) Apenas as proposições II e IV estão corretas
d) Apenas as proposições I, II e IV estão corretas
e) Todas as proposições estão corretas

14. (Unifei-MG) A primeira missão jesuítica chegou ao Brasil em março de 1549. Era formada por cinco
padres e um superior, Manuel da Nóbrega. Em 10 de agosto do mesmo ano, o padre Manuel da Nóbrega
escreveu ao seu antigo mestre da Universidade de Coimbra: que

“…aqui poucas letras bastam, por que tudo é papel branco, e não há que fazer outra coisa, senão escrever à
vontade as virtudes mais necessárias e ter zelo em que estas criaturas conheçam o seu Criador, a Jesus Cristo
seu Redentor…”.

O que Nóbrega queria dizer era:

a) Os índios eram tão simples e inocentes (papel em branco) que bastava um mínimo de instrução para
“marcar” neles o conhecimento de Deus e de Jesus Cristo.
b) Os índios eram tão ignorantes – diante da cultura letrada dos jesuítas – que deviam ser respeitados como
“papel branco” e não “manchados” por qualquer tipo de ensino.
c) Os jesuítas deviam deixar de lado a cultura erudita (letrada), preocupando-se apenas em converter os
“gentios”.
d) Nóbrega estava pedindo ao seu mestre, em Coimbra, que enviasse ao Brasil apenas padres ignorantes para
ensinar a religião aos índios (catequese).
e) N.D.A 

15.  Considere o poema de Oswald de Andrade:

Quando o português chegou


Debaixo duma baita chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio teria despido
O português.

Pensando no contato dos portugueses com os indígenas brasileiros, no início do processo de colonização e
relacionando-o ao poema, escolha a alternativa que melhor responde à questão: – Qual foi a primeira “roupa”
que os portugueses vestiram nos índios brasileiros?

a) A tolerância e o reconhecimento das características peculiares das sociedades indígenas.


b) A religião com a preocupação da salvação dos índios dentro de propostas missionárias dos portugueses.
c) O trabalho servil nos latifúndios coloniais.
d) A aceitação do modelo de guerra europeu por meio da realização de acordos políticos.
e) A falta de resistência à dominação portuguesa.

16 - (Cesgranrio) O início da colonização portuguesa no Brasil, no chamado período "pré-colonial" (1500-


1530), foi marcado pelo(a):

a) envio de expedições exploratórias do litoral e pelo escambo do pau-brasil;


b) plantio e exploração do pau-brasil, associado ao tráfico africano.
c) deslocamento, para a América, da estrutura administrativa e militar já experimentada no Oriente;
d) fixação de grupos missionários de várias ordens religiosas para catequizar os indígenas;
e) implantação da lavoura canavieira, apoiada em capitais holandeses.

17 - "Apesar dos exageros e incorreções, a Lettera de Américo Vespúcio para Piero Soderini com certeza
continha várias passagens verídicas. Uma delas é o trecho no qual, referindo-se à sua primeira viagem ao
Brasil, realizada entre maio de 1501 e julho de 1502, Vespúcio afirma: 'Nessa costa não vimos coisa de
proveito, exceto uma infinidade de árvores de pau-brasil (...) e já tendo estado na viagem bem dez meses, e
visto que nessa terra não encontrávamos coisa de metal algum, acordamos despedirmo-nos dela.' Deve ter
sido exatamente esse o teor do relatório que Vespúcio entregou para o rei D. Manoel, em julho de 1502, logo
após desembarcar em Lisboa, ao final de sua primeira viagem sob bandeira portuguesa. O diagnóstico de
Vespúcio selou o destino do Brasil pelas duas décadas seguintes. Afinal, no mesmo instante em que era
informado pelo florentino da inexistência de metais e de especiarias no território descoberto por Cabral, D.
Manoel concentrava todos os seus esforços na busca pelas extraordinárias riquezas do Oriente.

(BUENO, Eduardo. Náufragos,traficantes e degredados: as primeiras expedições ao Brasil. Rio de Janeiro:


Editora Objetiva, 1998, p. 65.)

Com base no texto podemos afirmar que:

a) foi visto a possibilidade de investimento na extração de Pau-brasil, uma vez que outros minérios não foram
encontrados de forma imediata.
b) que a exploração de terras no Brasil seria um prejuízo para a coroa.
c) era necessário a exploração com mais afinco nas terras, uma vez que a Espanha estava explorando mais
acima nas Américas e havia encontrado riquíssimas minas de metais.
d) as próximas duas décadas no Brasil estaria direcionado a colonização de moradia, com finalidade de fazer
do Brasil uma extensão da europa.
e)N.D.A.

18 - A descoberta do Brasil não alterou os rumos da expansão portuguesa voltada prioritariamente para o
Oriente, o que explica as características dos primeiros anos da colonização brasileira, entre as quais se inclui o
(a):

a) caráter militar da ocupação, visando à defesa das rotas atlânticas;


b) escambo com os indígenas, garantindo o baixo custo da exploração;
c) abertura das atividades extrativas da colônia a comerciantes das outras potências europeias;
d) migração imediata de expressivos contingentes de europeus e africanos para a ocupação do território;
e) exploração sistemática do interior do continente em busca de metais preciosos.

19 - (USS) Assinale a alternativa correta a respeito do período pré-colonial brasileiro:

a) Os franceses não reconheciam o domínio português, tanto que chegaram a se estabelecer no Rio de Janeiro
e no Maranhão.
b) O trabalho intenso de Anchieta e Nóbrega na catequese dos índios tinha o objetivo de impedir a
escravização do gentio.
c) A ocupação temporária europeia, por meio de feitorias, deveu-se à inexistência de organização social
produtora de excedentes negociáveis.
d) A cordialidade dos indígenas contrastava com a hostilidade europeia dos portugueses, cujo objetivo
metalista conduzia sempre à prática da violência.
e) A cordialidade inicial entre europeus e índios deveu-se ao fato de que o objetivo catequético superava os
fins materiais da expansão marítima.
20 –
"De começo, e fosse qual fosse, após a exploração cabralina, a importância dos conhecimentos geográficos
sobre o Brasil, o interesse de D. Manuel pelos seus novos territórios da América foi, ao que parece, mais de
ordem estratégica que econômica."

(CORTESÃO, Jaime. Os descobrimentos portugueses, p. 1086, citado em MORAES, Antonio Carlos Robert.
Bases da formação territorial do Brasil. São Paulo: HUCITEC, 2000, p. 174.)

Segundo o historiador português, Jaime Cortesão, no início do século XVI, a importância econômica dada à
América pelo Estado português foi de ordem estratégica. Isto, porque:

a) apesar de terem sido encontrados imediatamente metais preciosos no território, os portugueses não tinham
maior interesse neles;
b) as comunidades indígenas do litoral sul da América eram hostis a qualquer contato com os portugueses, o
que impediu o desenvolvimento de atividades econômicas na região;
c) a extensão do litoral e o clima tropical impediam o desenvolvimento de atividades econômicas que
permitissem a produção de bens valorizados na Europa;
d) o interesse português estava voltado para o Oriente, e o controle do litoral sul da América deveria garantir,
fundamentalmente, o monopólio da navegação da rota do Cabo;
e) a instalação de feitorias que estimulassem o plantio, pelas comunidades indígenas, do pau-brasil, produto
valorizado no mercado europeu e, por isso, gerador de lucros para o Estado português.

21- (UFC-CE) Nos primórdios do sistema colonial, as concessões de terras efetuadas pela metrópole
portuguesa pretendiam tanto a ocupação e o povoamento como a organização da produção do açúcar, com fins
comerciais.

Identifique a alternativa correta sobre as medidas que a Coroa portuguesa adotou para atingir esses objetivos.

a) Dividiu o território em capitanias hereditárias, cedidas aos donatários, que, por sua vez, distribuíram as
terras em sesmarias a homens de posses que as demandaram.
b) Vendeu as terras brasileiras a senhores de engenho já experientes, que garantiram uma produção crescente
de açúcar.
c) Dividiu o território em governações vitalícias, cujos governadores distribuíram a terra entre os colonos
portugueses.
d) Armou fortemente os colonos para que pudessem defender o território e regulamentou um uso equânime e
igualitário da terra entre colonos e índios aliados.
e) Distribuiu a terra do litoral entre os mais valentes conquistadores e criou engenhos centrais que
garantissem a moenda das safras de açúcar durante o ano inteiro.

22 - (Unaerp-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil seria
através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro. Essa
colonização dirigida pelo governo português se deu através da:

a) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil.


b) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais.
c) criação das capitanias hereditárias.
d) montagem do sistema colonial.
e) criação e distribuição de sesmarias.
23 - A imagem abaixo é um mapa das capitanias hereditárias feito por Luís Teixeira, provavelmente em 1574.

Apesar do intuito de Portugal em utilizar as capitanias hereditárias como forma de garantir a colonização e o
povoamento do território colonial, as dificuldades econômicas e de enfrentamento das populações indígenas
impediram o sucesso das capitanias. Apenas duas capitanias hereditárias conseguiram obter lucros, e eram as
capitanias de:

a) São Vicente e Bahia. b) Pernambuco e Maranhão.

c) Espírito Santo e Porto Seguro.

d) São Vicente e Pernambuco. e) Rio Grande e Ceará.


24 –

“[El rei D. João III] ordenou que se povoasse esta província, repartindo as terras por pessoas que se lhe
oferecessem para as povoarem e conquistarem à custa de sua fazenda, e dando a cada um cinquenta léguas
por costa com todo o seu sertão, para que eles fossem não só senhores mas capitães delas pelo que se
chamam e distinguem por capitanias.”

SALVADOR, Frei Vicente do. História do Brasil (1550-1627). 7 ed. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp,
1982. p. 103-104.

Ao receber uma capitania hereditária, o donatário recebia também o Foral, um documento onde eram
determinados os seus direitos e deveres nas terras a ele concedidas. Dentre esses direitos e deveres não
constava:

a) o direito de repassar a concessão das capitanias a um descendente.


b) o dever de cumprir as funções militares e judiciais na capitania.
c) o direito de controlar o direito de passagem nos rios e portos.
d) o direito de vender as terras recebidas a terceiros.
e) fundar vilas.

