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QUALIDADE DA ÁGUA

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FICHA DE AVALIAÇÃO CONJUNTA DATA: 10 Maio 2011
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TRABALHOS PRÁTICOS Nºs 2 e 4 – NITRATOS /
CLORETOS

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM


ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE SANTARÉM

QUALIDADE DA ÁGUA

“ DETERMINAÇÃO DE NITRATOS EM ÁGUAS PARA CONSUMO HUMANO,


ÁGUAS DE NASCENTE E ÁGUAS MINERAIS NATURAIS POR
ESPECTROMETRIA NO UV

Trabalho realizado por:


Alexandra Fernandes
Dina Calado Luís
Miguel Mesquita
Vasco Tomás

LICENCIATURA EM ENGENHARIA ALIMENTAR - Qualidade da Água


SANTARÉM, MAIO 2011

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TRABALHOS PRÁTICOS Nºs 2 e 4 – NITRATOS /
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PARTE I

Resultados Experimentais, Cálculos e discussão de Resultados

1.1 - NITRATOS

1.1.1 – CÁLCULO DAS ABSORVÊNCIAS CORRIGIDAS E RECTA DE


CALIBRAÇÃO
Foram preparadas 8 soluções padrão, a partir da solução intermédia de nitrato,
com as seguintes concentrações:

P1 – 1, 00 mg/L (NO3-) P5 - 3, 00 mg/L (NO3-);


P2 - 1, 50 mg/L (NO3-); P6 - 4, 00 mg/L (NO3-);
P3 - 2, 00 mg/L (NO3-); P7 - 5, 00 mg/L (NO3-);
P4 - 2, 50 mg/L (NO3-); P9 - 7, 00 mg/L (NO3-);

No espectofotómetro, foram feitas as leituras dos valores das absorvências


destas soluções padrão a 275 nm e 220 nm.
O cálculo da absorvência corrigida é obtido pela fórmula:

Abs (NO3-) = Abs (220) – 2 x Abs (275)

Padrões (símbolo) Padrões (ppm) Abs 275 (nm) Abs 220 (nm) Abs corrigida (nm)

P0 (*) 0,00 0,000 -0,039 0,000


P1 1,00 0,010 0,039 0,019
P2 1,50 0,007 0,060 0,046
P3 2,00 0,009 0,091 0,073
P4 2,50 0,008 0,105 0,089
P5 3,00 0,014 0,161 0,133
P6 4,00 0,013 0,208 0,182
P7 5,00 0,029 0,273 0,215
P9 7,00 0,014 0,368 0,340

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Tabela 1 - Resultados das leituras espectrofotométricas das soluções padrão
– Curso de EAL Reingressos. Cálculo de Absorvências Corrigidas /
Recta de Calibração.

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Com os resultados da absorvência corrigida das soluções padrão NO 3-, foi


traçada a recta de calibração, pelo método da recta dos mínimos quadrados.

Não entrou para o cálculo da recta o valor de P0 (Padrão em branco).

Gráfico 1 – Recta de Calibração Nitratos

Não foram verificados valores das soluções padrão, discrepantes.

(m) – Declive da recta = 0,0526 Equação da recta:


(b) – Ordenada na origem = - 0,0339
Coeficiente de correlação = 0,995 Y=m.x+b
(Y) – Absorvência
(x) – Concentração da amostra

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Y =0,0526 . x + (- 0,0339)

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1.1.2 - CÁLCULO DA CONCENTRAÇÃO ANALÍTICA DAS AMOSTRAS

Após as leituras espectométricas das amostras padrão para a realização da


recta de calibração, procederam-se às leituras para a determinação do teor de
nitratos numa água de nascente da marca comercial Caramulo, e numa
amostra de água da ESAS, colhida na torneira do laboratório de química.

