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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – CCT


DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE CALOR E ONDAS
PROF. JOSÉ DO NASCIMENTO LINHARES

Experimento: Determinação do Coeficiente de Dilatação Linear do Latão


JOSÉ CARLOS SANTOS DA SILVA
Código - 20200031158

SÃO LUÍS
2021
1. INTRODUÇÃO

O presente relatório tem como objetivo determinar o coeficiente de dilatação linear


de um corpo de prova tubular metálico, utilizando um dilatômetro linear, equipamento
composto por base de metal com relógio comparador, balão de destilação, lamparina,
hastes de prova, neste é possível determinar a o coeficiente de dilatação linear de
4 diferentes materiais (Alumínio, Cobre, Ferro e Latão). Sabendo que quando os
corpos são submetidos a uma variação de temperatura eles dilatam, ou seja, sofrem
aumento ou diminuição nas suas dimensões, entretanto essa variação é bem pequena,
e nem sempre perceptível aos olhos, sendo necessário, o uso de equipamentos, como
o microscópio, para poder visualizar, e formulas para detecção de tal coeficiente
matematicamente.
O coeficiente de dilatação linear da Barra chamada latão sendo o coeficiente de
dilatação linear a grandeza que indica o quanto uma barra capaz dilatar ou contrair seu
volume é dita linear pois o efeito a dilatação em relação a largura e a espessura no
caso nas Barras cilíndricas o raio é quase imperceptível podem ser desconsiderados na
presente análise para determinar-lo.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Dilatação Térmica
Quando a temperatura de um material se eleva, estabelecendo uma agitação no
grau de moléculas que crescem e se afastam, fazendo com que as partículas do
mesmo se tornem significativamente maiores ocupando mais espaço, chamamos de
dilatação térmica. Contraponto quando um corpo é resfriado, as agitações de suas
partículas diminuem proporcionando menor dimensão do mesmo, reconhecendo tal
fenômeno como contração térmica. Desta maneira a dilatação térmica resulta em
aumento da dimensão do corpo submetidos altas temperaturas, enquanto a contração
térmica resulta na diminuição em vista da baixa temperatura.
Portanto constata-se que qualquer corpo sólido exposto à temperatura, seja esta
alta ou baixa, apresenta variações em suas dimensões, dependo de três parâmetros
essenciais como o tamanho inicial do corpo (comprimento, área ou volume inicial), a
alteração da temperatura a qual o corpo foi submetido dada por sua variação (Δθ), e o
tipo de material que constitui o corpo.
Assim a dilatação térmica () é sempre volumétrica, pois as moléculas afastam-se
uma das outras em qualquer direção que se considere. Se analisarmos a dilatação em
uma só direção (variação do comprimento de uma barra, variação do diâmetro de uma
esfera, variação de uma aresta de um cubo), estaremos estudando a dilatação linear.
Ao analisar a dilatação de duas dimensões (variação da área de uma placa, variação
da área da face de um cubo, variação da área de secção transversal de uma barra),
estaremos estudando a dilatação superficial (β). Entretanto estudaremos a dilatação
linear, que é objetivo do experimento proposto.
2.1.1 Dilatação Linear
A dilatação linear é a variação no tamanho de um corpo geralmente solido, cuja a
base da análise é a dimensão de seu comprimento expostos a altas temperaturas.
E uma forma de compreender melhor esse cálculo é exemplificar uma ocorrência
prática. Imagine os trilhos de um trem para aplicar neles a incidência da dilatação
térmica. Quando os vagões por ali transitam, a temperatura sobe a graus bem
elevados, com isso os átomos se agitam e o ferro se expande. Só que os trilhos não
entortam, posto que há entre eles propositais espaços para aumentar de volume.
Contanto que o parâmetro que define a capacidade que determinado material tem de
se dilatar ou se contrair ao longo de seu comprimento é chamado de coeficiente de
dilatação linear representada por (α)alfa. Sendo sua análise de cálculo definida pela
equação:

ΔL = L0.α.Δθ. (Eq 1)
Onde:
ΔL significa variação do comprimento
Lo equivale a comprimento inicial,
α o coeficiente de dilatação linear
Δθ a variação de temperatura.

Por conseguinte é preciso analisar este coeficiente de acordo com o material que
entra na composição do corpo, a dilatação pode se alterar, por essa razão, é essencial
conhecer os coeficientes envolvidos no processo. Isso porque são tais coeficientes que
determinam o aumento de volume dos materiais. Se a temperatura de uma barra,
metálica de comprimento (L) aumenta de um valor ∆θ, seu comprimento aumenta de um
valor, lembrando que 𝛼 é uma constante chamada coeficiente de dilatação linear e que
sua unidade é dada em 𝐶°−1. Embora 𝛼 varie ligeiramente com a temperatura, na
maioria dos casos pode ser constante para um dado material. A tabela 1 mostra os
coeficientes de dilatação linear de alguns materiais. Note que a unidade 𝐶° que aparece
na tabela pode ser substituída pela unidade K.