25 - (UFRJ) Para garantir a posse da terra, Portugal decidiu colonizar o Brasil. Mas, para isso, seria preciso
desenvolver uma atividade econômica lucrativa. A solução encontrada foi implantar em certos trechos do
litoral:

a) a produção açucareira. b) a exploração do ouro.


c) a extração do pau-brasil. d) a criação de gado.
e) o comércio de especiarias.

26 - (Enem) O açúcar e suas técnicas de produção foram levados à Europa pelos árabes no século VIII,
durante a Idade Média, mas foi principalmente a partir das Cruzadas (séculos XI e XIII) que a sua procura foi
aumentando. Nessa época, passou a ser importado do Oriente Médio e produzido em pequena escala no sul da
Itália, mas continuou a ser um produto de luxo, extremamente caro, chegando a figurar nos dotes de princesas
casadoiras".

CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no tempo de Antonil (1681-1716). São Paulo: Atual, 1996.

Considerando o conceito do Antigo Sistema Colonial, o açúcar foi o produto escolhido por Portugal para dar
início à colonização brasileira, em virtude de:

a) O lucro obtido com o seu comércio ser muito vantajoso.


b) Os árabes serem aliados históricos dos portugueses.
c) A mão de obra necessária para o cultivo ser insuficiente.
d) As feitorias africanas facilitarem a comercialização desse produto.
e) Os nativos da América dominarem uma técnica de cultivo semelhante.

27 -Em 1532, Martim Afonso de Sousa criou o primeiro engenho no Brasil, distribuindo terras para que os
colonos plantassem cana. Em menos de 20 anos as plantações de cana se espalharam de tal forma pelo litoral,
que por volta de 1550 o Brasil já era o maior produtor mundial de açúcar. No Nordeste, especialmente em
Pernambuco, encontrou-se excelentes condições de clima e solo, instalando-se rapidamente dezenas de
fazendas e engenhos. Assinale a alternativa que corresponda no país que atuava como parceiro econômico de
Portugal na produção do açúcar por meio do financiamento dos engenhos, refinamento do açúcar e distribuição
da mercadoria pela Europa:

a) Holanda. b) Espanha. c) França.

d) Índia. e) Cabo Verde.

28 - Qual era a estrutura básica da produção de açúcar implantada por Portugal no Brasil?

a) policultura, trabalho assalariado e grande propriedade.


b) monocultura, trabalho escravo e pequena propriedade familiar.
c) monocultura, trabalho assalariado e pequena propriedade familiar.
d) monocultura, trabalho escravo e grande propriedade.
e) policultura, trabalho escravo e grande propriedade.

29 - (ENEM) No princípio do século XVII, era bem insignificante e quase miserável a Vila de São Paulo. João de
Laet davalhe 200 habitantes, entre portugueses e mestiços, em 100 casas; a Câmara, em 1606, informava
que eram 190 os moradores, dos quais 65 andavam homiziados*. (*homiziados: escondidos da justiça).
Nelson Werneck Sodré. Formação histórica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1964.

Na época da invasão holandesa, Olinda era a capital e a cidade mais rica de Pernambuco. Cerca de 10% da
população, calculada em aproximadamente 2.000 pessoas, dedicavam-se ao comercio, com o qual muita gente
fazia fortuna. Cronistas da época afirmavam que os habitantes ricos de Olinda viviam no maior luxo . Hildegard
Féist. Pequena história do Brasil holandês. São Paulo: Moderna, 1998 (com adaptações).

Os textos acima retratam, respectivamente, São Paulo e Olinda no início do século XVII, quando Olinda era
maior e mais rica. São Paulo é, atualmente, a maior metrópole brasileira e uma das maiores do planeta. Essa
mudança deveu-se, essencialmente, ao seguinte fator econômico:
a) maior desenvolvimento do cultivo da cana-de-açúcar no planalto de Piratininga do que na Zona da Mata
Nordestina.
b) atraso no desenvolvimento econômico da região de Olinda e Recife, associado à escravidão, inexistente em
São Paulo.
c) avanço da construção naval em São Paulo, favorecido pelo comércio dessa cidade com as Índias.
d) desenvolvimento sucessivo da economia mineradora, cafeicultora e industrial no Sudeste.
e) destruição do sistema produtivo de algodão em Pernambuco quando da ocupação holandesa.

30 - Com o fim da União Ibérica e a reconquista de Pernambuco por parte dos portugueses, os holandeses
passaram a montar o seu campo de cultivo de cana-de-açúcar:

a) na Argentina.
b) no Peru.
c) nas ilhas japoneses.
d) nas ilhas Antilhas, na América Central.
e) nas ilhas Polinésias.

- (...) o número de refinarias, na Holanda, passara de 3 ou 4 (1595) para 29 (1622), das quais 25
encontravam-se em Amsterdã, que se transformara no grande centro de refino e distribuição do açúcar na
Europa. (Elza Nadai e Joana Neves). A respeito do aumento de interesse, por parte dos holandeses, não
apenas na refinação do açúcar brasileiro, mas também no transporte e distribuição desse produto nos
mercados europeus, acentuadamente no século XVII, é correto afirmar que:

a) com a União Ibérica (1580-1640), os holandeses desejavam conquistar militarmente o litoral nordestino
para obter postos estratégicos na luta contra a Espanha.
b) a ocupação de Salvador, em 1624, por tropas flamengas, foi um sucesso, do ponto de vista militar, para
diminuir o poderio de Filipe II, rei da Espanha.
c) a criação da Companhia das Índias Ocidentais foi responsável pela conquista do litoral ocidental da África,
do nordeste brasileiro e das Antilhas, visando obter mão de obra para as lavouras antilhanas.
d) o domínio holandês, no nordeste brasileiro, buscava garantir o abastecimento de açúcar, controlando a
principal região produtora, pois foi graças ao capital flamengo que a empresa açucareira pôde ser instalada na
colônia.
e) a Companhia das Índias Ocidentais, em 1634, na luta pela conquista do litoral nordestino, propõe a
proteção das propriedades brasileiras submetidas à custódia holandesa, porém, em troca, os brasileiros não
poderiam manter sua liberdade religiosa.

32 - Uma das principais contribuições para as cidades pernambucanas de Olinda e Recife, provocada pela
movimentação econômica em torno da administração holandesa dos engenhos de açúcar, foi:

a) a reforma urbana, promovida pelo governo de Maurício de Nassau.


b) o desenvolvimento de grandes corporações de manufatura têxtil.
c) a criação de usinas hidrelétricas.
d) a transformação dessas cidades em grandes centros de expedições de bandeirantes.
e) a incorporação de ex-escravos às usinas de açúcar, como sócios.

33 - (Fuvest-SP) Sobre a presença francesa na Baía de Guanabara (1557-1560), podemos dizer que foi:
a) apoiada por armadores franceses católicos que procuravam estabelecer no Brasil a agroindústria açucareira.
b) um desdobramento da política francesa de luta pela liberdade nos mares e assentou-se numa exploração
econômica do tipo da feitoria comercial.
c) um protesto organizado pelos nobres franceses huguenotes, descontentes com a Reforma Católica
implementada pelo Concílio de Trento.
d) uma alternativa de colonização muito mais avançada do que a portuguesa, porque os huguenotes que para
cá vieram eram burgueses ricos.
e) parte de uma política econômica francesa levada a cabo pelo Estado com o intuito de criar companhias de
comércio.

34 - Os franceses – traficantes de especiarias e negociantes de pau-brasil – percorreram desde os primeiros


tempos o litoral da América portuguesa. Expedições anteriores haviam deixado alguns homens, conhecidos por
truchements, ou seja, intérpretes, entre os indígenas, com os quais faziam alianças, servindo de
intermediários para o negócio das especiarias. A expedição de Villegagnon tinha projetos mais duradouros,
embora possa ser inserida no mesmo movimento de disputa pelo comércio ultramarino. Eram cerca de 600
colonos, entre mercenários e aventureiros. Entre eles, encontrava-se um ministro católico, André Thevet, que
mais tarde escreveria um dos relatos sobre aquela experiência. (BICALHO, Maria Fernanda B. A França
Antártica, o corso, a conquista e a “peçonha luterana”. In: Revista HISTÓRIA, São Paulo, 27 [1], 2008. p. 32.)

O trecho acima faz referência ao projeto denominado de “França Antártica”, que consistiu na ocupação da Baía
de Guanabara, no Rio de Janeiro, iniciado em 1550. Sobre esse processo, é correto afirmar que:

a) foi apoiado pelo governador-geral Mem de Sá.


b) foi desmantelado pelo Governo Geral da Colônia no ano de 1560.
c) resultou em um conflito sangrento entre os huguenotes franceses e os luteranos portugueses.
d) durou até o ano de 1808, quando a corte portuguesa desembarcou no Rio de Janeiro.
e) durou até 1822, quando o Brasil se tornou independente.

35 - A importância de Nicolas Durand de Villegagnon no processo de ocupação francesa do Brasil radica-se no


fato:

a) de ter dado apoio financeiro à expedição, sem, contudo, participar da conquista.


b) de ter liderado uma revolta huguenote em Guanabara contra os católicos espanhóis.
c) de ter monopolizado o comércio do pau-brasil em toda a costa marítima brasileira.
d) de ter desmontado o Governo Geral de Mem de Sá.
e) de ter comandado o desembarque de três navios franceses no Rio de Janeiro, em 1555, e liderado a
construção da França Antártica.

36 - Além de ocuparem o Rio de Janeiro, os franceses estabeleceram-se também em outra cidade no território
nacional, assim, assinale a alternativa que corresponde com este território ales do Rio de Janeiro;

a) Manaus b) Campos Grande c) Olinda


d) São Luís e) João Pessoa

37 - (FUVEST) Foram, respectivamente, fatores importantes na ocupação holandesa no Nordeste do Brasil e


na sua posterior expulsão:

a) o envolvimento da Holanda no tráfico de escravos e os desentendimentos entre Maurício de Nassau e a


Companhia das Índias Ocidentais.
b) a participação da Holanda na economia do açúcar e o endividamento dos senhores de engenho com a
Companhia das Índias Ocidentais.
c) o interesse da Holanda na economia do ouro e a resistência e não aceitação do domínio estrangeiro pela
população.
d) a tentativa da Holanda em monopolizar o comércio colonial e o fim da dominação espanhola em Portugal.
e) a exclusão da Holanda da economia açucareira e a mudança de interesses da Companhia das Índias
Ocidentais.
38 - (UFMG) Leia o texto.

