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12º Congresso de Inovação, Ciência e Tecnologia do IFSP - 2021

BOLHAS INTERESTELARES: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

GUSTAVO HENRIQUE S. SANTOS1, LUIZ HENRIQUE P. SANTOS2, MARINA GRAZIELLE F.


LEITE3, DEIDIMAR A. BRISSI4

1 Graduando em Licenciatura em Física, IFSP, Campus Birigui, henrique.silva1@aluno.ifsp.edu.br


2 Graduando em Licenciatura em Física, IFSP, Campus Birigui, h.paula@aluno.ifsp.edu.br
3
Graduando em Licenciatura em Física, IFSP, Campus Birigui, marina.g@aluno.ifsp.edu.br
4 Professor de Física, IFSP, Campus Birigui, deidimar@deidimar.com.br

Área de conhecimento (Tabela CNPq): 1.04.03.01-9 Meio Interestelar

RESUMO: O Meio Interestelar (MI) é um objeto de pesquisas com uma série de perguntas ainda a
serem respondidas. Compreender suas características é a base para compreender diversos fenômenos
que se desenvolvem no ambiente interestelar. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é realizar uma
revisão bibliográfica e apresentar um panorama das pesquisas atuais sobre o MI, bolhas interestelares
e a Bolha Interestelar Local, na qual o Sol está inserido. Este trabalho foi realizado a partir de uma
investigação bibliográfica sobre: o MI, a formação de bolhas interestelares e a Bolha Local. As bolhas
interestelares (cavidades de baixíssima densidade no MI) provavelmente se formam a partir dos ventos
solares de estrelas massivas. Atualmente, comunidade científica está voltada para confirmar e
caracterizar a Bolha Local. Percebe-se também que, com o avanço da ciência, muito se utilizou das
novas ferramentas para se estudar a Bolha Local; ferramentas que possibilitaram a confirmação de
dados e teorias, e para outras, sua rejeição.

PALAVRAS-CHAVE: Bolha Local; Bolhas Interestelares; Supernovas, Estrelas Massivas, Ventos


Solares; Astronomia;

THE INTERESTELLAR MEDIUM AND THE LOCAL BUBBLE: A LITERATURE REVIEW

ABSTRACT: The Interstellar Medium (MI) is a research subject with a number of questions yet to be
answered. Understanding its characteristics is the basis for understanding various phenomena that
develop in the interstellar environment. In this context, the objective of this work is to carry out a
literature review and present an overview of current research on MI, interstellar bubbles and the Local
Interstellar Bubble, in which the Sun is inserted. This work was carried out from a bibliographical
investigation on: the MI, the formation of interstellar bubbles and the Local Bubble. Interstellar
bubbles (very low-density cavities in MI) are probably formed by the solar winds of massive stars.
Currently, the scientific community is focused on confirming and characterizing the Local Bubble. It
is also noticed that, with the advancement of science, a lot of new tools were used to study the Local
Bubble; tools that enabled the confirmation of data and theories, and for others, their rejection.

KEYWORDS: Local Bubble; Interestellar Bubbles; Supernovae, Massive Stars, Solar Winds;
Astronomy;

INTRODUÇÃO

O Meio Interestelar (MI) é a região encontrada entre as estrelas, apesar de parecer pouco
atrativo no primeiro contato, conhecer essa região é importantíssima para se entender os inúmeros
processos que nele ocorrem (DYSON e WILLIANS, 2021).

