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Auditoria e Gestao de Qualidade
Auditoria e Gestao de Qualidade
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO................................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
AUDITORIA NA ADMINISTRAÇÃO............................................................................................................ 9
CAPÍTULO 1
AUDITORIA DE DESEMPENHO E AUDITORIA DE CONFORMIDADE................................................. 9
CAPÍTULO 2
FERRAMENTA DA QUALIDADE E GESTÃO POR PROCESSOS....................................................... 10
CAPÍTULO 3
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO............................................................................................... 13
UNIDADE II
QUALIDADE TOTAL............................................................................................................................... 16
CAPÍTULO 1
GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL............................................................................................... 16
CAPÍTULO 2
ISO 9001............................................................................................................................... 20
CAPÍTULO 3
GERENCIAMENTO DA QUALIDADE BASEADO NO PMBOK......................................................... 25
UNIDADE III
MODELO DE EXCELÊNCIA................................................................................................................... 29
CAPÍTULO 1
MODELO DE EXCELÊNCIA DA GESTÃO DA FNQ...................................................................... 29
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 38
ANEXOS............................................................................................................................................. 40
Apresentação
Caro aluno
A proposta editorial deste Caderno de Estudos e Pesquisa reúne elementos que se entendem
necessários para o desenvolvimento do estudo com segurança e qualidade. Caracteriza-se pela
atualidade, dinâmica e pertinência de seu conteúdo, bem como pela interatividade e modernidade
de sua estrutura formal, adequadas à metodologia da Educação a Distância – EaD.
Pretende-se, com este material, levá-lo à reflexão e à compreensão da pluralidade dos conhecimentos
a serem oferecidos, possibilitando-lhe ampliar conceitos específicos da área e atuar de forma
competente e conscienciosa, como convém ao profissional que busca a formação continuada para
vencer os desafios que a evolução científico-tecnológica impõe ao mundo contemporâneo.
Elaborou-se a presente publicação com a intenção de torná-la subsídio valioso, de modo a facilitar
sua caminhada na trajetória a ser percorrida tanto na vida pessoal quanto na profissional. Utilize-a
como instrumento para seu sucesso na carreira.
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
Para facilitar seu estudo, os conteúdos são organizados em unidades, subdivididas em capítulos, de
forma didática, objetiva e coerente. Eles serão abordados por meio de textos básicos, com questões
para reflexão, entre outros recursos editoriais que visam a tornar sua leitura mais agradável. Ao
final, serão indicadas, também, fontes de consulta, para aprofundar os estudos com leituras e
pesquisas complementares.
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de Estudos
e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
Atenção
5
Saiba mais
Sintetizando
Exercício de fixação
Atividades que buscam reforçar a assimilação e fixação dos períodos que o autor/
conteudista achar mais relevante em relação a aprendizagem de seu módulo (não
há registro de menção).
Avaliação Final
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Introdução
A Auditoria tem papel vital em qualquer administração. Segundo Motta (1992, p. 15), constitui-se
em exame científico e sistemático dos livros, contas, comprovantes e outros registros financeiros de
uma companhia, tendo como propósito, determinar a integridade do sistema de controle interno
contábil e o resultado das operações e assessorar a companhia no aprimoramento dos controles
internos, contábeis e administrativos.
O termo gestão pode ser tratado como sinônimo de administrar, envolvendo, em alto grau, o
processo de tomada de decisões. Para Longo (1996),
Segundo Oliveira (2006), o planejamento estratégico deve possibilitar a identificação dos pontos
fortes e fracos e das ameaças e oportunidades da empresa, aplicadas a um plano de trabalho efetivo
que proporcione como resultado o correto direcionamento dos esforços, e a elaboração de um plano
de ações que visem atingir os objetivos definidos.
A Administração Hospitalar não consiste apenas numa aplicação pura e simples dos sistemas
e processos utilizados no empresariado em geral, mas é um processo de contínua adaptação da
tecnologia administrativa e uma instituição que manipula o valor do ser humano: sua própria vida
(CAMPOS, 1974).
A ABNT NBR ISO 9001 é a versão brasileira da norma internacional ISO 9001 que estabelece
requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade – SGQ de uma organização, não significando,
necessariamente, conformidade de produto às suas respectivas especificações. O objetivo da ABNT
NBR ISO 9001 é prover confiança de que o seu fornecedor poderá fornecer, de forma consistente e
repetitiva, bens e serviços de acordo com o que especificou.
7
O Project Management Institute – PMI é a associação profissional sem fins lucrativos, líder
mundial de gerenciamento de projetos dedicada à evolução da profissão de gerenciamento de
projeto. O Project Management Body of Knowledge – PMBOK é o conjunto de conhecimentos em
Gerenciamento de Projetos do PMI (STANLEIGH, 2005).