"Nassau chegou em 1637 e partiu em 1644, deixando a marca do administrador. Seu período é o mais
brilhante de presença estrangeira. Nassau renovou a administração (...) Foi relativamente tolerante com os
católicos, permitindo-lhes o livre exercício do culto. Como também com os judeus (depois dele não houve a
mesma tolerância, nem com os católicos e nem com os judeus - fato estranhável, pois a Companhia das Índias
contava muito com eles, como acionistas ou em postos eminentes). Pensou no povo, dando-lhe diversões,
melhorando as condições do porto e do núcleo urbano (...), fazendo museus de arte, parques botânicos e
zoológicos, observatórios astronômicos". (Francisco Iglésias)
Esse texto refere-se:

a) à chegada e instalação dos puritanos ingleses na Nova Inglaterra, em busca de liberdade religiosa.
b) à invasão holandesa no Brasil, no período de União Ibérica, e à fundação da Nova Holanda no nordeste
açucareiro.
c) às invasões francesas no litoral fluminense e à instalação de uma sociedade cosmopolita no Rio de Janeiro.
d) ao domínio flamengo nas Antilhas e à criação de uma sociedade moderna, influenciada pelo Renascimento.
e) ao estabelecimento dos sefardins, expulsos na Guerra da Reconquista Ibérica, nos Países Baixos, e à
fundação da Companhia das Índias Ocidentais.

39 - Leia o texto a seguir:


“A primeira invasão ocorreu na Bahia, em 1624. Chefiada por Jacob Wilekems e Johan van Dorf (comandante
terrestre, posteriormente morto em combate), logrou dominar Salvador e prender o governador. Não
chegaram, porém, a estabelecer maiores contatos com os proprietários rurais do Recôncavo, pois a reação no
interior, liderada pelo bispo dom Marcos Teixeira, conseguiu evitar qualquer tipo de penetração.”
(Wehling, Arno; Wehling, Maria José C. De M. A formação do Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1994. p.127).

O texto refere-se à:

a) primeira invasão holandesa no nordeste no Brasil, já que, em 1624, o Sul e o Sudeste já haviam sido
dominados pela Holanda.
b) primeira invasão holandesa na Bahia, já que em outros estados brasileiros, os holandeses já haviam
desembarcado desde o fim do século XV.
c) primeira invasão holandesa no Brasil, que foi debelada no ano de 1625 por uma armada luso-espanhola.
d) primeira e única invasão holandesa no Brasil, já que, depois de serem expulsos da Bahia em 1625, os
holandeses não mais voltaram.
e) primeira e única invasão holandesa no Brasil, já que os holandeses permaneceriam por cerca de duas
décadas na Bahia até o momento da restauração da coroa portuguesa. 

40 - Observando a trajetória da colonização do Brasil, temos a presença de uma interessante personagem


ligada ao momento em que os holandeses invadiram o Brasil. Que personagem histórico, que viveu no
Nordeste brasileiro durante o século XVII, colaborou com a invasão holandesa e depois foi julgado, condenado
e morto pelas autoridades portuguesas sob a alcunha de traidor?

a) Domingos Jorge Velho b) José de Anchieta


c) José do Patrocínio d) Joaquim José da Silva Xavier
e) Domingos Fernandes Calabar

41 – “Compensará tais horrores a consideração de que por favor dos bandeirantes pertencem agora ao Brasil
as terras devastadas? ” O recorte apresentado é da Obra de Capistrano de Abreu, assinale a alternativa que
corresponde ao pensamento apresentado pelo autor na obra Capítulos de História Colônia.

a) reflete de forma crítica e resumida a expansão geográfica dos colonizadores diante da população indígena
que sofreu massacres com tais avanços.
b) aponta a aceitação indígena na colonização portuguesa.
c) destaca o lado heroico dos bandeirantes.
d) explora o papel de contribuição do trabalho dos negros libertos em parceria com os bandeirantes.
e) N.D.A

42 - Quando tomaram a Bahia, em 1624-5, os holandeses promoveram também o bloqueio naval de Benguela
e Luanda, na costa africana. Em 1637, Nassau enviou uma frota do Recife para capturar São Jorge da Mina,
entreposto português de comércio do ouro e de escravos no litoral africano (atual Gana). Luanda, Benguela e
São Tomé caíram nas mãos dos holandeses entre agosto e novembro de 1641. A captura dos dois polos da
economia de plantações mostrava-se indispensável para o implemento da atividade açucareira. ALENCASTRO,
L. F. Com quantos escravos se constrói um país? In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de
Janeiro, ano 4, no 39, dez. 2008.

Os polos econômicos aos quais se refere o texto são

a) as zonas comerciais americanas e as zonas agrícolas africanas.


b) as zonas comerciais africanas e as zonas de transformação e melhoramento americanas.
c) as zonas de minifúndios americanas e as zonas comerciais africanas.
d) as zonas manufatureiras americanas e as zonas de entreposto africano no caminho para Europa.
e) as zonas produtoras escravistas americanas e as zonas africanas reprodutoras de escravos.

43 - A carta de Caminha tecia grande s elogios à nova terra: “mui chã e mui formosa, em nela se plantando
tudo dá”. Contudo, a colonização só viria acontecer trinta anos mais tarde, em decorrência:

a) do declínio do comércio português no Oriente e do risco de fixação de franceses na costa brasileira.


b) do fracasso da Espanha em explorar metais preciosos, o que induziu Portugal a procurá-los no Brasil.
c) do controle português sobre a distribuição de especiarias na Europa, após a chegada de Vasco da Gama às
Índias.
d) das pressões exercidas pelos banqueiros it alianos e flamengos para que Portugal abandonasse às Índias.
e) da descoberta de grandes jazidas de ouro na região das Minas Gerais, o que despertou a cobiça dos
portugueses

44 - Não tendo o capital necessário para realizar a colonização do Brasil, pois atravessava uma séria crise
econômica, Portugal decidiu adotar o sistema de capitanias hereditárias. A esse respeito, é correto afirmar que

a) as capitanias foram entregues a capitães donatários, com o compromisso de promoverem seu povoamento
e exploração; contudo, poucos eram os direitos e privilégios que recebiam em troca.
b) o sistema foi adotado devido a seu sucesso nas Ilhas do Atlântico, à necessidade de defender o litoral
brasileiro contra a presença de estrangeiros e à grave situação econômico-financeira de Portugal.
c) as capitanias eram concedidas em caráter pessoal, inalienável e intransferível, não podendo ser transmitidas
para os herdeiros dos donatários; a própria Coroa não poderia recomprá-las.
d) o sistema era regulamentado por dois documentos: a Carta de Doação e o Foral, sendo que na primeira
vinham detalhados os direitos e deveres dos donatários, bem como os direitos da Coroa.
e) a administração da colônia tornou-se cen tralizada, pois os donatários não dispunham de autonomia e
dependiam inteiramente das determinações emanadas da Coroa Portuguesa.

45 –

“A produção açucareira, relativamente pequena até o século XV, pôde deslanchar com a conquista do novo
mundo. ”
(CAMPOS, Flávio de & MIRANDA, Renan Garcia. A escrita da história. São Paulo: Editora Escala Educacional,
2005. p. 206.)

A explicação para a afirmação acima encontra-se:

a) no sistema de plantation, caracterizado pelo latifúndio, pela monocultura e pela mão de obra assalariada.
b) na implantação das capitanias hereditárias na América Portuguesa, o que facilitou o cultivo da cana em todo
o território da colônia.
c) na agricultura de subsistência, largamente utilizada nas colônias americanas e que impulsionou o plantio de
cana.
d) nas mudas de cana-de-açúcar encontradas em solo americano, cuja qualidade era superior à das mudas
provenientes do Oriente.
e) no clima quente e úmido da região tropical, na fertilidade do solo e na disponibilidade de imensas extensões
para plantio.

46 - Em sua obra Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas, publicada em 1711, o jesuíta Antonil
escreveu: “Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles não é possível conservar
ou aumentar fazenda, nem ter engenho corrente. ”
Sobre o trabalho dos escravos negros e a resistência destes à escravidão, é correto afirmar que:

a) os negros constituíam uma minoria nas fazendas, pois os índios e os trabalhadores livres eram responsáveis
pelas plantations canavieiras.
b) o engenho tinha no escravo negro a base de toda a produção, apesar da ocorrência frequente de suicídios,
assim como de fugas para a formação de quilombos.
c) os negros foram utilizados como mão de obra somente na economia açucareira, não participando das
atividades mineradoras nem da pecuária.
d) a escravidão no Brasil se caracterizou pela grande tolerância, pela intensa mestiçagem e pelas
oportunidades de ascensão social após a Abolição.
e) o negro, diferentemente do indígena — tido como insubmisso - era considerado um trabalhador dócil,
resignado e mais apropriado para o trabalho escravo.

47 –

"Senhores e autoridades escravistas da Bahia, como em toda parte, usaram da violência como método
fundamental para controle dos escravos. Mas a escravidão não funcionou e se reproduziu baseada apenas na
força. O combate à autonomia e à indisciplina dos escravos, no trabalho e fora dele, processou-se por meio de
uma combinação de violência com negociação, do chicote com a recompensa."
(Reis, João José. Negociação e conflito.) Segundo a afirmação do historiador João José Reis,
a) as relações entre senhores e escravos eram baseadas exclusivamente na força e na violência, o que
impossibilitava qualquer negociação entre as partes, mantendo-as em permanente conflito.
b) a recompensa era concedida não só quando o chicote, como fator disciplinador, fosse usado de modo
exagerado, mas também para criar divisões entre os próprios escravos.
c) a autonomia dos escravos foi estimulada conscientemente pelos senhores, com o objetivo de produzir um
melhor relacionamento entre as duas partes e evitar fugas ou rebeliões.
d) diante da violência com que eram tratados, os escravos se rebelavam frequentemente contra seus
senhores, fugindo e organizando núcleos de resistência, como os quilombos.
e) havia por vezes um equilíbrio de forças entre senhores e escravos, tornando necessária uma negociação
entre as duas partes, para a manutenção da própria escravidão.