Foram feitas duas leituras da amostra da água do Caramulo e duas leituras da


água da ESAS (uma amostra diluída a ¼ e uma amostra sem diluição).
Foi desprezado o valor da leitura da água da ESAS diluída ¼, pois o valor da
correcção da amostra (leitura a 275 nm) é superior a 10% da leitura a 220nm:
Abs (220 nm) = 0,114 x 0,10 = 0,0114; logo, Abs (275 nm) = 0,036 nm >
0,0114nm. A amostra apresentava uma interferência por presença de matéria
orgânica.
Os valores finais do teor de nitratos em mg/L NO 3-, foram calculados pela
equação da recta:
x=Y-b
m
(x) – Concentração da amostra
(Y) – Absorvência corrigida
(b) – Ordenada na origem = 0,0339
(m) – Declive da recta = 0,0526

Amostras Diluição Leitura Abs 275 (nm) Leitura Abs 220 (nm) Abs Corrigida (nm) Valor final (mg/L NO3-)

Água do Caramulo Sem diluição (1ª leitura) 0,037 0,081 0,007 0,78
Sem diluição (2ª leitura) 0,047 0,102 0,008 0,80
Esas 1/4 0,039 0,114 0,036 Discrepante. Desprezar valor
Esas Sem diluição 0,036 0,356 0,284 6,04
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Tabela 2 - Resultados das leituras espectrofotométricas da água Caramulo e
água da ESAS – Curso de EAL Reingressos. Cálculo de
Absorvências

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Procedeu-se ao tratamento estatístico dos resultados obtidos:

 Cálculo da concentração média de nitratos em mg/L NO 3-:

Água de Nascente do Caramulo:

x m (Caramulo) = 0,79 mg/L NO3

Água da ESAS:
x m (ESAS) = 6,04 mg/L NO3

 Cálculo do erro analítico água do Caramulo:


Equação do cálculo do desvio padrão:

s = 0,014142

Equação para o cálculo do erro da média:


E=τ . s / √ n
τ =12,706

s = 0,014142 E = 0,13 mg/L

n =2

 Resultado analítico água do Caramulo:


O resultado analítico dos nitratos da água do Caramulo é de:

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0,79 mg/L NO3- ± 0,13

 Resultado analítico água da ESAS:


Uma vez que só se considerou um valor, na determinação dos nitratos da água
da ESAS, não é possível fazer o seu tratamento.
O resultado da determinação da amostra foi de 6,04 mg/L NO3-

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Discussão dos resultados:


Neste trabalho prático efectuaram-se as determinações de nitratos em duas
águas de consumo: uma água de nascente (Caramulo) e outra de uma água da
ESAS proveniente de um furo, recolhida na torneira do laboratório.

Na água do Caramulo, não se efectuou nenhuma diluição, visto que o seu valor
de nitratos é normalmente baixo.

No caso, da água de consumo da ESAS, era espectável que esta tivesse


valores mais elevados de nitratos, uma vez que o enquadramento geográfico
do furo, a forma de captação e a própria rede de distribuição, influem num
consequente grau de pureza da água, inferior, ao de uma água de nascente.

Assim, para além da amostra de água da ESAS pura (não diluída), também se
preparou uma amostra diluída a ¼, de forma a não sermos surpreendidos com
um valor na água pura que estivesse fora dos valores de interpolação na recta
de calibração ou acima da gama de concentrações para a aplicação da Lei de
Lambert –Beer (concentrações até 11mg/L de NO3-)

Foi desprezado o valor da leitura da água da ESAS diluída a ¼, pois o valor da


correcção da amostra (leitura a 275 nm) foi superior a 10% da leitura a 220nm:
Abs (220 nm) = 0,114 x 0,10 = 0,0114; logo, Abs (275 nm) = 0,036 nm >
0,0114nm.
Conclui-se que a amostra apresentava uma interferência por presença de
matéria orgânica, pelo que ficámos com apenas um valor de nitratos para a
água da ESAS.
Assim, os resultados obtidos foram:
Água de nascente do Caramulo: 0,79 mg/L NO3- ± 0,13
Água da ESAS: 6,04 mg/L NO3-

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A determinação do parâmetro dos nitratos, conforme o Decreto-lei nº306/2007
(água própria para consumo humano), faz parte dos parâmetros químicos,
pertencentes ao controlo de rotina 2. O valor paramétrico regulamentado é de
50 mg/L NO3.

