Você está na página 1de 1

Astrobiologia.

Maria Luiza da Silva Nunes.

Astrobiologia (outros termos são exopaleontologia, bioastronomia e


xenobiologia) é o estudo da origem, evolução, distribuição, e o futuro
da vida no Universo. Ou seja, é o estudo das origens, evolução, distribuição e futuro da
vida em um contexto cósmico.
Ela trabalha com conceitos de vida e de meios habitáveis que serão úteis para o
reconhecimento de biosferas que poderão ser diferentes da nossa. A astrobiologia
envolve a procura por planetas potencialmente habitáveis fora do Sistema Solar, a
exploração de Marte a de planetas e satélites externos, pesquisas de laboratório e de
campo sobre as origens e evolução da vida primitiva na Terra, e estudos do potencial
adaptativo da mesma em nosso planeta e no espaço. A astrobiologia utiliza pesquisas
multidisciplinares que compreendem astronomia, biologia molecular, ecologia, ciências
planetárias, ciências da informação, tecnologias de exploração espacial e disciplinas
correlatas. Esse vasto caráter interdisciplinar da astrobiologia resulta em visões e
compreensão amplas de fenômenos cósmicos, planetários e biológicos.
No século XXI, a astrobiologia virou o foco de um número crescente de missões
da NASA e da Agência Espacial Europeia. O primeiro workshop europeu sobre
astrobiologia ocorreu em março de 2001 na Itália ,[8] e o resultado foi o programa
Aurora Atualmente, a NASA hospeda um instituto astrobiológico (NASA Astrobiology
Institute) e um número crescente de universidades norte-americanas, inglesas,
canadenses, irlandesas e australianas agora oferecem programas de graduação em
astrobiologia.
Um foco particular da astrobiologia moderna é a busca por vida em Marte pela
sua proximidade espacial e por sua história geológica. Existe um número crescente de
evidências que sugere que Marte antigamente possuía uma quantidade considerável
de água em sua superfície, sendo que a água é um precursor essencial para a vida
baseada no carbono.
Missões feitas especialmente para procurar por vida incluem o já citado
programa Viking e as sondas Beagle 2, os dois em Marte. Os resultados do programa
Viking foram inconclusivos e as sondas Beagle 2 falharam na transmissão de dados
para o controle na Terra, assim é provável que elas tenham quebrado em solo
marciano. Uma missão futura com um importante papel astrobiológico seria a Jupiter
Icy Moons Orbiter, planejada para estudar as luas congeladas de Júpiter, pois algumas
delas podem ter água líquida, mas a missão foi cancelada. 

Você também pode gostar