SÃO LUÍS
2021
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Dilatação Térmica
Quando a temperatura de um material se eleva, estabelecendo uma agitação no
grau de moléculas que crescem e se afastam, fazendo com que as partículas do
mesmo se tornem significativamente maiores ocupando mais espaço, chamamos de
dilatação térmica. Contraponto quando um corpo é resfriado, as agitações de suas
partículas diminuem proporcionando menor dimensão do mesmo, reconhecendo tal
fenômeno como contração térmica. Desta maneira a dilatação térmica resulta em
aumento da dimensão do corpo submetidos altas temperaturas, enquanto a contração
térmica resulta na diminuição em vista da baixa temperatura.
Portanto constata-se que qualquer corpo sólido exposto à temperatura, seja esta
alta ou baixa, apresenta variações em suas dimensões, dependo de três parâmetros
essenciais como o tamanho inicial do corpo (comprimento, área ou volume inicial), a
alteração da temperatura a qual o corpo foi submetido dada por sua variação (Δθ), e o
tipo de material que constitui o corpo.
Assim a dilatação térmica () é sempre volumétrica, pois as moléculas afastam-se
uma das outras em qualquer direção que se considere. Se analisarmos a dilatação em
uma só direção (variação do comprimento de uma barra, variação do diâmetro de uma
esfera, variação de uma aresta de um cubo), estaremos estudando a dilatação linear.
Ao analisar a dilatação de duas dimensões (variação da área de uma placa, variação
da área da face de um cubo, variação da área de secção transversal de uma barra),
estaremos estudando a dilatação superficial (β). Entretanto estudaremos a dilatação
linear, que é objetivo do experimento proposto.
2.1.1 Dilatação Linear
A dilatação linear é a variação no tamanho de um corpo geralmente solido, cuja a
base da análise é a dimensão de seu comprimento expostos a altas temperaturas.
E uma forma de compreender melhor esse cálculo é exemplificar uma ocorrência
prática. Imagine os trilhos de um trem para aplicar neles a incidência da dilatação
térmica. Quando os vagões por ali transitam, a temperatura sobe a graus bem
elevados, com isso os átomos se agitam e o ferro se expande. Só que os trilhos não
entortam, posto que há entre eles propositais espaços para aumentar de volume.
Contanto que o parâmetro que define a capacidade que determinado material tem de
se dilatar ou se contrair ao longo de seu comprimento é chamado de coeficiente de
dilatação linear representada por (α)alfa. Sendo sua análise de cálculo definida pela
equação:
ΔL = L0.α.Δθ. (Eq 1)
Onde:
ΔL significa variação do comprimento
Lo equivale a comprimento inicial,
α o coeficiente de dilatação linear
Δθ a variação de temperatura.
Por conseguinte é preciso analisar este coeficiente de acordo com o material que
entra na composição do corpo, a dilatação pode se alterar, por essa razão, é essencial
conhecer os coeficientes envolvidos no processo. Isso porque são tais coeficientes que
determinam o aumento de volume dos materiais. Se a temperatura de uma barra,
metálica de comprimento (L) aumenta de um valor ∆θ, seu comprimento aumenta de um
valor, lembrando que 𝛼 é uma constante chamada coeficiente de dilatação linear e que
sua unidade é dada em 𝐶°−1. Embora 𝛼 varie ligeiramente com a temperatura, na
maioria dos casos pode ser constante para um dado material. A tabela 1 mostra os
coeficientes de dilatação linear de alguns materiais. Note que a unidade 𝐶° que aparece
na tabela pode ser substituída pela unidade K.
3 MATERIAIS:
- Um dilatômetro;
- Um termômetro;
- Um batente móvel fim do curso;
- Um pano de limpeza;
- Uma fonte de calor;
- Um recipiente com água fria.
(Figura 1. Fonte de calor) (Figura 2. Gerador de vapor)
(Figura 3. Dilatômetro)
(Figura 3. Dilatômetro)
4. CONClUSÃO