Com os resultados obtidos neste trabalho prático, concluímos que ambas as


águas analisadas no que diz respeito á concentração de nitratos, apresentam
condições para consumo humano, visto que os seus valores se encontram-
abaixo dos 50 mg/L NO3, indicados no Decreto -Lei 306/07.

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PARTE II

Questionário
Pergunta 1 – A interferência de grandes quantidades de matéria orgânica
nas águas torna inviáveis as determinações de nitrato por espectrometria
no UV?

Resposta: 2ª opção
Sim (é inviável) uma vez que o método só é aplicável a águas limpas: se o
valor da correcção da amostra devido a interferência de matéria orgânica
dissolvida (leitura a 275 nm) for superior a 10% da leitura a 220 nm não se
recomenda este método.

Pergunta 2 – Realizou-se um conjunto de ensaios prévios em amostras de


água de um poço, a fim de avaliar a possibilidade de determinar o teor de
nitratos por espectrometria no UV. A partir de um conjunto de três
ensaios, obtiveram-se os seguintes valores médios para as absorvências
a 220 nm e 275 nm da água: Abs (220nm) = 0,347 ; Abs (275 nm) =
0,097
O padrão mais concentrado, usado na recta de calibração (P5 = 7,0 mg/L)
deu, Abs (220 nm) = 0,439. O que se pode concluir?

Resposta: 3ª opção
A determinação por este método não se recomenda, mas pode ser útil.

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Este método é apenas adequado para águas limpas, como é o caso das águas
de abastecimento para consumo humano, das águas de nascente e das águas
minerais naturais.
Nesta situação o valor da correcção da amostra (leitura a 275 nm) é superior a
10% da leitura a 220 nm:
Abs (220 nm) = 0,347 x 0,10 = 0,0347; logo, Abs (275 nm) = 0,097> 0,0347.
O que traduz uma grande interferência da matéria orgânica.
No entanto, devido á sua rapidez de execução, este método, pode ser útil
como processo de monitorização da evolução dos teores de nitratos numa
massa de água que apresente um tipo constante de matéria orgânica.

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Pergunta 3 – Considere ainda a determinação de nitratos de uma água,


por espectrometria no UV. Qual o objectivo da acidificação de amostras e
padrões com HCL 1,0 N?

Resposta: 2ª opção
Evitar a interferência da alcalinidade das águas, isto é, dos iões hidroxilo (OH -)
e carbonato (CO32-) para concentrações não superiores a 1000 mg/L de
CaCO3.

Pergunta 4 – A determinação de nitratos de uma água deve ser feita logo


após a colheita da amostra. Se não for possível, devem conservar-se as
amostras refrigeradas (4ºC) até 48 horas após a colheita. Para uma
conservação mais prolongada, é necessário acidificar a amostra com
ácido sulfúrico concentrado (use 2 mL de H2SO4/L) e mantê-la refrigerada
(4ºC). Porque?

Resposta: 1ª opção
Para impedir variações no teor de nitratos, devidas à actividade biológica de
organismos nitrificantes, em condições anaeróbias (recipientes fechados).

Deve acidificar-se a amostra, baixando pH da água, para inibir a actividade de


uma possível flora de bactérias desnitrificantes que poderiam arrancar com o
processo de desnitrificação da amostra, alterando a concentração em nitratos
da amostra inicial.

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A desnitrificação é uma das fases do ciclo do azoto, e é o processo pelo qual o
azoto volta à atmosfera sob a forma de gás quase inerte (N 2). Este processo
ocorre através de algumas espécies de bactérias (tais como Pseudomonas e
Clostridium) em ambiente anaeróbico. Estas bactérias utilizam nitratos
alternativamente ao oxigénio como forma de respiração e libertam azoto em
estado gasoso (N2).

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O ciclo do azoto no meio aquático

O azoto permite avaliar a Qualidade Sanitária de uma água em termos de


contaminação de matéria orgânica e a idade de uma água residual.