1. Gerência de Integração.
2. Gerência de Escopo.
3. Gerência de Tempo.
4. Gerência de Custo.
5. Gerência de Qualidade.
7. Gerência de Comunicação.
8. Gerência de Riscos.
9. Gerência de Aquisições.
Da Gestão de Qualidade depende a sobrevivência das organizações que visam garantir a seus clientes
a total satisfação com os bens e serviços produzidos, pois é fundamental atender ou até mesmo
exceder a expectativa do cliente.
Objetivos
»» Compreender o significado de Auditoria.
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AUDITORIA NA UNIDADE I
ADMINISTRAÇÃO
CAPÍTULO 1
Auditoria de Desempenho e Auditoria
de Conformidade
A Auditoria tem papel vital em qualquer administração. Segundo Motta (1992, p.15), auditoria é
o exame científico e sistemático dos livros, contas, comprovantes e outros registros financeiros de
uma companhia, tendo como propósito determinar a integridade do sistema de controle interno
contábil e o resultado das operações e assessorar a companhia no aprimoramento dos controles
internos, contábeis e administrativos.
A Auditoria de Desempenho tem sido definida como auditoria de gestão, auditoria governamental,
auditoria de resultados, dependendo do ente que o utilize ou do acadêmico que o defina, o que
foi respeitado. Modernamente, Cardozo (1997) entende que a auditoria é o estudo e avaliação
sistemáticos das transações realizadas e das demonstrações contábeis consequentes. E sua principal
finalidade é determinar até que ponto existe conformidade com os critérios pré-estabelecidos,
comunicando os resultados aos usuários interessados.
Segundo Ciupak et al. (2007), a auditoria deixou de ser vista apenas como conferência de
documentos contábeis, pois assume uma postura significativa no gerenciamento da empresa e traz
resultados positivos.
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CAPÍTULO 2
Ferramenta da Qualidade e Gestão
por Processos
Ferramentas da Qualidade, de acordo com Miguel (2001), são ferramentas utilizadas como apoio ao
desenvolvimento da qualidade e, tradicionalmente, são as seguintes:
»» Estratificação;
»» Histograma;
Elas podem ser usadas isoladamente, ou como parte de um processo de implantação de programa
da qualidade para a melhoria do processo. Uma melhoria do processo implica na redução de
fatores que não agregam valor que, consequentemente, pode refletir numa redução de custos para
a organização.
São técnicas utilizadas com o objetivo de definir, mensurar, analisar e propor soluções para os
problemas que interferem no bom desempenho dos processos de trabalho.
A Gestão de Processos permite identificar o conjunto de atividades capaz de gerar maior valor
ao usuário/cliente que recebe um produto ou serviço, integrar e orientar para resultados as
várias unidades organizacionais e auferir recursos e desenvolver competências para a consecução
dessas finalidades.
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AUDITORIA NA ADMINISTRAÇÃO │ UNIDADE I
De uma maneira mais abrangente, uma administração orientada por processos, permite compreender
como de fato produtos e serviços são criados na organização, à medida que mostra claramente os
problemas, os gargalos e ineficiências que em uma organização tradicional seriam mais difíceis de
identificar. A Administração de Processos beneficia as organizações em:
b. diminuir custos;
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UNIDADE I │ AUDITORIA NA ADMINISTRAÇÃO
Em um de seus livros, Hammer (1997 apud CURY, 2006, p. 334) revela que “a Revolução Industrial
deu as costas para os processos, os quais foram desmembrados em tarefas especializadas e
focalizando essas tarefas”.
Para o mesmo autor, as organizações que pretendem ser regidas por processos, precisam repensar
em tudo, ou seja, rever os tipos de trabalho que as pessoas fazem as formas em que o desempenho
é avaliado e recompensado, o papel dos gerentes e os princípios estratégicos que as empresam
empregam.
Assim, as organizações que operam por meio de processos, a responsabilidade por estes, e pelas
atividades/tarefas coordenadas, ficam nas mãos do Proprietário do Processo. São responsáveis
por focarem os processos da organização, assim como, de organizá-los por meios eficientes e mais
produtivos.
O mesmo autor enfatiza que a responsabilidade para alcance das metas da organização ainda
é de inteira responsabilidade de todo o profissional individual. O proprietário do processo e o
treinador são meros recursos de apoio que tem como objetivo de apoiar as pessoas a cumprirem
as metas organizacionais.
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CAPÍTULO 3
Planejamento Estratégico
A definição de estratégia a ser adotada pela empresa, seja qual for o seu ramo de atuação, poderá levá-
la a diferenciar-se dos concorrentes. Se bem articulada, a estratégia poderá favorecer a situação da
empresa em relação aos concorrentes e também estabelecer uma vantagem competitiva. Estratégia
pode ser conceituada como o caminho a ser seguido no intuito de alcançar os objetivos definidos por
uma organização.
Ansoff e McDonnell (1993) afirmam que existem quatro tipos distintos de abordagens que devem
ser consideradas na definição de estratégia.
