Eu vim de um lugar, entre pessoas, que se guiam e vivem por suas vozes, pessoas que

levam o desconhecido aos povos, que narram as vidas de reis e rainhas que se perderam
nas brumas do tempo, histórias de heróis que ascenderam a glória vitoriosa, ou que caíram
no esquecimento de sua própria ambição. Nós somos chamados de muitos nomes, mas
entre todos o mais conhecido, é o que realmente somos, Oradores.

Eu sou neta de seu líder, o homem de mil histórias, histórias desde antes da Queda, desde
que os humanos ainda andavam na superfície, eu ouvi essas histórias ainda pequena, no
ventre de minha mãe, e sempre sonhei em conhecer o mundo lá fora, fora de meu solo
subterrâneo, conhecer as magias que meu avô tanto me contava. Foi por isso que hoje sou
aventureira, mas antes de me tornar isso, quem eu era?

Há alguns anos atrás, a primeira das vilas humanas, recebia em seu cerne, aquele grupo de
viajantes, em trajes monásticos azulados, sempre prontos para viajarem, mas a filha do
Líder, conhecerá nessa vila, um homem, um homem pelo qual seu coração chamou. Os
dois se apaixonaram, e ela criou raízes, enquanto o grupo avançou. Dessas raízes, nasceu
uma pequena garota ruiva, que veio a ser a maior de suas felicidades.

A menina cresceu, estudiosa assim como todos de sua linhagem, mas veio a ver seus pais
falecerem aos seus 8 anos, primeiro fora sua mãe, assolada por uma doença, e depois seu
Pai, morto pelas mãos de ladrões. Desde então, ela viveu com seu avô, entrando para o
grupo, e viajando entre as civilizações, fora nesse tempo, que ela descobriu os tomos que
seu avô guardava, e começou a desbravar as magias arcanas.

Nesses anos, e após, quando reconhecida maior de idade, ela saiu sozinha, caçando
conhecimento e mistério, o que lhe gerou embates contra criaturas das mais diversas, a
principal um carniçal que ferira seu ombro, deixando a marca que ela nunca cobre. E após
isso, deixando seu grupo para trás fixamente, ela fixou-se nas últimas ruínas, em
isolamento estudioso, conhecendo raízes, história e magia antiga, e descobrindo nesse
tempo, sua devoção a Silvanus, o senhor da natureza selvagem, a quem ela roga pelo fogo,
gelo e raio que ela Conjura e Manipula.

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Argus - Avô
Amélia - Mãe
Froydin - Pai