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O MI é composto por gás e poeira interestelar distribuídos de maneira heterogênea, pois ao
longo de sua extensão, encontra-se regiões com muita concentração desse material ao passo que em
outras eles sejam extremamente escassos; porém, em média, este meio tem uma densidade de 1 átomo
por cm3 e uma temperatura variando entre 10 K e 100 K (DYSON e WILLIANS, 2021).
As Bolhas Interestelares são cavidades na distribuição de matéria no MI, acredita-se que elas
são formadas a partir de supernovas ou de ventos estelares de estrelas massivas, que ao se expandir,
carregam consigo o material que encontra no caminho, produzindo ao redor da estrela ou da região,
uma bolha com densidades extremamente baixas (WEAVER R. et al, 1977).
A Bolha Local (BL) é a região de baixa densidade na qual o Sol está inserido, esta por sua vez,
é debatida pela comunidade científica há cerca de cinco décadas a respeito da sua origem e existência
(BARBOSA, 1998). Possui densidade de nHI ≤ 0,005 cm-3, com extensão variando de 25 a 250 parsec
(pc).
Próximo à BL existe a Superbolha Loop I, formada a partir de supernovas no agrupamento
Scorpius Centaurus. Há teorias que a BL foi formada pela fragmentação dessa superbolha e outra que
aponta que são bolhas diferentes, mas que apresentam uma região de interação (REIS JUNIOR, 2011).
Este trabalho tem por objetivo realizar uma revisão bibliográfica e apresentar um panorama das
pesquisas atuais sobre o MI, bolhas interestelares e a BL.

MATERIAL E MÉTODOS

Este artigo foi realizado a partir de uma revisão integrativa sobre o Meio Interestelar, formação
de bolhas interestelares e a Bolha Local, visando a definição de conceitos, a revisão de teorias e a
exposição do panorama atual a respeito do tema Bolha Local.
A busca pelo referencial teórico foi feita por meio da seleção de livros (DYSON; WILLIAMS,
2021), artigos (WEAVER, 1977), teses (BARBOSA, 1998) e dissertações (SANTOS, 2009)
encontradas a partir das plataformas: Google Acadêmico (GOOGLE, 2021), Astro-ph (ASTRO-PH,
2021) e Scielo (SCIENTIFIC ELECTRONIC LIBRARY ONLINE, 2021). Para isto foram utilizadas
palavras-chave como: composição do meio interestelar, bolhas interestelares, formação de bolhas
interestelares, a Bolha Local, etc.
Os materiais selecionados foram submetidos a uma verificação de pertinência ao tema estudado
e a confiabilidade quanto aos locais de publicação.
Por fim foram realizados estudos para extração e análise dos dados obtidos. A partir dessas
informações, foi organizado um banco de dados com os materiais da pesquisa bibliográfica. Em
seguida, foi redigido este trabalho apresentando esta revisão de maneira estruturada.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O Meio Interestelar
O meio interestelar (MI) como o próprio nome indica, é o espaço entre as estrelas. O MI “[...]
é preenchido por um gás tênue composto por hidrogênio e hélio e uma pitada de partículas sólidas
mais pesadas.” (TIELENS, 2005 p. 1, tradução dos autores). A origem destes componentes, em suma,
provém da morte de estrelas (supernovas). Para Dyson, J. E.; Williams, D. A (2021) tanto supernovas,
quanto estrelas menos massivas, enriquecem o meio interestelar com os “restos” da queima
termonuclear. Estes restos, são os metais, que no jargão da Astronomia, são todos os elementos mais
“pesados” que hidrogênio e hélio.
Quanto à composição do gás interestelar, temos as seguintes proporções: “O gás é composto
predominantemente por hidrogênio, seguido 10% de hélio e por fim 0,1% de átomos de carbono,
nitrogênio ou oxigênio.” (DYSON e WILLIANS, 2021, p. 26, tradução dos autores). A partir dessas
informações é possível inferir que quanto maior a massa do elemento, menor é a participação do
mesmo na composição do gás interestelar. Já a poeira interestelar é composta por materiais sólidos
com dimensões muito pequenas e que se assemelham à fumaça, com raio variando entre 10-9 a 10-7 m
(DYSON e WILLIANS, 2021).
Quanto à densidade, pode-se afirmar que não há nenhum local no universo que não exista
matéria, ou seja, gás e poeira estelar são encontrados em toda a extensão do MI, e, de acordo com
Maciel (2002, p. 20) “A característica mais marcante do meio interestelar é, provavelmente, sua