»» Regras para desenvolvimento da relação empresa com o seu ambiente externo: que
produtos e tecnologias a empresa desenvolverá, onde e para quem os produtos serão
vendidos, como a empresa conquistará alguma vantagem sobre os concorrentes.
Este conjunto de regras é chamado de estratégia de produto e mercado, ou
estratégia empresarial.
»» As regras pelas quais a empresa conduzirá suas atividades do dia a dia, chamadas
de políticas organizacionais.
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UNIDADE I │ AUDITORIA NA ADMINISTRAÇÃO
O planejamento a longo prazo foi resposta da empresa às pressões do crescimento rápido, do tamanho
e da complexidade. Na década de 1950, não era mais possível confiar na elaboração de orçamentos
para preparar a empresa para enfrentar seus desafios concorrenciais futuros e suas necessidades de
expansão. O planejamento a longo prazo foi a resposta que logo se mostrou útil, tendo sido aceito
pela maioria das empresas de grande porte, bem como por um número significativo de empresas
médias. O planejamento estratégico surgiu em 1960, menos de dez anos após o planejamento a
longo prazo e o estímulo foi a saturação e o declínio do crescimento em várias empresas.
Para Ansoff e Mcdonnell (1993), questões estratégicas são fundamentais em uma administração.
Uma questão estratégica é um evento futuro, interno ou externo à organização, que tende a exercer
um impacto significativo sobre a capacidade da empresa para alcançar seus objetivos. Uma questão
pode ser bem recebida: uma oportunidade a ser aproveitada no ambiente, ou um ponto forte interno
que pode ser explorado com proveito. Ou pode ser indesejado: uma ameaça externa, ou um ponto
fraco interno que ponha em risco o êxito futuro da empresa, ou ate mesmo sua sobrevivência. Com
frequência, as ameaças externas, porque indicam descontinuidades importantes no ambiente,
podem ser convertidas em oportunidades com uma administração agressiva e empreendedora. Na
verdade, essa capacidade de converter ameaças em oportunidades tem sido uma das características
mais valorizadas da história empresarial americana.
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AUDITORIA NA ADMINISTRAÇÃO │ UNIDADE I
Segundo Oliveira (2006), o planejamento estratégico deve possibilitar a identificação dos pontos
fortes e fracos e das ameaças e oportunidades da empresa, aplicadas a um plano de trabalho efetivo
que proporcione como resultado o correto direcionamento dos esforços, e a elaboração de um plano
de ações que visem atingir os objetivos definidos.
O conceito moderno de estratégia nos leva a pensar que, no momento da formulação de estratégias,
não é possível enumerar todas as possibilidades de projetos que serão identificadas. Portanto, a
formulação de estratégias deve basear-se em informações bastante agregadas, incompletas e incertas
a respeito de classes de alternativas. Quando a busca identifica alternativas específicas, a informação
mais precisa e menos agregada que se tornar disponível poderá lançar dúvidas sobre a prudência da
escolha original da estratégia. Portanto, o uso apropriado da estratégia exige feedback estratégico.
Uma vez que, tanto a estratégia quanto os objetivos são utilizados para filtrar projetos, eles parecem
ser semelhantes. Não entanto, são distintos. Os objetivos representam os fins que a empresa está
tentando alcançar, enquanto a estratégia é o meio para alcançar esses fins. Os objetivos, são regras
de decisão de nível mais alto. Uma estratégia que é válida sob um conjunto de objetivos, pode perder
sua validade quando os objetivos da organização são alterados.
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QUALIDADE TOTAL UNIDADE II
CAPÍTULO 1
Gestão da Qualidade Total
A preocupação com a qualidade, no sentido mais amplo da palavra, começou com W. A. Shewhart,
estatístico norte-americano que, já na década de 1920, tinha um grande questionamento
com a qualidade e com a variabilidade encontrada na produção de bens e serviços. Shewhart
desenvolveu um sistema de mensuração dessas variabilidades que ficou conhecido como
Controle Estatístico de Processo – CEP. Criou também o Ciclo PDCA (Plan, Do, Check e Action),
método essencial da gestão da qualidade, que ficou conhecido como Ciclo Deming da Qualidade
(LONGO, 1996).
Garvin (1988) comenta que a qualidade evoluiu até nossos dias principalmente por meio de quatro
Eras, dentro das quais a arte de obter Qualidade assumiu formas especificas, as Eras da Qualidade.
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QUALIDADE TOTAL │ UNIDADE II
Este último, nomeado de Controle da Qualidade Total – TQC ou Total Quality Control é um sistema
de gerenciamento, nascido nos EUA e aperfeiçoado no Japão (TQC no estilo japonês).
A qualidade do produto ou serviço deve ser garantida em todas as fases de seu desenvolvimento:
projeto, produção, distribuição e assistência pós-venda.