48 - As invasões holandesas no Brasil, ocorridas no século XVII, estavam relacionadas com a necessidade de
os flamengos manterem e ampliarem sua hegemonia sobre o comércio de açúcar, a qual fora interrompida:

a) pela política de monopólio praticada por Portugal em represália à mobilização anticolonial da República dos
Países Baixos.

b) pela subordinação de Portugal aos interesses econômicos ingleses, sobretudo após a assinatura do Tratado
de Methuen.

c) pela política pombalina, que objetivava desenvolver a refinação do açúcar nos próprios territórios coloniais.
d) pela ocupação francesa do Maranhão, que forçara Portugal a conceder privilégios comerciais à burguesia de
Paris.
e) pela guerra de independência dos Países Baixos contra a Espanha, com reflexos no comércio açucareiro
luso-flamengo.

49 - A administração de Maurício de Nassau sobre parte do Nordeste do Brasil, no século XVII, caracterizou-
se:

a) por uma acentuada intolerância religiosa, evidenciada principalmente no confisco de propriedades


pertencentes a judeus e a católicos.
b) pela proteção às pequenas e médias propriedades rurais, o que contribuiu para o aumento da produção de
açúcar e tabaco em Pernambuco.
c) pela ocupação territorial limitada a algumas capitanias nordestinas, devido à eficácia da proteção militar
portuguesa sobre as colônias da África.
d) pela opressão fiscal sobre os colonos e pela ausência de tolerância religiosa, evidenciada na imposição do
calvinismo a todo o Brasil Holandês.
e) pela tolerância religiosa e pela concessão de créditos para que os proprietários luso-brasileiros pudessem
adquirir escravos e reaparelhar seus engenhos.

(ENEM - 2010) Negro, filho de escrava e fidalgo português, o baiano Luiz Gama fez da lei e das letras suas
armas na luta pela liberdade. Foi vendido ilegalmente como escravo pelo seu pai para cobrir dívidas de jogo.
Sabendo ler e escrever, aos 18 anos de idade conseguiu provas de que havia nascido livre. Autodidata, advogado
sem diploma, fez do direito o seu ofício e transformou-se, em pouco tempo, em proeminente advogado da causa
abolicionista.
AZEVEDO, E. O Orfeu de carapinha. In: Revista de História.Ano 1, n.o 3. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional,
jan. 2004 (adaptado).

A conquista da liberdade pelos afro-brasileiros na segunda metade do séc. XIX foi resultado de importantes lutas
sociais condicionadas historicamente. A biografia de Luiz Gama exemplifica a
a) Impossibilidade de ascensão social do negro forro em uma sociedade escravocrata, mesmo sendo
alfabetizado.
b) Extrema dificuldade de projeção dos intelectuais negros nesse contexto e a utilização do Direito como canal de
luta
pela liberdade.
c)Rigidez de uma sociedade, assentada na escravidão, que
inviabilizava os mecanismos de ascensão social.
d) Possibilidade de ascensão social, viabilizada pelo apoio
das elites dominantes, a um mestiço filho de pai português.
HISTÓRIA DO BRASIL PROF. FÁBIO ALVES

Espaço Profª Myllena Matias

e) Troca de favores entre um representante negro e a elite


agrária escravista que outorgara o direito advocatício ao
mesmo.
(ENEM - 2015)
TEXTO I
Em todo o país a lei de 13 de maio de 1888 libertou poucos
negros em relação à população de cor. A maioria já havia
conquistado a alforria antes de 1888, por meio de
estratégias possíveis. No entanto, a importância histórica da
lei de 1888 não pode ser mensurada apenas em termos
numéricos. O impacto que a extinção da escravidão causou
numa sociedade constituída a partir da legitimidade da
propriedade sobre a pessoa não cabe em cifras.
ALBUQUERQUE. W. O jogo da dissimulação: Abolição e
cidadania negra no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2009
(adaptado).

TEXTO II
Nos anos imediatamente anteriores à Abolição, a população
livre do Rio de Janeiro se tornou mais numerosa e
diversificada. Os escravos, bem menos numerosos que
antes, e com os africanos mais aculturados, certamente não
se distinguiam muito facilmente dos libertos e dos pretos e
pardos livres habitantes da cidade. Também já não é
razoável presumir que uma pessoa de cor seja
provavelmente cativa, pois os negros libertos e livres
poderiam ser encontrados em toda parte.
CHALHOUB, S. Visões da liberdade: uma história das
últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo: Cia.
das Letras, 1990 (adaptado).
Sobre o fim da escravidão no Brasil, o elemento destacado
no Texto I que complementa os argumentos apresentados
no Texto II é o(a)
a) Seriedade das estratégias de resistência dos cativos.
b) Controle jurídico exercido pelos proprietários.
c) Inovação social representada pela lei.
d) Ineficácia prática da libertação.
e) Significado político da Abolição.
(PUC-RS 2014) A Aliança Liberal, que em 1930
apresentou a candidatura de Getúlio Vargas à Presidência
da República, em oposição ao candidato situacionista Júlio
Prestes, NÃO defendeu a proposta de:
a) representação popular pelo voto secreto, com instalação
da Justiça Eleitoral.
b) anistia para os revolucionários do Movimento Tenentista,
como ocorreu em 1922 e 1924.
c) voto universal para maiores de 21 anos, estendido a
mulheres e analfabetos.

d) adoção de medidas econômicas protecionistas para


produtos de exportação, como o café.
e) medidas de proteção aos trabalhadores, como a
extensão do direito à aposentadoria.
(ENEM/2011) É difícil encontrar um texto sobre a
Proclamação da República no Brasil que não cite a
afirmação de Aristides Lobo, no Diário Popular de São
Paulo, de que “o povo assistiu àquilo bestializado”. Essa
versão foi relida pelos enaltecedores da Revolução de 1930,
que não descuidaram da forma republicana, mas realçaram
a exclusão social, o militarismo e o estrangeirismo da
fórmula implantada em 1889. Isto porque o Brasil brasileiro
teria nascido em 1930. MELLO, M. T. C. A república
consentida: cultura democrática e científica no final
do Império. Rio de Janeiro: FGV, 2007 (adaptado).
O texto defende que a consolidação de uma determinada
memória sobre a Proclamação da República no Brasil teve,
na Revolução de 1930, um de seus momentos mais
importantes. Os defensores da Revolução de 1930
procuraram construir uma visão negativa para os eventos
de 1889, porque esta era uma maneira de:

a) valorizar as propostas políticas democráticas e liberais


vitoriosas.
b) resgatar simbolicamente as figuras políticas ligadas à
Monarquia.
c) criticar a política educacional adotada durante a
República Velha.
d) legitimar a ordem política inaugurada com a chegada
desse grupo ao poder.
e) destacar a ampla participação popular obtida no processo
da Proclamação.

(PUCCamp SP/2009) Observe o Texto.


A abolição dos escravos, a imigração maciça de
trabalhadores europeus, o progresso tecnológico dos
transportes e comunicações contam-se entre as causas
determinantes de uma nova economia em germinação.
Evidentemente que estes processos haveriam de repercutir,
sob a forma de conflito, na linguagem dessa sociedade em
transformação (...). Os esforços de atualização da
linguagem literária levados a cabo pelo Modernismo de 22
haveriam de repercutir, mais do que em qualquer outra, na
obra de Oswald de Andrade. (Adaptado de Haroldo de
Campos. “Uma poética da radicalidade”. In: Oswald
Andrade. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira / MEC, 1972. p. xiii/xiv)
As transformações ocorridas na sociedade brasileira, na
década de 1920, impulsionaram também a queda do poder
das oligarquias rurais, criando condições para a Revolução
de 1930. Sobre os fatores dessa Revolução, analise os itens
abaixo.
I - Às agitações promovidas por tenentes e operários o
governo federal respondeu com a promulgação da Lei
Celerada que estabelecia censura à imprensa e restrição do
direito de reunião.
II - As medidas restritivas à imigração adotadas pelo
governo federal para atenuar o problema de desemprego

HISTÓRIA DO BRASIL PROF. FÁBIO ALVES

Espaço Profª Myllena Matias

causado pela crise de 1929, descontentaram a oligarquia


cafeeira do oeste paulista.
III - Inconformismo de setores políticos ligados aos grupos
econômicos estrangeiros, por verem enfraquecida sua
influência no governo da República.
IV - A crise de 1929, que afetou as exportações de café,
acentuou os descontentamentos contra o regime vigente,
incapacitado para resolver os problemas que surgiram no
setor cafeeiro.
São corretas SOMENTE:
a) I e II. b) I e IV. c)II e III.
d)II e IV. e) III e IV.
(UEFS BA/2014)
Empossado presidente em novembro de 1891, o Marechal
Floriano Peixoto não conseguiu acalmar as bússolas da
política. Interveio em praticamente todos os estados,
nomeando novos governadores, dissolvendo assembleias e
demitindo funcionários públicos considerados deodoristas.
[...] Àquela altura, acirravam-se os debates sobre o que era
a “ditadura florianista”. Os opositores do governo criticavam
a suspensão da liberdade de imprensa, as prisões
arbitrárias, o estado de sítio, os habeas-corpus negados
pelos juízes. Floriano era um déspota que se afastava de
qualquer aproximação com a legalidade do exercício do
poder – atribuição da qual, para políticos, como Ruy
Barbosa, a república não deveria prescindir. [...] Por outro
lado, crescia o apoio a Floriano por parte significativa da
população movida por sentimentos nacionalistas e pelo
medo de uma restauração da monarquia. Aos olhos dos
partidários do marechal, a república vivia em constante
perigo e o presidente era cultuado por saber cumprir sua
missão salvacionista, de verdadeiro fundador da República
do Brasil.