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densidade” pois apesar de variar, em média, apresenta valores baixíssimos. “De forma geral, o gás tem
em média cerca de 106 átomos por metro cúbico, ou seja, apenas um átomo por centímetro cúbico.
“Para efeito de comparação, o melhor vácuo atualmente alcançável em laboratórios na Terra contém
cerca de 109 átomos por metro cúbico” (CHAISSON, E.; MCMILLAN, S., 2017, p. 306, tradução dos
autores). Comumente para expressar a densidade do meio interestelar, também é observada a
utilização do termo densidade de gás neutro ou densidade de H I (nH I) visto que majoritariamente o
gás é composto por hidrogênio.
Tal como a densidade, a temperatura do MI apresenta uma amplitude térmica muito grande.
“A temperatura média de uma região escura típica do espaço interestelar é de cerca de 100 K.
Compare isso com 273 K, no qual a água congela, e 0 K, no qual os movimentos atômicos e
moleculares cessam.” (CHAISSON, E.; MCMILLAN, S., 2017, p. 311, tradução dos autores).
Em regiões onde o gás e a poeira se aglutinam, formam-se as nuvens. Observando o universo,
é possível identificar um comportamento anômalo onde, em regiões que deveriam estar repletas de
estrelas, verifica-se um espaço “vazio”. Segundo Maciel (2002, p. 21) isto ocorre “caso uma nuvem
contendo gás e grãos não esteja associada a estrelas brilhantes, os grãos absorverão a radiação do
campo interestelar”, estas nuvens são chamadas de nebulosas escuras ou nuvens moleculares.
Para nuvens que se encontram associadas a estrelas com temperatura efetiva de
aproximadamente 25.000 K, os grãos começam a refletir a radiação estelar que incidem sobre a
nuvem, caracterizando as chamadas nebulosas de reflexão. Outro caso acontece quando a nebulosa
começa a emitir radiação própria, ocorrendo, de acordo com Maciel (2002, p. 22) “Quando a nebulosa
está associada a uma estrela muito quente (𝑇𝑒𝑓 > 25.000 𝐾), quando o gás em torno se encontra
fotoionizado, caracterizando uma nebulosa difusa ou também conhecida como região H II”.

Formação de Bolhas Interestelares


O MI é composto por gás e poeira interestelar e, este ambiente é muito dinâmico pois está em
constante mudança devido a inúmeros fatores que ocorrem em sua extensão. Um desses efeitos é a
formação de bolhas interestelares, que estão associadas a explosões de supernovas e por estrelas
massivas, que durante a fase da sequência principal, geram em sua superfície fortíssimas explosões e
ventos estelares, que ao longo do tempo carregam consigo uma parte significativa da massa da estrela.
“Nesta interpretação, a onda de choque originando-se da estrela central varre o material vizinho,
deixando uma grande região com baixa densidade” (REIS JUNIOR, 2011, p. 1). Portanto, acredita-se
que essa região se apresenta como um “buraco” na distribuição do material interestelar com uma
parede densa de gás.
Quanto às características, essas bolhas, “[...] apresentam-se tipicamente, com diâmetro de ≈
100 pc e densidade de gás neutro n(H) ≈ 0.01 cm−3” (REIS JUNIOR, 2011, p. 1) e, portanto, essa
camada pode emitir radiação difusa se ocorrer algum evento que a reaqueça, como por exemplo uma
supernova.
Entender completamente o processo de formação de uma bolha interestelar, considerando
todas as variáveis possíveis se tornaria um problema “muito complexo e que não pode ser resolvido de
forma analítica” (RENDÓN, B. P. et al, 2010, p. 13, tradução dos autores) porque apresenta resultados
no máximo, aproximados com a realidade, contudo estas intervenções analíticas são bastante eficazes
para que se compreenda a Física básica que envolve a formação das bolhas. A formação de bolhas
interestelares a partir de ventos estelares de estrelas massivas segue três etapas principais: expansão
adiabática, etapa radioativa e o colapso da bolha (WEAVER, R. et al, 1977).
Na primeira etapa, o vento estelar causado pela estrela massiva encontra o meio interestelar
que circunda a região que até então se encontra em densidade constante, e essa expansão é tão rápida
que a perca de energia é desprezível. Nessa etapa o vento estelar acaba por se chocar no gás, levando
consigo boa parte do material da região, formando uma casca (um escudo de gás e poeira
condensados) que se expande pelo MI. Considerando essa interpretação, o interior da Bolha pode
atingir milhões de Kelvin, e devido a isto, a região deve ser uma fonte de raios-X (WEAVER R. et al,
1977). Na segunda etapa, a perca de energia da região são consideráveis a ponto de se igualar a
energia injetada pelo vento estelar. Por causa deste fenômeno, tanto a bolha quanto a casca, se
resfriariam de modo que o escudo de material condensado se torne visível no espectro óptico. Na
terceira etapa, a região da bolha se esfria radiativamente e colapsa, de forma que os ventos estelares da
estrela consigam atingir e interagir com a o escudo externo.