Por ser subjetiva e pessoal, a qualidade carece de medição, além da preferência do cliente. Como
a reclamação ou rejeição do cliente vem sempre depois do produto estar no mercado, é necessário
estabelecer indicadores de qualidade, que meçam as dimensões da qualidade: qualidade, custo,
atendimento, moral, e segurança, que serão conceituadas mais adiante.
»» Total: O Controle de Qualidade é dito Total por envolver todas as pessoas e ser
exercido em todos os lugares da empresa, envolvendo todos os níveis e todas as
unidades.
De acordo com Mears (1993), a Gestão pela Qualidade Total é um sistema permanente e de
longo prazo, voltado para o alcance da satisfação do cliente por meio de um processo de melhoria
contínua dos produtos e serviços gerados pela empresa. Sendo que, de caráter geral, uma questão
pela qualidade total que efetivamente tenha controle sobre a qualidade, tem como necessidade a
participação de todos os membros da empresa, incluindo gerentes, supervisores, trabalhadores e
seus executivos, na busca do objetivo de melhoria contínua.
Qualidade total é uma forma de ação administrativa, que coloca a qualidade dos produtos ou
serviços, como o principal foco para todas as atividades da empresa. Já a Gestão pela Qualidade
Total é a concretização desta ação, na gestão de todos os recursos organizacionais, bem como
no relacionamento entre as pessoas envolvidas na empresa. Esta ação consolida-se mediante
agrupamento de ideias e técnicas voltadas para um aumento da competitividade da empresa,
principalmente no que diz respeito à melhoria de produtos e processos.
De acordo com Cerqueira Neto (1991), “as grandes empresas se empenham na implementação de
programas de qualidade total, cujos resultados não só garantem a plena satisfação dos clientes como
também reduzem os custos de operação, minimizando as perdas, diminuindo consideravelmente
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UNIDADE II │ QUALIDADE TOTAL
os custos com serviços externos e otimizando a utilização dos recursos existentes.” Desta forma, o
atributo qualidade a ser trabalhado pelas organizações tem uma redefinição completa do ponto de
vista do cliente/consumidor:
»» não são os fornecedores do produto, mas aqueles para quem eles servem – os
clientes, usuários e aqueles que os influenciam ou os representam – que têm a
última palavra quanto a até que ponto um produto atende às suas necessidades e
satisfaz às suas expectativas;
Cerqueira Neto (1991) diz, ainda, que os principais benefícios de um Programa de Qualidade Total
são os seguintes:
»» fornecimento de uma base factual para padrões de custos contábeis dos refugos;
»» entre outros.
Coltro (1996) concluiu que esta visão, a respeito da gestão pela qualidade total, é bastante próxima
e sensível às necessidades dos consumidores, ao movimento da concorrência e, por consequência,
tem uma ótica de melhoria contínua, uma vez que nem os consumidores deixam de ter mudanças
em suas necessidades e nem os concorrentes estão parados sem reagir às variações do mercado e
dos seus agentes. Portanto, as empresas, além de bem satisfazerem os seus consumidores, devem
também ser melhores que os seus concorrentes diretos, sob pena de terem a sua performance
mercadológica prejudicada.
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QUALIDADE TOTAL │ UNIDADE II
A Gestão pela Qualidade Total procura tratar o processo manufatureiro como um gerador potencial
de vantagem competitiva para as organizações, funcionando como o motor competitivo das
empresas. Desta forma, com este enfoque, ocorre um enorme processo de influência na definição
das estratégias de manufatura que passa a visar: à obtenção de produtos sem erros; entregas rápidas
ao consumidor; ao cumprimento dos prazos prometidos de entrega; à introdução de novos produtos
em prazos adequados; à operação em uma faixa de produtos bastante larga para satisfazer os desejos
dos clientes; à habilidade em mudar quantidades ou datas de entrega, conforme demandado pelo
mercado; à habilidade em produzir a custo compatível.
Este modelo de gestão também trouxe à tona uma realidade até então desconhecida de muitos
administradores ocidentais: a qualidade também tem um impacto positivo na produtividade das
organizações, principalmente devido à eliminação dos retrabalhos e dos estoques intermediários.
Este fenômeno ficou famoso como o Ciclo Deming que, em uma ótica cíclica, relaciona uma
qualidade melhor com custos menores, daí gerando um aumento de produtividade que propicia a
manutenção e ampliação do mercado, o que acaba por requerer melhor qualidade, e desta forma
repetindo o ciclo.
Para Arantes (1998), uma empresa só tem razão de existir se houver pessoas dispostas a usar e
pagar pelas utilidades que produz, ou seja, os clientes. Estas pessoas têm a necessidade de serem
satisfeitas e atribuem valores às utilidades e pagam por elas.
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CAPÍTULO 2
ISO 9001
A ABNT NBR ISO 9001 é a versão brasileira da Norma Internacional ISO 9001 que estabelece
requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade – SGQ de uma organização, não significando,
necessariamente, conformidade de produto às suas respectivas especificações. O objetivo da ABNT
NBR ISO 9001 é prover confiança de que o seu fornecedor poderá fornecer, de forma consistente e
repetitiva, bens e serviços de acordo com o que especificou.