(SANT´ANNA, 2014, p.19-20). SANT´ANNA, M. A.


Delírio das bússolas. Revista de História. Rio de
Janeiro: Biblioteca Nacional, ano 9, n. 103, abr. 2014.
A prática política da ditadura do Estado Novo se distingue
das ditaduras de Floriano Peixoto e da ditadura militar de
1964:
a) por compartilhar o poder central entre civis e militares.
b) por adotar práticas anarco-sindicalistas como base de
sua política trabalhista.
c) pelo culto à personalidade do ditador, alimentado por
medidas populistas.
d) por privilegiar as bases rurais da economia nacional, em
detrimento das bases urbano industriais.
e) pelo isolacionismo em relação aos problemas
internacionais que aproximavam o mundo da Segunda
Guerra Mundial.
(PUCCamp SP/2014) A propósito do ambiente cultural
brasileiro no período entre guerras, o crítico Antonio
Candido tece as seguintes considerações:
Depois de 1937 e do golpe que instaurou o Estado Novo,
tinha sido suprimida toda a atividade política e houve
incremento da perseguição às esquerdas. Logo depois, em
1938, houve também a perseguição aos integralistas. Foi
nesse contexto que a revista de cultura Clima acolheu em
alguns números colaborações de rapazes de direita, que

todavia não escreviam como tais, pois estavam, como nós,


mais interessados nos problemas da cultura.
É correto deduzir do texto acima que:
a) a esquerda e a direita não implicam distinções políticas
de peso.
b) o âmbito da cultura pode ser tratado sem o peso
excessivo de pressupostos políticos.
c) as causas do Estado Novo foram abraçadas por escritores
os mais diversos.
d) não é possível suspender as convicções ideológicas para
se tratar da cultura.
e) a revista Clima alinhou-se com as forças da direita para
vencer os integralistas.
(PUCCamp SP/2014) No Brasil, entre os aspectos que
assemelham o regime instalado com o Estado Novo ao
nazismo e ao fascismo destaca-se:
a) o forte centralismo do Estado, que interrompeu o
processo de criação de uma moderna legislação social
brasileira, inaugurado nos anos 30, conduzindo a um
retrocesso no desenvolvimento industrial do país.
b) a atuação controladora do Estado sobre as associações
de trabalhadores, que impôs a criação do primeiro partido
político de massa da história brasileira e desviou as
intenções nacionalistas das lutas operárias.
c) a relação entre o Estado e os cidadãos de forma orgânica
e associativa, como os partidos políticos e os sindicatos,
que dispensava a intermediação de outras organizações
associativas da sociedade civil.
d) a definição, pelo Estado, de uma política antagônica aos
interesses das grandes empresas estrangeiras, que
possibilitava ao governo sensibilizar e mobilizar as classes
trabalhadoras para reformas no país.
e) o caráter totalitário do Estado, que intervinha em todos
os setores da sociedade, desde a economia até ao
cerceamento dos direitos individuais e ao controle de todas
as formas de manifestação de pensamento.

QUESTÕES BRASIL REPÚBLICA

1 - (IFGO/2013)

Bandeira do Estado da Paraíba. Atlas Geográfico Brasileiro.

A bandeira do Estado da Paraíba, adotada oficialmente em 1965, ilustra elementos importantes da Revolução
de 30. Sobre este momento histórico brasileiro, assinale a alternativa incorreta.

a) A bandeira foi adotada por membros da Aliança Liberal, que lançou a chapa Getúlio Vargas e João Pessoa na
eleição que substituiria o Presidente Washington Luís.

b) A palavra NEGO relaciona-se ao ato de negar a candidatura de Júlio Prestes à presidência, apoiado pelo
então presidente Washington Luís, e que desencadeou a quebra do pacto conhecido como ”Café com Leite”.

c) O governador do Estado da Paraíba, João Pessoa, foi assassinado em 26 de julho de 1930. Esse fato,
representado na faixa preta de luto da bandeira, provocou uma grande comoção contra a situação e as
eleições.

d) “Façamos a Revolução antes que o povo a faça.” é uma frase atribuída ao político mineiro Antonio Carlos e
mostra a tentativa das elites de permanecer no controle e evitar um movimento revolucionário popular.

e) Em 24 de outubro de 1930, temendo um golpe civil e militar, o presidente empossado, Júlio Prestes,
nomeou Getúlio Vargas como Presidente interino. Inicia-se, então, a Era Vargas.

2 - (PUC RS/2014)

A Aliança Liberal, que em 1930 apresentou a candidatura de Getúlio Vargas à Presidência da República, em
oposição ao candidato situacionista Júlio Prestes, NÃO defendeu a proposta de:
a) representação popular pelo voto secreto, com instalação da Justiça Eleitoral.

b) anistia para os revolucionários do Movimento Tenentista, como ocorreu em 1922 e 1924.

c) voto universal para maiores de 21 anos, estendido a mulheres e analfabetos.

d) adoção de medidas econômicas protecionistas para produtos de exportação, como o café.

e) medidas de proteção aos trabalhadores, como a extensão do direito à aposentadoria.

3 - (UFT TO/2014) No Brasil, a Revolução de 30 pôs fim a uma política oligárquica fundamentada em elites
fundiárias de bases regionais, conhecida por:

a) Estado Novo. b) República Velha.


c) Sistema monárquico. d) Política do café com leite.
e) Política de industrialização.

4 - (PUCCamp SP/2014) Traço interessante ligado às condições específicas do decênio de 1930 foi a extensão
das literaturas regionais e sua transformação em modalidades expressivas cujo âmbito e significado se
tornaram nacionais (...). É o caso do “romance do Nordeste”, considerado naquela altura pela média da opinião
como o romance por excelência. A sua voga provém em parte do fato de radicar na linha da ficção regional
(embora não “regionalista”, no sentido pitoresco), feita agora com uma liberdade de narração e linguagem
antes desconhecida. Mas deriva também do fato de todo o País ter tomado consciência de uma parte vital, o
Nordeste, representado na sua realidade viva pela literatura. (CANDIDO, Antonio. A educação pela noite e
outros ensaios. São Paulo: Ática, 1987. p. 187)

Ao longo do processo que culminou na chamada Revolução de 1930, é possível perceber a participação de
políticos e militares de diversas regiões do Brasil, inclusive do Nordeste, no combate à hegemonia política
exercida pela oligarquia paulista. A oposição à força política de São Paulo se manifestou, por exemplo:

a) no movimento armado que eclodiu simultaneamente em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba,
responsável pelo golpe que destituiu Getúlio Vargas.

b) no surgimento do tenentismo, responsável pela formação da Coluna Prestes, que partiu da Bahia em direção
à capital federal, com o propósito de destituir o presidente em exercício, Washington Luís.

c) na composição da Aliança Liberal em prol da candidatura de Getúlio Vargas e seu vice João Pessoa, para
disputar com Júlio Prestes, o candidato situacionista, nas eleições de março de 1930.

d) na recusa da oligarquia mineira em apresentar candidatura para concorrer à presidência, em 1929, por
considerar que já havia se beneficiado suficientemente da política do café com leite.

e) na chamada ‘política dos governadores’ que significou uma aliança, no Congresso, em pleno contexto da
crise de 1929, de governadores do Sul e do Nordeste em oposição a São Paulo.

5 - (ENEM/2011) É difícil encontrar um texto sobre a Proclamação da República no Brasil que não cite a
afirmação de Aristides Lobo, no Diário Popular de São Paulo, de que “o povo assistiu àquilo bestializado”. Essa
versão foi relida pelos enaltecedores da Revolução de 1930, que não descuidaram da forma republicana, mas
realçaram a exclusão social, o militarismo e o estrangeirismo da fórmula implantada em 1889. Isto porque o
Brasil brasileiro teria nascido em 1930.
MELLO, M. T. C. A república consentida: cultura democrática e científica no final do Império. Rio de
Janeiro: FGV, 2007 (adaptado).

O texto defende que a consolidação de uma determinada memória sobre a Proclamação da República no Brasil
teve, na Revolução de 1930, um de seus momentos mais importantes. Os defensores da Revolução de 1930
procuraram construir uma visão negativa para os eventos de 1889, porque esta era uma maneira de:

a) valorizar as propostas políticas democráticas e liberais vitoriosas.

b) resgatar simbolicamente as figuras políticas ligadas à Monarquia.


c) criticar a política educacional adotada durante a República Velha.
d) legitimar a ordem política inaugurada com a chegada desse grupo ao poder.

e) destacar a ampla participação popular obtida no processo da Proclamação.

6 - (Fac. Direito de Sorocaba SP/2015) Os desentendimentos começaram quando, de forma surpreendente,


Washington Luís insistiu na candidatura de um paulista à sucessão. Como se isso não bastasse, fechou questão
em torno do governador de São Paulo, Júlio Prestes. (…) Seja como for, a atitude de Washington Luís
empurrou mineiros e gaúchos para um acordo, reproduzindo até certo ponto o alinhamento de forças da
campanha 1909-1910. A articulação de uma candidatura de oposição partiu do governador de Minas (…).
Em plena campanha eleitoral, estourou em outubro de 1929 a crise mundial. Ela apanhou a cafeicultura em
uma situação complicada. (…). (Boris Fausto, História do Brasil)

Esses acontecimentos estiveram na origem:

a) da Política dos Governadores, pela qual as oligarquias apoiavam o presidente eleito.

b) da Revolução Constitucionalista, em que São Paulo expressou seu apoio ao getulismo.

c) do movimento tenentista, cujas revoltas conseguiram derrubar o Estado oligárquico.

d) da Revolução de 1930, a partir da qual se estabeleceu uma nova organização no país.

e) da formação da Ação Integralista Brasileira, que conduziu Getúlio Vargas ao poder.

7 - (UECE/2015) Atente ao que é dito sobre os primórdios da Revolução de 30 e seus desdobramentos no


Ceará.

I - Este movimento ocorreu no Ceará, a exemplo do que ocorreu em outros estados do Brasil, desalojando do
poder velhas oligarquias; nesse período, o espaço político foi ocupado temporariamente pelos Tenentes e por
oligarquias dissidentes.