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A Bolha Local
A Bolha Local (BL) é a bolha interestelar na qual o Sol está inserido (Figura 1), é alvo de
debates há mais cinco décadas, essa porção de espaço de cerca de 65 a 250 pc de raio, é também
conhecida como Cavidade Local, ou Local Void, e tem como característica ser preenchida por gás
interestelar muito rarefeito, e praticamente livre de aglomerados densos e frios de gás neutro
(SANTOS, 2009).
Há pelo menos três teorias para explicar a BL:
• 1ª) A BL pode ter sido formada pela explosão de uma ou mais supernovas, alguns milhões de
anos atrás nas proximidades do Sol;
• 2ª) A BL é parte de uma superbolha, que se formou pela sucessiva formação estelar na Sco-
Cen, que expandiu assimetricamente na região de baixa densidade do braço galáctico;
• 3ª) A BL na realidade não existe, e que as leituras do contorno da região, ao entorno do Sol,
seria a interseção de frentes de choque de gás denso e neutro de grandes estruturas
interestelares.
O entendimento mais aceito pela comunidade cientifica é a primeira teoria (REIS JUNIOR, 2011).
Dentro da BL o meio interestelar é de forma geral caracterizado, por uma densidade baixa (nHI
≤ 0,005 cm-3), e dentro da cavidade existem diversas nuvens de baixa densidade (nHI ≤ 0,05 cm-3),
parcialmente ionizadas, conhecidas como Nuvem Interestelar Local (NIL), sendo que o Sol está
localizado próximo a borda de uma dessas nuvens (REIS JUNIOR, 2011).
Uma vertente dos pesquisadores, pelo estudo da radiação de fundo de raios-X de baixa
energia, acreditam que a cavidade da BL é preenchida por gás quente (T ≈ 106 K), (SANTOS, 2009).
Porém segundo Reis Junior (2011, p.10) afirma que recentemente foi descoberto que os ventos solares
que cortam o Sistema Solar, interagem com os gases neutros fotoionizando-os, sendo os causadores
por uma grande porção, se não pela totalidade, da intensidade dos raios-X de baixa energia. Por isso, o
estudo de raios-X de baixa energia para evidenciar o possível formato da Bolha Local perdeu o
prestígio na comunidade científica.
A BL (Figura 1) é representada por muitos trabalhos, de uma forma simplista, onde a
representam como uma esfera de diâmetro de ≈ 100 pc (BARBOSA, 1998), porém estudos mais
aprofundados, onde possui uma versão mais realista, ela apresenta uma forma irregular, com limites
não definidos em várias direções.