A ABNT NBR ISO 9001 não especifica requisitos para bens ou serviços os quais o cliente/consumidor
está comprando. Cabe a ele definir, tornando claras as suas próprias necessidades e expectativas
para o produto. Sua especificação pode se dar por meio da referência a uma norma ou regulamento,
ou mesmo a um catálogo, bem como a anexação de um projeto, folha de dados etc.
“Conformidade à ABNT NBR ISO 9001” significa que seu fornecedor estabeleceu uma abordagem
sistêmica para a gestão da qualidade e que está gerenciando seu negócio de tal forma que assegura
que as suas necessidades estejam compreendidas, aceitas e atendidas. A evidência de conformidade
à ABNT NBR ISO 9001:2000 não deve, entretanto, ser considerada como um substituto para o
compromisso com a conformidade do produto, que é inerente ao fornecedor.
O comprador tem um papel um importante a desempenhar. Se não o fizer, pode acontecer que
venha a receber um produto, que atende a todos os requisitos especificados por ele, bem como
os requisitos regulamentares aplicáveis, mas que está, entretanto, absolutamente errado para a
aplicação que pretende dar a ele. Desta forma, antes de tudo, é importante que o cliente comunique
corretamente as suas necessidades com relação ao uso pretendido do produto.
»» Como pode se assegurar de que o produto que vier a receber estará atendendo
aos seus requisitos? (A Conformidade com os requisitos da ABNT NBR ISO 9001
do Sistema de Gestão da Qualidade do Fornecedor poderá ajudar com respeito a
isto, porém, somente se o cliente estiver certo de que o produto que especificou é o
correto para as suas necessidades).
»» Qual o nível de confiança que necessita ter sobre a capacidade de seu fornecedor em
fornecer um produto conforme, de forma consistente?
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QUALIDADE TOTAL │ UNIDADE II
»» Caso o cliente decida que a conformidade à ABNT NBR ISO 9001 é importante,
como poderá estar certo de que o seu fornecedor tem um Sistema de Gestão da
Qualidade que atende aos requisitos da ABNT NBR ISO 9001?
Existem alguns métodos que uma organização (no caso, o fornecedor) pode utilizar para demonstrar
que seu Sistema de Gestão da Qualidade atende aos requisitos da ABNT NBR ISO 9001.
A maneira tradicional para um fornecedor demonstrar conformidade com a ABNT ISO 9001 é
Organismo de Certificação através de um processo de certificação independente (Terceira parte). Um organismo de certificação
(Registro) audita o fornecedor e, se tudo estiver correto, emitirá um certificado de conformidade.
“A Organização” O próprio comprador pode escolher auditar seu fornecedor. Isto é conhecido como “auditoria de
(Seu fornecedor) segunda parte”.
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UNIDADE II │ QUALIDADE TOTAL
Os fornecedores não podem declarar que seus bens ou serviços atendem a ISO 9001. A referência à
ABNT NBR ISO 9001 indica que o fornecedor tem um Sistema de Gestão da Qualidade que atende
aos requisitos desta Norma. Como foi mencionado anteriormente, ele dará ao comprador a confiança
na capacidade do seu fornecedor de fornecer bens e serviços conformes, de forma consistente, com
o que o cliente especificou.
A ISO 9001 requer que o fornecedor monitore os níveis de satisfação de seus clientes e realimente o
seu Sistema de Gestão da Qualidade com essa informação, a fim de aumentar a sua eficácia.
Na eventualidade do comprador não ficar satisfeito com os bens e serviços específicos que vier a
receber, deve, em primeiro lugar, chamar a atenção de seu fornecedor sobre o seu descontentamento.
Isso pode ser feito mediante canais de comunicação normais estabelecidos. O fornecedor tem que
investigar a reclamação, e deve tomar as ações apropriadas para evitar ou reduzir as chances de
repetição de tal fato.
Se, no entanto, o comprador estiver descontente com o desempenho global do seu fornecedor (por
exemplo, se ele continua a fornecer produtos não conformes, se não considera as reclamações ou
se não toma as ações corretivas apropriadas), isto é, uma indicação de que existem problemas no
Sistema de Gestão da Qualidade do fornecedor.
Detalhes relativos à acreditação poderão ser encontrados no certificado ISO 9001 do fornecedor.
A ABNT NBR ISO 9001 é uma forma útil para que uma organização seja capaz de demonstrar que
ela gerencia seu negócio e, desta forma, alcança uma qualidade (boa) consistente. Se o comprador
não estiver satisfeito com o desempenho de seu fornecedor, deve dar um retorno apropriado a ele.
Aprender com as reclamações ajuda as organizações a melhorar seu futuro desempenho – isto é um
componente fundamental da ABNT NBR ISO 9001.