II - No período inicial da organização da máquina administrativa no Ceará, o confronto político deuse em dois
níveis: primeiramente, entre o interventor civil e os tenentes; logo em seguida, entre o interventor civil e as
forças oligárquicas que perderam suas posições de mando.

III - A consequência imediata desse conflito entre o interventor civil e os tenentes foi a substituição do
interventor civil, Fernandes Távora, pelo interventor militar, Carneiro de Mendonça, por pressão dos tenentes
junto a Getúlio Vargas.

Está correto o que se diz em:

a) I e II apenas. b) II e III apenas. c) I, II e III.


d) I e III apenas. e) Apenas a III

8 - (PUCCamp SP/2009) Observe o Texto.

A abolição dos escravos, a imigração maciça de trabalhadores europeus, o progresso tecnológico dos
transportes e comunicações contam-se entre as causas determinantes de uma nova economia em germinação.
Evidentemente que estes processos haveriam de repercutir, sob a forma de conflito, na linguagem dessa
sociedade em transformação (...). Os esforços de atualização da linguagem literária levados a cabo pelo
Modernismo de 22 haveriam de repercutir, mais do que em qualquer outra, na obra de Oswald de Andrade.
(Adaptado de Haroldo de Campos. “Uma poética da radicalidade”. In: Oswald Andrade. Poesias reunidas.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira / MEC, 1972. p. xiii/xiv)

As transformações ocorridas na sociedade brasileira, na década de 1920, impulsionaram também a queda do


poder das oligarquias rurais, criando condições para a Revolução de 1930. Sobre os fatores dessa Revolução,
analise os itens abaixo.
I - Às agitações promovidas por tenentes e operários o governo federal respondeu com a promulgação da Lei
Celerada que estabelecia censura à imprensa e restrição do direito de reunião.

II - As medidas restritivas à imigração adotadas pelo governo federal para atenuar o problema de desemprego
causado pela crise de 1929, descontentaram a oligarquia cafeeira do oeste paulista.

III - Inconformismo de setores políticos ligados aos grupos econômicos estrangeiros, por verem enfraquecida
sua influência no governo da República.

IV - A crise de 1929, que afetou as exportações de café, acentuou os descontentamentos contra o regime
vigente, incapacitado para resolver os problemas que surgiram no setor cafeeiro.

São corretas SOMENTE:

a) I e II. b) I e IV. c)II e III.


d)II e IV. e) III e IV.

9 – (UEFS BA/2014) Leia atentamente o texto a seguir:

“Nestes 25 anos, transformamos a história das Constituições no Brasil, que dantes as apontava como meras
folhas de papel, em documento supremo, legítimo, soberano e organizador efetivo da vida do Estado e da
sociedade brasileira. Ela representa muito não só para as gerações passadas e presentes, mas para as
gerações vindouras. É um marco de estabilidade política e jurídica”. Com essas palavras, o presidente nacional
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, abriu nesta quarta-feira [12/10] o
seminário “25 anos da Constituição Federal de 1988”, promovido pelo Conselho Federal da OAB para marcar o
jubileu de prata da Carta Magna. [...] Fruto do processo constituinte mais democrático que a história das
instituições políticas já testemunhou, a Constituição de 1988, segundo o presidente da OAB, é modelo de
organização social e política para o Brasil, tendo reservado papel proeminente ao Poder Judiciário, ao
Ministério Público e também à advocacia, entes constitucionais destinados a guarnecê-la e concretizá-la.”

OAB CELEBRA 25 anos de Constituição. Disponível em:


<http://www.oab.org.br/noticia/25751/oab-celebra-25-anos-de-constituicao-e-destacaavancos-
da-cidadania>. Acesso em: 23 out. 2013.
A Constituição de 1988 marca o avanço dos direitos civis e democráticos no Brasil, cujo longo processo pode
ser identificado na institucionalização:

a) do princípio da igualdade jurídica, reivindicado pela Conjuração Baiana, e contemplada pela Constituição
Imperial promulgada em 1822.

b) da equidade política, com a implantação, por plebiscito, do parlamentarismo, no ato da maioridade de D.


Pedro II.

c) do peso eleitoral do voto urbano sobre o voto rural na condução do processo eleitoral, devido à expansão do
operariado, na Primeira República.

d) do direito de participação política com a ampliação do direito ao voto, sem restrições a gênero, na Carta
Magna do período democrático do governo Vargas.

e) do voto obrigatório aos menores de 16 anos de idade e dos analfabetos, pela Constituição de 1988,
ampliando os direitos políticos.

10 - (UEFS BA/2014) leia o texto a seguir.

Fábrica

Nosso dia vai chegar, Teremos nossa vez.


Não é pedir demais: Quero justiça, Quero trabalhar em paz.
Não é muito o que lhe peço Eu quero um trabalho honesto Em vez de escravidão.

Deve haver algum lugar


Onde o mais forte Não consegue escravizar Quem não tem chance.

De onde vem a indiferença Temperada a ferro e fogo?


Quem guarda os portões da fábrica?
O céu já foi azul, mas agora é cinza O que era verde aqui já não existe mais.
Quem me dera acreditar
Que não acontece nada de tanto brincar com fogo, Que venha o fogo então.

Esse ar deixou minha vista cansada, Nada demais.

LEGIÃO URBANA. Fábrica. Disponível em: <http://letras.mus.br/legiao-urbana/22506/>. Acesso


em: 25 out. 2013.

O processo de industrialização, descrito nos versos, pode ser relacionado, no Brasil, com a:

a) revogação do Alvará de 1785, na chegada da corte joanina, em 1808, que possibilitou a instalação de
fábricas e indústrias, contribuindo para a independência econômica do Brasil em relação à importação de bens
de consumo.

b) adoção da Tarifa Alves Branco (1844), que baixou o preço dos equipamentos, fato que favoreceu a
implantação e o desenvolvimento da siderurgia, em províncias do Sudeste e do Nordeste.

c) acumulação de capitais, favorecida pelo contexto da Primeira Guerra Mundial, que obrigou os países
dependentes a extinguir as práticas da monocultura, substituindo-as pelas da policultura, com o objetivo de
abastecer de grãos os países europeus beligerantes.

d) política governamental iniciada pelo governo de Getúlio Vargas, conduzida pela intervenção do Estado na
economia, em substituição ao liberalismo, com vistas ao enfrentamento dos desdobramentos da Crise de 1929.
e) privatização das empresas estatais, praticada pelo governo ditatorial militar, como base da atração do
capital estrangeiro, aspecto estruturante do “ milagre brasileiro”.

11 - (UEFS BA/2014)

Empossado presidente em novembro de 1891, o Marechal Floriano Peixoto não conseguiu acalmar as bússolas
da política. Interveio em praticamente todos os estados, nomeando novos governadores, dissolvendo
assembleias e demitindo funcionários públicos considerados deodoristas. [...] Àquela altura, acirravam-se os
debates sobre o que era a “ditadura florianista”. Os opositores do governo criticavam a suspensão da liberdade
de imprensa, as prisões arbitrárias, o estado de sítio, os habeas-corpus negados pelos juízes. Floriano era um
déspota que se afastava de qualquer aproximação com a legalidade do exercício do poder – atribuição da qual,
para políticos, como Ruy Barbosa, a república não deveria prescindir. [...] Por outro lado, crescia o apoio a
Floriano por parte significativa da população movida por sentimentos nacionalistas e pelo medo de uma
restauração da monarquia. Aos olhos dos partidários do marechal, a república vivia em constante perigo e o
presidente era cultuado por saber cumprir sua missão salvacionista, de verdadeiro fundador da República do
Brasil.

(SANT´ANNA, 2014, p.19-20). SANT´ANNA, M. A. Delírio das bússolas. Revista de História. Rio de
Janeiro: Biblioteca Nacional, ano 9, n. 103, abr. 2014.

A prática política da ditadura do Estado Novo se distingue das ditaduras de Floriano Peixoto e da ditadura
militar de 1964:

a) por compartilhar o poder central entre civis e militares.

b) por adotar práticas anarco-sindicalistas como base de sua política trabalhista.

c) pelo culto à personalidade do ditador, alimentado por medidas populistas.

d) por privilegiar as bases rurais da economia nacional, em detrimento das bases urbanoindustriais.

e) pelo isolacionismo em relação aos problemas internacionais que aproximavam o mundo da Segunda Guerra
Mundial.

TEXTO: 11 - Comum às questões: 12 e 13

O século XX é mais uma era de ditadores, cuja natureza os historiadores ainda não terminaram de discutir. De
crises a revoluções, e de movimentos revolucionários a contrarrevolucionários, o século foi dominado desde
1918 por uma extensão constante do autoritarismo político. A instauração na Europa de regimes autoritários
novos entre as duas grandes guerras, ora revolucionários, ora reacionários, mas todos totalitários, nada mais é
do que o estopim de um fenômeno secular extremamente vasto.

(BRUNEL, Pierre. Dicionário de mitos literários. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1997. p. 249)
Considere também a frase:

“Esperamos que nosso esforço ajude a pôr fim à agressão alemã e abrevie o conflito na Europa.” (Woodrow
Wilson ao declarar guerra às potências centrais da Europa. In: FERREIRA, João Paulo M. H. e
FERNANDES, Luiz E. O. Nova História Integrada. Campinas, SP: Cia. da Escola, 2005. p. 399)

12 - (PUCCamp SP/2014) A propósito do ambiente cultural brasileiro no período entre guerras, o crítico
Antonio Candido tece as seguintes considerações:

Depois de 1937 e do golpe que instaurou o Estado Novo, tinha sido suprimida toda a atividade política e houve
incremento da perseguição às esquerdas. Logo depois, em 1938, houve também a perseguição aos
integralistas. Foi nesse contexto que a revista de cultura Clima acolheu em alguns números colaborações de
rapazes de direita, que todavia não escreviam como tais, pois estavam, como nós, mais interessados nos
problemas da cultura.