Tabela 1. Alguns Coeficientes de


Dilatação Linear
Substância α(10−𝟔/𝑪°) Substância α(10−𝟔/𝑪°
)
Gelo (a 0° C) 51 Aço 11
Chumbo 29 Vidro (comum) 9
Alumínio 23 Vidro (Pyrex) 3,2
*Latão 19 Diamante 1,2
Cobre 17 Invar 0,7
Concreto 12 Quartzo fundido 0,5
Fonte: HALLYDAY, D; RESNICK, R; WALKER, J. Fundamentos da física:
gravitação, ondas e termodinâmica. p. 189.

3 MATERIAIS:
- Um dilatômetro;

- Um corpo de prova em latão;


- Uma conexão rápida de saída;

- Uma conexão rápida de entrada;

- Um termômetro;
- Um batente móvel fim do curso;

- Um pano de limpeza;
- Uma fonte de calor;
- Um recipiente com água fria.
(Figura 1. Fonte de calor) (Figura 2. Gerador de vapor)

(Figura 3. Dilatômetro)

(Figura 4. Material do tipo latão)


4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Temos o experimento montado na Figura 5, com comprimento inicial de


Lo = 0,005 mm do latão e temperatura inicial 𝑇0 =27,5 ᵒC. Temos um gerador de vapor
como fonte de calor para a dilatação. O vapor da água quente é transportado em uma
mangueira, ao o tubo de latão de 0,005 mm, e que o vapor ao passa dor dentro do tubo
aquece, que irá dilatar-se em função da temperatura, tem-se uma escala que varia de
acordo com a dilatação, onde é medida a dilatação linear da barra. Em seguida é
colocado um termômetro no gerador de vapor e saída do fluido para aferir a
temperatura final T= 96 ᵒC.

Ativando a fonte de calor aguarda-se que o corpo de prova atinja a temperatura


máxima (60 segundos após a estabilização dos medidores). Após o equilíbrio térmico,
meça as temperaturas nos pontos de entrada e de saída do vapor.

O experimento tem como objetivo determinação do coeficiente de dilatação linear


de uma barra cilíndrica de material tipo latão sendo este a grandeza que indica o
quanto uma barra é capaz dilatar onde o efeito da dilatação em relação a largura e a
espessura no caso nas barras cilíndricas o raio é quase imperceptível podem ser
desconsiderados na análise para determinação deste coeficiente.

(Figura 3. Dilatômetro)
4. CONClUSÃO

Mediante as verificações foi determinada na equação da dilatação linear do latão


na qual α é denominada de coeficiente de dilatação linear, é uma constante
característica do material que constitui o corpo. Assim para o latão temos que
α = 0,000019 °C ou α = 19 𝑋 10 ^(−6), isso significa que o latão dilata
19 milionésimos de seu comprimento a cada 1°𝐶 de variação.
só pode ser vista em microscópio. Assim por meio da equação teremos:
Dados : L = comprimento final
Lo = a comprimento inicial,
α = coeficiente de dilatação linear
∆𝜽 = variação da temperatura
ΔL = Li α Δθ

ΔL= 𝟎, 𝟎𝟎𝟓 × 𝟏𝟗 × 𝟏𝟎 −𝟔 × (𝟗𝟔 − 𝟐𝟕, 𝟓)


ΔL= 6,5075 X 𝟏𝟎 −𝟔 ou 0,0000065075
E também pode ser representada por:
L = L𝟎((𝟏 + 𝑎∆𝜽))
L = 𝟎, 𝟎𝟎𝟓 (𝟏 + 𝟏𝟗 × 𝟏𝟎 −𝟔 × 𝟔𝟖, 𝟓))
L = 6,5125 × 𝟏𝟎 −𝟔 ou 0,0000065125 ᵒC
Temos que nos sólidos o coeficiente de dilatação é muito baixo, o que demonstra
que os efeitos de dilatação são relativamente pequenos, quanto ao aumento de cada
grau que aquece uma barra, onde a medida que se eleva a temperatura as moléculas
mais rapidamente se afastam expandindo no material.

Logo o estudo da dilatação linear importante para a engenharia quanto aos


cálculos dos efeitos causados pela temperatura em determinada matéria prima usada
nas construções que possuem as suas propriedades físicas quanto a sua expansão
devido a temperatura.
REFERÊNCIAS

HALLYDAY, D; RESNICK, R; WALKER, J. Fundamentos da física:


gravitação, ondas e termodinâmica. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

JUNIOR, F. R.; FERRARO, N. G.; SOARES, P. A. T. Os fundamentos


da física: termologia, óptica e ondas. 9 ed. São Paulo: Moderna,
2007.

LIVROS de atividades experimentais. s.l. CIDEPE: s.d. 490, p.

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