22
QUALIDADE TOTAL │ UNIDADE II
Neste estudo, concluíram ainda que no Brasil as clínicas e hospitais, majoritariamente particulares,
têm buscado certificar seus serviços para obter uma maior credibilidade da sociedade. O órgão
acreditador de maior atuação em acreditação hospitalar é a Organização Nacional de Acreditação
– ONA.
A principal preocupação da ONA é acreditar serviços que sejam mais seguros aos pacientes e usuários.
Algo muito diferente da Espanha, onde o principal e mais interessado em certificar os seus serviços
são os órgãos públicos, buscando a melhoria contínua na prestação dos serviços à sociedade.
A qualidade do serviço hospitalar prestado ao paciente está vinculada não somente à estrutura
física do hospital, mas principalmente, aos seus colaboradores pertencentes a diversos níveis
organizacionais e com conhecimentos distintos. Desta maneira, a coordenação e gestão destes é
imprescindível à prestação de um serviço de excelência (LUCATO; BUTTON, 2008).
Um outro estudo foi realizado por de Balestrin et al. (2007), no Centro de Hematologia de São Paulo –
CHSP. Adotou-se como metodologia de trabalho a utilização de auditoria interna do Sistema Gestão
da Qualidade, treinamento do corpo funcional, auditoria externa de Pré-Avaliação de Conformidade
e Auditoria de Acreditação. A auditoria interna do Sistema de Gestão da Qualidade utilizou como
instrumento de avaliação o Manual Brasileiro de Acreditação das Organizações Prestadoras de
Serviços Hospitalares, versão 2006, com suas 8 seções e destas, 36 sub-seções, que permitiram
avaliar o Serviço de Hemoterapia, o Laboratório de Patologia Clínica, o Atendimento Ambulatorial
e o Serviço de Quimioterapia, contemplando desta forma todas as atividades do CHSP.
Para compreensão dos requisitos e da metodologia de avaliação ONA, foram realizadas 624 horas de
treinamento destinadas ao Corpo Clínico, colaboradores e gestores. Para condução das auditorias
externas a Certificadora utilizou como referencial o Manual de Acreditação das Organizações
Prestadoras de Serviços de Hemoterapia e algumas seções do Manual Brasileiro de Acreditação das
Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares.
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UNIDADE II │ QUALIDADE TOTAL
O interesse crescente na modernização dos processos produtivos e gerenciais, bem como a busca
pela melhoria contínua da qualidade, competitividade e eficiência fizeram com que após a obtenção
da Certificação ISO 9001, o CHSP iniciasse a preparação para Acreditação ONA.
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CAPÍTULO 3
Gerenciamento da Qualidade Baseado
no PMBOK
»» Identificação dos riscos: identificar o que pode afetar o projeto, documentando suas
características.
Pietro et al. (2005), realizou um estudo com o propósito de discutir como a metodologia de
gestão de projetos pode contribuir para a obtenção de melhores resultados na implementação de
sistemas de gestão da qualidade. Os conceitos de ciclo de vida de vida em projetos, das áreas da
gestão de projetos e de fatores críticos de sucesso são utilizados para identificar as questões críticas
para a implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade. A abordagem metodológica adotada
foi a de estudo de caso, desenvolvido em uma empresa fornecedora da indústria automobilística.
Evidenciou-se que a metodologia de projetos amplia a visão sobre as necessidades da empresa e leva
a um planejamento e gestão mais eficaz dos riscos e dos recursos envolvidos.
25
UNIDADE II │ QUALIDADE TOTAL
O artigo abordou o domínio das técnicas de gestão de projetos como um fator que contribui para
aumentar a eficácia do planejamento e, consequentemente, dos resultados na implementação de
projetos de qualidade.
Concluíram, então, que o domínio das técnicas de gerenciamento de projetos pelas pessoas que se
dispõem a gerenciar projetos de qualidade contribuem para ampliar a visão sobre as necessidades
da empresa e levam a um planejamento e gestão mais eficaz dos riscos e dos recursos envolvidos.
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QUALIDADE TOTAL │ UNIDADE II
27
UNIDADE II │ QUALIDADE TOTAL
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MODELO DE UNIDADE III
EXCELÊNCIA
CAPÍTULO 1
Modelo de Excelência da Gestão
da FNQ
Em 2004, ao completar 13 ciclos de premiação, a até então chamada de Fundação para o Prêmio
Nacional da Qualidade – FPNQ havia cumprido seu papel inicial, voltado ao estabelecimento do
PNQ, seguindo as melhores práticas internacionais. Em 2005, a FPNQ lançou projeto a fim de se
tornar, até 2010, um dos principais centros mundiais de estudo, debate e irradiação de conhecimento
sobre Excelência em Gestão. Nesse sentido, passou a se chamar Fundação Nacional da Qualidade –
FNQ, nomenclatura que mantém até hoje.