A matéria orgânica acumulada, naturalmente, nos meios aquáticos, é


essencialmente proveniente de organismos mortos (animais, fitoplâncton),
detritos de origem vegetal, dejectos da fauna aquática.
Outras fontes de matéria orgânica, podem ser contaminações de origem
antropogénica.
Para além do azoto atmosférico, estas são as fontes de azoto do ecossistema
aquático.

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Figura1 – Ciclo do azoto

A matéria orgânica morta é transformada em amónia (NH 4) e Amoníaco (NH3),


por intermédio de bactérias aeróbicas, anaeróbicas e alguns fungos. Estes
compostos são altamente tóxicos em grandes concentrações, para o ambiente
aquático. São libertados pela mineralização (ou decomposição) do azoto (N),
que se encontra ligado aos detritos orgânicos. - Mineralização

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De seguida dá-se o processo de Nitrificação. É o processo de oxidação do


amoníaco, levado a cabo pela acção das bactérias denominadas Nitrosomonas
sp., que converterão a amónia e amoníaco num composto de menor toxicidade
nitrito (NO2), que por sua vez será convertido pelo grupo de bactérias
Nitrobacter sp. num composto ainda menos tóxico, o nitrato (NO 3). Este sim
poderá ser absorvido por outros organismos vivos como fonte de nutrição,
como as plantas e as algas. Estes entram na cadeia alimentar do ecossistema
aquático, vai haver nova produção de compostos orgânicos que irão entrar de
novo na cadeia do ciclo do azoto.

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A desnitrificação é o processo pelo qual o azoto volta à atmosfera sob a
forma de gás quase inerte (N2). Este processo ocorre através de algumas
espécies de bactérias (tais como Pseudomonas e Clostridium) em ambiente
anaeróbico, Estas bactérias, por um processo de redução, utilizam nitratos
alternativamente ao oxigénio como forma de respiração e libertam azoto em
estado gasoso (N2).

Pergunta 5 – Uma água contendo elevado teor de nitratos é perigosa?

Resposta: 1ª opção
Sim.
A presença de nitratos na água de consumo (que é a forma final, estável, no
ciclo do azoto, em meio aeróbio) em teor elevado podem ser tóxicos para os
lactentes, neles podendo aparecer cianose associada á formação de
metamoglobina (esta intoxicação conhecida como,”metamoglobiménia” ou
“doença azul” é devida, na realidade aos nitritos formados por redução dos
nitratos por acção bacteriana).
No estômago do lactente, o líquido gástrico, insuficientemente ácido, permite o
desenvolvimento de germes redutores. Os nitritos formados passam para a
circulação geral e são responsáveis pela formação de metamoglobina (que
deriva da mioglobina por reacção com os nitritos). O poder de absorção de
oxigénio pelo sangue é assim diminuído progressivamente provocando
fenómenos de cianose, asfixia interna e morte.

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A acidez mais elevado do suco gástrico da criança e do adulto evita esta


redução dos nitratos a nitritos por acção bacteriana.

Além do referido, a presença de elevado teor de nitratos na água, pode formar


nitrosaminas e nitrosamidas no estômago, sendo estes compostos
cancerígenos.

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A legislação portuguesa, pelo Decreto-Lei 306/207, estabelece como valor
paramétrico para o teor de nitratos nas águas para consumo humano – 50
mg /L NO3.
As normas internacionais consideram que uma água contendo mais de 45 mg/
L de nitratos pode provocar metamoglobiménia.

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Bibliografia

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 Laranjeira,C; Protocolo do trabalho prático n.º 2: Nutrientes – Nitratos;
Qualidade da Água; ESAS; Santarém; 2009; Licenciatura em
Engenharia Alimentar.

 Decreto-Lei n.º 306/07. Diário da República. I Série-A.164 (07-08-


27)5747-5765. ISSN 0870-9963

 ‘http://www.chemgapedia.de/vsengine/vlu/vsc/en/ch/16/uc/vlus/nitrogenm
arine.vlu/Page/vsc/en/ch/16/uc/chemicalcycles/nitrogen/sedimentc-
ycling.vscml.html - 7/05/2011

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