Figura 1: (à esquerda) leitura em UV da região da Bolha Local, o gás interestelar em altas temperaturas seria
transparente a essa radiação, permitindo ver as estrelas nessa região (CHAISSON, E.; MCMILLAN, S. 2017). (à
direita) Visão esquemática da posição das nuvens moleculares na vizinhança da Bolha Local, de acordo com o
mapeamento de CO de Dame et al. (1987). (SANTOS, 2019)

Quando analisamos Bolha Local, e seus limites, é praticamente obrigatório o estudo da


Superbolha Loop I, uma grande estrutura no meio interestelar, detectado por observações contínuas de
rádio, localizada a distância aproximada de 130 pc.

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Esta região forma um anel quase completo ao redor do ponto central de Loop I, com um
diâmetro ≈ 115°, possivelmente formada por consecutivas supernovas e ventos solares, originários na
associação de estrelas OB Scorpio-Centaurus (Sco-Cen), e preenchida também por possível gás quente
(T ≈ 106,5 K), emissor intenso de SXR (SANTOS, 2009).
Como citado anteriormente existe um braço de alta densidade que separa Loop I da BL,
fazendo-se assim também originar os estudos e teorias que de a BL se desligou de Loop I, por algum
evento interestelar, ou ainda existem linhas de estudos na qual a BL ainda possuiria uma região na
qual é ligada a Loop I (REIS JUNIOR, 2011).

CONCLUSÕES
Apesar de muito estudar as Bolhas Interestelares e principalmente a BL, conclui-se que este é
um objeto de estudo que não possui respostas conclusivas. Pode-se atribuir, em primeiro momento,
que esse comportamento é esperado, pois o seu estudo é recente, iniciado há aproximadamente cinco
décadas.
Embora muito se debateu sobre a confirmação da existência da Bolha Local no passado, a
comunidade científica atual está mais voltada para sua confirmação e caracterização, buscando agora,
compreender melhor o seu processo de origem e suas dimensões.
Percebe-se também que, com o avanço da ciência, muito se utilizou das novas ferramentas para
se estudar a Bolha Local; ferramentas que possibilitaram a confirmação de dados e teorias, e para
outras, sua rejeição.

REFERÊNCIAS
ASTRO-PH. Astrophysics. Disponível em: < https://arxiv.org/archive/astro-ph>. Acesso em:
19 ago. 2021.
BARBOSA, W. J. C. O Meio Interestelar Local na Direção das Nuvens Escuras Saco de
Carvão e Chamaeleon-Musca. Tese (Doutorado em Física) - Departamento de Física – ICEx,
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1998.
CHAISSON, E.; MCMILLAN, S. Astronomy: A Beginner’s Guide to the Universe. 8. ed.
[s.n.]: Pearson, 2017.
DYSON, J. E.; WILLIAMS, D.A. The Phisics of the Interestellar Medium. 3. ed. Boca
Raton e Oxon: CRC Press, 2021.
GOOGLE. Google Acadêmico. Disponível em: < https://scholar.google.com.br/?hl=pt>.
Acesso em: 19 ago. 2021.
MACIEL, J. M. Astrofísica do Meio Interestelar. São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo, 2002. v. 41.
REIS JUNIOR, W. Três aspectos fundamentais da Bolha Local. 2011. Tese (Doutorado em
Física) – Departamento de Física – ICEx, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte,
2011.
RENDÓN, B.P. et al. Formación de borujas y cascarones alredor de estrelas de alta
massa. Epistemus, Hermosillo, v. 4, n. 9, p. 11-17, jun./ nov. 2010.
SANTOS, F. P. Polarização Interestelar na Região de Interação entre as Bolhas Local e
Loop I. Dissertação (Mestrado em Física) - Departamento de Física – ICEx, Universidade Federal de
Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009.
SCIENTIFIC ELECTRONIC LIBRARY ONLINE. Scielo. Disponível em <
https://www.scielo.org/pt/>. Acesso em: 19 jul. 2021.
TIELENS, A. G. G. M. The Phisics and Chemistry of the Interestellar Medium. New
York: Cambridge University Press, 2005.
WEAVER, R. et al. Interestelar Bubbles II. Structure and Evolution. The Astrophysical
Journal, [S.I.], v. 218, p.377-395, dez, 1977.

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