A retirada da palavra “Prêmio” do nome evidencia uma nova etapa da FNQ, que antes tinha como
principal foco de atuação o PNQ. Essa mudança também passa, necessariamente, pela missão
da instituição em “disseminar os Fundamentos da Excelência em gestão para o aumento de
competitividade das organizações e do Brasil”. Para isso, a FNQ propõe difundir amplamente esse
conceito em organizações de todos os setores e portes, contribuindo para o aperfeiçoamento da
gestão nas empresas. Também foram estabelecidos quatro eixos estratégicos, com o intuito de pôr a
FNQ à frente de suas congêneres mundiais.
»» Premiação.
»» Inovação.
»» Educação.
»» Mobilização.
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UNIDADE II │ QUALIDADE TOTAL
O Modelo de Excelência em Gestão – MEG disseminado pela FNQ tem como base 11 fundamentos
da excelência (Pensamento Sistêmico; Aprendizado Organizacional; Cultura de Inovação; Liderança
e Constância de Propósitos; Orientação por Processos e Informações; Visão de Futuro; Geração de
Valor; Valorização das Pessoas; Conhecimento sobre o Cliente e o Mercado; Desenvolvimento de
Parcerias e Responsabilidade Social), sendo constituído por oito critérios (Liderança, Estratégias e
Planos, Clientes, Sociedade, Informações e Conhecimento, Pessoas, Processos e Resultados).
O caminho de uma organização na direção da excelência não é uma linha reta e tampouco pode
ser comparado a uma corrida de curta distância. Ao contrário, a melhor analogia seria com uma
maratona. Trata-se de um caminhar cheio de obstáculos, que a organização só consegue suplantar
com constância de propósitos e mobilização de todas as suas competências. A melhor forma de
descrição é o da curva “S“. O caminho para a excelência apresenta marcos relevantes que definem os
estágios de maturidade para o sistema de gestão da organização. A figura a seguir mostra o caminho
representado na curva de evolução de maturidade e seus respectivos estágios.
30
QUALIDADE TOTAL │ UNIDADE II
Conselho Curador
Órgão máximo de deliberação e orientação da FNQ. Ele é composto por no mínimo oito e, no
máximo, 15 Conselheiros eleitos em Assembléia Geral, sendo um deles Conselheiro Honorário e os
demais Conselhieiros Efeitvos. O mandato de cada um dos membros é de dois anos.
Conselho Fiscal
Composto por no mínimo três e, no máximo, cinco membros efetivos, selecionados dentre os
representantes dos instituidores e mantenedores, que cumprirão mandato de dois anos, sendo
vedada a reeleição consecutiva.
Conselho de Notáveis
Composto por membros efetivos que tenham contribuído com a Fundação ou com a causa da
qualidade no País. O mandato será de dois anos, sendo facultada nomeação consecutiva. Os membros
do Conselho de Notáveis serão indicados pelos membros do Conselho Curador e aprovados pelo
Conselho Curador. Eles serão responsáveis, em caráter consultivo, pela manutenção da cultura e
pela preservação da história da FNQ.
Comissão de Supervisão
Órgão consultivo técnico composto por no mínimo três e, no máximo, cinco membros nomeados
pelo Conselho Curador, a partir de uma lista de 10 candidatos submetida pela Diretoria Executiva.
Os membros da comissão têm mandato de dois anos, e não podem possuir vínculo de qualquer
espécie com as candidatas ao Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ.
Diretoria Executiva
Composta por cinco membros nomeados pelo Conselho Curador, com mandato de três anos, que
poderão ser reconduzidos ao cargo. Não poderá ocupar o cargo da Diretoria Executiva quem for
membro do Conselho Curador e vice-versa.
Equipe interna
Responsável pela gestão do dia a dia da organização e é composta por colaboradores das mais
diversas áreas do conhecimento.
Missão da FNQ
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UNIDADE II │ QUALIDADE TOTAL
Visão da FNQ
Ser um dos principais centros mundiais de estudo, debate e irradiação de conhecimento sobre a
Excelência em Gestão.
Declaração de Princípios
As pessoas que integram o quadro de colaboradores da FNQ, como funcionários ou voluntários,
permanentes ou temporários, com qualquer tipo de vínculo, em qualquer nível da organização,
comprometem-se a conduzir suas atribuições e responsabilidades com elevados padrões
profissionais, considerando ética, honestidade, dignidade, veracidade, exatidão, imparcialidade,
disciplina e sigilo, contribuindo para o aumento do prestígio da instituição e da credibilidade do
Prêmio Nacional da Qualidade perante todas as partes interessadas.
»» Ética.
»» Aprendizado.
»» Compartilhamento.
»» Melhoria Contínua.
»» Cidadania.