É correto deduzir do texto acima que:

a) a esquerda e a direita não implicam distinções políticas de peso.

b) o âmbito da cultura pode ser tratado sem o peso excessivo de pressupostos políticos.

c) as causas do Estado Novo foram abraçadas por escritores os mais diversos.

d) não é possível suspender as convicções ideológicas para se tratar da cultura.

e) a revista Clima alinhou-se com as forças da direita para vencer os integralistas.

13 - (PUCCamp SP/2014) No Brasil, entre os aspectos que assemelham o regime instalado com o Estado Novo
ao nazismo e ao fascismo destaca-se:

a) o forte centralismo do Estado, que interrompeu o processo de criação de uma moderna legislação social
brasileira, inaugurado nos anos 30, conduzindo a um retrocesso no desenvolvimento industrial do país.

b) a atuação controladora do Estado sobre as associações de trabalhadores, que impôs a criação do primeiro
partido político de massa da história brasileira e desviou as intenções nacionalistas das lutas operárias.

c) a relação entre o Estado e os cidadãos de forma orgânica e associativa, como os partidos políticos e os
sindicatos, que dispensava a intermediação de outras organizações associativas da sociedade civil.

d) a definição, pelo Estado, de uma política antagônica aos interesses das grandes empresas estrangeiras, que
possibilitava ao governo sensibilizar e mobilizar as classes trabalhadoras para reformas no país.

e) o caráter totalitário do Estado, que intervinha em todos os setores da sociedade, desde a economia até ao
cerceamento dos direitos individuais e ao controle de todas as formas de manifestação de pensamento.

14 - (UNIMONTES MG/2015) A “questão social” foi a grande preocupação de Vargas nos anos 1930. Acerca
dessa questão, é INCORRETO afirmar que houve:

a) a fixação do limite máximo da jornada de trabalho em oito horas e regulamentação do trabalho feminino e
infantil, entre outras leis de proteção ao trabalhador.

b) a criação da legislação trabalhista e previdenciária, dando continuidade às conquistas da década de 1920,


realizadas a duras penas.

c) o incentivo à organização sindical autônoma dos trabalhadores, em suas diversas categorias, visando ao
avanço da politização no meio operário.

d) a proibição das greves, por serem nocivas à produção, e, portanto, antissociais, e a garantia de igualdade
de representação entre empregados e empregadores no Conselho de Economia Nacional.

15 - (UFAM/2015) O filme Olga conta a história de Olga Benário Prestes, militante judia alemã que atuou no
Brasil pela causa comunista, participando, ao lado do marido Luís Carlos Prestes, do Levante Comunista de
1935, e entregue a Hitler pelo governo de Vargas para morrer em um campo de concentração nazista.
Produzido com base em cuidadosa e detalhada pesquisa histórica, a película mobilizou pesquisadores e
colaboradores de diversos países, como Brasil, Alemanha e Rússia. Olga retrata importantes momentos da
história do Brasil e da Europa, contribuindo para a compreensão do contexto do período que vai da Primeira
Guerra Mundial, passando pelo entre guerras, até a Segunda Guerra Mundial, mostrando aspectos da política
de Getúlio Vargas, do movimento tenentista, da criação do Partido Comunista no Brasil, bem como a expansão
do movimento Integralista.

Das alternativas a seguir identifique aquela que NÃO está em consonância com este momento histórico:

a) O Integralismo, apoiado por amplos setores da classe média, de políticos conservadores, da Igreja e das
Forças Armadas, pretendia instalar no Brasil um Estado Integral, unipartidário, sob a liderança de um líder
integralista e ditatorial.

b) A Aliança Nacional Libertadora (ANL), cujo presidente de honra era o antigo tenente Luís Carlos Prestes,
defendia o cancelamento da dívida externa, a nacionalização de empresas estrangeiras, o combate ao
latifúndio e a oposição aos integralistas.

c) Após a Primeira Guerra Mundial, surgiram tendências contrárias ao liberalismo e à democracia, constituindo-
se partidos de direita (nazi-fascistas) e de esquerda (comunistas), que no Brasil correspondiam
respectivamente Aliança Nacional Libertadora (ALN) e a Ação Integralista Brasileira (AIB).

d) O crescimento da ALN, sobretudo nos grandes centros urbanos, se mostrou como ameaça ao país,
despertando o receio das camadas dirigentes, que pressionaram o governo por uma intervenção policial,
forçando-a a passar para a clandestinidade.

e) Com o fechamento da ALN pelo governo varguista, os seus adeptos socialistas tentaram um golpe
(Intentona Comunista) que fracassou, abrindo caminho para intensa repressão policial a todos aqueles que
simpatizassem com ideias esquerdistas.

16 - (UNCISAL AL/2015) A Constituição de 1937 foi a quarta do Brasil. Também é chamada de Constituição do
Estado Novo, por ter transmitido forma e sentido jurídico a essa fase da história brasileira, como se vê no
artigo seguinte.

Art. 73 – O Presidente da República, autoridade suprema do Estado, coordena a atividade dos órgãos
representativos de grau superior, dirige a política interna e externa, promove ou orienta a política legislativa de
interesse nacional e superintende a administração do país.

VAINER, Bruno Zilberman. Breve histórico acerca das constituições do Brasil e do controle de
constitucionalidade brasileiro, Revista Brasileira de Direito Constitucional – RBDC, São Paulo, n. 16,
p. 161-191, jul./dez. 2010 (adaptado).

Quanto à Constituição de 1937, é correto afirmar que ela:

a) foi promulgada pelo ministro da guerra, General Eurico Gaspar Dutra, atendendo às demandas sociais
paulistas.

b) autorizou a realização de eleições diretas no ano seguinte, garantindo a eleição de Getúlio Vargas para
presidente.

c) foi criada a partir de um ato de força, procurando dar um ar de legalidade à implantação de uma ditadura.

d) foi outorgada por Getúlio Vargas, refletindo os interesses da assembleia constituinte que a elaborou.

e) modificou o regime de poder existente no Brasil, implantando o presidencialismo republicano.

17 - (FATEC SP/2014) Em 2014, completaram-se 50 anos do Golpe de Estado que depôs o presidente João
Goulart (Jango), evento que marcou o início de uma ditadura civil-militar no Brasil.

Para compreender esse golpe, é preciso recuperar a atmosfera da época, os tempos da Guerra Fria. De um
lado, os EUA e o chamado mundo livre, ocidental e cristão. De outro, a União Soviética e o mundo socialista.
Não havia espaço para meiostermos. A luta do Bem contra o Mal. Para muitos, Jango era o Mal; a ditadura, se
fosse o caso, um Bem.
(http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2012/03/31/a-ditadura-civil-militar-438355.asp
Acesso em: 08.01.2014. Adaptado)

Refletindo sobre as informações acerca do Golpe de Estado referido no texto, é correto concluir que:

a) o governo João Goulart foi associado ao modelo soviético, no contexto da Guerra Fria.
b) a deposição de Goulart foi criticada pelos EUA, que combatiam o Mal, promovendo o Bem.

c) o presidente brasileiro deu ordens para que o Exército lutasse contra os Estados Unidos.

d) o contexto da Guerra Fria levou João Goulart a se associar ao Exército durante a ditadura.

e) o golpe brasileiro foi articulado pela União Soviética para tirar o presidente Jango do poder.

18 - (Mackenzie SP/2014) “Juiz de Fora, Minas Gerais, 31 de março de 1964. Um general [...] põe na rua
equipamentos e tropas do Exército sob seu comando. Destino: Rio de Janeiro. Objetivo: derrubar o governo. O
golpe está desencadeado. [...]” Couto, R. C. História Indiscreta da Ditadura e da Abertura: Brasil 1964-1985.
3ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1999, p.24

Nas lembranças dos cinquenta anos do golpe civil militar que instaurou um regime autoritário no Brasil entre
1964 e 1985, deve-se levar, em consideração:

a) a “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”, que reuniu milhares de pessoas em São Paulo e no Rio de
Janeiro a favor do governo Goulart e, por isso, fortemente reprimida pelas forças armadas.

b) a participação decisiva dos Estados Unidos, com receio dos vultosos empréstimos realizados pela União
Soviética ao governo brasileiro em troca da construção de uma base militar soviética no Brasil.

c) a forte instabilidade política na ocasião; o temor estadunidense e de empresários brasileiros, considerando o


país vulnerável ao comunismo soviético; as fortes oposições internas ao governo Goulart.

d) o apoio estudantil a João Goulart, com passeatas e organização armada da luta contra os militares, fazendo
o golpe – a princípio agendado para 1965 – ser antecipado para se evitar maiores agitações no país.

e) o número de ações de membros do governo Goulart, que não impediram o golpe militar e se colocaram
prontamente a favor na intervenção, por considerarem o presidente incapaz, como foi o caso de Leonel Brizola.

19 - (UNISC RS/2014) “Foi nesse clima de Guerra Fria, marcado fortemente pela ideia de combate ao
comunismo, que a imprensa brasileira encaminhou o seu discurso e sua ação. Seu papel neste processo que
desencadeou o golpe de Estado que derrubou Goulart é de uma força que não deve ser colocada em segundo
plano. Além de atuar como um dos vetores de divulgação do fantasma do comunismo, disseminou a existência
de um caos administrativo que afundava o país, assim como a necessidade urgente de restabelecer a ordem
por meio de uma intervenção militar. O discurso anticomunista foi a arma utilizada para difundir o medo na
sociedade, e as Reformas de Base defendidas por Jango foram identificadas como a passagem do regime
capitalista para o comunista. Os jornais, com maior ou menor ênfase, participavam da pregação anticomunista
e da defesa de uma intervenção militar.”

Texto do historiador João Teófilo. Disponível em: http://cafehistoria.ning.com/legitimandoasaidaautorit aria.

Considerando o texto acima, assinale a alternativa correta.

a) O autor defende que a ditadura militar no Brasil (1964-1985) iniciou com uma reforma constitucional que
legalizou e permitiu a retirada do presidente João Goulart do poder, graças às campanhas de jornalistas que
criticaram seu projeto de “Reformas de Base”.

b) O texto salienta que a imprensa teve um papel importante na consolidação da crise do governo Goulart e na
constituição de um contexto que foi utilizado para implantação de uma ditadura no Brasil.

c) O autor critica os comunistas e os jornais de esquerda que, ao defenderem a passagem do regime


capitalista para o socialista no Brasil, foram os responsáveis pelo golpe militar e pela ditadura.

d) O texto observa que não é possível afirmar que houve, por parte da imprensa, qualquer utilização do
combate ao comunismo para atacar o presidente Goulart ou as “Reformas de Base”.

e) O autor explica que a deposição de João Goulart no Brasil, ocorrida em 1964, não estava associada ao
contexto político da Guerra Fria, mas, sim, exclusivamente à pregação anticomunista realizada por alguns
jornais da época.

20 - (UERN/2014) “O povo carioca atendeu ao chamado dos que pediam sua presença maciça às praças
públicas, na marcha da ‘Família com Deus pela Liberdade’. Um milhão, aproximadamente, de cariocas,
fluminenses das cidades vizinhas e representações dos estados mais próximos (...) reuniu-se, um dia após o
término da grande crise nacional, numa das maiores demonstrações populares já vistas no Rio. (...) grupos
mais exaltados e tomados de fúria incendiaram o prédio da UNE, na Praia do flamengo.” (Revista O Cruzeiro.)

O relato em questão no enunciado refere-se a uma mobilização popular em apoio:


a) aos militares e aos setores de direita, apreensivos com as medidas populistas do governo.

b) às chamadas Reformas de Base, medidas preconizadas por Jango no comício da Central do Brasil.

c) à Campanha “Diretas Já”, em prol das eleições diretas para Presidência da República e não por Colégio
Eleitoral.
d) à anistia política, ambicionada principalmente por famílias de militantes e intelectuais envolvidos em
protestos contra a ditadura.

e) Todas as alternativas anteriores.

21 - (UNIFOR CE/2014) Em 2014, o golpe militar que instaurou a ditadura no Brasil completa 50 anos. No dia
31 de março de 1964, o presidente João Goulart acordou no Palácio Laranjeiras e logo soube da movimentação
das tropas que vinham de Minas Gerais em direção ao Rio de Janeiro. Lá, ele recebeu visitas e informações que
foram fundamentais para as decisões tomadas ao longo do dia. No fim da noite, Goulart fica sabendo que o
comandante das tropas de São Paulo também apoiava o golpe. No dia 1º de abril, Goulart vai para Brasília e,
de lá, segue para Porto Alegre em busca de apoio. Enquanto Jango voava, o presidente do Senado, Auro de
Moura Andrade, abriu o caminho para os golpistas. Em 11 de abril, o general cearense Humberto de Alencar
Castelo Branco foi eleito pelo Congresso Nacional e assumiu a Presidência da República.

[Fonte:http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/03/golpe-militar-de-1964-completa-50-
anosrelembre.html]

Analise as seguintes afirmativas sobre o governo de Castelo Branco:

I - Por ocasião do golpe, Castelo Branco exercia a função de chefe do Estado-Maior do Exército, nomeado pelo
Presidente João Goulart.

II - Devido as suas ligações políticas com João Goulart, Castelo Branco foi uma voz dissonante nas forças
armadas, posicionando-se contra o golpe até o último minuto.

III - Castelo Branco foi eleito para terminar o mandato de cinco anos de Jânio Quadros, que havia renunciado à
Presidência, o qual deveria terminar em janeiro de 1966.

IV - Durante seu mandato, o Presidente Castelo Branco aboliu os treze partidos políticos existentes no Brasil e
criou apenas dois partidos.

V - Apesar de ter formado um governo considerado linha dura, Castelo Branco preservou os poderes do
Congresso Nacional e a liberdade de imprensa.

É CORRETO somente o que se afirma em:

a) I, II e V. b) I, III e IV. c) II, IV e V.


d) II, III e IV. e)III, IV e V.

22 - (ENEM/2014)

TEXTO I

O presidente do jornal de maior circulação do país destacava também os avanços econômicos obtidos naqueles
vinte anos, mas, ao justificar sua adesão aos militares em 1964, deixava clara sua crença de que a intervenção
fora imprescindível para a manutenção da democracia.

Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 1 set.


2013 (adaptado).

TEXTO II

Nada pode ser colocado em compensação à perda das liberdades individuais. Não existe nada de bom quando
se aceita uma solução autoritária.

FICO, C. A educação e o golpe de 1964. Disponível em: www.brasilrecente.com. Acesso em: 4 abr. 2014
(adaptado).

Embora enfatizem a defesa da democracia, as visões do movimento político-militar de 1964 divergem ao


focarem, respectivamente:
a) Razões de Estado — Soberania popular.

b) Ordenação da Nação — Prerrogativas religiosas.

c) Imposição das Forças Armadas — Deveres sociais.

d) Normatização do Poder Judiciário — Regras morais.

e) Contestação do sistema de governo — Tradições culturais.

23 - (CEFET MG/2015) (...)Primeiro, o partido (PCB) foi posto fora da lei, os comunistas perseguidos, todo
aquele movimento estudantil perseguido, a UNE foi incendiada, logo todas aquelas atividades foram por água
abaixo, uma perseguição muito grande. Por outro lado, os projetos pessoais também, eu mesma, estudava
Química nessa época, e me formei nesse ano de 64. Já tinha feito prática, estágio, na fábrica de borracha da
Petrobrás (...). Mas, aí, tudo isso foi por água abaixo. Porque, inclusive, todas as pessoas de esquerda que
trabalhavam na Petrobrás foram postas para fora, expulsas ou presas. Foi assim, uma reviravolta total na vida,
não só na minha como daquele pessoal que estava participando do movimento na época, foi muito impactante
realmente.

PRESTES, Anita. Depoimento concedido ao projeto “Marcas da Memória: História Oral da Anistia no Brasil”, 29
jun 2012. In: Revista Anistia Política e Justiça de Transição, n. 6. Brasília: Ministério da Justiça, 2012, p.
179-180.

Filha de personagens importantes da história política brasileira – Luís Carlos Prestes e Olga Benário, Anita
Prestes relembra o Golpe de 1964. Com base em seu depoimento, é correto afirmar que:

a) os partidos políticos foram colocados na ilegalidade.

b) o movimento estudantil recuou frente à repressão policial.

c) a vida pessoal dos cidadãos brasileiros permaneceu inalterada.

d) as empresas estatais foram atingidas pela perseguição política.

e) a indústria da borracha deixou de receber investimentos públicos.

24 - (CEFET MG/2015) Ressurge a Democracia. Vive a nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os
patriotas, independente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o
que é essencial: a democracia, a lei e a ordem.

Fonte: Trecho da Reportagem Ressurge a Democracia. O Globo, Rio de Janeiro, 2 abr. 1964. Disponível em:<
http://www.cartamaior.com.br>. Acesso em: 23 ago.2014.

O trecho dessa reportagem, produzida no ano de 1964, demonstra que a democracia era:

a) adotada pelos jornais e revistas da época.


b) justificada para restauração da lei e da ordem.
c) articulada por setores que apoiaram o golpe.
d) reformulada pelas mídias para defender o regime.
e) Nenhuma alternativa condiz com o trecho da reportagem.

25 - (ESCS DF/2015) O golpe civil-militar de 1964 reflete o clima de forte radicalização ideológica que toma
conta das Américas em princípios dos anos 1960. O embate entre esquerda e direita, entre capitalismo e
socialismo, entre os defensores de reformas estruturais e os que contra elas se voltavam está no cerne da
ruptura que instituiu um regime de força no Brasil. Um poderoso elemento desencadeador desse cenário de
polarização, que exerceu inegável impacto sobre o imaginário latino-americano naquele contexto histórico, foi
a:

a) derrota dos EUA na Guerra do Vietnã.

b) ascensão de Mao Tsé-tung ao poder na China.

c) Revolução Cubana e sua opção pelo socialismo.

d) vitória do Eixo na Segunda Guerra Mundial.


e) a ascensão comunista do PCB.

26 - (IFSC/2015) No ano de 2014 foi o aniversário de 50 anos do Golpe Militar que depôs o presidente João
Goulart. Sobre esse presidente, é CORRETO afirmar que:

a) Sabe-se hoje que João Goulart não sofreu golpe, mas participou ativamente no processo que levou os
militares ao governo em 1964.

b) João Goulart, vice presidente de Getúlio Vargas, assumiu o governo logo após o suicídio de Getúlio Vargas,
recebendo o golpe planejado para destituir Vargas.

c) O governo de João Goulart foi marcado por privatizações e retrocesso nas leis trabalhistas e de reforma
agrária.

d) Apesar do Golpe de 64 ter destituído Goulart, este se aliou aos militares durante a ditadura.

e) Durante seu mandato o Brasil teve dois anos de governo parlamentarista, entre 1961 e 1962.

27 - (UEMG/2015) Observe as manchetes jornalísticas abaixo:

http://acertodecontas.blog.br/wpcontent/uploads/2009/04/capa-do-jornal-o-globo.jpg acesso em 12/8/2014

No dia 1º de abril de 1964, um golpe militar pôs fim ao governo de João Goulart. Neste momento histórico, o
jornal “O Globo” assim noticiava o que acontecia no cenário político brasileiro:
“Ressurge a Democracia”

“Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos
agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das
instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.

Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha
em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades
públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e
de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo”.

A efervescência política, com o Golpe, tomou conta da mídia impressa, gerando, assim, uma expectativa de
esperança na reconstrução democrática nacional. O “inimigo” havia caído, o “golpe ou a revolução socialista”
não iria prosperar contra um estado forte. Desta forma, o primeiro de Abril de 1964 marcava a esperança.
Entretanto não tardou muito para que as instituições militares que se estabeleceram no comando da nação
praticassem ações de repressão contra a própria mídia e a população.

Após 20 anos de repressão, nos anos 80, o Brasil encontra esperança na:
a) perpetuação de um regime militar mais flexível e que tivesse compromisso com a sociedade civil.

b) luta armada revolucionária, que propunha a tomada do poder e o controle do Estado na mão do povo.

c) construção de uma transição política democrática, que culmina com uma eleição indireta, levando um
civil ao poder.

d) ação interventora americana que apoiaria belicamente qualquer ação em busca de democracia.

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