Regras de Conduta
É rigorosamente vedado a todos os colaboradores, no exercício de suas atividades na FNQ:
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QUALIDADE TOTAL │ UNIDADE II
Regras de Confidencialidade
É rigorosamente vedado a todos os colaboradores, no exercício de suas atividades na FNQ:
»» revelar, para pessoas não indicadas pela FNQ, informações que possam identificar
organizações candidatas de ciclos anteriores, atuais e futuros, cuja candidatura não
tenha se tornado pública oficialmente.
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UNIDADE II │ QUALIDADE TOTAL
»» possuir propriedade significativa, ativos e bens cujo valor possa ser influenciado de
qualquer forma pelo desempenho da organização.
»» possuir opinião formada pela mídia, por terceiros ou qualquer outra fonte de
informação, ou preconceitos em relação à organização;
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Para (não) finalizar
Buscando corroborar as afirmações acima sobre a magnitude do desafio brasileiro, várias evidências
encontradas, em diversos estudos e bases de dados mostram que a relativamente recente abertura
econômica vem impondo importantes desafios às empresas brasileiras e aumentando a necessidade
do investimento em tecnologia, em educação e da gestão do conhecimento, de maneira geral.
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UNIDADE II │ QUALIDADE TOTAL
[...]
[...]
[...]
[...]
36
QUALIDADE TOTAL │ UNIDADE II
[...]
Publique-se.
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Referências
AGUIAR, T. A. O gerenciamento por processos na gestão pública empreendedora.
Congresso do CLAD, México, 1999.
BALESTRIN, M. C.; PETILLO, M. L. S.; MOURA, M. O. J.; COSTA, J. Certificações ISO 9001 e
ONA 3. Experiência do Centro de Hematologia de São Paulo, 2007.
BUENO, Marcos. Gestão pela qualidade total: uma estratégia administrativa. Catalão, 2000.
CAMPOS, J. Q. Hospital moderno: Administração Humanizada. São Paulo: LTR editora, 1974.
CIUPAK, C.; VANTI, A.; WOLFARTH, C. P. Análise informacional para a auditoria interna
envolvendo aplicação de sistema complexo de informação. Anais do XIV Congresso
Brasileiro de Custos – João Pessoa/PB, 2007.
CURY, Antônio. Organização e métodos – uma visão holística. São Paulo: Atlas, 2006.
GARVIN, D. A. Managing quality: The strategic and competitive edge. EUA, New York: Harvard
Business School, 1988.
38
REFERÊNCIAS
MEARS, P. How to stop talking about, and begin progress toward total quality management. In:
Business Horizon, v. 36, Greenwich, 1993, pp. 66-68.
PMBOK 2000. PMI Standards Committee. A guide to the project management body of
knowledge. PMI Publishing Division: Philadelphia, USA, 2000.
Sites
<http://www.fnq.org.br>.
<http://www.inmetro.gov.br>.
<http://www.saude.sc.gov.br>.
<http://www.pucrs.br>.
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Anexos
ANEXO – Regime Jurídico da Gestão Hospitalar
Art. 1o – Âmbito
40
ANEXOS
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ANEXOS
Art. 7o – Órgãos
O Ministério da Saúde divulga, anualmente, um relatório com os resultados da avaliação dos hospitais
que integram a rede de prestação de cuidados de saúde mediante um conjunto de indicadores que
evidencie o seu desempenho e eficiência.
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ANEXOS
f. Nos casos em que a garantia da satisfação dos utentes de acordo com padrões
de qualidade e a preços competitivos o justifique, a possibilidade de cessão
de exploração ou subcontratação, nos termos da alínea “f” do art. 12, de um
centro de responsabilidade, ou de um serviço de ação médica, a grupos de
profissionais de saúde ou a entidades públicas ou privadas que demonstrem
capacidade e competência técnicas.
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ANEXOS
1. Para além das competências referidas no art. 6o, compete ainda ao Ministro da
Saúde, com faculdade de delegação na ARS:
e. homologar os contratos-programa;
a. autorizar, nos termos da lei e nos limites das suas competências, a compra
ou alienação de imóveis;
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ANEXOS
Art. 14 – Pessoal
4. Ao pessoal com relação jurídica de emprego público que opte pelo regime de
contratação individual de trabalho é aplicável o disposto nos arts. 21 e 22 do
Estatuto do SNS.
Sem prejuízo da aplicação da presente lei aos hospitais com ensino pré-graduado e de investigação
científica, os mesmos são objeto de diploma próprio quanto aos aspectos relacionados com a
interligação entre o exercício clínico e as atividades da formação e da investigação, no domínio do
ensino dos profissionais de saúde.
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ANEXOS
1. Aos centros hospitalares aplica-se uma única estrutura de órgãos, nos termos
previstos nesta lei.
Art. 19 – Regime
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ANEXOS
Art. 20 – Regime
Os mandatos dos titulares dos actuais conselhos de administração dos hospitais referidos na alínea
“a” do no 1 do art. 2o mantêm-se até ao final do respectivo prazo, desde que não ultrapassem 30 de
junho de 2003.
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